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terça-feira, 5 de novembro de 2024

CPR: Divulgado o calendário de 2025


A FPAK, Federação Portuguesa de Automobilismo e Kating, divulgou hoje o calendário para a temporada de 2025. Sem alterações em termos de calendário, ou seja, a entrada e saída de ralis, a temporada de 2025 começa em Fafe, no fim de semana de 7 e 8 de março, e termina na Marinha Grande, com o Rali Vidreiro, no fim de semana de 17 e 18 de outubro. Das oito provas, uma delas será o Rali de Portugal, que acontecerá entre os dias 15 e 18 de maio.

Também como em 2024, metade dos ralis foi em terra, na primeira metade (Fafe, Algarwe Terras D'Aboboreira e Portugal) e a outra metade será em asfalto (Castelo Branco, Madeira, Transibérico e Vidreiro)

Eis o calendário completo:


7 e 8 março - Rallye Serras Fafe Felgueiras Boticas e Cabeceiras Basto

28 e 29 março - Rallye Casinos do Algarve

2 e 3 maio - Rali Terras D’ Aboboreira

15 a 18 maio - Vodafone Rally de Portugal

13 a 14 junho - Rali Castelo Branco e Vila Velha Rodão

31 julho a 2 agosto - Rali Vinho da Madeira

19 e 20 setembro - Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves Verin

17 e 18 outubro - Rali Vidreiro Centro Portugal

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

CPR: José Pedro Fontes deseja ganhar no Vidreiro


A missão de José Pedro Fontes e da sua navegadora, Inês Ponte, para este rali Vidreiro, é conquistar uma recordista sexta vitória na prova disputada nas estradas de asfalto da região de Leiria. A dupla do Citroën Racing Team tem profundo conhecimento das estradas onde se realiza a prova do CAMG (Clube Automóvel da Marinha Grande), num rali onde o bicampeão de Portugal de Ralis se sente “em casa”, o lugar mais alto do pódio é o seu grande objetivo, apesar da concorrência forte.

Assim sendo, não tem qualquer problema em afirmar os seus objetivos para o último rali do ano: “Tentar igualar o número recordista de vitórias na prova do Automóvel Clube da Marinha Grande.

Depois, prossegue:

"Queremos terminar a temporada 2024 em alta com um triunfo e a conquista de um lugar no pódio da competição. Tudo faremos para isso, contando com um Citroën C3 Rally2 bem preparado pela Sports&You. Sabemos que os nossos rivais também querem brilhar neste fecho de temporada e, assim, resta-nos dar o nosso melhor, cientes do valor da equipa e de todos os que dela fazem parte. É, para nós, muito importante assegurar um bom resultado neste último do rali do ano, ainda para mais num conjunto de troços que é muito do meu agrado e no qual temos garantido ao longo dos anos diversas classificações de relevo.”, concluiu.

Com nove especiais entre sexta e sábado, 11 e 12 de outubro,  e 110,32 quilómetros de classificativas do evento para percorrer, o centro nevrálgico do rali será em Alcobaça, onde acontecerá uma super-especial no centro da cidade, e a chegada, bem como a entrega de prémios. Para além disso, terá especiais duplas em São Pero de Muel, Pombal e Alfeizerão. 

terça-feira, 8 de outubro de 2024

CPR: Teodósio quer lutar pela vitória


Na semana do Rali do Vidreiro, a prova final do campeonato, Ricardo Teodósio, o campeão nacional em título, vai estar em Alcobaça, Marinha Grande e Pombal, a lutar pelo triunfo tão ambicionado, prometendo dar tudo para terminar o campeonato com uma vitória, numa temporada em que esteve longe de lutar com Kris Meeke e Armindo Araújo pelas posições de topo. Uma façanha na última prova do campeonato, disputado em asfalto, seria ótimo para ele, navegado por José Teixeira, e baralharia as contas do campeonato.

Chegamos ao fim de uma época onde fomos crescendo, mas onde nunca conseguimos a afirmação total! Nesta última prova queremos muito ganhar. Ganhar por nós, pelos nossos patrocinadores e por todos os amigos e fãs que nunca deixaram de acreditar em nós. Esperamos ver, já na próxima sexta-feira, a nossa curva, no troço de São Pedro de Moel, bem vestida de amarelo e com todos a torcerem pelo #24! Vamos dar tudo para triunfar e fazer a festa com todos!”, afirmou, no comunicado oficial. 

José Teixeira, seu navegador, partilha da opinião do seu piloto, mas revela que podem existir algumas dificuldades. 

Este vai ser um rali com algumas novidades e o troço novo promete ser desafiante. A Power Stage vai ser decisiva e queremos chegar lá com condições de lutar pela vitória. Vamos dar o nosso melhor, como sempre” afirmou.

O centro nevrálgico do rali do Vidreiro será este ano em Alcobaça, com nove especiais entre sexta e sábado, com as grandes novidades uma especial dupla no centro da cidade e uma passagem dupla por Alfeizerão.  

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Noticias: Apresentado o Rali Vidreiro


Foi na quinta-feira passada, mas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Pombal, foi apresentado o Rali Vidreiro, a última prova do Campeonato de Portugal de Ralis, rali em asfalto e que acontecerá no fim de semana de 11 e 12 de outubro. Este ano, o centro nevrálgico do rali será em Alcobaça, onde acontecerão não só as verificações técnicas e documentais, como a Super Especial Citadina, como no final, a cerimónia do pódio, à frente do Mosteiro de Alcobaça, onde se consagrará o campeão nacional.

Para o presidente do Clube Automóvel da Marinha Grande, Ferdinando Barros, receber a prova final do campeonato é um privilégio não só para eles, como para a região. 

É um orgulho receber mais uma festa do título, num rali que cada vez mais se demonstra a união da Região Centro em torno do desporto motorizado. Vamos organizar um evento pensado para o público, sempre suportado pela segurança, essencial no nosso desporto. A APP é uma das grandes novidades para 2024, num trabalho desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria que em muito orgulha a direção do Clube Automóvel da Marinha Grande.”, afirmou.

Com a luta entre o português Armindo Araújo e o britânico Kris Meeke, em busca da conquista do título mais aguardado, ao rubro, um deles, no final, receberá de Ricardo Teodósio, o campeão de 2023, o testemunho de o mais recente Campeão Nacional de Ralis.


Dividido em dois dias, terá nove especiais, começando com uma passagem dupla por São Pedro de Moel, no final da tarde, acabando à noite (21 Horas) com uma super-especial no centro da cidade. No sábado, seis especiais, quatro de manhã - passagens duplas por Mata Mourisca (9:00 e 11:30 da manhã) e Pombal (9:40 e 12:10 da manhã) - e duas à tarde, a passagem dupla por Alfeizeirão (15:00 e 17:00), a grande novidade desta edição. No final, pelas 18:30, a consagração do vencedor do rali e do campeonato, no centro de Alcobaça.

domingo, 29 de setembro de 2024

A(s) image(ns) do dia








Foi um fim de semana bem movimentado. Acontece todos os anos, e claro, dezenas de milhares de pessoas aparecem na minha cidade, Leria, para ver os carros que desfilam e expõem, perante a curiosidade e o fascínio de todos os apreciadores de automóveis. E sempre que alguém vai lá, todos saem com algo consigo para levar para casa. 

Confesso: eu mesmo levei para casa uma biografia do Gilles Villeneuve, do Gerald Donaldson. É melhor que um modelo de Formula 1...

No meio disto tudo, vi gente conhecida, carros interessantes, incluindo o famigerado Tesla Cybertruck, o primeiro em Portugal, aparentemente. Quando li a placa, cheguei a pensar: "querem ver que se tocar, o carro desmancha-se?". Outro carro que me chamou a atenção, foi um McLaren cinzento com matricula espanhola. Porquê? Estava à venda!

Mas esse não era o meu favorito. Era o Alfa Montreal, vermelho, desenhado por Bertone. 

Não havia só carros. Havia motos, muitas motos, bicicletas - houve desfiles de ambos, ao longo do fim de semana - e os convidados especiais estiveram aqui a abrilhantar o espectáculo. Mikko Hirvonen era o nome maior, mas também estava gente como Kris Meeke, Bruno Magalhães, Ricardo Teodósio, entre outros, para as máquinas do CPR, o campeonato de Portugal de Ralis, se exibissem. Afinal de contas, faltam duas semanas para o Rali do Vidreiro, a prova final da competição. 

Na sexta e sábado, os desfiles aconteceram até à madrugada, e hoje foi o desfile final, no centro da cidade. Dezenas de carros, de diversas eras do século XX - e algumas motas, carrinhas e camiões - abrilhantaram perante milhares de pessoas que foram passear pelo centro da cidade, num dia de outono, sem nuvens. Todos os anos é assim, desde há mais de uma década, e já faz parte da paisagem.

Teve calor, gente e entusiastas. É o que todos gostam. E para o ano, há mais.

sábado, 14 de setembro de 2024

CPR 2024 - Rali da Água (Final)


Kris Meeke acabou por ser neste sábado o vencedor do Rali da Água, penúltima prova do Campeonato de Portugal de ralis, que aconteceu entre as localidades de Chaves e Verin, na Galiza. O piloto britânico, que corre pela da Hyundai Portugal, acabou com 40,9 segundos de diferença sobre Ricardo Teodósio, seu companheiro de equipa. Pedro Almeida, num Skoda Fabia Rally2, foi o terceiro, a 1.34,4.

O rali ficou marcado pelo despiste de Armindo Araújo, que se despistou na quinta especial, acabando ali a sua prova e comprometendo-se um pouco as suas chances de alcançar o título. 

Lamento o acidente do Armindo, são coisas que sucedem, mas tenho que lhe tirar o chapéu, porque estava a ser incrivelmente rápido! Portanto, esta não foi uma vitória fácil. Tive que andar sempre no máximo. Gostei imenso das classificativas do rali. Afinal, em Portugal também há bons engenheiros a construir estradas!…”, disse o piloto britânico, no final da prova.

Com seis especiais a serem disputadas neste sábado, duplas passagens por Eurocidade, Verín e Chaves, o dia começou com o duelo entre Meeke e Armindo. O piloto de Santo Tirso entrou a ganhar na primeira passagem por Eurocidade, ganhando 1,1 segundos ao britânico, e aproximando-se dele, ficando a 7,9 do carro da Hyundai. 

Contudo, em Verin, Meeke ganhou, conseguindo uma vantagem de 3,3 segundos sobre Armindo Araújo, alargando a sua vantagem para 11.3. Ricardo Teodósio foi terceiro, a 6,4 e consolidou esse lugar, agora a 24,5. João Barros foi o melhor na sexta especial, na primeira passagem por Chaves, mas a especial foi neutralizada quando Armindo capotou o seu Skoda e acabou ali a sua corrida. Ambos os pilotos saíram ilesos, mas o piloto de Santo Tirso lamentou o final do rali para ele:


Na terceira especial da manhã a menos de dois quilómetros do final tivemos uma saída de estrada e não conseguimos continuar em prova.", começou por afirmar.

"Demos tudo até aqui, estávamos a ter uma luta bem interessante com o Meeke e acreditávamos que podíamos levar a discussão da vitória até ao último troço. Não foi possível, andar a este ritmo os riscos são mais elevados e infelizmente não conseguimos sair de Chaves com o resultado que pretendíamos. Vamos para o Vidreiro determinados em lutar até ao final, ainda que saibamos que a missão ficou agora ainda mais difícil”, concluiu.

Na parte da tarde, mais descontraído, Meeke passou a ganhar todas essas especiais, as segundas passagens nas classificativas da manhã. Na segunda passagem por Eurocidade, ganhou uma vantagem de 2,7 segundos sobe Ricardo Teodósio, numa especial onde João Barros sofreu uma avaria no seu Volkswagen Polo Rally2 e desistiu. 


Na segunda passagem por Verín, conseguiu um avanço de 4,7 segundos sobre Teodósio, e 6,2 sobre José Pedro Fontes, enquanto na Power Stage, o britânico conseguiu uma vantagem de nove segundos sobre Fontes e Teodósio, empatados. A especial foi marcada pelo acidente de Rafael Rego, no seu Peugeot 208 Rally4, que acabou por neutralizar a classificativa. 

Depois dos três primeiros, Pedro Almeida é o quarto, a uns distantes 1.34,4, na frente de José Pedro Fontes, muito distante dos da rente, a 2.51,3. Hugo Lopes, num Peugeot 2018 Rally4, foi o quinto, a 3.54,8. Adruzilo Lopes foi o sexto, a 4.13,3, passado no limite o Renault Clio Rally4 de Gonçalo Henriques, a 4.14,3. Pedro Pereira foi o oitavo, num Peugeot 208 Rally4, a 4.49,2, e a fechar o "top ten" ficaram o Peugeot 208 Rally4 de Guilherme Meireles, a 4.58,5, e o Skoda Fabia R5 de Ricardo Filipe, a 5.10,7.

O Campeonato de Portugal de Ralis prossegue com o Rali Vidreiro, no inicio de outubro.   

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

CPR 2024 - Rali da Água (Dia 1)


O britânico Kris Meeke lidera o Rali da Água, que liga Chaves a Verin, em Espanha, com uma vantagem de nove segundos sobre Armindo Araújo. Ricardo Teodósio é o terceiro, a 14.9 segundos, na frente de João Barros, a cinco segundos, concluídos que estão as três primeiras especiais deste rali. 

O primeiro rali transfronteiriço em algum tempo, com nove especiais, era importante no duelo entre Armindo Araújo e Kris Meeke, que lutavam pelo título nacional. Ainda por cima, separados por quase 30 pontos, vencer era importante para qualquer um dos pilotos. Especialmente Meeke, que desistira na Madeira, vitima de acidente.

Com as especiais Transibérico, Termas de Chawes e Alto Tâmega, o rali começou com Meeke ao ataque, ganhando a primeira especial com 0,1 segundos na frente de Armindo, com Ricardo Teodósio em terceiro, a 1,4. 

Na segunda especial, Meeke ganhou com uma vantagem de 6,7 sobre Araújo, com Teodósio a 8,7. Os três deixaram Pedro Almeida, no quarto posto, a mais de 19 segundos, enquanto José Pedro Fontes era quinto, perdendo 22,8 segundos e confirmando os problemas no seu Citroen C3 Rally2.

Para fechar o dia, na troço do Alto Tâmega, Meeke voltou a triunfar, 2.2 segundos sobre Araújo, 4,8 sobre Teodósio e Pedro Almeida a 13 segundos.

Depois dos quatro primeiros, quinto é José Pedro Fontes, a 7,5, na frente de Ernesto Cunha, no seu Skoda Rally2, a 10,2, imediatamente antes de Pedro Almeida, a 10,3. Gonçalo Henriques é oitawo, a 15,2, no seu Renault Clio Rally4, na frente de Adruzilo Lopes, nono a 17,5, com Hugo Lopes a fechar o "top ten", no seu Peugeot 208 Rally4, a 19 segundos exatos.

O Rali da Água prossegue no sábado, com a realização das restantes seis especiais. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

CPR: Araújo dá prioridade aos pontos no campeonato


Na semana do Rali da Água/Transibérico, em Chaves, Armindo Araújo parte para aquela que é a penúltima prova do calendário como um dos candidatos ao título absoluto de 2024. De olhos postos na luta pela vitória, o piloto de Santo Tirso encara a prova organizada pelo CAMI com grande otimismo e a determinação que lhe é característica, especialmente depois das witórias em Castelo Branco e Madeira, especialmente depois da desistência do outro candidato ao título, Kris Meeke.

Chegamos a Chaves com duas vitórias consecutivas, e isso obviamente traz a toda a equipa uma motivação adicional para lutarmos por vencer novamente. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas vamos fazer tudo para que possamos alcançar mais um bom resultado. Estamos muito confiantes”, disse o piloto de Santo Tirso, que corre num Skoda Fabia Rally2.

"Logicamente, conhecemos todas as possibilidades matemáticas existentes na discussão do título. Estamos na frente da classificação e é nessa posição que queremos permanecer até final. Esse é, portanto, o nosso grande objetivo à partida deste rali”, concluiu. 

Com 49 equipas inscritas, o rali correrá ao longo do fim de semana entre Chaves e Verín e será a penúltima do campeonato de Portugal de Ralis.

terça-feira, 10 de setembro de 2024

CPR: Fontes tenta conseguir um bom resultado em Chaves


O Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) regressa neste final de semana com o Rali da Água – Transibérico – Eurocidade Chaves/Verin, prova organizada pelo Clube Aventura do Minho (CAMI). Num duelo pelo campeonato entre Armindo Araújo e Kris Meeke, José Pedro Fontes tem como objetivo chegar - e consolidar - o terceiro lugar do campeonato, especialmente depois de “na Madeira, o meu rali favorito, ter acabado de forma infeliz para nós.".

Conhecendo muito bem a prova transmontana, tendo, inclusivamente, vencido a sua edição de 2021 ao volante do C3 Rally2, após uma luta intensa com dois adversários, e rubricado um terceiro lugar na edição do ano passado, acreditamos que podemos lutar pela vitória no asfalto transmontano, tendo os olhos postos, agora, no pódio do campeonato, que está a uma mão cheia de pontos de distância”, começa por referir.

"Regressamos à ação cientes de que a vitória no campeonato está fora do nosso alcance, numa temporada que não correu como tínhamos idealizado. Mas de nada vale estar a lamentar o que já aconteceu. Vamos para o Rali da Água com uma missão clara: vencer a prova, entrar no pódio final do campeonato, tendo como objetivo estar nessa posição no final da época.”, concluiu.

Com 49 pilotos inscritos para o rali, este é o primeiro que terá troços em ambos os países, Portugal e Espanha, terminando com a super-especial de Chaves.  

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

CPR: Alcobaça será o centro do rali Vidreiro


A pouco mais de um mês do Rali Vidreiro, que acontecerá ente os dias 11 e 12 de outubro, a organização revelou neste final de semana que o seu centro nevrálgico sairá da Marinha Grande e passará para Alcobaça. Assim sendo, a cidade acolherá o Parque de assistência, parque fechado, final do rali e a super-especial. Para além disso, outra grande novidade será a classificativa de Alfeizerão, que acontecerá no dia 12, com uma passagem dupla, antes do final do rali.

Tudo isto aconteceu no fim de semana da Feira de São Bernardo, numa iniciativa não só da organização, com do Cube Automóvel da Marinha Grande, como das câmaras municipais de Alcobaça, Marinha Grande e Pombal, lugares onde se realizarão as classificativas.

Esta será a última prova do campeonato de Portugal de Ralis, e provavelmente consagrará o campeão de 2024. 

Sexta feira - 11 de Outubro:

08:00 - Qualifying

14:30 - S. Pedro de Moel 1

17:00 - S. Pedro de Moel 2

21:00 - Super-Especial de Alcobaça


Sábado - 12 de Outubro

09:00 - Mata Mourisca 1

09:30 - Pombal 1

11:30 - Mata Mourisca 1

12:00 - Pombal 2

15:00 - Alfeizerão 1

17:00 - Alfeizerão 2

18:30 - Entrega de Prémios

sexta-feira, 21 de junho de 2024

CPR 2024 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)


Kris Meeke lidera o rali de Castelo Branco, completadas as classificativas desta sexta-feira. O piloto britânico tem agora 16,4 segundos sobre José Pedro Fontes, no seu Citroen C3 Rally2, com Armindo Aaújo em terceiro, a 18,8, na frente do quarto classificado, o espanhol Robert Blach, a 33,6, no seu Skoda Fabia RS Rally2.

Com quatro especiais - Caféde-Juncal do Campo e uma passagem dupla por Chão da Vã-Sarzedas - o rali começou com Meeke a ganhar em todas elas: na primeira especial, ganhou cinco segundos a José Pedro Fontes. Na segunda, mais 2,3 sobe o piloto da Citroen, e na terceira, mais 2,1. Na especial noturna "Reconquista", de Castelo Branco, ele foi 4,4 segundos mais rápido sobre Armindo Araújo, com Ricardo Teodósio a 5,8. José Pedro Fontes foi quarto, a sete segundos. 

Depois dos quatro primeiros, João Barros é o quinto, no seu Volkswagen Polo GTi, a 35,4, na frente de Ricardo Teodósio, sexto, a 51,7. Pedro Almeida é o sétimo, a 1.01,3, na frente de Hugo Lopes, o melhor dos Rally4, a 1.34,7, e a fechar o "top ten" estão Ernesto Cunha, a 1.36,4, a Ricardo Filipe, a 1.45,8.

O rali de Castelo Branco acaba neste sábado, com a realização das restantes sete especiais. 

quinta-feira, 20 de junho de 2024

CPR: Armindo Araújo deseja a vitória


Com o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) a passar dos pisos de terra para os de asfalto, Armindo Araújo e o seu navegador, Luís Ramalho, apresentam-se no rali organizado pela Escuderia de Castelo Branco com a forte ambição de lutar pela vitória e manter a toada dos bons resultados que alcançou na fase de terra do CPR, nomeadamente a vitória do rali Serras de Fafe, por exemplo.

Antes do rali, o piloto do Skoda Fabia Rally2 Evo afirmou aquilo que espera das suas performances nesta prova:  

Partimos para os ralis de asfalto com a mesma ambição de sempre e por isso queremos sair de Castelo Branco com o melhor resultado possível. Somos a melhor dupla nacional após a fase de terra e desejamos continuar a sê-lo até ao final do campeonato. Temos a noção que a concorrência é muito forte, mas estamos otimistas e motivados para lutar pelo triunfo nas especiais e queremos terminar os ralis na frente dos nossos adversários”, afirmou o piloto de Santo Tirso.

O Rali de Castelo Branco terá um total de onze provas especiais de classificação, divididas em duas etapas a disputar na sexta-feira e sábado.

CPR: Meeke espera concorrência mais forte


Absolutamente dominador na temporada de 2024 do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), Kris Meeke é o favorito à vitória no rali de Castelo Branco, que acontecerá neste final de semana e fará com que o campeonato entre na sua fase de asfalto. 

Antes da prova, o piloto britânico, que corre pela Hyundai Portugal, fala sobre a prova, do qual acha que a concorrência será mais acirrada que anteriormente.  

Sendo o primeiro rali da época em asfalto, de certeza que será um desafio interessante. Lembro que o ano passado estava um calor incrível. As altas temperaturas não tornam as coisas fáceis no decorrer do rali. Prevejo uma luta dura pela vitória, pois parece-me que os pilotos portugueses são muito mais fortes no asfalto por comparação à terra. Veremos até onde posso ir, mas espero fazer um bom trabalho para poder desfrutar e começar bem a época de asfalto...”, disse.

Com 60 carros inscritos, o Rali de Castelo Branco terá um total de onze provas especiais de classificação, divididas em duas etapas a disputar na sexta-feira e sábado.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

CPR: Dani Sordo participa no rali Terras D'Aboboreira


O espanhol Dani Sordo irá participar no Rali Terras D'Aboboreira, que acontecerá no fim de semana de 26 e 27 de abril. O piloto espanhol da Hyundai está ali para preparar o Rali de Portugal, que acontecerá duas semanas mais tarde, e que terá, pelo menos, sete pilotos do WRC2 inscritos.

De acordo com a lista de inscritos, para o Terras D'Aboboreira estão presentes os franceses Yohan Rossel (Citroen C3) e Pierre Louis Loubet (Skoda Fabia RS), o irlandês Josh McErlean (Skoda Fabia RS), o espanhol Jan Solans (Toyota Yaris), o britânico James Leckey (Citroen C3), o russo/blugaro Nikolay Gryazin (Citroen C3) e o boliviano Marco Bulacia (Citroen C3).

A eles, juntam-se os inscritos no CPR, como Kris Meeke (Hyundai i20 N Rally2), Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2), José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2), Pedro Almeida (Skoda Fabia Rally2 evo), Rúben Rodrigues (Skoda Fabia RS Rally2), Pedro Meireles (Hyundai i20 N Rally2) e João Barros (VW Polo Rally2).

O Terras D'Aboboreira, para além de ser prova do Campeonato de Portugal de Ralis, também faz pate FIA European Rally Trophy (ERT). Com sete especiais, no total de 107,66 quilómetros, percorridos entre os concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses.

segunda-feira, 18 de março de 2024

The End: Joaquim Santos (1952-2024)


Joaquim Santos, quatro vezes campeão nacional de ralis, e o piloto da mítica equipa Diabolique, que correu com um Ford Escort de Grupo 4, e depois, num RS 200, morreu nesta segunda-feira, aos 71 anos. Estava doente há algum tempo, e o anuncio foi feito na página do Facebook da Diabolque.

Nascido a 9 de junho de 1952, em Penafiel, a sua carreira passou essencialmente pela equipa mais carismática dos ralis em Portugal, a Diabolique, construída no Porto graças à paixão de Miguel Oliveira, seu navegador e a pessoa que montou a equipa mais organizada dos ralis portugueses nos anos 80, que durou até 1990, andando sempre com máquinas Ford. Primeiro com o 1800 de Grupo 4, depois com o RS200 de Grupo B, e no final, com o Sierra Cosworth de Grupo A.

A sua carreira de piloto de ralis iniciou-se em 1974, num Datsun 1200, no rali do Sport Clube do Porto. Dois anos depois, começou a participar no primeiro rali de Portugal, num Datsun 1200, acabando na 11ª posição. Em 1979, trocou por um Opel Kadett GTE, onde conseguiu um oitavo lugar no rali de Portugal, no mesmo ano em que conseguiu a sua primeira vitória, no rali James/Póvoa de Varzim. Dois anos depois, em 1981, começou a participar na Diabolique, ganhando no Rali Internacional Douro Sul, a bordo do Ford EScort 1800 de Grupo 4. 


Em 1982, ganhou o primeiro dos seus quatro títulos nacionais de ralis, com nove vitórias, incluindo triunfos no Algarve, Rota do Sol, Açores, Camélias, Volta a Portugal, entre outros. Repetiu o título em 1983 e 84, contra uma concorrência que tinha Joaquim Moutinho, num Renault 5 Turbo, e António Rodrigues, num Lancia 037. Foi nono no rali de Portugal de 1983, o seu melhor resultado de sempre. 

Quando perdeu o campeonato nacional, em 1985, a favor do Renault de Moutinho, a Diabolique decidiu ir buscar um carro de Grupo B, o RS200. Chegado a tempo do Rali Sopete, em Espinho, onde desistiu por causa de uma quebra na caixa de velocidades, o rali seguinte foi o de Portugal, onde na classificativa da Lagoa Azul, despistou-se, causando três mortos e mais de meia centena de feridos. Os pilotos de marca acabaram por se retirar, alegando falta de segurança, e dois meses depois, com o acidente fatal de Henri Toivonen, na Córsega, os Grupo B foram banidos. Apesar de tudo, ganhou quatro ralis, um deles o Rota do Sul, e o outro o Algarve. 


Em 1987, ficou com o Sierra Cosworth de Grupo A, onde foi nono no rali de Portugal e vitórias no Rota do Sol e Alto Tâmega. Vice-campeão em 1988 e 1990, a partir de 1991, com o final da Diabolique, passou para a Toyota, onde a bordo de um Celica, acabou por ganhar o campeonato nacional de ralis em 1992, onde foi oitavo classificado no rali de Portugal. No final dessa temporada, decidiu pendurar o capacete, em termos competitivos.

Em 2007, regressou às provas, neste caso dos Clássicos, no mesmo Ford Escort 1800 que competiu 25 anos antes, mostrando novamente o seu estilo de pilotagem espetacular.      

Um excelente piloto nas classificativas, fora delas era uma pessoa calma, introvertida, e simpática. Contudo, o seu estilo arrojado fazia com que tivesse uma enorme legião de fãs, que acompanhavam-no com fervor e admiração, bem como à Diabolique Motorsport, que marcou uma era. 

Foi-se o humano, a lenda fica para a eternidade. Ars longa, vita brevis. 

sábado, 16 de março de 2024

CPR 2024 - Rali do Algarve (Final)


O britânico Kris Meeke triunfou neste sábado no Rali do Algarve, conseguindo bater Ricardo Teodósio e Armindo Araújo, que estavam num duelo entre eles para serem o melhor português. No final foi Teodósio, que corria "em casa", que foi batido pelo piloto de Santo Tirso, por 2,4 segundos. 

Contudo, ambos foram os únicos que ficaram a menos de um minuto de Meeke, o vencedor: Armindo a 55,6, Teodósio e 58,8.

Posso dizer que foi um fim de semana perfeito, dez anos depois de ter competido aqui no Algarve, na altura no WRC. Sinto-me feliz por ter somado a segunda vitória consecutiva este ano, mantendo o Hyundai i20 N Rally2 cem por cento vitorioso. Ser o primeiro piloto na estrada revelou-se algo complicado, como eu já previa, encontrando os pisos muito escorregadios, mas creio que tanto eu como o James [Fulton] fizemos bem o nosso trabalho, conseguindo ser rápidos o suficiente para vencer”, declarou Meeke no final do rali.


O sábado começou com passagens duplas por Silves, São Marcos e Messines, Araújo decidiu começar a manhã ao ataque, apesar de Meeke ter ganho todas as especiais da manhã. O piloto de Santo Tirso foi segundo na primeira passagem por Silwes, 5,4 segundos atrás do britânico, mas a 1,6 de Teodósio, enquanto na primeira passagem por São Marcos, o piloto so Skoda perdeu 1,3 para Meeke, mas foi 0,3 segundos mais rápido que o piloto algarvio. Por fim, em Messines, Araújo prdeu 10.2 segundos, mas ficou na frente de Teodósio por 2,1 segundos.

Quem estava a fazer um rali interessante era Rui Madeira, que no final da manhã tinha subido para oitavo, a bordo de um Fiesta Rally2 com algum tempo. 

Meeke continuou a ganhar na parte da tarde, e Araújo continuou a ser o melhor, na frente de Teodósio. O piloto so Skoda tinha perdido 4,2 segundos, mas tinha ganho 3,3 sobre o algarvio da Hyundai, numa altura em que a distância entre ambos era agora de 1,3 segundos, a duas especiais do final. Armindo conseguiu o que queria em São Marcos, ganhando 2,3 segundos sobre Teodósio e passando para o segundo lugar, agora com um segundo de vantagem. E no final do rali, no Powerstage de Messines, Armindo conseguiu uma vantagem maior de 1,4 segundos sobre Teodósio. 

No final, o piloto de Santo Tirso estava satisfeito com o resultado e as escolhas deste dia: “Assumimos uma escolha e gestão de pneus com a clara noção que poderíamos não ser tão rápidos no primeiro dia, mas que nos dava uma boa posição na estrada nas especiais de hoje. Isso obrigou-nos a fazer uma recuperação e a travar uma intensa luta até à última especial. Conseguimos subir até ao segundo lugar no penúltimo troço e segurar a posição no final. Estrategicamente fomos eficazes”, disse.


Já Teodósio admite que o pódio no rali algarvio foi agridoce.

Podia ter sido muito melhor, fruto da aplicação que o Ricardo e eu colocámos na preparação deste rali. Sabemos que temos adversários de grande nível e por isso temos de respeitar que estes tenham sido mais rápidos! Foi um rali muito bem disputado e, no final, acho que estamos todos de parabéns!”, afirmou.

Depois dos três primeiros, o quarto foi Ernesto Cunha, a 2.47,7, nem longe dos três primeiros, seguido por Rui Madeira, quinto a 3.06,0 no seu Ford Fiesta Rally2. Lucas Simões foi o sexto, a 3.33,5, na frente de Paulo Neto, a 4.01,0. Oitawo foi Ricardo Filipe, a 4.43,9, e a fechar o "top ten" ficaram o lituano Martinas Samsonas, no seu Skoda Fabia N5, a 4.55,8 e o Mitsubishi de Adruzilo Lopes, a 5.46,0.

O Campeonato de Portugal de Ralis continua no final de abril, com o Rali Terras D'Aboboreira. 

sexta-feira, 15 de março de 2024

CPR: Fontes quer um bom resultado


No dia em que começa o segundo rali do campeonato, em terras algarvias, José Pedro Fontes, que já triunfou neste rali em duas ocasiões, vem com o objetivo de amealhar bons pontos para o campeonato a bordo do seu Citeoen C3 Rally2, isto sem prejuízo dos objetivos mais ambiciosos, que passam por lutar por uma posição no pódio.

O campeonato de Portugal de ralis é uma competição dividida em duas partes, que exige concentração e uma estratégia bem desenhada. A fase inicial é composta por quatro provas em pisos de terra, que exigem uma abordagem cautelosa, pois, os abandonos são muito penalizadores nas contas finais, razão por que apostamos em manter os nossos objetivos primordiais: amealhar o maior número de pontos nesta fase da competição”, começou por explicar José Pedro Fontes.

Naturalmente que isso não quer dizer que não estaremos focados em objetivos maiores como chegar a um dos lugares do pódio. Conheço muito bem a prova algarvia e a sua dureza e, também, todos os nossos adversários, por isso tenho a perfeita noção de onde nos situamos e o que temos de fazer para lutar pelos primeiros lugares.”, concluiu.

O rali do Algarve terá nove especiais de classificação, percorridos entre hoje e sábado.

quinta-feira, 14 de março de 2024

CPR: Araújo ambiciona um bom resultado no Algarve


Nas vésperas do Rali do Algarve, Armindo Araújo afirma que não sabe muito bem o que esperar daquele que será o seu centésimo rali da sua carreira nacional, ele que foi o melhor português no Serras de Fafe.

Ausentes na edição do ano passado, porque estavam a recuperar do acidente que sofreram em Fafe, o piloto de Santo Tirso encara este rali organizado pelo Clube Automóvel do Algarve como um trabalho redobrado para si e o seu navegador, Luís Ramalho. Mesmo assim, não esconde a ambição de querer trazer do Algarve um bom resultado em termos de campeonato, neste que será o seu centésimo rali no CPR.

Por não termos alinhado em 2023 não temos nenhuma referencia deste rali e a última vez que disputei classificativas em terra no Algarve foi há 12 anos, na altura em que disputava o WRC. Penso que alguns troços terão partes desse percurso, mas na sua generalidade é um rali totalmente novo para nós e teremos que trabalhar muito bem os reconhecimentos das especiais”, começa por dizer.

Sabemos que à partida teremos mais dificuldades neste rali que em qualquer outro esta temporada, mas isso não muda minimamente os nossos objetivos nem retirará a motivação para tentarmos, como sempre, lutar pelas primeiras posições da classificação e pela vitória. Os nossos adversários quererão certamente o mesmo que nós e, por isso, penso que será uma prova muito disputada. Estamos a trabalhar para sermos uma vez mais competitivos, tal como fomos em Fafe”, concluiu.

O rali do Algarve terá nove especiais de classificação, divididos em dois dias. 

quarta-feira, 13 de março de 2024

CPR: Teodósio quer brilhar em casa


O Rali do Algarve, segunda prova do Campeonato de Portugal de Ralis, acontece neste final de semana e  servir de rampa de lançamento para as boas prestações de Ricardo Teodósio e o seu navegador, José Teixeira, que bem precisa depois da modéstia em Fafe, onde apesar de ter acabado a prowa, ficou longe do pódio e de ter podido acompanhar o ritmo de Kris Meeke, seu companheiro na Hyundai Portugal, e Armindo Araújo, seu rival no campeonato. 

Para Teodósio, que "corre em casa", o que ele deseja é que o resultado do rali anterior, e,m Fafe, não seja um fator decisivo nas contas para a caminhada na renovação do título nacional, que ambiciona.  

Está a começar uma semana muito boa, a semana do nosso tão querido Rally Casinos do Algarve. A organização esforçou-se por fazer um rali com troços novos e novas dificuldades e, nos reconhecimentos, vamos tirar as ilações necessárias ao traçado a fim de conseguirmos estar mais competitivos. Queremos muito provar que o primeiro rali não se tratou de uma pedra na nossa caminhada para mais um tão ambicionado título. Enquanto Campeões Nacionais sabemos que partimos sempre como um dos principais candidatos, mas a primeira prova também provou que vamos ter adversários de grande nível. Vai ser um rali divertido e muito disputado”, explicou Ricardo Teodósio.

O rali do Algarve será feito em pisos de terra e terá nove especiais espalhadas ao longo de dois dias, no fim de semana de 15 e 16 de março. 

domingo, 3 de março de 2024

CPR: Araújo acha que Meeke é inalcançável


Armindo Araújo afirma que Kris Meeke está num campeonato à parte e parece ser "inalcançável" para os pilotos nacionais. Numa entrevista publicada pelo site sportmotores.com, o piloto de Santo Tirso fez o rescaldo do rali Serras de Fafe, onde foi segundo classificado, a mais de um minuto do vencedor, o Hyundai do piloto britânico, e afirmou que a grande razão tem a ver com o seu profissionalismo, e, contraste com os pilotos nacionais, pouco mais do que amadores, com poucas chances de testar nos seus carros e com um programa limitado.

"O Kris Meeke é um excelente piloto, com uma velocidade fantástica, mas está num patamar diferente dos pilotos portugueses. Tem estatuto de WRC e trabalha como piloto de testes de um construtor de carros de ralis. Corre em Portugal pela Hyundai, mas é o piloto de testes e de desenvolvimento da Skoda a nível internacional.", começou por afirmar.

"Portanto, o Meeke passa a sua vida a conduzir e a correr, dispondo de condições únicas para tal. É pago para isso e não tem qualquer tipo de responsabilidades ou de preocupações. Vive num mundo, em termos de competição, diferente do nosso. Cá, em Portugal, os pilotos testam pouco, devido aos orçamentos baixos, e fazem apenas as provas do CPR, além de pequenos testes. Em suma, são realidades muitos díspares. Temos que viver com elas e é o que é... O Kris Meeke fez agora uma excelente prova e vai continuar a fazê-las no futuro", continuou.

Apesar de tudo, o piloto não baixa os braços, afirmando que ainda acredita no oitavo título. 

"Nunca baixar os braços, lutar sempre e acreditar sempre, dando sempre o nosso melhor!"

O Campeonato de Portugal de Ralis continua com o Rali do Algarve, entre os dias 15 e 16 de março.