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domingo, 5 de agosto de 2018

CNR: Camacho foi o vencedor na Madeira

Dominou e cumpriu: Alexandre Camacho foi o vencedor do Rali da Madeira, batendo Miguel Nunes e o melhor dos continentais, José Pedro Fontes. A diferença entre o primeiro e o segundo classificado foi de 39,1 segundos, enquanto Fontes ficou a dois minutos e 10 segundos do vencedor.

No final, Camacho mostrava-se aliviado por este rali ter acabado, elogiando a concorrência: "Foi um rali duro, a concorrência foi muito forte e as condições climatéricas assim o fizeram. Mas estivemos à altura disso tudo e soubemos responder ao desafio com uma vitória. Estamos muito satisfeitos", dise o vencedor à chegada ao Funchal.

Depois de ter dominado o dia de ontem em duelos com Miguel Nunes e João Silva, até este se despistar e bater contra um muro, Camacho voltou à estrada fazendo a mesma coisa: vencer. Começou na primeira passagem por Câmara de Lobos, batendo Miguel Nunes por um segundo e Miguel Barbosa por 4,9. A mesma coisa aconteceu na primeira passagem por Ponta do Sol, batendo Nunes por 1,8 e João Barros por 6,2. Na primeira passagem por Ponta do Pargo, abriu mais 2,3 sobre Nunes e deu 6,9 sobre Rui Pinto, e por fim, na primeira passagem por Rosário, deu 5,3 segundos sobre Miguel Nunes e 7,7 sobre José Pedro Fontes.  

No final da manhã, Camacho estava satisfeito com o ritmo imprimido no seu Skoda Fabia R5.

"Imprimimos um ritmo forte e com segurança esta manhã para vermos até que ponto o Miguel nos podia atacar. O carro está muito bom, está-me a dar prazer em conduzir, vamos encarar as próximas quatro [especiais] da mesma maneira", disse.

Camacho voltou a atacar na parte da tarde, vencendo na segunda passagem por Câmara de Lobos, batendo Fontes por 5,8 segundos e Miguel Nunes por 6,5. Fez a mesma coisa na segunda passagem pela Ponta do Sol, com Nunes a 3,9 e Fontes a 4,7, antes de abrandar e deixar que Nunes vencesse na segunda passagem pela Ponta do Pargo, 4,1 segundos na frente de Rui Pinto e 5,6 segundos sobre José Pedro Fontes. Na última especial, Camacho confirmou o seu domínio, com 5,8 segundos sobre Fontes e 6,5 sobre Miguel Nunes.

Depois dos três primeiros na geral, Rui Pinto foi o quarto, a três minutos e 23 segundos, superando Ricardo Teodósio, a três minutos e 30, sendo ele o segundo melhor entre os continentais. João Barros foi o sexto, a três minutos e 53 segundos, na frente de Armindo Araújo, sétimo a seis minutos e 2 segundos. Vasco Silva foi o oitavo, a oito minutos e quatro décimos, na frente do belga Joachim Wagrmans e de outro continental, Pedro Almeida, no seu Ford Fiesta R5.

sábado, 4 de agosto de 2018

CNR: Madeirenses dominam na Madeira

Alexandre Camacho é o líder do Rali Vinho da Madeira, dominando perante a concorrência local e nacional. O piloto do Skoda Fabia R5 tem uma vantagem de 31,5 segundos para Miguel Nunes, depois de ver outro rival, João Silva, bater forte contra um muro de betão e ver o seu navegador, Victor Calado, ir para o hospital em observação devido a uma suspeita de fissura numa das costelas. José Pedro Fontes é o melhor dos continentais, terceiro na geral, a um minuto e 23 da liderança.

"O objetivo era de andar forte para tentar diminuir a distância que tínhamos, recuperar o que tínhamos perdido ontem. Conseguimos andar forte e estamos na liderança com alguma vantagem, o que é muito bom. Temos andado rápido e com segurança, vamos manter isto", disse Camacho no final do dia.

Depois de ontem à noite, os pilotos terem andado a fundo na classificativa da Avenida do Mar, no centro do Funchal, o dia de hoje começou na primeira passagem por Campo de Golfe, onde Camacho foi o mais veloz, batendo João Silva por 4,2 segundos e Miguel Nunes por 4,3 segundos, num trio madeirense que não deu hipóteses a qualquer representante do continente. Giandomenico Basso, que corria num Hyundai no lugar de Carlos Vieira, deu um ligeiro toque com a roda dianteira direita, acabando por abandonar.

João Pedro Fontes era o melhor continental, sendo quarto, a 8,5 segundos, enquanto Armindo Araujo perdia 9,3 e era quinto na especial.

Camacho aumentou a vantagem na especial seguinte, sendo 6,7 segundos mais rápido do que Miguel Nunes, com a diferença entre os dois a aumentar para nove segundos. Armindo Araújo foi o terceiro mais rápido e subiu a igual posição à geral, agora a 18,5 segundos de Camacho.

Camacho voltou a vencer na quarta especial, a segunda passagem pelo Campo de Golfe, com Miguel Nunes a ser segundo e João Silva terceiro, ocupando os três pilotos as mesmas posições à geral. José Pedro Fontes fazia o quarto melhor tempo e estava agora a 2,7 segundos de Araújo.

Na quinta especial, a segunda passagem por Palheiro Ferreiro, ficou marcada pela sua neutralização, após o acidente de João Silva. Até aquele momento, Alexandre Camacho tinha feito o tempo mais rápido, ganho 12,7 segundos a Ricardo Teodósio e 16,4 a Miguel Barbosa.

"Infelizmente não conseguimos evitar um toque na PEC Palheiro Ferreiro 2. Apesar de não ter muito sido muito aparatoso, causou-nos algumas dores. Neste momento estamos no hospital a fazer alguns exames por precaução. O Victor apresenta algumas queixas nas costelas, esperemos que sejam apenas dores do impacto e sem nenhuma fractura", explicou o piloto na sua página do Facebook.

Armindo Araújo furou e perdeu mais de dois minutos, o que o obrigou a deixar a posição de melhor piloto continental.

A sexta especial viu Miguel Nunes ser o mais veloz, quebrando a série de vitórias de Camacho. Ele bateu-o por 1,7 segundos, com José Pedro Fontes a ser o terceiro mais rápido. A especial ficou marcada pela saída de estrada de Pedro Meireles, que acabou por desistir.

A seguir, Camacho voltou às vitórias, batendo Miguel Nunes por apenas 0,2 segundos. O piloto madeirense aumentou a sua vantagem para 23,9 segundos. José Pedro Fontes voltou a ser o mais rápido entre os continentais, aumentando a sua vantagem para Ricardo Teodósio para 17,2 segundos. A mesma coisa aconteceu na oitava especial, a segunda passagem por Terreiro da Luta (Nunes a 0,9 segundos, Fontes a 8,5) e na nona especial, a segunda passagem por Cidade de Santana, Camacho voltou a vencer, 0,6 segundos da frente de Miguel Nunes, e 4,8 sobre José Pedro Fontes.

As duas últimas especiais do dia, a segunda passagem por Ribeiro Frio e a terceira por Terreiro da Luta, deu tudo no mesmo: Camacho bateu Nunes por 2,4 segundos e Fontes por 7,3, enquanto na 11ª especial, Camacho venceu com 3,7 segundos sobre Miguel Nunes e seis segundos sobre José Pedro Fontes.

No final do dia, depois dos três primeiros, Miguel Barbosa é quarto, a um minuto e 52 segundos, 9,5 na frente de Ricardo Teodósio. Rui Pinto está atrás, a dois minutos e quatro segundos, e Pedro Paixão vem logo a seguir, a dois minutos 5,8. João Barros é o oitavo, no seu Ford, e a fechar o "top ten" estavam Armindo Araújo, a quatro minutos e 49 segundos, e o carro de Vasco Silva, a quatro minutos e 58 segundos.

O rali a Madeira termina amanhã, com a realização das restantes oito especiais.

sábado, 5 de agosto de 2017

CNR 2017 - Rali Vinho da Madeira

Na Madeira, mandam os madeirenses. Alexandre Camacho foi o grande vencedor do Rali da Madeira, depois de outro madeirense, Miguel Nunes, liderou por parte dela até ter tido problemas no seu carro, obrigando a desistir. Camacho bateu o italiano Giandomenico Basso e no lugar mais baixo do pódio ficou João Silva, na frente do melhor continental, Miguel Campos, que ficou a mais de... dois minutos e 48 segundos do vencedor.

Eis o filme desta prova, que teve alguns estrangeiros a embelezar o campeonato, mas no final os locais triunfaram

DIA 1

A lista de inscritos - 61 carros à partida neste rali da Madeira - tinha alguns nomes sonantes. Desde o francês Stephane Lefebvre, que iria guiar no Citroen DS3 R5 que era de José Pedro Fontes, ainda a recuperar do seu acidente no Rali de Portugal até Giandomenico Basso e o romeno Simone Tempestini, bem com alguns "continentais" como Miguel Campos, Carlos Vieira e Miguel Barbosa, e tudo isso poderia fazer dessa prova uma de grande qualidade.

As coisas começaram logo na quinta-feira à noite com a especial da Avenida do Mar, onde Basso foi o melhor, 0,6 segundos de vantagem sobre Miguel Barbosa e 1,8 segundos sobre João Barros. 

O rali arranca no dia seguinte com a primeira passagem pelo Campo de Golfe, onde Alexandre Camacho entrava a matar, no seu Peugeot, conseguindo 9,8 segundos de vantagem sobre Miguel Barbosa e 11,8 segundos sobre Stephane Lefebvre. Basso reagiu vencendo na primeira passagem por Palheiro Ferreiro, com Miguel Nunes 2,5 segundos atrás dele e Miguel Campos (Hyundai) a 6,8 segundos. Basso era agora o líder, 3,3 segundos na frente de Camacho e 16,1 sobre Lefebvre.

Camacho venceu na segunda passagem pelo Campo de Golfe, e Basso na segunda passagem por Palheiro Ferreiro, numa altura em que Lefebvre já tinha desistido com um problema de transmissão no seu DS3 R5. Outro dos estrangeiros, Chewon Lim, no seu Hyundai, perdeu uma roda e teve de abandonar.

Mais para o final do dia, Miguel Nunes entrou a ganhar na primeira passagem por Cidade de Santana, e foi assim nas duas especiais seguintes, terminando a oitava especial na liderança, conseguindo passar Giandomenico Basso. Ambos os pilotos estavam com uma diferença de 0,6 segundos, e Camacho não estava longe, a 6,5 segundos.

Alexandre Camacho venceu na nova especial, a segunda passagem por Ribeiro Frio, empatado com Miguel Nunes, e cada vez mais era um "affaire" a três entre Camacho, Basso e Nunes. João Silva acompanhava-os, mas apenas a 28,4 segundos, e os quatro já tinham por esta altura um minuto e 12 segundos sobre Miguel Campos, o melhor dos Skodas neste rali.

Pela noite, nas passagens por Serragem (Nunes venceu) e Terreiro da Luta (vitória de Basso), o rali acabava o dia com Nunes na frente, com 12,4 segundos sobre Camacho, e Basso era o terceiro, a 21,5 segundos.

DIA 2

O segundo dia começa com a primeira passagem por Camara de Lobos, onde Basso foi o melhor, tirando 0,6 segundos a Alexandre Camacho e três segundos a Miguel Nunes. Camacho respondeu ganhando na Ponta do Sol, 0,1 segundos na frente de Miguel Nunes, controlando a aproximação de Camacho. Mas na 14ª especial, na primeira passagem por Ponta do Pargo, o golpe de teatro, quando Nunes viu o seu Hyundai parar por causa de um disco de travão partido. 

No final, o piloto estava inconsolável: “De repente sentimos um estouro dentro do carro, não sabia muito bem o que tinha acontecido, pensávamos inicialmente que seria um furo, porque o pneu também acabou por rebentar, mas não era, foi o cubo da roda que se desintegrou e o disco do travão, por consequência disso tudo, acabou por partir e não havia nada a fazer”, começou por contar.

É difícil digerir tudo isto, é um murro enorme no estômago sentirmos que tivemos uma grande oportunidade e que alguma coisa nos impediu de chegar lá”, concluiu.

Com isto, Camacho foi ao ataque, vencendo na primeira passagem por Rosário, ganhando 5,8 segundos sobre Basso, e parecia que conseguiria levar a mó de cima nas ultimas especiais. Mas o italiano entrou a matar na segunda passagem por Câmara de Lobos, mas Camacho aguentava-se. Tanto que, quando reagiu na 17ª especial, foi mesmo para resolver tudo, vencendo as últimas três especiais.

No final, o piloto madeirense terminou em beleza ao vencer o rali, terminando com uma vantagem de 15,6 segundos sobre Basso, enquanto que João Silva terminou em terceiro a prova, ficando dois madeirenses no pódio, tal como acontecera no ano passado. Miguel Campos foi quarto e Simone Tempestini conseguiu subir a quinto, passando Miguel Barbosa.

Agora, o Nacional de Ralis volta em setembro, para o rali de Mortágua.

sábado, 6 de agosto de 2016

A imagem do dia

Um pódio... acabou por não ser verdadeiro. O Rali Vinho da Madeira foi polémico por causa das pedras que alegadamente foram atirados ao carro de Bruno Magalhães, e do qual interrompeu a penúltima especial, obrigando à sua anulação. Contudo, os comissários decidiram que ele não tinha justificação em anular tudo por sua iniciativa, e penalizaram-no em 35 segundos, perdendo a vitória a favor de José Pedro Fontes e caindo para o quarto posto, fora do pódio. Uma penalização que Magalhães já disse que iria recorrer.

É pena que um rali tão bem disputado entre cinco pilotos - dois deles da Madeira, Alexandre Camacho e Miguel Nunes - acabasse dessa maneira. Ainda não se sabe se a pedra foi atirada de propósito ou não, se a ideia era de prejudicá-lo a favor do piloto local - Alexandre Camacho, piloto do Peugeot 208 R5, estava bem próximo na altura - mas até agora, é um assunto ainda muito nebuloso, do qual provavelmente nunca ficará esclarecido na sua totalidade.

Ainda não vimos o final desta história. Só espero que não haja piores consequências.

CNR 2016: Rali Vinho da Madeira (Final)

Bruno Magalhães foi o grande vencedor do Rali da Madeira, num último dia muito disputado entre ele, o local Alexandre Camacho e José Pedro Fontes. No final do rali, a diferença entre os dois primeiros foi de 5,7 segundos, com Fontes a conseguir passar Alexandre Camacho na última especial. Miguel Nunes ficou no quarto posto, a 33,5 segundos seguido por Miguel Campos, a 46,3.

Mas o final foi polémico, com a organização a anular a penúltima classificativa, devido à colocação de pedras no caminho e que prejudicaram Bruno Magalhães.

Depois de no final do primeiro dia ter acabado com Bruno Magalhães e Alexandre Camacho na luta pelo primeiro posto, com ambos a empatar na última classificativa do dia, no Terreiro da Luta, o inicio do dia começava com Magalhães na frente, mas a diferença entre o piloto da Ford para o quinto classificado, Miguel Campos, era de menos de vinte segundos.

Na primeira passagem por Câmara de Lobos, Magalhães passou para o ataque e venceu a classificativa, batendo Miguel Nunes por 1,3 segundos e Alexandre Camacho por 2,2 segundos. Assim, o piloto alargou a diferença para Camacho em 12,6 segundos, com José Pedro Fontes a ser o terceiro, a 14,7 segundos e pressionado por Miguel Nunes, a menos de um segundo.

Na primeira passagem pela Ponta do Sol, José Pedro Fontes reagiu e venceu, deixando Alexandre Camacho a 0,4 segundos e Bruno Magalhães a 1,7, com o piloto da Citroen a tentar alcançar o segundo posto. Já Miguel Campos atrasou-se e agora tinha um atraso de 24,2 segundos sobre os lideres, ainda no quinto posto.

Depois, na primeira passagem por Ponta do Pargo, Alexandre Camacho foi o vencedor, ganhando 1,1 segundos sobre José Pedro Fontes e Bruno Magalhães, que empataram no segundo posto. A seguir, na primeira passagem por Rosário, José Pedro Fontes venceu a especial, batendo Camacho por 0,2 segundos e Magalhães a três. Nesta altura, a diferença entre Magalhães e Camacho eram de meros 7,4 segundos, com José Pedro Fontes a ser o terceiro, a dez.

Para a segunda metade do dia, as segundas passagens pelas classificativas da manhã, Bruno Magalhães voltou a ganhar por ali, ganhando 1,5 segundos a Camacho e 2,2 sobre Miguel Campos. Por esta altura, a diferença entre Magalhães e Camacho era de 8,9 segundos, com Fontes a ser terceiro, a 12,4 segundos.

A seguir, Fontes reagiu e venceu na classificativa seguinte, com 0,3 segundos de vantagem sobre Camacho e Magalhães a 2,7 segundos, e Magalhães via Camacho a aproximar-se, agora estando a 6,5 segundos. José Pedro Fontes era o terceiro, a 9,7 segundos, quando faltavam apenas duas classificativas para o final.

Contudo, na penúltima classificativa, Bruno Magalhães bateu por causa de pedras colocadas no caminho e assinalou a Alexandre Camacho para parar. Apesar disso, o piloto do Ford não teve danos significativos. Com isso, a organização decidiu cancelar a especial e tudo ficou adiado para a última.

Ali, Fontes foi o mais veloz, deixando Bruno Magalhães a quatro segundos e Alexandre Camacho a 4,2 segundos. O madeirense acabaria por ser o grande perdedor, pois fica sem a segunda posição a favor de Fontes. Mas tudo ficou pendente à espera da decisão dos comissários devido aos eventos da penúltima especial.

Depois dos cinco primeiros, Ricardo Moura foi o sexto, a dois minutos e 44 segundos, num rali onde esteve longe de lutar pela vitória, mas por fim terminou o rali, depois de dois anos de frustrações. Pedro Meireles foi o sétimo posto, na frente de Romin Dumas, o melhor dos Porsche 911, a três minutos e 18 segundos. Miguel Barbosa, no seu Skoda Fabia R5, e Gil Freitas fecharam o "top ten".