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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

CPR 2025 - Rali da Madeira (Dia 1)


O espanhol Diego Ruiloba é o melhor, concluídas que estão as sete primeiras especiais do Rali da Madeira. O piloto do Citroen C3 Rally2 tem 6,6 segundos de vantagem sobre o local João Silva, no seu Toyota GR Yaris Rally2, e 17,3 segundos sobre o italiano Simone Campedelli, no seu Skoda Fabia RS Rally2. Kris Meeke tem um atraso de 43,1 segundos e é quarto, no seu Toyota GR Yaris Rally2, por causa de um furo lento, que o atrasou na classificação geral, mas pior está Dani Sordo, décimo, com 1.16 minutos de atraso em relação à liderança. 

Com passagens duplas sobre Campo de Golfe, Palheiro Ferreiro e Santana, a ação começara no final do dia anterior na Avenida do Mar, no Funchal, onde Campedelli foi o melhor, 0,2 segundos adiante de Armindo Araújo, 0,6 sobre Meeke e 0,7 sobre Ruiloba. 

Na sexta-feira, a manhã começou com a primeira passagem por Campo de Golfe, com João Silva ao ataque, ganhando a especial, com 1,8 segundos na frente de Diego Rubiloba, 2,1 sobre Kris Meeke, 3,9 sobre Simone Campedelli, 7,1 sobree miguel Nunes e 8,8 sobre Armindo Araújo. Rubiloba reagiu, triunfando na prineira passagem por Palheiro Ferreiro, e ganhou 1,3 segundos sobre Silva, que foi terceiro, com Meeke entre eles, a 0,9 segundos do piloto espanhol. Nesta altura, os três primeiros estavam separados por 1,1 segundos, e Campedelli, o quarto, estava a 3,8.

Rubiloba voltou a ganhar, conseguindo um avanço de 1.3 segundos sobre João Silva, 1,6 sobre Kris Meeke e 2,1 sobre Miguel Nunes. Simone Campedelli perdia 7,7 segundos e Dani Sordo 17,5, sendo "apenas"... o 12º mais rápido. “Eu não consigo fazer bons tempos com este carro”, queixava-se.

A parte da tarde começou com João Silva apo ataque, ganhando na segunda passagem por Campo de Golfe, mas conseguiu apenas recuperar 0,7 segundos a Rubiloba, que foi segundo, empatado com Campedelli. Quatro foi Kris Meeke, a dois segundos, E Miguel Nunes foi o quinto, a quatro. 

Rubiloba ganha a sexta especial, beneficiando ainda do atraso de João Silva,m que perdeu 6,9 segundos, e ainda mais de Kris Meeke, que teve um furo lento e perdeu 42 segundos, caindo bastante na geral. Campedelli ficou em segundo, a dois segundos, Miguel Nunnes ficou a 5,9, em terceiro, Miguel Caires, o quinto, a 9,2.

No final do dia, João Silva acabou por ser o melhor, 0,9 segundos na frente de miguel Nunes, 1.1 sobre Diego Rubiloba e 2,5 sobre Kris Meeke. 

Na geral, entre Campedelli, terceiro a 17,9, e Meeke, está Miguel Nunes, quatro a 19,9, enquanto na sexta posição, está Armindo Araújo, a 44,5. Sétimo é outro madeirense, Miguel Caires, a 59,3, na frente de José Pedro Fontes, a 1.06,5. Nono é outro madeirense, Alexandre Camacho, a 1.12,7, na frente de Dani Sordo. 

O rali da Madeira acaba amanhã, com a realização das restantes seis especiais.

terça-feira, 29 de julho de 2025

CPR: Armindo quer o melhor resultado possível no campeonato


Armindo Araújo regressa ao Rali da Madeira com a ambição de alcançar o melhor resultado possível, tanto na classificação geral como no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR). Considerada uma das provas mais desafiantes e espetaculares da temporada, o Rali da Madeira exige uma preparação meticulosa, e o piloto de Santo Tirso, ao volante do seu Skoda Fabia RS Rally2, está determinado a dar o seu máximo para cumprir os seus objetivos desportivos.

Armindo Araújo encara o Rali da Madeira como “uma das provas mais desafiantes e espetaculares da temporada”. O piloto destaca não só as características únicas das especiais, que exigem grande perícia, mas também o “imenso apoio” que a equipa sente por parte dos espetadores, criando um ambiente inigualável.

Araújo sublinha a importância de um teste a realizar no início da semana para “encontrar a melhor afinação” para o seu Skoda Fabia RS Rally2. O objetivo é claro: “Queremos lutar pelo melhor resultado possível, quer na geral como no CPR, e sabemos que teremos de dar sempre o máximo para que isso aconteça. É isso que vamos fazer”, concluiu. 

O Rali da Madeira é uma das rondas mais icónicas e desafiantes do calendário, com um total de 177,56 km cronometrados, distribuídos por 13 especiais ao longo de duas etapas e seis secções, num traçado técnico e montanhoso que exige precisão, ritmo e resistência.

sábado, 14 de junho de 2025

CPR 2025 - Rali de Castelo Branco (Final)


Kris Meeke ganhou o seu quarto rali da temporada de 2025, ao sair triunfante do rali de Castelo Branco, com uma vantagem de 14,6 segundos sobre Dani Sordo, no seu Hyundai i20 Rally2. Ambos deram mais de um minuto sobre Armindo Araújo, o terceiro classificado, no seu novo Skoda Fabia RS Rally2, que por sua vez, conseguiu ser seis segundos melhor que José Pedro Fontes, no seu Citroen C3, a 1.18,6.

Depois de Sordo ter acabado o dia de sexta-feira a liderar o rali de Castelo Branco, sábado começou com Meeke disposto a reagir, ganhando na primeira passagem por Vila Velha de Rodão, com uma vantagem de três segundos sobre Sordo, suficiente para passar para a frente por 2,7 segundos. Armindo foi terceiro na especial, a quatro segundos, seguido por Ricardo Teodósio, a 4,7, e José Pedro Fontes, a 5,2.

Meeke voltou a ganhar na passagem por Fratel, ganhando mais 2,4 segundos a Sordo, alargando a vantagem para 5,1. Pedro Almeida foi terceiro, a 7,8, Fontes o quarto, a 9,3 e Armindo perdeu 17,4 segundos, sendo nono na especial, e caindo dois lugares na geral. 

Sordo reagiu e ganhou na segunda passagem por Vila Velha do Ródão, 0,6 segundos mais rápido que Meeke. Armindo foi o terceiro, a um segundo, enquanto Fontes foi o quarto, a 2,5.   


No final da manhã, com a diferença enbtre eles situada em 4,5 segundos, Meeke reconheceu que não está a poupar nada no seu carro e admitiu que gosta quando a luta é assim:

Foi uma manhã difícil, mas também muito divertida. Com uma diferença de apenas 0,3 segundos, sabia que precisava fazer algo para me destacar. Felizmente, conhecia aquele troço curto em Vila Velha de Ródão do ano passado e o carro estava a funcionar muito bem, o que me permitiu ganhar tempo ali e também na etapa seguinte. Ainda assim, 4,5 segundos não é muito.", começou por afirmar.

"Sei que o Dani está a dar tudo, e eu também estou a dar o máximo. É incrível quando a luta é assim renhida. À tarde vai ser modo ataque total novamente — não dá para relaxar com uma diferença tão pequena, especialmente contra alguém como o Dani. Mas, para mim, isso é o que torna tudo bonito. É muito bom quando estamos a lutar por décimos de segundo, estou mesmo a gostar”, concluiu.

Do lado de Sordo, ele aforma que precisa de mais uns ajustes no carro para poder ser mais rápido e tentar a aproximação a Meeke, enquanto que reconhece que os portugueses estão a dar mais luta que esperava.

A verdade é que as diferenças no asfalto são muito difíceis de acompanhar, mas, enfim, o ritmo é elevado e os pilotos portugueses também estão muito próximos, em comparação com outros ralis. Mas estou a dar o meu melhor, acho que podemos ajustar um pouco as coisas no carro que me fariam melhorar o ritmo, mas não conseguimos encontrar a chave para ter uma boa dianteira”, contou.


A tarde começou com mais uma vitória de Meeke, conseguindo um avanço de 3,8 segundos sobre Sordo, com Armindo a 8,1, Pedro Almeida a 9,8 e Hugo Lopes a 11,3. A mesma coisa aconteceu na especial seguinte, com Sordo a 2,2, Armindo a 7,8, Pedro Almeida a 8,5 e Hugo Lopes a 10,4. Sordo reagiu, triunfando na décima especial, ganhando 1,4 sobre Meeke e reduzindo a diferença para 9,1 segundos. Fontes foi terceiro na especial, a 6,2, e foi especial para ele, porque Armindo perdeu 8,6 e a diferença entre ambos está agora a 1,4, embora ambos para Sordo e Meeke já era superior a um minuto.

Na parte final, Meeke reagiu e conseguiu o avanço que precisava para acabar como vencedor, conseguindo uma vantagem de 2,8 segundos sobre Sordo, 4,4 sobre Armindo e nove segundos sobre Pedro Almeida. José Pedro Fontes era o quinto melhor, a 9,9, e o pódio estava a 4,4, um pouco dificil de o apanhar, a não ser que o seu adversário tivesse algum problema. 

E na última PEC, a Power Stage de Castelo Branco, Meeke consolidou a sua vantagem, com 1,9 segundos de vantagem para Ricardo Teodósio. Armindo Araújo foi o terceiro mais rápido no último troço do dia, para assim, carimbarem o terceiro lugar à geral, à frente de José Pedro Fontes, a 2,1. Dani Sordo foi o quarto melhor, perdendo 2,6 segundos.

Depois dos quatro primeiros, Pedro Almeida foi o quinto, a 1.12,9, na frente de Teodósio, o sexto, a 1.18,7. Sétimo foi Hugo Lopes, a 1.22,1, no seu Hyundai, na frente de Ruben Rodrigues, a 1.50,1, no seu Toyota Yaris Rally2, e a fechar o "top ten" ficaram o Volkswagen Polo R5 de João Barros, a 2.18,5, e o Mitsubishi Lancer Evo X de Adruzilo Lopes, a 4.56,6.   

 O CPR continua em agosto com o rali da Madeira.   

sexta-feira, 13 de junho de 2025

CPR 2025 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)


O espanhol Dani Sordo é o líder o rali de Castelo Branco, concluídas que estão as quatro primeiras especiais da prova. O piloto da Hyundai tem... meros 0,3 segundos sobre o segundo classificado, o Toyota de Kris Meeke. O terceiro é José Pedro Fontes não muito longe dois dois primeiros, a 21,3 segundos, no seu Citroen C3 Rally2. Mas imediatamente atrás, a 21,5, está o Skoda Fabia RS Rally2 de Armindo Araújo. Com um terço de rali completado, os pilotos estão mais perto que se julgava.

Primeiro rali da temporada de asfalto, o rali de Castelo Branco era esperado para saber até que ponto gente como Meeke e Sordo estariam longe dos portugueses, agora que estão a correr numa superfície diferente. Com passagens duplas por Freixial do Campo - Caféde e uma única por Barragem, antes da super-especial pelo centro de Castelo Branco, isto começou com Meeke na frente, ganhando 1,8 segundos sobre Dani Sordo e 3,9 sobre Armindo Araújo e Pedro Almeida, na segunda, Sordo reagiu e conseguiu triunfar, com dois segundos de avanço sobre Meeke. Pedro Almeida fez o terceiro melhor tempo, a 5,7, na frente de Ruben Rodrigues, a 6,8 e Armindo Araújo, o quinto melhor a 8,1. José Pedro Fontes foi o sexto, 9,4 segundos mais lento.

Com isto, Sordo passava para a frente, mais 0,2 sobre Meeke. 

Na segunda passagem por Freixial do Campo - Caféde, Sordo voltou a triunfar, 2,8 sobre Meeke, seis segundos exatos sobre Armindo Araújo e José Pedro Fontes e 6,6 sobre Hugo Lopes, com Pedro Almeida a furar e perder 18,2 e quatro posições na geral.

No final do dia, em Castelo Branco, o melhor foi Meeke, que ganhou 2,7 segundos sobre Sordo, enquanto Ricardo Teodósio foi terceiro, a 4,8, Fontes a 5,9, Hugo Lopes a sete segundos e Armindo a oito.  

Depois dos quatro primeiros, Ricardo Teodósio é o quinto, a 27,4, na frente de Hugo Lopes, a 31,2 no seu Hyundai. Pedro Almeida é o sétimo, a 33,4, com Ruben Rodrigues a ser oitavo, a 35,8, depois de perder algum tempo. A fechar o "top ten" estão o Volkswagen Polo R5 de João Barros, a 49,9, e o Skoda Fabia Rally2 de Diogo Marujo, a 57,2.

O rali de Castelo Branco prossegue neste sábado, com a realização das restantes oito especiais.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

CPR 2025 - Rali de Portugal


O rali de Portugal para o CPR foi um domínio seguido de um golpe. Se Kris Meeke cavalgou ao longo do dia no rali de Portugal, e apesar de um furo, beneficiou dos problemas mecânicos sofridos por Dani Sordo para praticamente ter o rali controlado. E à entrada da final do dia, Meeke tinha um avanço superior a um minuto sobre Pedro Almeida, com Armindo Araújo a ser o terceiro classificado.

Mas ali, veio o golpe: uma suspensão partida mesmo depois de ter cruzado a meta o fez desistir, porque os danos foram severos, insuficientes para chegar até ao parque de assistência. Assim sendo, Pedro Almeida acabou por triunfar num rali onde a velha máxima rendeu: para ganhar, primeiro tens de chegar ao fim. E nos ralis, esta não termina na meta!


Em suma, foi a severidade dos troços que fez a sua escolha. E a recompensa calhou a aquele que conseguiu levar o carro até ao fim.  

Com dez especiais pela frente - o rali acabará no final do primeiro dia da prova do WRC - era mais um combate entre Kris Meeke e Dani Sordo, Hyundai contra Toyota, com Armindo Araújo e os outros portugueses, com Ricardo Teodósio, Pedro Almeida e Gonçalo Henriques à cabeça, a observarem o que os outros iriam fazer e esperar pelos deslizes de ambos, caso acontecessem. 

Depois da especial de inauguração, na Figueira da Foz, o dia começou com Meeke sempre ao ataque: ganhou as especiais todas da manhã, com vantagens que iam entre os dois segundos sobre Sordo em Mortágua, aos 7,6 na Lousã, deixando Armindo Araújo bem mais para trás como melhor português, com desvantagens na casa dos 22,4 segundos (na primeira passagem por Lousã). Acerta altura, o seu ritmo era tão elevado que se tinha envolvido na luta pela vitória na geral do WRC2!


Na quinta especial, no inicio da tarde, Sordo foi o melhor, mas pela margem mínima de 0,1 segundos, o que não beliscou a vantagem de 15,1 segundos que tinha na altura. Mas  a seguinte, a segunda passagem pela Lousã, é que houve problemas: Sordo ficou sem alternador e perdeu meia hora, deitando fora todas as chances de vitória, enquanto Kris Meeke sofria um furo e perdia "apenas" 46 segundos, com o triunfo na especial e ficar nas mãos de Armindo Araújo, 2,7 segundos na frente de Gonçalo Almeida, noutro Skoda Fabia Rally2.

Meeke regressou, não arriscou, mas continuou a dilatar o avanço para o resto deste rali. Ganhou mais 9,2 segundos a Armindo na sétima especial, e na oitava, mais 16,2 ao Skoda do piloto de Santo Tirso. Na nona especial, Meeke voltou a ganhar, ainda por cima, aproveitando os problemas de Armindo, que furou e perdeu tempo, cerca de um minuto. José Pedro Fontes perdia tempo também no seu Citroen. Pedro Almeida, nesta altura, subia para a segunda posição, com o seu Skoda, a mais de 2 minutos e 13 segundos para o britânico.

As últimas duas do dia, em Sever, começaram com Meeke a ganhar com um avanço de 13 segundos sobre Armindo, conseguido o que aparentava ser uma vitória com um avanço superior a um minuto. Pedro Almeida, nesta altura, mantinha a segunda posição, o que faria satisfeito por ter sobrevivido. 

Foi a segunda que aconteceu o golpe: Meeke quebrou a suspensão, e perdeu mais de dois minutos, enquanto Armindo ganhou a Power Stage, tentando apanhar Pedro Almeida para ser o melhor português. Começou o contra-relógio para reparar o carro para poder chegar ao Parque de Assistência, mas a suspensão acabou por quebrar no caminho e o pessoal da Toyota Caetano, que bem tentou colocar as coisas para aguentar tempo suficiente na ligação... mas não conseguiu.

No final, o vencedor acabou por ser dos mais inesperados: Pedro Almeida, no Skoda Fabia Rally2, ia para o lugar mais alto do pódio, e acabou com a pressão de Armindo, que tentou recuperar o tempo perdido pelo furo. 

E Almeida estava feliz: 

"Sabia que tinha conseguido por um andamento bom, mas nunca achei que seria este ano que ganharia um rali.", começou por afirmar o vencedor. "Num campeonato onde todos os pilotos tem muita experiência, a única hipótese que a gente tem é andar à perna. Agora que já consegui, juntar tudo num rali, nunca tinha conseguido até agora. Havia sempre alguma coisa que falhava, por isso, fico muito contente de fazer isso aqui", concluiu. 

Já Armindo Araújo, apesar do segundo posto, estava satisfeito com o dia. Admitiu que ainda tentou ir buscar a vitória, que escapou por apenas 2,7 segundos, mas o resultado de hoje não o deixa desiludido.

"Num rali desta envergadura, tudo pode acontecer, nada é garantido.", começou por afirmar. "Os furos, os toques, acontecem a qualquer momento. Nós, da nossa parte, acho que fizemos um bom dia, estivemos sempre a controlar as coisas, fechamos isto com um pódio, uma vitória nas Power Stage, bem posicionado na luta pelo melhor português neste rali, que é o nosso grande objetivo.", concluiu.  

quarta-feira, 14 de maio de 2025

CPR: Armindo Araújo quer ser o melhor português


Armindo Araújo quer ser o melhor português no rali de Portugal. É esse o seu grande objetivo este ano, como sempre foi nas 17 edições onde participou na prova, desde o inicio do século. Num rali que costuma ser caracteristicamente duro, sobretudo na etapa disputada na zona centro, o piloto de Santo Tirso, mais o seu navegador, Luis Ramalho, parte para a edição deste ano do Rali de Portugal com grande otimismo, não escondendo a satisfação por estar à partida, novamente, do melhor rali do mundo, a bordo do seu Skoda Fabia Rally2.

É sempre uma satisfação enorme poder disputar mais um Rali de Portugal e voltar a estar presente numa prova do campeonato do mundo. Em dezoito participações consegui por treze vezes ser o melhor piloto português no final e vou procurar aumentar esse número no meu palmarés”, começa por dizer.

Com a classificação do Campeonato de Portugal de Ralis a ser retirada no final da primeira etapa, depois de dez especiais, a dupla do Skoda Fabia RS tem bem definida a estratégia para os quatro dias que terão pela frente.

Com apenas as classificativas do primeiro dia a contarem para as contas do CPR, é importante conseguirmos imprimir um bom ritmo desde o início e fazer tudo para conseguirmos amealhar o maior número de pontos. Os troços da zona centro são habitualmente duros, por isso, temos que ajustar o nosso andamento para não comprometermos a parte mecânica. O dia de sexta-feira é muito extenso, o desgaste vai ser grande e propicio quer a problemas como a erros. Vamos tentar ficar imunes a tudo isso. No sábado e domingo, já sem contas para fazermos, vamos desfrutar mais e gerir o andamento para que possamos subir ao pódio na frente de todos os portugueses”, concluiu.

sábado, 3 de maio de 2025

CPR 2025 - Rali Terras D'Aboboreira (Final)


O britânico Kris Meeke ganhou o duelo com Dani Sordo no rali Terras D'Aboboreira, que aconteceu este sábado. No final das dez especiais que aconteceram nas classificativas à volta de Amarante, Marco de Canaveses e Baião, o piloto da Toyota foi o melhor que o espanhol da Hyundai por 27,3 segundos. E ambos deram uma grande distância à concorrência, nomeadamente o terceiro classificado, Armindo Araújo, no seu Skoda Fabia RS Rally2, a 1.59,5. Ele ficou na frente do finlandês Roope Korhonen, quarto a 2.13,5.

Três vitórias consecutivas com a Toyota é algo de especial e três vezes aqui em Aboboreira é realmente muito bom. Adoro este sítio, adoro o rali e, sim, que trabalho.", começou por falar o piloto britânico, no final do rali.

"Mas um grande obrigado à minha equipa. Ao Grupo Caetano por apoiarem o programa da Hyundai e o programa da Toyota, porque com o Dani aqui agora, a luta é incrível… Eu e o Dani lutamos nos troços há 20 anos e o facto de ainda estarmos a lutar agora é algo muito especial para nós. Por isso, um grande obrigado a todos os envolvidos, Sports & You e a todos vocês e, sim, estou feliz por estar aqui e por conquistar o primeiro lugar”, concluiu.


Foi uma bela e emocionante batalha, num rali com alguns momentos difíceis, devido às condições climatéricas.", começou por falar Dani Sordo, quando comentou sobre o rali que efetuou. "Foi pena o furo na 'power stage', quando estava na posse do melhor tempo e poderia vencer, mas são imprevistos que fazem parte dos ralis. O resultado final é positivo e agora vamos centrar-nos no Rali de Portugal. Como se viu pelo andamento, estamos próximos da nossa primeira vitória no campeonato com o Hyundai i20 N Rally2…”, concluiu.

Depois das três primeiras especiais do dia, na sexta-feira, onde Meeke tentou controlar os avanços de Sordo e da concorrência dos WRC2, o dia de sábado ficou marcado pelo duelo entre os pilotos da Toyota e da Hyundai, com o inglês a levar a melhor, mas sempre por muito pouco. E enquanto isso acontecia, sob tempo difícil, de chuva constante. 

Com sete especiais neste sábado, passagens duplas por Marco, Marão e Amarante, mais uma passagem individual por Marão, o dia começou com Meeke a ganhar na primeira especial, ganhando 4,4 segundos sobre Sordo, 6,2 sobe Marco Bulacia e 6,5 sobre Martins Sesks. Sordo respondeu em Baião, ganhando a especial, mas recuperou... 0,6 segundos sobre Meeke, com Armindo Araújo a ser terceiro, a... 16,6, empatado com Roope Korhonen. 

Aqui, Martins Sesks teve problemas técnicos no seu Ford e acabou ali o seu rali, enquanto Diego Ruiloba batera e ficara por ali, e causou a interrupção da especial. Gonçalo Henriques, muito rápido, também acabava ali o seu rali, depois de um despiste ter dado cabo do seu carro. No final da manhã, Meeke ganhou na primeira passagem por Marão, conseguindo 1,4 segundos sobre Sordo e 15,5 sobre Pedro Almeida. 

A tarde começava com a segunda passagem por Amarante, onde Meeke apenas ganhava meio segundos sobre Sordo, com Jan Solans a ser o terceiro, a 4,1 e Roope Korhonen quarto, a 6,6. Meeke voltou a triunfar, 2,5 sobre Sordo e 19,4 sobre Pedro Almeida e 23,3 sobre Korhonen. Sordo acabou por ganhar na segunda passagem por Marão, ganhando 2,7 segundos sobre Meeke, com Bulacia a parar de vez na especial.

Com 9,2 segundos separados entre os dois primeiros para a Power Stage, a coisa acabou com... Armindo Araújo a ganhar, com o piloto da Skoda a ser melhor que Kris Meeke em 3,6 segundos. Sordo foi quinto na especial, a 22 segundos, tudo por causa de um furo. 


No final, Meeke comentou:

Foi um fim de semana incrível, mas no último troço, que história, que troço louco! A chuva torrencial que caiu antes do troço, que estava cheio de lama. Arrancámos. Estava tudo a correr bem, mas cerca de cinco quilómetros depois, fiz um pião. Fiquei virado ao contrário numa estrada muito estreita, era impossível fazer inversão de marcha, tive de fazer marcha-atrás 150 metros às cegas até um cruzamento. Eu sabia que havia ali. Virámos e seguimos.", começou por afirmar.

"Eu sabia que estava a perder, sabia que tinha perdido uma mão cheia de segundos. E a diferença era apenas de nove segundos à entrada para o troço e não sabia o que fazer nessa altura. Atacar ou não? Estava tão escorregadio, tão difícil. Mantive um bom ritmo, mas infelizmente para o Dani (Sordo) ele furou a meio do troço, por isso, que forma de terminar um rali, mas sim, os troços aqui são lindos, mas têm de fazer alguma coisa em relação ao tempo…”, concluiu.

Depois dos quatro primeiros, Ruben Rodrigues foi o quinto, a 3.20,2, no seu Toyota Yaris Rally2, na frente do outro Toyota de Ricardo Teodósio, a 3.26,1. Sétimo ficou José Pedro Fontes, a 3.37,6, no seu Citroen C3 Rally2, longe de Ernesto Cunha, oitavo a 5.20,6 no seu Skoda Fabia Rally Evo2. E a fechar o "top ten", dois Ford Fiesta Rally3, o do irlandês Eammon Kelly, a 6.10,0 e do turco Kerem Kazaz, a 7.31,3. 

Agora, prepara-se para o rali de Portugal, que acontecerá entre os dias 15 e 18 de maio. 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

CPR: Armindo tem ambições


A poucas horas do inicio do Rali Terras D’Aboboreira, terceira prova do calendário do Campeonato de Portugal de Ralis, Armindo Araújo e o seu navegador, Luís Ramalho, esperam sair dali nos lugares do pódio e continuar sendo como a melhor dupla nacional. Com vários pilotos internacionais inscritos nesta prova, organizada pelo Clube Automóvel de Amarante, a dupla do Skoda Fabia RS, de Santo Tirso, parte essencialmente focada em lutar pela melhor classificação possível para o CPR, eles que são os terceiros da geral.

Vamos procurar entrar bem no rali e tentar lutar pelas primeiras posições da geral sem comprometer o grande objetivo que é a conquista do maior número de pontos possíveis para o campeonato. Será certamente um rali extremamente disputado, com muitos candidatos aos primeiros lugares e, por isso, difícil de fazer previsões quanto ao desfecho final. Estamos motivados para lutar pelas posições cimeiras numa prova onde habitualmente conseguimos bons resultados”, afirmou.

Com dez especiais de classificação, e servindo como "ensaio geral" para o rali de Portugal, que acontecerá dentro de três semanas, entre os dias 15 e 18 de maio, o rali Terras D'Aboboreira é um ralis cheio de pilotos da classe WRC2, entre eles, o letão Martins Sesks e o francês Yohan Rossel, ambos vindo aqui a aprender o melhor que puderem das especiais de classificação que serão usados. 

domingo, 9 de março de 2025

Youtube Rally Video: Os melhores momentos do rali Serras de Fafe

O rali Serras de Fafe já acabou, com a vitória de Kris Meeke, na sua estreia pela Toyota, e num rali marcado pelo mau tempo ao longo do fim de semana. Para além da prova de Meeke, andou por ali gente como Dani Sordo, que também se estreou pela Hyundai, e a presença do letão Martins Sesks, que está ali a preparar-se para o rali de Portugal.

Para além disso, os locais, com algumas novidades - Ricardo Teodósio e Ruben Rodrigues arranjaram cada um o seu Toyota Yaris Rally2, Armindo Araújo melhorou o seu Skoda Rábia Evo2 - também deram o seu espetáculo perante a degradação das condições na estrada. Eis um vídeo sobre o que foi este rali, onde o público resistiu às más condições e apareceu em força, especialmente na Lameirinha.

sexta-feira, 7 de março de 2025

CPR 2025 - Rali Serras de Fafe (Dia 1)


O britânico Kris Meeke lidera o primeiro dia do rali Serras de Fafe, concluídas que estão as primeiras três especiais da prova. O piloto da Toyota Caetano tem uma vantagem de 4,8 segundos sobre o letão Martins Sesks, e 7,1 sobre o espanhol Dani Sordo. E os três já se distanciaram dos portugueses, com o Skoda de Armindo Araújo a ser o melhor, a 58,6.

Os três pilotos estão praticamente a dar "calendários" perante a concorrência nacional. Armindo é o único que não está a um minuto dos três primeiros, todos os outros estão. Contudo, o piloto de Santo Tirso reconhece que está a ter tido um dia abaixo do esperado.

O rali começou com Sesks a ganhar no "shakedown", seguido por Sordo e Meeke. E logo na primeira especial do dia, o inglês partiu ao ataque, na especial de Boticas/Vale do Tâmega. Ali, o piloto da Toyota conseguiu uma vantagem de 5,5 segundos sobre Sesks e 11,3 sobre Sordo. Quanto era Armindo, que perdera... 27,5 segundos para o britânico. Com as más condições atmosféricas, os locais sofriam mais nas estradas. 

Na segunda especial, primeira passagem por Boticas/Senhor do Monte, Meeke voltava a ganhar, 2,4 sobre Sesks e 11,8 sobe Sordo e 19,4 sobre Armindo. Pedro Almeida sofria um toque que motivava a quebra de um braço de suspensão, com o piloto e o seu navegador obrigados a desistir. 


Na primeira passagem por Montim, Sesks foi o melhor, 1,7 segundos na frente de Sordo, 3,1 sobre Meeke e 13,1 sobre o Citroen de José Pedro Fontes

Depois dos quatro primeiros, José Pedro Fontes é quinto, a 1,16,1, no seu Citroen C3 Rally2. N~so muito longe está o Toyota de Ricardo Teodósio, a 1.31,4, na frente de Pedro Meireles, a 1.39,1, no seu Skoda Fabia Rally2. Ruben Rodrigues é oitavo, a 1.44,4, noutro Toyota, e a fechar o "top ten", o Hyundai i20 de Hugo Lopes, a 1.48,9, e o Ford do espanhol Gil Membrado, a 2.04,6.  

Amanhã, teremos as restantes oito especiais, com o dia a arrancar cedo, estando o primeiro troço agendado para as oito da manhã, num dia que será decisivo para as contas deste Rali. 

CPR: Armindo Araújo quer começar a temporada de forma positiva


Na semana de arranque do campeonato, com o rali Serras de Fafe, Armindo Araújo e o seu navegador, Luís Ramalho, falaram sobre a temporada que aí vem, que será mais competitivo que nunca, com a chegada de Dani Sordo e a entrada da equipa oficial da Toyota, com um Yaris Rally2 para Kris Meeke. Ambos prometem iniciar o campeonato com a mesma determinação de sempre e lutar, desde a primeira especial, pelo melhor resultado possível.

Queremos começar o ano de forma muito positiva e estamos a trabalhar para chegarmos a Fafe na máxima força. Sabemos que temos de dar tudo de início a fim para conseguirmos lutar pela vitória e vamos focados nesse objetivo. Essa é a nossa forma de encarar todas as provas e só isso permitiu que, nestas últimas sete temporadas, tenhamos conseguido vencer campeonatos e ter estado sempre na luta por eles até ao derradeiro metro. Importa começarmos bem e estamos confiantes que podemos consegui-lo”, começa por dizer Armindo Araújo.


Com muitos candidatos à discussão dos primeiros lugares é expectável que a prova organizada pela Demoporto seja bastante animada e, pelas previsões meteorológicas, muito exigente a todos os níveis.

Temos uma grande quantidade de pilotos com carros da última geração e isso é muito positivo para a competitividade do campeonato. Todos querem certamente começar a temporada de forma positiva, pelo que antevejo uma grande luta durante todas as especiais. Voltaremos, ao que tudo indica, a ter chuva em Fafe e isso trará maiores dificuldades a todos, mas tornará tudo mais imprevisível. Estamos preparados para tudo”, concluiu.


O Rali Serras de Fafe será disputado em terra e terá 10 especiais de classificação. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

CPR: Armindo Araújo apresenta o seu projeto desportivo


Armindo Araújo apresentou nesta quinta-feira o seu projeto desportivo para o CPR. Com Luis Ramalho a seu lado e com um Skoda Fabia Evo nos comandos, o piloto de Santo Tirso está pronta para mais um desafio, mantendo-se como uma das principais candidatas ao título, num campeonato cada vez mais competitivo, agora com alguns pilotos internacionais.

Na apresentação, Armindo agradeceu aos seus parceiros por acreditarem no seu projeto, que, espera, poder manter a sua luta pelo título nacional.  

Acima de tudo, temos que agradecer aos parceiros. É cada vez é mais difícil montarmos um projeto desta envergadura. Lutamos muito para que isso acontecesse e foi muito duro conseguirmos estar à partida do Campeonato 2025. Mas passada essa fase difícil, agora estamos a trabalhar muito para que desportivamente, tudo corra pelo melhor. As coisas estão no bom caminho, já há testes marcados." começou por afirmar.

"Esta apresentação foi feita na nossa zona de assistência [para o rali Serras de Fafe], porque é aqui que quero mostrar a toda a minha equipa que estamos todos juntos, para vencer, para lutar, para trabalhar e aqui que eu vou passar grande parte do meu ano a evoluir no meu Skoda”, concluiu.

Luís Ramalho, o navegador, também destacou a motivação para mais uma temporada, afirmando que a vontade de vencer se mantém inalterada e, se possível, ainda maior. “Ao longo dos anos, temos conseguido manter um elevado nível competitivo, e este ano não será diferente. Vamos dar tudo para lutar pelo título”, garantiu, ele que foi o navegador do piloto durante grande parte da sua carreira.


Falando sobre o CPR de 2025, Armindo Araújo reconhece o aumento do nível de competitividade - com a entrada da Toyota e mais pilotos internacionais - e enaltece o papel que a sua equipa tem desempenhado para elevar a qualidade do campeonato.

"O nosso campeonato é cada vez mais forte. As marcas olham para nosso campeonato como uma boa ferramenta de marketing e, portanto, investem. Sabemos que vai ser um ano extremamente competitivo, muitos pilotos a quererem vencer.", começou por afirmar.

Questionado sobre a chegada de pilotos internacionais e de projetos de fábrica da Hyundai e Toyota, Armindo Araújo considera isto tudo um reconhecimento ao seu trabalho e da sua equipa:


"Pelas últimas informações e notícias que têm saído, vamos ter muitos carros de última geração a chegar ao nosso plantel, pilotos internacionais e, portanto, isso vai elevar a fasquia ainda mais. Vai ser um campeonato extremamente competitivo, que nos vai obrigar a tomar alguns riscos, em algumas provas e em alguns momentos, mas sabemos disso e vamos estar preparados."

Sinto-me reconhecido [pela qualidade do seu projeto], porque quando os importadores têm que buscar pilotos do mundial para ganharem ou tentarem ganhar [Dani Sordo será o piloto da Hyundai Portugal para o CPR, para além de Kris Meeke na Toyota], isto também reflete a qualidade do nosso trabalho. Temos colocado o campeonato nacional num patamar muito elevado e quem quis montar projetos vencedores, teve que ir buscar pilotos a um campeonato do mundo para nos superarem”.

"Tenho uma equipa que me está a ajudar para darmos um extra daquilo que temos dado até agora. Estou muito ansioso que comecemos testes para a época para começarmos a evoluir e se chegarmos a Fafe a um grande nível”, concluiu.

sábado, 14 de setembro de 2024

CPR 2024 - Rali da Água (Final)


Kris Meeke acabou por ser neste sábado o vencedor do Rali da Água, penúltima prova do Campeonato de Portugal de ralis, que aconteceu entre as localidades de Chaves e Verin, na Galiza. O piloto britânico, que corre pela da Hyundai Portugal, acabou com 40,9 segundos de diferença sobre Ricardo Teodósio, seu companheiro de equipa. Pedro Almeida, num Skoda Fabia Rally2, foi o terceiro, a 1.34,4.

O rali ficou marcado pelo despiste de Armindo Araújo, que se despistou na quinta especial, acabando ali a sua prova e comprometendo-se um pouco as suas chances de alcançar o título. 

Lamento o acidente do Armindo, são coisas que sucedem, mas tenho que lhe tirar o chapéu, porque estava a ser incrivelmente rápido! Portanto, esta não foi uma vitória fácil. Tive que andar sempre no máximo. Gostei imenso das classificativas do rali. Afinal, em Portugal também há bons engenheiros a construir estradas!…”, disse o piloto britânico, no final da prova.

Com seis especiais a serem disputadas neste sábado, duplas passagens por Eurocidade, Verín e Chaves, o dia começou com o duelo entre Meeke e Armindo. O piloto de Santo Tirso entrou a ganhar na primeira passagem por Eurocidade, ganhando 1,1 segundos ao britânico, e aproximando-se dele, ficando a 7,9 do carro da Hyundai. 

Contudo, em Verin, Meeke ganhou, conseguindo uma vantagem de 3,3 segundos sobre Armindo Araújo, alargando a sua vantagem para 11.3. Ricardo Teodósio foi terceiro, a 6,4 e consolidou esse lugar, agora a 24,5. João Barros foi o melhor na sexta especial, na primeira passagem por Chaves, mas a especial foi neutralizada quando Armindo capotou o seu Skoda e acabou ali a sua corrida. Ambos os pilotos saíram ilesos, mas o piloto de Santo Tirso lamentou o final do rali para ele:


Na terceira especial da manhã a menos de dois quilómetros do final tivemos uma saída de estrada e não conseguimos continuar em prova.", começou por afirmar.

"Demos tudo até aqui, estávamos a ter uma luta bem interessante com o Meeke e acreditávamos que podíamos levar a discussão da vitória até ao último troço. Não foi possível, andar a este ritmo os riscos são mais elevados e infelizmente não conseguimos sair de Chaves com o resultado que pretendíamos. Vamos para o Vidreiro determinados em lutar até ao final, ainda que saibamos que a missão ficou agora ainda mais difícil”, concluiu.

Na parte da tarde, mais descontraído, Meeke passou a ganhar todas essas especiais, as segundas passagens nas classificativas da manhã. Na segunda passagem por Eurocidade, ganhou uma vantagem de 2,7 segundos sobe Ricardo Teodósio, numa especial onde João Barros sofreu uma avaria no seu Volkswagen Polo Rally2 e desistiu. 


Na segunda passagem por Verín, conseguiu um avanço de 4,7 segundos sobre Teodósio, e 6,2 sobre José Pedro Fontes, enquanto na Power Stage, o britânico conseguiu uma vantagem de nove segundos sobre Fontes e Teodósio, empatados. A especial foi marcada pelo acidente de Rafael Rego, no seu Peugeot 208 Rally4, que acabou por neutralizar a classificativa. 

Depois dos três primeiros, Pedro Almeida é o quarto, a uns distantes 1.34,4, na frente de José Pedro Fontes, muito distante dos da rente, a 2.51,3. Hugo Lopes, num Peugeot 2018 Rally4, foi o quinto, a 3.54,8. Adruzilo Lopes foi o sexto, a 4.13,3, passado no limite o Renault Clio Rally4 de Gonçalo Henriques, a 4.14,3. Pedro Pereira foi o oitavo, num Peugeot 208 Rally4, a 4.49,2, e a fechar o "top ten" ficaram o Peugeot 208 Rally4 de Guilherme Meireles, a 4.58,5, e o Skoda Fabia R5 de Ricardo Filipe, a 5.10,7.

O Campeonato de Portugal de Ralis prossegue com o Rali Vidreiro, no inicio de outubro.   

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

CPR 2024 - Rali da Água (Dia 1)


O britânico Kris Meeke lidera o Rali da Água, que liga Chaves a Verin, em Espanha, com uma vantagem de nove segundos sobre Armindo Araújo. Ricardo Teodósio é o terceiro, a 14.9 segundos, na frente de João Barros, a cinco segundos, concluídos que estão as três primeiras especiais deste rali. 

O primeiro rali transfronteiriço em algum tempo, com nove especiais, era importante no duelo entre Armindo Araújo e Kris Meeke, que lutavam pelo título nacional. Ainda por cima, separados por quase 30 pontos, vencer era importante para qualquer um dos pilotos. Especialmente Meeke, que desistira na Madeira, vitima de acidente.

Com as especiais Transibérico, Termas de Chawes e Alto Tâmega, o rali começou com Meeke ao ataque, ganhando a primeira especial com 0,1 segundos na frente de Armindo, com Ricardo Teodósio em terceiro, a 1,4. 

Na segunda especial, Meeke ganhou com uma vantagem de 6,7 sobre Araújo, com Teodósio a 8,7. Os três deixaram Pedro Almeida, no quarto posto, a mais de 19 segundos, enquanto José Pedro Fontes era quinto, perdendo 22,8 segundos e confirmando os problemas no seu Citroen C3 Rally2.

Para fechar o dia, na troço do Alto Tâmega, Meeke voltou a triunfar, 2.2 segundos sobre Araújo, 4,8 sobre Teodósio e Pedro Almeida a 13 segundos.

Depois dos quatro primeiros, quinto é José Pedro Fontes, a 7,5, na frente de Ernesto Cunha, no seu Skoda Rally2, a 10,2, imediatamente antes de Pedro Almeida, a 10,3. Gonçalo Henriques é oitawo, a 15,2, no seu Renault Clio Rally4, na frente de Adruzilo Lopes, nono a 17,5, com Hugo Lopes a fechar o "top ten", no seu Peugeot 208 Rally4, a 19 segundos exatos.

O Rali da Água prossegue no sábado, com a realização das restantes seis especiais. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

CPR: Araújo dá prioridade aos pontos no campeonato


Na semana do Rali da Água/Transibérico, em Chaves, Armindo Araújo parte para aquela que é a penúltima prova do calendário como um dos candidatos ao título absoluto de 2024. De olhos postos na luta pela vitória, o piloto de Santo Tirso encara a prova organizada pelo CAMI com grande otimismo e a determinação que lhe é característica, especialmente depois das witórias em Castelo Branco e Madeira, especialmente depois da desistência do outro candidato ao título, Kris Meeke.

Chegamos a Chaves com duas vitórias consecutivas, e isso obviamente traz a toda a equipa uma motivação adicional para lutarmos por vencer novamente. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas vamos fazer tudo para que possamos alcançar mais um bom resultado. Estamos muito confiantes”, disse o piloto de Santo Tirso, que corre num Skoda Fabia Rally2.

"Logicamente, conhecemos todas as possibilidades matemáticas existentes na discussão do título. Estamos na frente da classificação e é nessa posição que queremos permanecer até final. Esse é, portanto, o nosso grande objetivo à partida deste rali”, concluiu. 

Com 49 equipas inscritas, o rali correrá ao longo do fim de semana entre Chaves e Verín e será a penúltima do campeonato de Portugal de Ralis.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

CPR 2024 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)


Kris Meeke lidera o rali de Castelo Branco, completadas as classificativas desta sexta-feira. O piloto britânico tem agora 16,4 segundos sobre José Pedro Fontes, no seu Citroen C3 Rally2, com Armindo Aaújo em terceiro, a 18,8, na frente do quarto classificado, o espanhol Robert Blach, a 33,6, no seu Skoda Fabia RS Rally2.

Com quatro especiais - Caféde-Juncal do Campo e uma passagem dupla por Chão da Vã-Sarzedas - o rali começou com Meeke a ganhar em todas elas: na primeira especial, ganhou cinco segundos a José Pedro Fontes. Na segunda, mais 2,3 sobe o piloto da Citroen, e na terceira, mais 2,1. Na especial noturna "Reconquista", de Castelo Branco, ele foi 4,4 segundos mais rápido sobre Armindo Araújo, com Ricardo Teodósio a 5,8. José Pedro Fontes foi quarto, a sete segundos. 

Depois dos quatro primeiros, João Barros é o quinto, no seu Volkswagen Polo GTi, a 35,4, na frente de Ricardo Teodósio, sexto, a 51,7. Pedro Almeida é o sétimo, a 1.01,3, na frente de Hugo Lopes, o melhor dos Rally4, a 1.34,7, e a fechar o "top ten" estão Ernesto Cunha, a 1.36,4, a Ricardo Filipe, a 1.45,8.

O rali de Castelo Branco acaba neste sábado, com a realização das restantes sete especiais. 

quinta-feira, 20 de junho de 2024

CPR: Armindo Araújo deseja a vitória


Com o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) a passar dos pisos de terra para os de asfalto, Armindo Araújo e o seu navegador, Luís Ramalho, apresentam-se no rali organizado pela Escuderia de Castelo Branco com a forte ambição de lutar pela vitória e manter a toada dos bons resultados que alcançou na fase de terra do CPR, nomeadamente a vitória do rali Serras de Fafe, por exemplo.

Antes do rali, o piloto do Skoda Fabia Rally2 Evo afirmou aquilo que espera das suas performances nesta prova:  

Partimos para os ralis de asfalto com a mesma ambição de sempre e por isso queremos sair de Castelo Branco com o melhor resultado possível. Somos a melhor dupla nacional após a fase de terra e desejamos continuar a sê-lo até ao final do campeonato. Temos a noção que a concorrência é muito forte, mas estamos otimistas e motivados para lutar pelo triunfo nas especiais e queremos terminar os ralis na frente dos nossos adversários”, afirmou o piloto de Santo Tirso.

O Rali de Castelo Branco terá um total de onze provas especiais de classificação, divididas em duas etapas a disputar na sexta-feira e sábado.

quinta-feira, 14 de março de 2024

CPR: Araújo ambiciona um bom resultado no Algarve


Nas vésperas do Rali do Algarve, Armindo Araújo afirma que não sabe muito bem o que esperar daquele que será o seu centésimo rali da sua carreira nacional, ele que foi o melhor português no Serras de Fafe.

Ausentes na edição do ano passado, porque estavam a recuperar do acidente que sofreram em Fafe, o piloto de Santo Tirso encara este rali organizado pelo Clube Automóvel do Algarve como um trabalho redobrado para si e o seu navegador, Luís Ramalho. Mesmo assim, não esconde a ambição de querer trazer do Algarve um bom resultado em termos de campeonato, neste que será o seu centésimo rali no CPR.

Por não termos alinhado em 2023 não temos nenhuma referencia deste rali e a última vez que disputei classificativas em terra no Algarve foi há 12 anos, na altura em que disputava o WRC. Penso que alguns troços terão partes desse percurso, mas na sua generalidade é um rali totalmente novo para nós e teremos que trabalhar muito bem os reconhecimentos das especiais”, começa por dizer.

Sabemos que à partida teremos mais dificuldades neste rali que em qualquer outro esta temporada, mas isso não muda minimamente os nossos objetivos nem retirará a motivação para tentarmos, como sempre, lutar pelas primeiras posições da classificação e pela vitória. Os nossos adversários quererão certamente o mesmo que nós e, por isso, penso que será uma prova muito disputada. Estamos a trabalhar para sermos uma vez mais competitivos, tal como fomos em Fafe”, concluiu.

O rali do Algarve terá nove especiais de classificação, divididos em dois dias. 

domingo, 3 de março de 2024

CPR: Araújo acha que Meeke é inalcançável


Armindo Araújo afirma que Kris Meeke está num campeonato à parte e parece ser "inalcançável" para os pilotos nacionais. Numa entrevista publicada pelo site sportmotores.com, o piloto de Santo Tirso fez o rescaldo do rali Serras de Fafe, onde foi segundo classificado, a mais de um minuto do vencedor, o Hyundai do piloto britânico, e afirmou que a grande razão tem a ver com o seu profissionalismo, e, contraste com os pilotos nacionais, pouco mais do que amadores, com poucas chances de testar nos seus carros e com um programa limitado.

"O Kris Meeke é um excelente piloto, com uma velocidade fantástica, mas está num patamar diferente dos pilotos portugueses. Tem estatuto de WRC e trabalha como piloto de testes de um construtor de carros de ralis. Corre em Portugal pela Hyundai, mas é o piloto de testes e de desenvolvimento da Skoda a nível internacional.", começou por afirmar.

"Portanto, o Meeke passa a sua vida a conduzir e a correr, dispondo de condições únicas para tal. É pago para isso e não tem qualquer tipo de responsabilidades ou de preocupações. Vive num mundo, em termos de competição, diferente do nosso. Cá, em Portugal, os pilotos testam pouco, devido aos orçamentos baixos, e fazem apenas as provas do CPR, além de pequenos testes. Em suma, são realidades muitos díspares. Temos que viver com elas e é o que é... O Kris Meeke fez agora uma excelente prova e vai continuar a fazê-las no futuro", continuou.

Apesar de tudo, o piloto não baixa os braços, afirmando que ainda acredita no oitavo título. 

"Nunca baixar os braços, lutar sempre e acreditar sempre, dando sempre o nosso melhor!"

O Campeonato de Portugal de Ralis continua com o Rali do Algarve, entre os dias 15 e 16 de março.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

CPR 2024 - Rali Serras de Fafe (Dia 1)


O britânico Kris Meeke arrancou muito bem no primeiro dia do rali Serras de Fafe e ao fim de três especiais, tem uma vantagem de 17,3 segundos sobre o Citroen C3 Rally2 do boliviano Marco Bulcacia, enquanto Armindo Araújo é o melhor português, a 24,1 segundos, no seu Skoda Fabia Rally2.

Com passagens por Boticas/Vale do Tâmega, Boticas/Senhor do Monte e a super-especial de Fafe, a tarde começou com o piloto da Hyundai Portugal ao ataque, ganhando a primeira especial com 9,7 segundos sobre Bulcacia e 13,3 sobre Sebastian Franco, outro boliviano. O melhor português era Armindo Aráujo, quarto, a 15,9, com Alejandro Villanueva em quinto, a 22,6.

Pedro Almeida acabou por parar antes de começar a especial, com suspeita de alguns problemas no seu Skoda Fabia Rally2 evo. No final acabou por ser uma lesão que o navegador sofrera, obrigando a abandonar. 

Na segunda especial, Meeke alargou a sua vantagem, voltando a vencer a especial, 4,3 segundos na frente de Bulcacia, com Armindo a ser terceiro, a 7,9. Sebastian Franco perdia 17,9 segundos, suficiente para descer para a quarta posição da geral. Ruben Rodrigues, o campeão dos Açores, era quarto na especial, a 13,2 do vencedor, e subia para o quinto posto. 


Está a correr bem, estava escorregadio, mas passámos sem cometer erros, fizemos duas boas especiais e estamos a entrar bem no rali”, disse o piloto de Santo Tirso. “Estamos em adaptação ao novo carro temos de fazer quilómetros e tentar ser mais rápidos”, disse o piloto dos Açores, que estreia aqui um novo carro.

No final do dia, nas ruas de Fafe, Meeke continuou a ganhar, mas a diferença para Armindo foi de 0,3 segundos, com João Barros a ser terceiro, a 1,9 e Ruben Rodrigues quarto, a 2,9. 

Armindo Araújo estava satisfeito com o rali, apesar de não forçar o andamento: “Fui conservador na super especial, de resto, tudo OK, mantive a posição, o rali está-nos a correr bastante bem”, afirmou. Já Ruben Rodrigues, parece que a adaptação está a ser boa: “Está a correr bem, estamos tranquilos”, disseram no final.

Depois dos três primeiros, Sebastian Franco é quarto, a 44,2, seguido por Ruben Rodrigues, a 49,2. Sexto é Pedro Meireles, a 50,6, seguido por José Pedro Fontes, no seu Citroen C3 Rally2, a 53,6. Oitavo é Alejandro Villanueva, a 57,1 e a fechar o "top ten" estão os Hyundai de Ricardo Teodósio, a 1.00,3 e o de Sergi Lopez Jr., a 1.03,4.

O rali Serras de Fafe acaba no sábado, com a realização de mais oito especiais.