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quinta-feira, 9 de junho de 2022

CPR: Armindo busca nova vitória em Castelo Branco


No rali de Castelo Branco, prova inaugural da temporada de asfalto do CPR, o Campeonato de Portugal de Ralis, Armindo Araújo chega como líder do campeonato e parte para esta prova com a forte ambição de conseguir um novo título absoluto e, por isso, empenhada em lutar pelas vitórias, Ainda por cima, ele triunfou por ali nas três últimas edições. 

E em caso de novo triunfo, a sua liderança sairá reforçada e um novo título nacional parecerá ser possível. 

 “Conseguimos vencer este rali nas últimas três edições e partimos para esta prova com o objetivo de chegarmos à quarta vitória consecutiva. Este ano teremos um rali completamente diferente dos anteriores e um desafio ainda maior pela frente. Particularmente sempre gostei muito das especiais da zona de Castelo Branco e estou convicto que estaremos na discussão do primeiro lugar final”, começa por dizer o piloto de Santo Tirso.

A partir daqui todas as provas que faltam disputar até ao final do campeonato serão em pisos de asfalto e é importante começarmos esta fase da melhor maneira possível. Acima de tudo queremos sair deste rali com a nossa liderança reforçada e tudo faremos para que isso aconteça. A nossa motivação, como sempre, está elevada e toda a equipa focada na luta pela vitória”, disse ainda Armindo Araújo.

O rali de Castelo Branco terá uma lista de 51 equipas inscritas, com 11 classificativas percorridas nos dias 11 e 12 de junho.

domingo, 5 de setembro de 2021

CPR 2021 - Rali Alto Tâmega (Final)


Foi duro, mas no final, José Pedro Fontes conseguiu a vitória no Rali Alto Tâmega, depois de um duelo com Bruno Magalhães e Armindo Araújo, todos em máquinas diferentes, neste rali disputado essencialmente em asfalto. O piloto da Citroen levou a melhor por 3,5 segundos do da Hyundai, e o tirsense da Skoda por 12,5. Ricardo Teodósio foi o quarto, a 16.5.

Depois das três primeiras especiais deste sábado, onde se viu o duelo a quatro entre Magalhães, Araújo, Fontes e Teodósio, com o piloto de Santo Tirso a levar a melhor, neste domingo, os concorrentes tinham mais seis especiais para o final do rali, e tudo por decidir.

O dia começou com a primeira passagem pelo Alto Tâmega, onde Ricardo Teodósio tinha sido o melhor no seu Skoda. O piloto algarvio conseguiu uma vantagem de 1,4 segundos sobre Bruno Magalhães e 4,2 sobre Armindo Araújo. Bernardo Sousa foi o quinto, enquanto Pedro Meireles saía de estrada e desistia da prova. Com isto, o piloto da Hyundai subia ao comando, com Fontes em terceiro a meros 6,7 segundos.

Fontes atacou na primeira passagem por Carvalhelhos, vencendo por ali, 0,5 segundos na frente de Bruno Magalhães e 2,7 sobre Armindo Araújo. Os três primeiros aproximavam-se, com 6,7 segundos entre eles, já que Ricardo Teodósio estava um pouco mais longe.


No final da manhã, na primeira passagem por Boticas/Vidago, Fontes voltava a vencer, passando para o segundo posto da geral, aproximando-se de Bruno Magalhães, que tinha sido segundo, a 3,6, e a diferença entre ambos no geral tinha diminuído para 2,6. 

A parte da tarde começou com Fontes a fazer o melhor tempo da PEC 7, segunda passagem pela classificativa do Alto Tâmega, suficiente para passar à frente de Magalhães. Depois, triunfou na PEC 8, gerindo uma curta margem de 3,2 segundos para o piloto da Hyundai à entrada da Power Stage, onde consumou o triunfo. 

Depois dos quatro primeiros, Bernardo Sousa fez uma exibição consistente para ficar em quinto, lugar que herdou após o abandono de Pedro Meireles. Contudo, ficou bem distante dos quatro primeiros, a 1.11,4. O espanhol Figuera Caamaño foi o sexto, ainda mais distante, a 2.38,1, na frente de Manuel Castro, a 3.06,6, na frente dos Peugeot 208 Rally4 de Carlos Fernandes (a 3.53,8) e de Luis Delgado (a 3.59,4) e por fim, o Skoda Fabia R5 de Paulo Neto, a 3.59,6. 

O CPR prossegue no mês que vêm com o Rali Vidreiro.

domingo, 13 de junho de 2021

CPR: Armindo Araújo triunfa em Castelo Branco


Armindo Araújo triunfa em Castelo Branco, depois de um duelo com Ricardo Teodósio pela vitória no rali. Ambos ficaram separados por 6,4 segundos e deixaram José Pedro Fontes no terceiro posto, a 17,7 segundos. 

"Levamos daqui uma vitória, que era o nosso grande objetivo. Nós acho que tivemos uma boa postura durante toda a corrida, tivemos sempre na liderança ou muito perto da liderança. Ele [José Pedro Fontes] estava a fazer uma excelente prova mas teve um azar que poderia ter acontecido a mim, e as corridas são assim. Em relação a nós, foi um fim de semana em cheio e foi muito importante para o campeonato.", contou o piloto de Santo Tirso no final da prova. 

Com a super-especial de sábado à noite anulado por causa das restrições da pandemia, o dia seguinte começou com José Pedro Fontes de volta ao asfalto e a vencer, 0,3 segundos na frente de Armindo Araújo e de Ricardo Teodósio, que terminaram empatados. Bruno Magalhães era quarto, perdendo mais 5,1 segundos.


Teodósio respondeu na sexta especial com um triunfo, 1,4 segundos na frente de Ricardo Teosódio, mas José Pedro Fontes atrasa-se devido a um pião, perdendo 19,6 segundos e o comando do rali para o piloto de Santo Tirso. Para melhorar as coisas, Armindo tinha já uma vantagem de 12,1 segundos sobre o piloto algarvio, mas este não iria baixar os braços.

E foi assim na sétima especial, onde Teodósio levou a melhor, mas apenas tirou 1,7 segundos a Armindo, que fora terceiro atrás de José Pedro Fontes, segundo a 1,4. Não iria ser fácil para apanhar, porque a diferença era de 10,8 segundos, e havia apenas a Power Stage pela frente. 

Mas Teodósio não se intimidou e venceu a última especial, com uma vantagem de 3,2 sobre Bruno Magalhães e quatro segundos para Armindo, insuficiente para o bater, dando ao piloto de Santo Tirso o triunfo. Mas mesmo assim, Teodósio sentiu que o segundo posto tinha sabor a vitória.

"Ganhamos hoje os três últimos troços e no primeiro, só fizemos um tempo 0,3 segundos menos veloz que o José Pedro Fontes e só igualamos o tempo do Armindo. Foi um dia positivo, só foi pena o rali ter começado ontem, porque tivemos umas quantas peripécias pelo caminho", contou o piloto algarvio.


Já José Pedro Fontes estava triste pelo terceiro lugar e por aquilo que tinha passado na sexta especial, mas afirmou que ainda falta muito campeonato pela frente. 

"Tivemos muito competitivos, tínhamos um excelente carro, os pneus funcionaram bem, estava uma luta ao décimo, tinhamos de arriscar, aquele troço estava muito traiçoeiro, com a água que caiu ontem à noite. Fiz um erro, e os erros pagam-se caro. O Armindo conseguiu evitar e foi um justo vencedor. É a única coisa que devo dizer, parabéns ao Armindo, fez um excelente rali, triste com o que aconteceu, mas com um sentimento de dever cumprido", contou.  

Depois dos três primeiros, Bruno Magalhães ficou em quarto a 26,7 segundos, na frente de Miguel Correia, quinto a 55,8, no seu Skoda Fabia Evo2. Pedro Meireles foi o sexto, a 1.17,5, longe do carro de Paulo Neto, sétimo a 3.41,3, e na frente do Peugeot 208 Rally4 de Carlos Fernandes, a 3.57,0, e a fechar o "top ten" ficaram os carros de Gil Antunes, no Dacia Sandero R4, a 4.26,2 e Ricardo Sousa, no Peugeot 208 Rally4, a 4.42,5.

sábado, 4 de julho de 2020

CPR: Rali de Castelo Branco (Dia 1)

Armindo Araújo
lidera o Rali de Castelo Branco, terminadas estão as primeiras três classificativas da prova. O piloto de Santo Tirso têm agora uma vantagem de 1,1 segundos sobre José Pedro Fontes. Bruno Magalhães, no seu Hyundai i20 R5, é o terceiro, a 4,2 segundos, e estes três pilotos estão muito à frente de Ricardo Teodósio, quatro a 22,9. 

Entramos muito bem logo de início e conseguimos ser os mais rápidos na primeira passagem pela especial de Vilas Ruivas. Este rali, tem sido, nos últimos anos, extremamente disputado e hoje, neste reinício de temporada, não está a ser diferente”, começou por dizer no final da especial. “Foi um dia muito positivo na nossa estreia com o Skoda em pisos de asfalto, e estamos numa luta muito acesa com os nossos adversários e vamos continuar a procurar ser os mais fortes”, continuou.

Por outro lado, José Pedro Fontes, afirmou a exigência do rali debaixo de calor tórrido. “Foi um dia muito exigente, também por causa do calor, mas correu-nos bem e o segundo lugar a pouco mais de um segundo da liderança é prova mais do que suficiente para ver quão disputada foi esta primeira etapa”.

Eu, o Bruno e o Armindo, vencemos cada um uma especial, mas as diferenças foram muito pequenas e amanhã estamos todos na luta pela vitória. O carro esteve excelente, estamos confiantes e cheios de vontade de disputar cada quilómetro de amanhã”, concluiu.

Numa tarde com muito calor - 35ºC à superfície, 60ºC no asfalto - o piloto de Santo Tirso começou ao ataque, vencendo a primeira especial, deixando José Pedro Fontes a 4,2 segundos, com Bruno Magalhães a quatro segundos e Ricardo Teosósio a 6,8.

Na segunda especial, apesar da vitória de Magalhães, Araújo ficou em segundo, a um segundo, enquanto Fontes era o terceiro, a 1,6 segundos do segundo classificado. Com isso, Araújo tinha agora uma vantagem de três segundos sobre Fontes.

Na terceira, a segunda passagem por Vilas Ruivas, foi José Pedro Fontes o melhor, com Armindo a 1,9 segundos do piloto da Citroen, e Bruno Magalhães a 3,1. Ricardo Teodósio era quarto, cedendo cada vez mais terreno aos seus rivais.

Depois dos quatro primeiros, Pedro Meireles era o quinto, no seu Volkswagen Polo R5, a 39,6, confortável na sua posição, pois João Barros, no seu Citroen C3 R5, era o sexto, a 55,5. Miguel Correia era o sétimo, a 1.04,9, no seu Skoda, seguido por outro Skoda Fabia de Manuel Castro, a 1.28,5. A fechar o "top ten" estavam dois R4, o Peugeot 208 R4 de Pedro Antunes, a 1.38,7, e o Dacia Sandero R4 de Gil Antunes, a 3.24,8.

O Rali de Castelo Branco termina amanhã, com a realização das restantes quatro especiais de classificação.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

CPR 2020 - Rali Serras de Fafe (Final)

Armindo Araújo venceu com sobras a primeira prova do campeonato nacional de ralis, em Fafe. O piloto de Santo Tirso triunfou com uma diferença de quase minuto e meio (1.26,0, para ser mais exato) sobre Bruno Magalhães. Ricardo Teodósio ficou com o lugar mais baixo do pódio, noutro Skoda Fabia R5, a 1.30.5, muito à frente de José Pedro Fontes, no seu Citroen C3 R5.

No final da prova, o piloto estava feliz por este triunfo com uma máquina nova. 

"Correu muito bem este rali, atacamos logo de inicio, estivemos sempre na liderança da prova. O nosso grande objetivo era o CPR, na Power Stage, as condições estavam extremamente difíceis, visibilidade zero, aderência zero, e nós atacamos e defendemos no sítio certo. Fizemos um excelente tempo, o nosso adversário, em termos de prova, acaba por desistir, ganhamos imensas classificativas, conseguimos imensos pontos, estou muito contente por dar esta vitória à Racing Factory.", afirmou, em declarações captadas pela Autosport portuguesa. 

Com as restantes dez especiais para cumprir neste sábado, Armindo tinha um grande adversário... que vinha do frio. Nicolay Gryazin veio da Rússia para perturbar os portugueses, no seu Hyundai i20 R5, e começou o dia na primeira passagem por Montim a vencer, 4,3 segundos atrás de Araújo, e ele ficou a meros 0,9 segundos da liderança. Araújo reagiu e venceu na primeira passagem por Seixoso, 0,2 segundos na frente do russo da Hyundai.

Gryazin não quis deixar créditos por mãos alheias e venceu na primeira passagem pelo Seixoso, e os 3,2 segundos de avanço foram suficientes para ficar com a liderança. E por essa altura, na sexta especial, o duelo Armindo-Gryazin tinha dado... 49,5 segundos de atraso ao terceiro classificado, Bruno Magalhães, no seu Hyundai i20 R5. Estavam num mundo à parte, com metade das provas feitas.

Gryazin aumentou a vantagem na segunda passagem por Montim. O russo deu 4,8 segundos de avanço a Armindo Araújo, com Pedro Heller a ser o terceiro, a 7,6, e alargava na segunda passagem pelo Seixoiso e Santa Quitéria. Parecia que ele estava a distanciar-se do piloto de Santo Tirso, mas este não desistia, apesar dos 11,8 segundos de diferença que ambos tinham. Bruno Magalhães tinha agora 1.17,8 de distância, no terceiro posto, e tinha Ricardo Teodósio a aproximar-se.

Na parte da tarde, havia as passagens pela Lameirinha e Luílhas/Guilhofrei. Gryazin venceu nas duas primeiras passagens, alargando a liderança para Armindo... mas pouco. Os 22,5 segundos no final da 11ª especial pareciam fazer com que o piloto russo tinha o triunfo na mão. 

Mas na segunda passagem por Lameirinha, o golpe de teatro: Gryazin tem um acidente e não pode continuar, dando a liderança a Araújo, e praticamente a vitória na prova. Ele tinha agora Ricardo Teodósio - que passara Bruno Magalhães - a 1.33,3 minutos do piloto da Skoda, e agora só tinha de levar o carro até ao fim, e foi o que fez. A única alteração aconteceu na última especial, quando Teodósio recuperou o segundo posto a Magalhães.

"Foi uma luta bastante renhida com o Ricardo [Teodósio], conseguimos levar a melhor quando as condições começaram a ficar difíceis. Precebemos ontem com o piso seco e a terra solta, que não tinhamos tração para sermos rápidos, estávamos a fazer figas para que as condições se complicassem para fazer alguma diferença.", começou por diser o piloto da Hyundai Portugal.

"Saímos daqui muito satisfeitos com o segundo lugar, é um resultado excelente e termos de campeonato. Começamos bem melhor que no ano passado, onde fiquei em quinto. Mas também fiqui com a sensação de que temos de trabaçhar muito, se quisermos ser muito competitivos nos Açores. Fizemos poucos testes, aprendemos muito com o carro neste rali, portanto é trabalhar para a próxima.", concluiu o piloto de Lisboa.

Depois dos quatro primeiros, o chileno Pedro Heller foi o quinto, no seu Volkswagen Polo R5, a 4.17,5, na frente de Miguel Correia, no seu Skoda, a 5.58,2. Sétimo foi Manuel Castro, noutro Skoda Fabia R5, a 6.07,5. O espanhol Javier Pardo foi o oitavo, no seu Suzuki Swift R4S, na frente do seu compatriota José Luis Pelaez, num Skoda Faboa R5, a 8.25,2, e a fechar o "top ten" ficou António Dias, no seu Skoda Fabia R5, a 9.09,0.

O campeonato de Portugal de Ralis prossegue em terras açorianas, no inicio de abril. 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

CPR 2020 - Rali Serras de Fafe (Dia 1)

Armindo Araújo lidera o Rali Serras de Fafe após o final do primeiro dia da prova, com uma vantagem de 5,2 segundos sobre o russo Nicolay Gryazin, que guia um Hyundai, enquanto Ricardo Teodósio, o campeão nacional, é terceiro, a 11,8 segundos, na frente de Bruno Magalhães, noutro Hyundai, a 24,8. 

"Entramos bem no rali, fizemos um bom tempo na primeira especial, na segunda estavam algumas pedras soltas, tivemos [de ter] algumas atenções, mas continuamos a fazer um bom tempo. O carro está bom", disse o piloto de Santo Tirso em entrevista à Autosport, em Fafe, no final do dia. 

Com três especiais realizadas, entre os quais a especial dupla no centro de Fafe, a prova começa com uma passagem dupla por Aboim/Monte, com 16,42 km de extensão. Na primeira passagem, o piloto de Santo Tirso conseguiu ser o melhor, no seu Skoda Fabia R5 Evo, 5,4 segundos melhor que Gryazin. Ricardo Teodósio foi o terceiro, a 7,9, na frente de Bruno Magalhães, a 14,2. 

Na segunda passagem foi a vez de Gryazin dar nas vistas, acabando por vencer, na frente de Armindo por meros 1,2 segundos. Teodósio ficou a 6,6, enquanto Bruno Magalhães foi o quarto, a 10,5. Na parte final do dia, nas ruas de Fafe, Teodósio deu espectáculo e acabou por vencer a especial com 1,5 segundos de diferença sobre Armindo Araújo.

Pelo meio, assinala-se a desistência de Pedro Meireles devido a problemas mecânicos no seu Volkswagen Polo R5.

No final, após estas três especiais, e depois dos quatro primeiros. o chileno Alberto Heller é o quinto, a 39,8, na frente de José Pedro Fontes, o sexto, a 42,6. Diogo Gago é o sétimo, a 45,8, na frente de Pedro Heller, irmão de Alberto, a 49,3. Miguel Correia é o nono, a 1.01,6, na frente de Manuel Castro, a 1.18,2.

Amanhã acontecerá o resto do rali, com a realização de nove especiais.

domingo, 19 de janeiro de 2020

CPR: Armindo Araújo troca Hyundai por Skoda

O português Armindo Araújo vai trocar de montada para a nova temporada do Campeonato de Portugal de Ralis. De Hyundai, do qual tinha apoio da representação coreana no país, terá um Skoda Fabia R5 Evo2, apoiado pela The Racing Factory.

Os rumores corriam desde o Natal, sem que nenhum dos lados confirmasse o final do acordo, mas só foi esta semana que tudo se confirmou. Resta saber se Ricardo Teodósio manterá também o Evo2 que correu no rali do Algarve, para alcançar o título nacional de ralis. Caso isso aconteça, é sinal de que o pelotão nacional estará a reforçar-se em qualidade.

Continuando a ser navegado por Luis Ramalho, os objetivos estão mais do que desenhados: lutar pelo título nacional. “Vamos lutar pelas vitórias e pela conquista do título absoluto no Campeonato de Portugal de Ralis em 2020, numa equipa que oferece garantias para conseguirmos ter sucesso”, começou por dizer. “Conseguimos, juntos, criar objetivos muitos claros e todos mantivemos uma ligação que, em alguns casos, completam 20 anos. A todos eles tenho que manifestar publicamente o meu agradecimento”, disse ainda.

Armindo vai participar no Serras de Fafe e em breve começará a testar para essa prova, estando já marcados dois dias de testes. “Vamos ter dois dias de testes em breve para conhecermos o Skoda e teremos ainda um teste antes do rali de Fafe, prova em que queremos estar já a lutar pela vitória”, concluiu.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

CPR 2019 - Rali de Castelo Branco (Final)

Foi uma disputa ao segundo, mas no final foi Armindo Araújo o melhor no Rali de Castelo Branco, depois de uma luta com Ricardo Teodósio. No final, foram 12,5 segundos a diferença entre ambos os pilotos, no primeiro rali em asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis. Miguel Barbosa, noutro Skoda, ficou com o lugar mais baixo do pódio.

Depois de Araújo estar a liderar o rali ao final do primeiro dia, com 4,3 segundos de vantagem sobre Ricardo Teodósio, o segundo dia começou com o piloto de Santo Tirso ao ataque, vencendo com uma vantagem mínima - 0,1 segundos - sobre Ricardo Teodósio. Miguel Barbosa perdia 2,5 segundos, e José Pedro Fontes 6,9. Com isso, Araújo via a vantagem para Teodósio situada nos 2,4 segundos.

Mas foi na sexta especial que começou a afastar-se do piloto algarvio. Na primeira passagem por Dáspera - Sesmo - Salgueiral, o piloto da Hyundai venceu e abria uma vantagem de 1,8 segundos sobre Teodósio, 5,5 sobre Miguel Barbosa e 11,9 sobre José Pedro Fontes. Ainda havia luta entre Armindo e Teodósio, mas Miguel Barbosa já tinha uma desvantagem superior a meio minuto - 33,9 - e estava em luta com José Pedro Fontes, a 37,3. Bruno Magalhães era um pálido quinto, a um minuto da liderança (59,9).

Depois, Ricardo Teodosio atacou. Na primeira passagem por Santo António das Tojeiras, Teodósio venceu e tirou 1,5 segundos a Armindo Araújo, com Miguel Barbosa a 6,2 e José Pedro Fontes a 6,8. Assim a diferença reduzia-se para 2,7 segundos, a três especiais do fim.

Assim sendo, Araújo reagiu partido para o ataque. Na oitava especial, ganhou 5,4 segundos a Teodósio, 9,1 a Miguel Barbosa e 9,4 a José Pedro Fontes. E mais 5,8 segundos na nona especial, uma vantagem que decisiva para a vitória no rali albicastrense. Com isso, Araújo tinha praticamente o triunfo na mão. E apesar de Teodósio ser o melhor na décima especial, a diferença para Armindo foi de apenas 1,9 segundos. No final, foram 12,5 segundos a diferença entre ambos, num rali bem disputado. Miguel Barbosa ficou bem longe, a 55,9, sendo o melhor na disputa com José Pedro Fontes, quarto a 57 segundos.

Bruno Magalhães é quinto, a um minuto e 42,4 segundos, quase um minuto do sexto, o Skoda Fábia R5 de Pedro Almeida, que ficou a dois minutos e 37 segundos exatos. 

A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis ai ser o Rali Vinho da Madeira, e será disputado entre os dias 1 e 3 de agosto.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

CNR: Armindo Araújo quer vencer em Castelo Branco

Como se sabe, o Rali de castelo Branco é o primeiro de cinco provas do Campeonato de Portugal de Ralis onde o asfalto será rei. E nesse campo, Armindo Araújo sabe que é importante triunfar por aí, para ter fortes hipóteses de renovar o título na competição, a bordo do seu Hyundai i20 R5. 

É muito importante começar a fase de asfalto com um bom resultado e com o maior número de pontos possíveis. O equilíbrio entre as principais equipas que lutam pelo título é evidente e, por isso, esperamos um rali muito disputado. Estamos bastante confiantes com o trabalho que realizamos nos testes e queremos, tal como os nossos adversários, lutar pela vitória”, disse o piloto do Hyundai i20 R5, de novo navegado por Luis Ramalho.

O rali de Castelo Branco, com dez especiais, correrá no fim de semana - sábado e domingo - nas estradas da cidade albicastrense.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

CPR: Hyundai anuncia Armindo Araújo e Bruno Magalhães

A Hyundai Portugal anunciou esta sexta-feira que Armindo Araújo irá continuar na temporada de 2019, na companhia de Bruno Magalhães, que volta ao campeonato nacional depois de algumas temporadas no Europeu de Ralis, onde foi vice-campeão em 2017 e terceiro classificado em 2018. O seu anuncio será como substituto de Carlos Vieira, que ainda se encontra em tratamento das lesões que sofreu no Rali Vidreiro, em junho do ano passado.

O facto de termos sido campeões logo no primeiro ano do projeto foi algo muito especial e partimos para 2019 com o objetivo de ganhar o maior número possível de ralis para a equipa e de estarmos novamente na luta pelo título”, afirmou o piloto de Santo Tirso, que será navegado por Luís Ramalho

Regressar ao CPR integrando o Team Hyundai Portugal ao volante Hyundai i20 R5 é um motivo de orgulho e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade. Vamos dar o nosso melhor e estou seguro de que juntos alcançaremos grandes resultados!”, afirmou Bruno Magalhães que terá Hugo Magalhães ao seu lado. 

Aos 38 anos - nasceu a 10 de julho de 1980 - o piloto volta aos ralis nacionais, onde alcançou três titulos nacionais consecutivos, entre 2007 e 2009, a bordo de um Peugeot 206 S2000. A partir dali, tentou uma carreira internacional, nomeadamente no Europeu de ralis, sendo quinto no Intercontinental Rally Challenge (IRC), com uma vitória do Rali dos Açores.

Sérgio Ribeiro, CEO da Hyundai Portugal, afirmou sobre esta dupla de pilotos, que para ele é a melhor de sempre dos ralis nacionais. 

O percurso e as conquistas do Armindo e do Bruno em Portugal e no estrangeiro falam por si, são dois dos melhores pilotos de sempre dos ralis em Portugal. Ao lado do Luís [Ramalho] e do Hugo [Magalhães], temos todas as garantias em termos de talento e experiência, até porque o potencial do Hyundai i20 R5 ficou mais uma vez comprovado em 2018. Penso que o nosso lema ‘Os ralis pelos ralis’ marcou o campeonato de forma muito positiva", começou por dizer. 

"É com esta filosofia de profissionalismo, competitividade e com ambição renovada que queremos vencer novamente em 2019. Como membro deste projeto desde o início, desejamos, entretanto, que o Carlos Vieira complete rapidamente a sua recuperação e que volte o mais brevemente possível ao mundo do automobilismo nacional”, concluiu.

A apresentação oficial da equipa acontecerá no próximo dia 14, em Leixões, no edifício do Terminal de Cruzeiros. 

sábado, 17 de novembro de 2018

CNR 2018 - Rali do Algarve (Final)

Foi um bom duelo nas estradas algarvias, mas no final Ricardo Teodósio acabou por desistir na oitava especial, dando o título a Armindo Araujo, que regressa aos campeonatos catorze anos depois da última vez. Apesar de ter largado mal e acabado o primeiro dia na sexta posição, no final foi o suficiente para ser campeão nacional, pois se o piloto algarvio não terminou, já outro dos candidatos, José Pedro Fontes, foi apenas quarto, depois de ter feito um pião e ter perdido quase 40 segundos no processo.

Se no final do primeiro dia, Teodósio começava a abrir uma vantagem que permitia respirar um pouco a tentar a sua sorte no campeonato, logo no inicio do segundo dia, na primeira passagem por Chilrão, ele alargou ainda mais essa diferença, ganhando 10,4 segundos para José Pedro Fontes. Armindo Araújo foi terceiro ma especial, a 19,8 segundos do vencedor, mas recuperou em relação a Miguel Barbosa. Nesta altura, apenas sete segundos separavam os dois.

O troço ficou marcado pela saída de Pedro Paixão, quando seguia no quarto posto, acabando por desistir. "Estou muito triste por não ter conseguido verbalizar o resultado. Tenho apenas dois anos de ralis e a minha inexperiência nos troços acabou por pagar numa altura fulcral", disse no final.

O sétimo troço acabou por ser o mais decisivo do rali, pois Fontes foi o vencedor e Araújo era terceiro classificado na geral, depois de ter passado Miguel Barbosa. Era mais que suficiente para o piloto de Santo Tirso ser campeão nacional. E na seguinte... a cereja no topo do bolo, quando o motor do Skoda de Teodósio rebentou em plena aceleração.

Araújo venceu na especial, aproveitando também o furo de José Pedro Fontes, que perdeu muito tempo e caiu para o terceiro posto, atrás de Miguel Barbosa. 

"Infelizmente, os ralis têm destas coisas. Nós estávamos a fazer o nosso papel, tranquilos, poderiamos ter andado mais forte no troço da Nave Redonda. Estávamos convencidos que o rali era nosso, infelizmente aconteceu desta maneira, o motor não quis colaborar, partiu quando vinhamos a fundo e pronto, tivemos que ficar por aqui", comentou, desolado.

A partir dali, foi um limitar de gestão por parte do piloto de Santo Tirso. O madeirense Alexandre Camacho foi o mais veloz no nono troço, a segunda passagem por Chilrão, batendo Miguel Barbosa, que por sua vez conseguiu mais 2,1 segundos sobre Armindo Araújo, terceiro na especial.

A seguir, na décima especial, Fontes venceu o troço e ascendeu ao segundo posto, passando Barbosa e não estando muito longe da liderança, conseguindo reduzi-la a meros 7,3 segundos. Mas no final, o pião do piloto da Citroen, no troço final, fez com que Barbosa ficasse com o segundo lugar, e Camacho vencido o ERT, ficando com o lugar mais baixo do pódio.

Depois dos quatro primeiros, o melhor estrangeiro foi o checo Ondrej Bisaha, quinto no seu Ford Fiesta R5, na frente de outro Ford Fiesta R5, o de Pedro Almeida. O romeno Dan Girtofan foi sétimo, num Skoda Fabia, a cinco minutos e oito segundos do vencedor, com o holandês Kevin van Deijne logo a seguir. E a fechar o "top ten" ficaram o Peugeot 208 R2 de Daniel Nunes e o Mitsubishi Lancer Evo X do russo Serguei Remmenik.

O campeonato de 2018 acabou, agora é a vez de 2019, com mais carros e mais pilotos no comando de uma campeonato que se deseja tão competitivo como este. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

CNR 2018 - Rali do Algarve (Dia 1)

Ricardo Teodósio aproveitou bem os seus conhecimentos das especiais algarvias e lidera tranquilamente o Rali do Algarve. O piloto do Skoda Fabia R5 tem uma vantagem de 20,5 segundos sobre José Pedro Fontes. Miguel Barbosa, noutro Skoda Fabia R5, é o terceiro, a 54,3 segundos, enquanto Armindo Araújo, o líder do campeonato, é apenas sétimo, sexto no CNR, a um minuto e onze segundos, passado é o primeiro dia desta prova que decide quem vai ser campeão nacional de 2018.

O rali começou com a passagem por Alferce, com José Pedro Fontes ao ataque, sendo o mais rápido na primeira especial do Rali. O piloto do Citroen bateu Ricardo Teodósio por 4,4 segundos, mas sobretudo, os dois pilotos conseguiram ganhar muito tempo a Armindo Araújo, que acabou a especial na oitava posição, perdendo 24,1 segundos para Fontes e 19,7 segundos para Teodósio.

Teodósio respondeu na segunda especial, em Fóia, recuperando 2,2 segundos para Fontes. Já Armindo Araújo fez o terceiro tempo, mas voltou a perder muito terreno para os dois pilotos mais rápidos. O piloto da Hyundai gastou mais 16,4 segundos do que Teodósio, e é sétimo da geral, a 38,2 segundos de José Pedro Fontes. A etapa ficou ainda marcado pelos problemas de Miguel Nunes, noutro Hyundai, que acabou por desistir.

Na segunda passagem por Alferce, Teodósio foi o melhor, ganhando 18,9 segundos e passando para a frente do rali. Armindo Araujo perdeu mais 21,6 segundos para o piloto da Skoda. E a mesma coisa fez o piloto local na segunda passagem por Fóia, onde aumentou para 20,5 segundos a sua vantagem para José Pedro Fontes, segundo nesta especial. Quanto a Armindo Araújo, foi terceiro na especial, 11,1 segundos atrás do vencedor.

Nesse momento, José Pedro Fontes perdia todas as chances de vencer o campeonato, pois precisava de vencer as restantes classificativas, pois a cada vitória consegue mais meio ponto. 

A parte final do dia era a super-especial de Lagos, onde Miguel Barbosa conseguiu tirar o terceiro posto a Pedro Paixão, foi a única alteração na classificação geral.

Amanhã, o Rali do Algarve termina, com a realização das restantes seis especiais. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

CPR: Araújo só volta em 2019 com um projeto "estruturado"

Na semana que antecede do Rali do Algarve, Armindo Araújo colocou a sua participação na próxima temporada no condicional. Em declarações à agência Lusa, à margem de uma acção de promoção da Hyundai, a marca no qual corre no Campeonato Nacional de Ralis, o piloto de Santo Tirso disse que ainda nada está definido para 2019. E só alinharia para a nova época se existir um projeto “estruturado e com condições”.

Este foi um regresso que pode ser pontual ou não. Isso está dependente das condições que possamos arranjar para montar o projeto novamente. Quando o campeonato terminar vamos analisar e decidir”, concluiu.

Armindo tornou-se campeão esta temporada, 14 anos depois do seu último título nacional. Pelo meio tornou-se campeão do Mundo em Grupo N, antes de fazer duas temporadas no Mundial de Ralis, retirando-se em 2012. Regressou este ano com o projeto da Hyundai Portugal, que foi bem sucedido.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

CNR: Araujo encara o rali como uma final

Líder do campeonato, Armindo Araujo depende de ele mesmo para ser bem sucedido neste seu ano de regresso aos ralis. O piloto de Santo Tirso encara o Rali Amarante Baião como a sua primeira chance de resolver o título a seu favor, isto se Ricardo Teodósio não chegar ao fim e ele for o vencedor.

Para o piloto do Hyundai i20 R5 e líder do campeonato, “sendo esta uma prova nova no calendário a base de partida é igual para todos e isso é um cenário que me agrada particularmente. A preparação de uma prova é sempre fundamental para conseguirmos um bom resultado e neste rali penso que esse trabalho será crucial. Sabemos que os nossos adversários estão muito fortes e tudo farão para conseguir diminuir a diferença pontual, que os separa da nossa liderança, e nós vamos dar o máximo para não permitir que isso aconteça”, começa por dizer.

O segredo de um campeonato é a consistência de bons resultados e penso que toda a equipa está a fazer um excelente trabalho para garantir que estamos sempre nas primeiras posições. Vamos tentar continuar assim e dar mais um passo rumo ao título, numa região verdadeiramente apaixonada pelos ralis”, concluiu o piloto de Santo Tirso.

O rali Amarante Baião acontecerá neste fim de semana e terá onze especiais de classificação.

sábado, 4 de agosto de 2018

CNR: Madeirenses dominam na Madeira

Alexandre Camacho é o líder do Rali Vinho da Madeira, dominando perante a concorrência local e nacional. O piloto do Skoda Fabia R5 tem uma vantagem de 31,5 segundos para Miguel Nunes, depois de ver outro rival, João Silva, bater forte contra um muro de betão e ver o seu navegador, Victor Calado, ir para o hospital em observação devido a uma suspeita de fissura numa das costelas. José Pedro Fontes é o melhor dos continentais, terceiro na geral, a um minuto e 23 da liderança.

"O objetivo era de andar forte para tentar diminuir a distância que tínhamos, recuperar o que tínhamos perdido ontem. Conseguimos andar forte e estamos na liderança com alguma vantagem, o que é muito bom. Temos andado rápido e com segurança, vamos manter isto", disse Camacho no final do dia.

Depois de ontem à noite, os pilotos terem andado a fundo na classificativa da Avenida do Mar, no centro do Funchal, o dia de hoje começou na primeira passagem por Campo de Golfe, onde Camacho foi o mais veloz, batendo João Silva por 4,2 segundos e Miguel Nunes por 4,3 segundos, num trio madeirense que não deu hipóteses a qualquer representante do continente. Giandomenico Basso, que corria num Hyundai no lugar de Carlos Vieira, deu um ligeiro toque com a roda dianteira direita, acabando por abandonar.

João Pedro Fontes era o melhor continental, sendo quarto, a 8,5 segundos, enquanto Armindo Araujo perdia 9,3 e era quinto na especial.

Camacho aumentou a vantagem na especial seguinte, sendo 6,7 segundos mais rápido do que Miguel Nunes, com a diferença entre os dois a aumentar para nove segundos. Armindo Araújo foi o terceiro mais rápido e subiu a igual posição à geral, agora a 18,5 segundos de Camacho.

Camacho voltou a vencer na quarta especial, a segunda passagem pelo Campo de Golfe, com Miguel Nunes a ser segundo e João Silva terceiro, ocupando os três pilotos as mesmas posições à geral. José Pedro Fontes fazia o quarto melhor tempo e estava agora a 2,7 segundos de Araújo.

Na quinta especial, a segunda passagem por Palheiro Ferreiro, ficou marcada pela sua neutralização, após o acidente de João Silva. Até aquele momento, Alexandre Camacho tinha feito o tempo mais rápido, ganho 12,7 segundos a Ricardo Teodósio e 16,4 a Miguel Barbosa.

"Infelizmente não conseguimos evitar um toque na PEC Palheiro Ferreiro 2. Apesar de não ter muito sido muito aparatoso, causou-nos algumas dores. Neste momento estamos no hospital a fazer alguns exames por precaução. O Victor apresenta algumas queixas nas costelas, esperemos que sejam apenas dores do impacto e sem nenhuma fractura", explicou o piloto na sua página do Facebook.

Armindo Araújo furou e perdeu mais de dois minutos, o que o obrigou a deixar a posição de melhor piloto continental.

A sexta especial viu Miguel Nunes ser o mais veloz, quebrando a série de vitórias de Camacho. Ele bateu-o por 1,7 segundos, com José Pedro Fontes a ser o terceiro mais rápido. A especial ficou marcada pela saída de estrada de Pedro Meireles, que acabou por desistir.

A seguir, Camacho voltou às vitórias, batendo Miguel Nunes por apenas 0,2 segundos. O piloto madeirense aumentou a sua vantagem para 23,9 segundos. José Pedro Fontes voltou a ser o mais rápido entre os continentais, aumentando a sua vantagem para Ricardo Teodósio para 17,2 segundos. A mesma coisa aconteceu na oitava especial, a segunda passagem por Terreiro da Luta (Nunes a 0,9 segundos, Fontes a 8,5) e na nona especial, a segunda passagem por Cidade de Santana, Camacho voltou a vencer, 0,6 segundos da frente de Miguel Nunes, e 4,8 sobre José Pedro Fontes.

As duas últimas especiais do dia, a segunda passagem por Ribeiro Frio e a terceira por Terreiro da Luta, deu tudo no mesmo: Camacho bateu Nunes por 2,4 segundos e Fontes por 7,3, enquanto na 11ª especial, Camacho venceu com 3,7 segundos sobre Miguel Nunes e seis segundos sobre José Pedro Fontes.

No final do dia, depois dos três primeiros, Miguel Barbosa é quarto, a um minuto e 52 segundos, 9,5 na frente de Ricardo Teodósio. Rui Pinto está atrás, a dois minutos e quatro segundos, e Pedro Paixão vem logo a seguir, a dois minutos 5,8. João Barros é o oitavo, no seu Ford, e a fechar o "top ten" estavam Armindo Araújo, a quatro minutos e 49 segundos, e o carro de Vasco Silva, a quatro minutos e 58 segundos.

O rali a Madeira termina amanhã, com a realização das restantes oito especiais.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

CPR: Armindo Araújo pensa no campeonto

Armindo Araujo pretende conseguir um bom resultado no Rali Vinho da Madeira, mas a vitória não é um imperativo. O piloto da Hyundai Portugal não compete na ilha atlântica há doze anos, mas apesar da exigência que as estradas madeirenses têm, ele afirma que isso não o impedirá de lutar pelas primeiras posições.

É ótimo voltar a disputar um rali como este e que não deixa nenhum piloto indiferente. As classificativas da Madeira têm características muito particulares o que tornam a prova muito exigente. Temos de perceber que a oposição estará muito forte, pois tem vindo a disputar este rali todos os anos, mas vamos lutar pelas primeiras posições como fazemos em todas as provas”, começa por dizer o piloto de Santo Tirso.

Para o líder do campeonato “o nosso principal objetivo é naturalmente as contas do CPR. Obviamente que todas as equipas presentes gostariam de poder vencer uma prova como o Rali Vinho Madeira e nós não somos exceção. Com basicamente duas provas distintas dentro de uma temos que nos focar no mais importante e isso é claramente a matemática que nos permita chegar ao título no final do ano”, concluiu.

O Rali Vinho da Madeira acontece entre os dias 3 e 5 de agosto,e terá 19 especiais de classificação, todos em asfalto.

sábado, 30 de junho de 2018

CNR 2018 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)

O espanhol Pepe Lopez, num Citroen DS3 R5, lidera no primeiro dia do rali de Castelo Branco, mas entre os nacionais, o melhor é José Pedro Fontes, que tem um atraso de 20,8 segundos sobre o piloto espanhol, mas uma vantagem de 6,5 segundos sobre Armindo Araújo, e 7,6 sobre Ricardo Teodósio.

Com a chuva a marcar presença, o rali começou com Pepe Lopez ao ataque, vencendo a primeira especial com um avanço de... 16,3 segundos sobre José Pedro Fontes, que regressava ao Citroen C3 R5. Ricardo Teodósio era o terceiro, 0,4 segundos mais atrás, e Armindo Araújo era quarto, a 19,6.

Pedro Meireles cedeu 32,7 segundos neste troço, mas pior ficou Miguel Barbosa, que perdeu quase 40 segundos devido a uma saída de estrada.

Na segunda especial, Ricardo Teodósio passou ao ataque e venceu, batendo Pepe Lopez por 0,5 segundos, com João Barros a ser terceiro a dois segundos. Armindo Araújo, mais cauteloso, cedeu 6.5 segundos e foi quarto, com José Pedro Fontes a ser apenas sexto, a 7,1.

Na terceira especial, Fontes voltava a vencer e ia para a frente do Nacional, batendo Pepe Lopez por 2,1 segundos e Armindo raujo por 3,8. João Barros foi quarto, mas a uns distantes 12,8 segundos, com Ricardo Teodósio a ter aqui uma especial menos boa, que o levou a perder 14.3.

Depois dos quatro primeiros, o quinto é João Barros, a 29,8 segundos da liderança, já longe de Miguel Barbosa, o sexto, a 59 segundos. Pedro Meireles é sétimo, a um minuto e nove segundos, com os Peugeot 208 R2 do britânico Cameron Davies e do português Daniel Nunes a seguir. A fechar o "top ten" está o Hyundai de Manuel Castro, a três minutos e 4,2 segundos.

O rali de Castelo Branco prossegue amanhã com as restantes seis especiais.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

CNR: Armindo Araujo quer voltar a vencer

Armindo Araújo, líder do campeonato, deseja alargar a liderança depois de três vitórias consecutivas no campeonato. Para o piloto de Santo Tirso, Castelo Branco é uma prova totalmente nova, mas quer capitalizar este bom momento de forma para se colocar mais próximo do seu objetivo, o título nacional.

Este é um rali completamente novo para mim, mas disputado numa região onde ganhei pela primeira vez na minha carreira. Não tenho nenhuma noção de como são as classificativas, mas não é por isso que deixarei de lutar pelas primeiras posições", começou por dizer o piloto da Hyundai.

"Vencemos as últimas três provas e mostramos, no último rali, que o Hyundai i20 R5 é muito competitivo também no asfalto. Vamos entrar numa fase em que todos os pontos se mostrarão decisivos para as contas finais e temos que nos focar nesse objetivo. A margem é confortável, mas pode ser anulada num ápice e temos que ser estrategicamente inteligentes”, afirma o líder do campeonato.

O Rsali de Castelo Branco terá dez especiais que acontecerão no fim de semana de 30 de junho e 1 de julho, nas estradas albicastrenses.

sábado, 9 de junho de 2018

CNR 2018 - Rali Vidreiro (Final)

Armindo Araújo foi o grande vencedor no Rali Vidreiro, marcado pelo acidente de Carlos Vieira. O piloto de Santo Tirso bateu Ricardo Teodósio por 27 segundos, com Pedro Meieles no lugar mais baixo do pódio, a um minuto e 22,9 segundos, batendo José Pedro Fontes, quarto classificado com o seu Citroen DS3 R5 (a um minuto, 43,2) e Adruzilo Lopes, quinto no seu Porsche GT, a dois minutos e 45,2 segundos.

Depois de ontem o rali ter sido marcado pelo acidente de Carlos Vieira na primeira especial, que levou ao seu anulamento - está em estado grave, colocado em coma induzido e foi operado em Coimbra para recuperar das suas fraturas na perna e nas costelas - Armindo partiu para as classificativas de hoje determinado a aumentar a sua liderança. E foi assim que na quarta especial, a primeira no Pinhal do Rei, venceu o primeiro troço do dia, batendo Ricardo Teodósio por três segundos exatos. 

Miguel Barbosa foi terceiro e cedeu mais 6,2 segundos para o piloto da Hyundai, enquanto Pedro Meireles foi quarto a 8,9. Vítor Pascoal colocou o seu Porsche 997 GT3 na frente de Adruzilo Lopes, também num Porsche.

Depois disto, foram para a zona de Pombal, onde fizeram as duplas passagens por Mata Mourisca e Assanhas da Paz. E logo na primeira passagem... houve problemas. Se Armindo voltou a vencer, batedo Teodósio por 3,1 segundos, já Miguel Barbosa teve dois furos no seu Skoda, perdeu 50 segundos e caiu para o quinto lugar. Para piorar as coisas, um acidente nessa especial, causada pelo Citroen DS3 R3T de Paulo Neto - sem consequências físicas para a dupla de pilotos - levou a nova neutralização e todos os que deveriam passar depois do Hyundai de Manuel Castro.

Mas isso não impediu a caminhada triunfal de Armindo. Venceu na sexta especial, com um avanço de 3,3 sobre Teodósio, com José Pedro Fontes a ser terceiro, a 8,3 segundos. Miguel Barbosa fez o quarto melhor tempo, a 8,6 segundos e na frente de Pedro Meireles, que cedeu 9,8 segundos para o piloto da Hyundai.

Nesta altura, o avanço de Armindo era já de 15,9 sobre Teodósio e 32,1 para Meireles, com Fontes em quarto, com 55,6 segundos de atraso e Miguel Barbosa em quinto, a um minuto e 5,7 segundos sobre a liderança. Por esta altura, já Vitor Pascoal, um dos pilotos que andava de Porsche no Vidreiro, já tinha abandonado o rali.

Na parte da tarde, Armindo prosseguiu a sua caminha triunfal, apesar de ter perdido para Ricardo Teodósio (por 0,5 segundos) na segunda passagem por Pinhal do Rei. Já na segunda passagem por Mata Mourisca e Assanhas da Paz, ele foi o melhor, batendo Miguel Barbosa por seis segundos e aumentando a sua vantagem sobre Ricardo Teodósio para 31 segundos. O rali ficou marcado por novo despiste, desta vez a Miguel Correia, que causou interrupção em ambas as especiais.

Na última especial, Adruzilo Lopes foi o melhor, batendo Teodósio por 1,6 segundos, e Miguel Barbosa por 2,6.

No final do rali, depois dos cinco primeiros, Miguel Barbosa foi o sexto, prejudicado pelos seus furos,acabando a dois minutos, 51,2, na frente de Pedro Almeida, sétimo no seu Ford Fiesta, um bom resultado, dada a sua provecta idade e o facto de estar a fazer a sua primeira temporada completa. Manuel Castro foi o oitavo no seu Hyundai i20, a quatro minutos, 50,9 segundos e a fechar o "top ten" ficaram Pedro Antunes, no seu Peugeot 208 R2 e o Skoda Fabia R5 de António Dias, a quase seis minutos do vencedor.

Agora, o CNR continua no final do mês nas estradas de Castelo Branco.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

CNR: Armindo Araújo quer continuar na liderança

Armindo Araújo, atual líder do campeonato nacional e voltou a pegar num carro de ralis depois de cinco anos de ausência, afirma estar confiante com o carro e pretende vencer o Rali Vidreiro. Após os testes realizados nas últimas semanas com as novas especificações, o piloto de Santo Tirso admite que está mais confiante com o carro: 

O Hyundai i20 R5 deu-nos excelentes indicações e mostrou ser um carro muito rápido no asfalto. Apesar de já não competir em asfalto há muito tempo, as sensações foram também muito positivas e espero estar num bom ritmo face aos meus adversários. Tal como na primeira prova do ano, não tenho nenhum termo de comparação para conseguir perceber em que posição nos podemos situar e até ao inicio deste rali há, por isso, algumas incógnitas”, começa por dizer o piloto do Team Hyundai Portugal. 

"Vamos para o Rali Vidreiro com a mesma determinação que tivemos desde o inicio da temporada e procurar lutar pela vitoria. Estamos na liderança do campeonato e queremos sair da Marinha Grande nessa posição. Vencemos as duas últimas provas, mas isso não significa que o nosso principal objetivo, que é chegar ao título absoluto, seja uma tarefa fácil. A primeira fase da temporada já ficou para trás e agora temos um novo desafio pela frente e os nossos adversários estarão certamente muito fortes”, concluiu.

O Rali Vidreiro acontece entre os dias 8 e 9 de junho, na Marinha Grande, é a primeira prova de asfalto do Nacional de Ralis e terá nove especiais de classificação.