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domingo, 22 de agosto de 2021

A imagem do dia


Seria "mais do mesmo" se não fosse um pormenor. Desta vez, são todos estreantes no lugar mais alto do pódio. Contudo, eles não correm todos juntos pela primeira vez. Juntos, já tem, por exemplo, quatro pole-positions na corrida mais longa do campeonato. 

De Kamui Kobayashi, estamos conversados. Piloto de Formula 1 pela Toyota, Sauber e Caterham, com um pódio no GP do Japão de 2012, andou na SuperFormula e agora, na Endurance, pela equipa que o levou à categoria máxima do automobilismo, andou nas 24 Horas de Le Mans, mas a ver o seu compatriota Kazuki Nakajima a ir ao primeiro lugar, em vez dele. Agora, com 35 anos, por fim inscreveu o seu nome na lida dos vencedores.

Jose Maria "Pechito" Lopez, conseguiu algo que apenas Froilan Gonzalez tinha alcançado em 1954: um argentino no primeiro lugar. Juan Manuel Fangio poderia ter conseguido no ano a seguir, se não tivesse acontecido aquele acidente do qual viu tudo em primeira mão - aconteceu tudo quase à sua frente e não ficou longe de se transformar em vitima. Bastaria ter aparecido momentos mais cedo...

Mas "Pechito" Lopez, que foi dos poucos que saíram da sua terra natal e, primeiro, tentou entrar na Formula 1, e depois, andou no WTCR e na Formula E, com sucesso variado, agora, pela Endurance, e numa equipa oficial, marcou o seu nome na lista dos vencedores. 

E para finalizar, o britânico Mike Conway. Piloto que andou na Formula E, na IndyCar, com vitórias, depois foi para a Endurance, onde cedo ficou às ordens da Toyota, e tirando a edição de 2017, onde não chegou ao final, por causa de um problema de embraiagem. Campeão da temporada 2019-20, com a tripla atual, aos 38 anos de idade, já tem a experiência do qual está numa das melhores equipas do mundo, numa competição que está prestes a entrar numa era de renascimento.

E quando à corrida, não cario que existissem muitas expectativas. Fala-se muito de 2023, há carros que começam a ser mostrados, sente-se a atmosfera de transição. A grande expectativa neste ano tem a ver com a Glickenhaus, que apesar do toque na primeira curva, por incrível que pareça, aguentou até ao fim, embora tenha ficado atrás de todos, Toyota e Alpine. 

Mas sobretudo, este é um tempo onde o público voltou às bancadas para assistir à corrida, e conviver aquele mundo, naquele fim de semana onde tudo à uma festa, e a corrida é apenas um pormenor. E no ano que vêm acontecerá no fim de semana mais longo do ano, como costuma ser. E viva Le Mans! 

domingo, 1 de julho de 2018

CNR 2018: Teodósio vence em Castelo Banco

Em Castelo Branco, Ricardo Teodósio foi o grande vencedor no seu Skoda Fabia R5. Na primeira temporada com esse carro, conseguiu superar José Pedro Fontes e João Barros para subir ao lugar mais alto do pódio. Uma vitória aplaudida por um dos pilotos mais populares do panorama nacional de ralis. 

Sinto-me muito feliz. É uma experiência nova. Já tínhamos vitórias em Grupo N, mas não é o mesmo que à geral. Esta tem um sabor especial", começou por dizer o piloto algarvio, que conseguiu chegar à liderança... na última especial. 

Teodósio também superou o líder no final do primeiro dia, Pepe Lopez, que foi fortemente penalizado devido a um erro no percurso na super-especial noturna, que lhe tirou três minutos e meio, fazendo cair da liderança... para a 16ª posição.

E foi com esse cenário que os pilotos acordaram hoje, quando foram fazer os restantes especiais do rali. José Pedro Fontes estava na liderança, com Ricardo Teodósio atrás dele e João Barros em terceiro. Logo de manhã, debaixo de chuva, Fontes ganhou, batendo Miguel Barbosa por 0.7 segundos. Ricardo Teodósio era terceiro, a dois segundos exatos, com João Barros a ser quarto a 2,9 e Armindo Araújo a 5,1, três décimos na frente de Pedro Meireles, o sexto.

Fontes dilatou a liderança na sexta especial, batendo Pepe Lopez por dois segundos e Teodósio a 2,1. Parecia que o piloto do Citroen C3 iria ser o vencedor deste rali, pois a vantagem se ampliava cada vez mais. Armindo perdia cinco segundos e agora estava a 17 da liderança. E a mesma coisa fez na sétima especial, batendo João Barros por 0,9 segundos, e deixando Armindo Araujo 3,5 segundos atrás e Ricardo Teodósio a 6,2.

Mas na parte da tarde, Teodósio parte ao ataque. Apesar de Pepe Lopez ter ganho o primeiro troço dessa altura com uma vantagem de 1,8 segundos para Teodósio, este ganhou cinco segundos para Fontes, reduzindo a diferença entre ambos para 10,2.

De novo Pepe Lopez venceu, mas o beneficiado disto tudo foi Teodósio, que conseguiu arrancar mais cinco segundos a Fontes, aproximando-se decisivamente do primeiro posto. João Barros, apesar de ter sido quarto nesta especial.

Tudo se decidiu na última: Teodósio voou, tirou nove segundos a Fontes e venceu o troço e o rali. Tudo resolvido, comemorado por tudo e todos, e no final do troço, o piloto algarvio não se coibiu de comemorar a vitória, recordando o passado. 

"No ano passado vencemos aqui em Grupo N. Este ano voltámos com um R5 e graças a toda a equipa, aos patrocinadores, à minha mãe e a todos os que estão connosco, fizemos uma boa escolha de pneus, escolhemos um bom 'setup' no carro e conseguimos alcançar a vitória. Os nossos colegas fizeram uma escolha de pneus que não foi a mais apropriada, mas as corridas são mesmo assim. Eu já perdi muitas corridas por poucos segundos sem ter cometido nenhum equívoco ou fazer uma escolha menos acertada, mas foi muito bom estar aqui. Não podia haver melhor resultado possível para nós”, concluiu.

Segundo classificado, José Pedro Fontes lamentou a escolha esrrada de pneus, mas não deixou de dar os parabéns ao vencedor.

Tínhamos o rali controlado. Foi uma excelente estreia do C3. Temos um potencial enorme para evoluir. Mas quando estava para arrancar para a tarde, tive a informação de que estava a chover bastante e para levar pneus de chuva. Foi isso que fizemos e infelizmente estava seco. É pena porque acho que merecíamos ter ganho. Gostávamos muito de dedicar esta vitória ao Carlos (Vieira) que faz parte da nossa família. Sinto alguma injustiça, mas se há alguém que merece esta vitória é o Ricardo (Teodósio) por tudo o que faz pelo automobilismo e pelo grande piloto que é”, explicou.

Depois dos três primeiros, Armindo Araújo foi o quarto, mesmo perto de João Barros - 0,3 segundos separaram ambos - com Miguel Barbosa no quinto posto, a um distante um minuto e meio. Pedro Meireles foi sexto, a um minuto e 52 segundos, e Pepe Lopez sétimo, conseguindo tirar 32 segundos da sua penalização, e recuperar até ao sétimo posto. Pedro Antunes foi o oitavo, e o melhor dos R2, Manuel Castro o nono, a cinco minutos e 45 segundos e Manuel Blach fechou o "top ten", noutro Peugeot 208 R2.

Agora, o Nacional de ralis ruma a paragens madeirenses, onde no final do mês, decorrerá o Vinho Madeira.

sábado, 30 de junho de 2018

CNR 2018 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)

O espanhol Pepe Lopez, num Citroen DS3 R5, lidera no primeiro dia do rali de Castelo Branco, mas entre os nacionais, o melhor é José Pedro Fontes, que tem um atraso de 20,8 segundos sobre o piloto espanhol, mas uma vantagem de 6,5 segundos sobre Armindo Araújo, e 7,6 sobre Ricardo Teodósio.

Com a chuva a marcar presença, o rali começou com Pepe Lopez ao ataque, vencendo a primeira especial com um avanço de... 16,3 segundos sobre José Pedro Fontes, que regressava ao Citroen C3 R5. Ricardo Teodósio era o terceiro, 0,4 segundos mais atrás, e Armindo Araújo era quarto, a 19,6.

Pedro Meireles cedeu 32,7 segundos neste troço, mas pior ficou Miguel Barbosa, que perdeu quase 40 segundos devido a uma saída de estrada.

Na segunda especial, Ricardo Teodósio passou ao ataque e venceu, batendo Pepe Lopez por 0,5 segundos, com João Barros a ser terceiro a dois segundos. Armindo Araújo, mais cauteloso, cedeu 6.5 segundos e foi quarto, com José Pedro Fontes a ser apenas sexto, a 7,1.

Na terceira especial, Fontes voltava a vencer e ia para a frente do Nacional, batendo Pepe Lopez por 2,1 segundos e Armindo raujo por 3,8. João Barros foi quarto, mas a uns distantes 12,8 segundos, com Ricardo Teodósio a ter aqui uma especial menos boa, que o levou a perder 14.3.

Depois dos quatro primeiros, o quinto é João Barros, a 29,8 segundos da liderança, já longe de Miguel Barbosa, o sexto, a 59 segundos. Pedro Meireles é sétimo, a um minuto e nove segundos, com os Peugeot 208 R2 do britânico Cameron Davies e do português Daniel Nunes a seguir. A fechar o "top ten" está o Hyundai de Manuel Castro, a três minutos e 4,2 segundos.

O rali de Castelo Branco prossegue amanhã com as restantes seis especiais.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Formula E: Lopez substitui Jani na Dragon Racing

O argentino José Maria Lopez será piloto da Dragon Racing até ao final da temporada, anunciou a equipa em comunicado. O piloto suíço saiu da equipa após duas corridas devido a divergências entre ele e a marca, especialmente depois da Porsche ter dito que não iria colaborar com eles. 

"Esta é uma oportunidade emocionante para mim e estou ansioso para o desafio da Fórmula E na quarta temporada ao serviço da Dragon Racing. Eu tenho boa experiência da terceira temporada, e estou confiante de que podemos conseguir bons resultados à medida que a temporada avance", disse o piloto argentino, que também é piloto da Toyota no WEC.

Jay Penske, o diretor da equipa e dono da Dragon Racing, disse: "José é um campeão do mundo que atuou consistentemente no mais alto nível em cada competição que entrou. Estou confiante de que sua terceira experiência e colaboração com Jerome [o belga Jerome D'Ambrosio] serão uma fórmula vencedora para a Dragon Racing".

Lopez, tricampeão do mundo de WTCC, andou na temporada passada pela DS Virgin Racing, onde alcançou dois pódios - o melhor foi um segundo lugar em Paris - acabando na nona posição, com 65 pontos.


quinta-feira, 4 de maio de 2017

WEC: Lopez não corre em Spa

O argentino José Maria Lopez não vai correr em Spa-Francochamps, anunciou hoje a Toyota. O piloto argentino, que se lesionou na prova anterior, em Silverstone, não foi autorizado pelos médicos da FIA a competir nas Seis Horas de Spa-Francochamps, que se realizam neste fim de semana. A Toyota anunciou que ele não será substituído, logo, Kamui Kobayashi e Mike Conway terão de aguentar mais tempo nesta corrida.

Lopez está desiludido com a decisão, mas aceita a sentença: “Sinto-me bem, mas tenho de concordar que não devo correr riscos. A prioridade é estar absolutamente em forma para Le Mans. Provavelmente se a corrida fosse numa pista diferente, mas o corpo sofre forças extremas em Eau Rouge por isso, depois de uma conversa com o Delegado Médico da FIA e com o médico da nossa equipa decidimos que não corria este fim de semana”, afirmou o argentino.

A equipa espera agora que "Pechito" Lopez descanse o suficiente para poder testar a 4 de junho em Le Mans, na primeira sessão de testes da marca em La Sarthe. Resta também saber se estará em forma tempo suficiente para poder correr a 13 de maio no Mónaco, na prova da Formula E.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A nova vida de Gerard Lopez

Gerard Lopez foi, até finais de 2015, um dos donos da Lotus F1, a equipa de Formula 1 que sobrou da Renault, que vendeu para ele no final de 2010. Lopez conseguiu segurar o barco de Enstone durante algum tempo, e conseguiu alguns feitos, como fazer regressar Kimi Raikkonen e conseguir duas vitórias, para além de ter outros pilotos como Robert Kubica, Nick Heidfeld e Bruno Senna. De uma certa maneira, aqueceu o lugar enquanto que a Renault se dedicava exclusivamente ao desenvolvimento de motores, quer para eles, quer para a Red Bull, que durante esse tempo conseguia quatro títulos seguidos de pilotos e Construtores.

Contudo, gerir a Formula 1 é muito complicado e é um verdadeiro sorvedouro de dinheiro. Lopez e o seu fundo, o Genii Capital, acabaram por ter prejuízo, apesar da injeção de dinheiro proveniente da FOM. Tanto que agora que a Renault já tem de volta o controlo da sua equipa, penou em 2016, sendo os antepenultimos no campeonato de Construtores, com oito pontos, tendo atrás de si apenas a Sauber e a Manor. A própria Renault admitiu que este foi um "ano zero".

Pois bem, depois de vender a sua parte, não se tem ouvido falar de Lopez... pelo menos até este mês. Desde há umas semanas se tem ouvido falar que ele decidiu adquirir participações maioritárias em dois clubes de futebol, um francês e um português. O francês é o Lille OSC, da Ligue 1, e o português é o Gil Vicente, da II Liga. No caso deste último, a Genii Capital comprou 60 por cento da sua SAD por meros seis milhões de euros. 

É verdade que o futebol é um negócio bem mais barato do que ter uma equipa de Formula 1. Por exemplo, o mínimo de sustentabilidade de uma equipa na I Divisão anda na ordem dos três milhões de euros, baixando para metade na II Divisão. Mas quando temos fundos a adquirirem clubes de futebol, não é por causa dos seus belos olhos ou porque são os seus clubes favoritos. Eles estão ali para ganhar algum, ou então até para serem clubes que se alimentam uns dos outros, embora as regras da UEFA impedem que uma pessoa não possa ser dono de dois clubes da mesma liga, por causa de eventuais favoritismos. É por isso que os clubes B, existentes em Espanha e Portugal, não podem subir à I Divisão, por exemplo.

A ideia de ter donos estrangeiros a serem proprietários das SAD's implicaria que investissem dinheiro para melhorar as sortes desses clubes, mas nem sempre funciona assim. Nos últimos dois/três anos, estão a aparecer magnatas chineses que adquirem as SAD's de clubes portugueses na II e III Divisões (Pinhalnovense, Atlético e Torrense são alguns exemplos), mas eles dão nas vistas pelas piores razões, como por exemplo, escândalos de apostas desportivas. Também há outros que aparecem pelas piores razões, como o Belenenses, mas aí a razão são as péssimas relações entre o clube e a SAD, e a interferência em várias áreas futebolisticas, para além de, claro, a questão do dinheiro.

E a chance do Gil Vicente ser um "Belenenses, parte II" é grande. António Fiúza, o seu presidente, tem um mau temperamento, mas todos - apoiantes e detratores - concordam que tem a ver com o clube, do qual defende com unhas e dentes. E vem de familia, pois ele é neto de um dos seus fundadores. 

Vamos a ver o que ele vai trazer de novo para o clube de Barcelos, e se as relações com o... "vulcânico" Fiúza vão - ou não - ser harmoniosas. 2017 vai ser um ano interessante para aqueles lados.

domingo, 7 de agosto de 2016

WTCC 2016: Termas de Rio Hondo (Corridas)

Depois de um mês e meio de ausência, o WTCC volta à carga na América do Sul, especialmente na Argentina, onde em Termas de Rio Hondo, José Maria "Pechito" Lopez corria em casa, perante o seu público, disposto a vencer. Contudo, um dos seus maiores rivais nem eram os Honda, mas sim... um convidado local, Esteban Guerrieri. Convidado pela Campos Racing, e a guiar um Chevrolet Cruze, aproveitou bem os menos 80 quilos de lastro que tinha montados para fazer a pole-position, mas ao cometer um erro de principiante - não viu as luzes de saída das boxes - acabou por ver o seu tempo anulado e ficar apenas com o quinto posto.

Na primeira corrida, com Luca Fillipi na pole-position e "Pechito" Lopez na última fila, porque o argentino trocou de motor, esta começou com Tom Chilton a bater Fillipi na partida, e depois a aguentar os ataques do Honda de Tiago Monteiro, que saiu um pouco mais largo numa curva e caiu para o quinto posto. Esteban Guerrieri era quinto, mas perdeu lugares nas voltas seguintes, ao contrário de Lopez, que subia lugar após lugar desde o fundo da grelha. Guerrieri acabaria por abandonar na quinta volta.

Na frente, Chilton e Fillipi mantinham-se nos dois primeiros lugares, com Robert Huff a tentar apanhá-los, mas a falta de velocidade nas retas complicava. Yvan Muller era o quarto, com Tiago Monteiro atrás. Na volta 7, Huff passou Fillipi, e Muller e Tiago aproveitaram para atacar o Chevrolet, que conseguiram passá-lo no final dessa volta. Atrás, Lopez já tinha chegado aos pontos, no oitavo posto, e ate ao final, o argentino chegou até ao quinto posto.

No final, Tom Chilton venceu a primeira corrida, com Huff a defender-se dos ataques de Muller, mas conseguiu o segundo lugar. Tiago Monteiro foi o quarto.

Na segunda corrida, Norbert Mischelisz conseguiu superar os dois Citroen e Pechito Lopez e Yvan Muller, para ficar com a liderança. Depois, ambos passaram as primeiras voltas a pressionar o piloto da Honda, sem sucesso. Na sétima volta, o húngaro defendeu-se do ataque combinado de ambos os Citroen, que acabou com Muller e Mischelisz na gravilha. Ambos voltaram à pista, mas a perder posições. O francês, por exemplo, ficou atrás de Tiago Monteiro, no quinto posto.

Na frente, "Pechito" Lopez ficava com o comando da corrida, com Coronel no segundo posto (mas o holandês estava sob investigação por alegada falsa partida...) Huff e Tiago Monteiro, no quarto posto. Muller ainda tentou apanhar o piloto português, mas não conseguiu. Na bandeira de xadrez, "Pechito" Lopez venceu em casa, com Coronel e Huff nos restantes lugares do pódio, e o português da Honda a conseguiu outro quarto posto.

O WTCC volta à ação no circuito japonês de Motegi, a 4 de setembro. 

terça-feira, 5 de julho de 2016

Formula E: Novidades no mercado de pilotos

Temporada terminada - a nova temporada acontecerá no outono, em Hong Kong - a Formula E vai tendo algumas novidades em relação ao mercado de pilotos para a temporada de 2016-17. A primeira dos quais tem a ver com Techeetah, a nova equipa que vai substituir a Aguri, e que vai ter a unidade de energia da Renault. Com António Félix da Costa a caminho da Andretti, para o seu lugar pode ir o francês Jean-Eric Vergne, que vai fazer companhia a Ma Qinghua. A informação é hoje adiantada pelo site motorsport.com.

Segundo se conta, quer Vergne, quer Ma, partilham o mesmo empresário, Julian Jakobi, e este poderá ter um cargo relevante na nova equipa que foi adquirida por uma firma de capital de risco de Xangai, que vai se estrear na nova temporada.

Para o seu lugar na DS Virgin - que tem o apoio da Citroen - o escolhido pode ser argentino. José Maria "Pechito" Lopez vai andar no carro da DS Virgin, e vai correr ao lado de Sam Bird na nova temporada. O piloto de 33 anos (nascido a 26 de abril de 1983) e atual bicampeão do WTCC, esteve para entrar dentro de um dos carros da DS Virgin no inicio deste ano, durante a ronda de Buenos Aires, mas o piloto que iria substituir melhorou o suficiente para correr. Quem é que iria substituir? Ora... nada mais, nada menos de Jean Eric Vergne!

Ainda faltam três meses para a nova temporada, mas vai ser sem dúvida algo que vale a pena seguir, com um calendário cada vez mais alargado e indo a novos lugares.

domingo, 24 de abril de 2016

WTCC: Bennani e Lopez triunfam na Hungria

O marroquino Mehdi Bennani e o argentino José Maria Lopez foram os grandes triunfadores esta tarde nas duas corridas do WTCC no Hungaroring. Em duas corridas marcadas pela chuva, a Citroen levou a melhor, enquanto que Tiago Monteiro, o líder anterior do campeonato antes de chegar à jornada húngara, teve sortes diferentes, ficando fora dos pontos na primeira corrida e sendo quarto na segunda, conseguindo mais doze pontos para o campeonato.  

O tempo já ameaçava chover quando os pilotos se preparavam para a primeira corrida. Com isso, muitos apostaram em colocar pneus "slicks" antes de prova, acabando prejudicados, e isso incluiu os dois pilotos na frente da classificação geral, "Pechito" Lopez e Tiago Monteiro. Em contraste, Gabriele Tarquini aproveitou a volta de aquecimento para colocar pneus de chuva no seu Lada e compensou. Quem também foi às boxes na volta de aquecimento foi Norbert Mischelisz, mas a razão fora diferente: o seu turbo tinha-se quebrado e acabou por não sair mais dali.

Mehdi Bennani também tinha colocado pneus de chuva e foi compensado, com uma liderança praticamente assegurada no inicio, enquanto que atrás, o Lada de Nicky Catsburg e o Citroen de Tom Chilton entraram em duelo pelo segundo posto, ao longo da corrida, com tudo a ser decidido na última volta, a favor do inglês. O sueco Frederik Ekblom foi o quarto e o melhor dos Volvos, na frente de Tarquini, que fez uma excelente corrida de recuperação e foi o quinto. 

Quanto aos pilotos da frente que decidiram manter os pneus secos, todos ficaram com uma volta de atraso. Robert Huff foi o melhor deles todos, mas apenas o 11º, na frente de Tiago Monteiro. José Maria Lopez, o "poleman", foi o 14º. 

A segunda corrida continuou com chuva, e as condições estavam a degradar-se lentamente. Depois de uma partida algo confusa, com Gregoire Demoustier a bater no final da reta, e Hugo Valente a colocar Norbert Mischelisz fora da pista, José Maria Lopez era o líder, com o Safety Car a ser chamado na terceira volta, para tirar o Citroen do piloto belga.

Quando o SC saiu de pista, Lopez começou a ser pressionado por Muller e os Honda de Robert Huff e Tiago Monteiro, numa altura em que as condições de aderência pioravam. Tarquini abandona na sexta volta, depois de um toque em Thed Bjork, ao mesmo tempo em que Muller falha a travagem e deixa escapar José Maria Lopez. Mas isso durou pouco tempo e o francês chegou-se à traseira do argentino.

Contudo, Muller não só não passava como Robert Huff já estava na traseira dos dois Citroen. Na volta 10, o inglês passou o francês e foi buscar o argentino. Contudo, na volta 12, os comissários de pista classificaram a ultrapassagem de Huff como "fora da lei" e ele teve de passar pela via das boxes, fazendo com que Tiago Monteiro subisse ao terceiro posto.

Contudo, por esta altura, ele era pressionado pelo Volvo de Thed Bjork. O sueco pressionava-o, e houve alturas em que ele esteve lado a lado, mas o português defendia-se. Atrás, Mischelisz subia até ao sexto posto, depois de ter passado Tom Chilton.

No final, o argentino voltava a vencer, dando uma dobradinha à marca francesa, com Muller a ser o segundo. Tiago Monteiro conseguia o quarto pódio da temporada em seis corridas, com Bjork no quarto lugar, e Mischelisz ia a caminho do quinto posto quando a suspensão traseira se quebrou. Mesmo assim, acabou nos pontos, na décima posição. Huff conseguiu subir até ao sexto posto, na frente de Bennani, o primeiro vencedor do fim de semana.

Na classificação geral, Lopez era o líder com 104 pontos, contra os 96 do piloto português. O WTCC volta à ação a 8 de maio, nas ruas de Marrakesh, em Marrocos.

domingo, 17 de abril de 2016

WTCC: Monteiro nos pódios eslovacos

Tiago Monteiro foi o grande vencedor da jornada eslovaca. O piloto português consegui vencer na primeira corrida do ano e subiu ao segundo posto na segunda corrida, ficando apenas atrás de José Maria Lopez. No final desta jornada dupla no Mundial de Turismos, o piloto português é o novo lider do campeonato, com um ponto de vantagem sobre o argentino da Citroen.

O fim de semana eslovaco deu nos treinos uma vantagem aos Citroen, mas na primeira corrida, Tiago Monteiro aproveitou o mau arranque de Hugo Valente para ficar com o segundo lugar, atrás do Citroen de Mehdi Bennani. A liderança caiu nas mãos dele depois do piloto da Citroen ficar com problemas de pneus e o Honda foi melhor. Depois de Monteiro passar, Rob Huff tentou a sua sorte para apanhar Bennani, mas este conseguiu defender-se e o britânico limitou-se a ficar com a terceira posição.

Atrás, Gabriele Tarquini foi quarto e o melhor dos Lada, na frente de José Maria Lopez e Norbert Mischelisz, no terceiro Honda oficial. Thed Bjork foi o melhor dos Volvo, na oitava posição, na frente de Tom Chilton e o segundo Volvo de Frederik Ekblom.

Na segunda corrida, Yvan Muller era o primeiro, mas cedo, "Pechito" Lopez ficou com o primeiro lugar, com Monteiro a ultrapassar o francês ( cometeu depois um erro que o acabaria na sexta posição) e indo atrás do argentino, enquanto que Nicky Catsburg, no seu Lada, era o terceiro.

Monteiro pressionou Lopez até à meta, mas o argentino conseguiu aguentar esses ataques. Atrás, Catsburg foi pressionado por Norbert Mischelisz, mas o húngaro cometeu um erro na última volta, aproveitado por Thed Bjork para ficar com o quarto posto. Mischelisz foi o quinto, seguido por Muller. Mehdi Bennani acabou no sétimo posto, e foi o melhor dos Independentes.

No campeonato, Monteiro lidera o campeonato com 77 pontos, contra os 76 de "Pechito" Lopez. O WTCC regressa na próxima semana, no Hungaroring.  

domingo, 3 de abril de 2016

WTCC: Huff e Lopez foram os melhores em Paul Ricard

Honda e Citroen partilharam as vitórias na jornada inicial do WTCC, que aconteceu esta tarde no circuito francês de Paul Ricard. Rob Huff e José Maria "Pechito" Lopez foram os vencedores, e o português Tiago Monteiro teve um bom fim de semana, sendo quarto na primeira corrida e subiu ao pódio, sendo segundo classificado, atrás do argentino "Pechito" Lopez.

A primeira corrida foi essencialmente um triunfo fácil para o piloto britânico, pois cedo se livrou de Hugo Valente, no seu Lada, e afastou-se do Citroen de Mehdi Benani, que conseguiu ficar no segundo posto, mas demasiado distante para o apanhar.

Atrás, havia uma luta entre o Volvo de Frerik Ekblom e os Hondas de Tiago Monteiro e Norbert Mischelisz, que foi favorável ao húngaro. Monteiro chegou ao quarto posto, enquanto que o sueco desisatiu após sofrer um pião. Hugo Valente foi o quinto, e o melhor dos Lada, e aguentou os ataques de "Pechito" Lopez na parte final da corrida, ficando no sexto posto.

Na segunda corrida, Lopez, o poleman, foi para a frente, seguido pelo Honda de Tiago Monteiro, e partir dali, foi uma luta pelo comando da corrida, no qual o argentino aguentou, acabado por vencer. Atrás, Norbert Mischelisz foi de novo terceiro, enquanto que Rob Huff teve problemas na partida, ao ser abalroado por Gabriele Tarquini e Hugo Valente, acabando por cair várias posições. O britânico recuperou e acabou na sexta posição, atrás de Yvan Muller e do Lada de Nicky Catsburg.

No final da corrida, Tiago Monteiro até estava contente pelo resultado, mas tinha a sensação de que poderia ter corrido melhor. 

"Infelizmente fui travado bastante tempo no início da corrida e não tivesse sido isso e a história teria sido bastante diferente. Depois de chegar novamente a segundo, dei tudo o que tinha para ganhar terreno. Cheguei à última volta a tentar fazer a derradeira ultrapassagem, tentei, mas não consegui. Precisaria de mais uma ou duas voltas. Não foi uma vitória mas sinto como tal depois de tudo o que foi feito em pista. Estamos muito contentes com a prestação de toda a equipa e com a possibilidade de continuarmos a lutar pelas vitórias e sobretudo, pelos títulos mundiais”, comentou.

O WTCC continua dentro de duas semanas, a 17 de abril, no Slovakiaring.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

WTCC: Lopez e Muller foram os vencedores no Qatar

José Maria Lopez e Yvan Muller foram os vencedores nas corridas de encerramento do Mundial de Turismos, que aconteceu esta noite no circuito qatari de Losail. O piloto argentino dominou a seu bel-prazer na primeira corrida, da primeira à última volta, enquanto que o francês fez a mesma coisa, não só assegurando o dominio dos Citroen na pista qatari, como chegou ao segundo lugar da classificação geral, em troca em Sebastien Loeb. Já quanto a Tiago Monteiro, pontuou em ambas as corridas, solidificando o seu sétimo posto da geral.

A primeira corrida não teve grande história, com "Pechito" Lopez, o poleman, a dominar desde os primeiros metros, superando o marroquino Mehdi Benani, que foi o segundo classificado, enquanto que o francês Hugo Valente ficou no lugar mais baixo do pódio, na frente de Sebastien Loeb, Ma Qinghua e Yvan Muller. Já Tiago Monteiro acabou no oitavo posto, atrás de Norbert Mischelisz, numa prova onde Gabriele Tarquini sofreu um despiste e acabou no último posto.

Na segunda prova, mais dominio dos Citroen, desta vez com Yvan Muller a dominar na corrida, com "Pechito" Lopez a largar apenas da 11ª posição, acabando no oitavo posto, na frente de Tiago Monteiro, que lutou o que pode com o seu Honda. 

Mas esta corrida começou atribulada, primeiro com Tom Coronel a partir das boxes devido a um problema com a bomba de óleo, e depois na largada, com John Fillipi na frente, mas atrás, o holandês Nicky Catsburg fez um pião e acabou por bater nos carros de Tiago Monteiro e Stefano D'Aste. O piloto da Lada retirou-se, enquanto que a corrida foi neutralizada nas sete voltas seguintes para recolher os destroços.

A partir dali, os Citroen mostraram o seu dominio, com o chinês Ma Qinghua a ser o segundo, enquanto que Sebastien Loeb foi apenas quarto, com Norbert Mischelisz a ser terceiro e o melhor dos Honda. E isso impediu que o ex-campeão de ralis tenha ficado com o segundo lugar do campeonato, a favor de Muller, enquanto que o piloto húngaro foi o campeão do Troféu dos Independentes, batendo o marroquino Mehdi Bennani, que foi apenas o quinto classificado.

Com o campeonato de 2015 encerrado, e José Maria Lopez como bicampeão, ano que vêm o campeonato começa em Sochi, em principio, a 20 de março. 

domingo, 13 de setembro de 2015

WTCC 2015 - "Pechito" Lopez e Tiago Monteiro venceram em Motegi

O argentino José Maria Lopez e o português Tiago Monteiro foram os grandes vencedores das duas corridas do WTCC que aconteceram esta manhã no circuito japonês de Motegi. Dois meses depois das corridas em Vila Real, o WTCC voltou com o domínio dos Citroen de uma certa maneira ameaçado pelos Honda, que deu ao piloto português a sua segunda vitória da temporada, e a terceira para a marca japonesa, num ano dominado pelos Citroen.

A primeira corrida não teve história: depois de ter batido no arranque o "poleman" Norbert Mischelisz, o argentino José Maria Lopez foi embora da concorrência para vencer. Com isso, o interesse da corrida passou para a luta pela segunda posição entre o húngaro e o italiano Gabriele Tarquini, no seu Honda oficial. Contudo, Mischelisz aguentou os ataques de Tarquini e conseguiu ficar com o segundo posto. Mas ambos os pilotos beneficiaram da luta interna entre os Citroen de Ma Quinghua e de Sebastien Löeb, e tambem do atraso de Yvan Muller devido a problemas de direção, que fizeram com que o chinês fosse quarto classificado, na frente de Muller e Löeb.

Já Tiago Monteiro, depois de ter sido penalizado por causa de uma troca de motores, fez uma corrida de recuperação que o colocou no nono lugar, atrás do Lada de Rob Huff, mas mesmo assim ficou nos pontos.

Pouco depois, foi a segunda corrida, e as coisas foram diferentes. Com o piloto português a partir do segundo posto por causa da grelha invertida, aproveitou o arranque para passar Hugo Valente... e não mais largou. O piloto francês passou a ser "tampão" para a concorrência, que valeu imenso a pena para o piloto português, pois Yvan Muller teve problemas devido a um toque na traseira do seu compatriota, que o levou às boxes e a ficar fora dos pontos. 

Atrás, assistia-se a um duelo entre Ma Quinghua e Gabriele Tarquini pelo terceiro posto, mas também acabou com um toque entre ambos, com o chinês a atrasar-se e o italiano a ficar com o quinto posto. Mas mais tarde, os comissários disseram que a culpa tinha sido do italiano e penalizaram-no em 30 segundos, ficando fora dos pontos. Quem beneficiou disto tudo foi Rob Huff, que deu à Lada mais uma ida ao pódio, no seu lugar mais baixo.

Quem ficava também fora dos pontos era José Maria Lopez, que sofreu dois furos e acabou por abandonar.

No final, Tiago Monteiro estava eufórico com este resultado: "Não há palavras para descrever a felicidade. Este resultado é para todos na Honda, para o público fantástico que vi ao longo de toda a corrida muito entusiasta e para a minha família que me apoia incondicionalmente. Depois do que aconteceu em Vila Real, este é o melhor dos desfechos", comentou, eufórico.

No campeonato, José Maria Lopez lidera sem contestação, com 351 pontos, contra os 277 de Yvan Muller e os 253 de Sebastien Löeb. Tiago Monteiro é o sétimo, agora com 151 pontos.

O WTCC continua a 27 de setembro, em Xangai.

domingo, 12 de julho de 2015

WTCC: Lopez e Qinghua foram os melhores em Vila Real

Os pilotos da Citroen foram os grandes vencedores na ronda portuguesa - como seria de esperar - que fez a sua estreia no circuito citadino de Vila Real. O argentino José Maria Lopez e o chinês Ma Qinghua foram os grandes vencedores, com Tiago Monteiro foi o quinto na primeira corrida e acabou vitima de acidente envolvendo os dois Ladas na segunda prova.
  
Debaixo de sol e calor, e perante mais de 80 mil pessoas, que invadiram a cidade transmontana para um fim de semana cheio de automobilismo, os Citroen dominaram a primeira corrida do fim de semana. O argentino José Maria Lopez dominou a primeira corrida de fio a pavio, com Sebastien Loeb a segui-lo, mas sem conseguir passá-lo.

Mais atrás, a ação aconteceu com os Honda, entre Norbert Mischelisz, Gabriele Tarquini e Tiago Monteiro. O húngaro e o italiano batalharam pelo lugar mais baixo do podio, enquanto que Monteiro era pressionado pelo chinês Ma Qinghua, mas conseguiu aguentar os ataques do piloto chinês. Yvan Muller acabou no sétimo lugar. 

A segunda corrida aconteceu mais tarde, com os Citroen de Ma Hinghua e Yvan Muller na primeira fila, com Tiago Monteiro a tentar surpreender os dois Ladas, mas estes o apertaram e atiraram-no para o muro, causando a entrada do Safety Car. Para além do português, o holandês Jaap van Lagen também acabou a corrida por ali. Outro dos que ficaram de fora foi o italiano Stefano D'Aste.

O Safety Car ficou na pista nas cinco voltas seguintes, ao que a corrida recomeçou com Ma Qinghua a defender-se de Yvan Muller, com Nicky Catsburg a aguentar os Honda de Tarquini e Mischelisz. Mas a estreiteza do circuito impedia as ultrapassagens. Mas no final da décima volta, Mischelisz conseguiu passar Jaap Van Lagen, ao mesmo tempo que Löeb passava os dois carros, mas o piloto do Lada toca no ex-piloto do WRC, acabando no muro.

Nas voltas seguintes, o húngaro foi pressionado por "Pechito" Lopez, para a quinta posição, enquanto que Tarquini tentava passar o piloto da Lada, sem grande êxito. E enquanto tudo isto acontecia, Ma Quinghua estava a caminho da sua segunda vitória no WTCC, já que Yvan Muller estava bem distante. Mas na volta 13, Catsburg bate forte nos rails de proteção e as bandeiras vermelhas são mostradas. O chinês foi declarado vencedor, com Muller no segundo posto, e Tarquini no terceiro lugar.

No final do fim de semana transmontano, "Pechito" Lopez continua a liderar, com 322 pontos, seguido por Yvan Muller, com 267, e Sebastien Loeb, com 230. Tiago Monteiro caiu para o sétimo lugar, com 123 pontos.

A proxima ronda do WTCC acontecerá dentro de dois meses, em Motegui.  

domingo, 7 de junho de 2015

WTCC 2015 - Moscovo (Corridas)

Yvan Muller e Tiago Monteiro foram os grandes vencedores das corridas desta manhã em Moscovo, na sexta ronda dupla do Mundial de Turismos. Ao contrário do que costuma acontecer, o dominio dos Citroen não foi tão óbvio, e José Maria Lopez não venceu em qualquer das corridas. Pelo contrário: nem pontuou na segunda.

No final, o piloto do Porto estava feliz pela sua primeira vitória desde o final de 2013: "Finalmente conseguimos. Foi uma corrida dura, exigente e que obrigou a muita concentração. Geri da melhor forma os pneus nas primeiras voltas sem pensar nos adversários atrás de mim. Tinha consciência que com bons pneus no final seria crucial. As últimas voltas foram de ataque máximo. Temos sofrido algumas deceções por isso este primeiro lugar é uma enorme recompensa para mim e para toda a equipa que trabalha afincadamente para fazer melhor e melhor. Estávamos mesmo a precisar e sabíamos que tínhamos condições para o fazer", disse.

Duas semanas depois de terem corrido no Nurburgring Nordschleife, máquinas e pilotos estavam em paragens russas para correr a ronda moscovita, onde os Citroen já tinham um lastro de 60 quilos para ver se começavam a ter andamentos mais semelhantes aos da concorrência. Mas isso não impediu que Yvan Muller fizesse a pole-position e aproveitasse a primeira corrida para capitalizar esse lugar para ser o primeiro vencedor do dia, na frente de José Maria Lopez e de Gabriele Tarquini, que com o seu Honda, conseguia o primeiro pódio do ano, depois de resistir aos ataques de Rob Huff, que "corrida em casa" com o seu Lada.

Quanto a Tiago Monteiro, conseguiu o oitavo lugar final, resistindo aos ataques de Sebastien Löeb, que tentou por todos os meios passar o piloto português. Contudo, este foi apenas o terceiro melhor Honda, já que Norbert Mischelisz foi sétimo classificado e vencedor do Troféu dos Independentes.

A segunda corrida começou com Monteiro a sair da pole-position, fruto do seu décimo lugar lugar na qualificação do dia anterior, e conseguiu aguentar os ataques dos Citroen ao longo de toda a prova, especialmente de José Maria Lopez, que acabou por ser penalizado pelos comissários de pista por ter antecipado a largada. acabou por ser Norbert Mischelisz e Rob Huff a andarem atrás do piloto português, com o chinês Ma Hinghua a ser o melhor dos franceses, sendo o quarto classificado, enquanto que Gabriele Tarquini acabou por desistir, vitime de um toque.

No final, o piloto português falou sobre o resultado, que o consolida no quarto lugar da classificação geral: "É mais uma meta alcançada. Parece que de uma forma ou de outra as coisas começam a correr melhor e estamos todos muito contentes com isso. Há que continuar a trabalhar e sobretudo a acreditar que cada pequeno passo pode fazer a diferença. Esta vitória é uma motivação enorme para as restantes provas do Campeonato, sobretudo a de Vila Real que se aproxima a passos largos", concluiu.

Na classificação, Lopez é o líder, com 199 pontos, seguido por Muller, com 164 e sebastien Löeb, com 135. Tiago Monteiro é o quarto, com 102 pontos, quando a próxima jornada dupla acontecerá dentro de duas semanas, na Eslováquia.

sábado, 16 de maio de 2015

WTCC: Citroen domina no Nordschleife

Depois de mais de trinta anos, uma série da FIA voltou a correr no Nurburgring Nordschleife, para uma série de duas corridas com três voltas cada um. E mesmo com esse enorme circuito, os Citroen foram dominadores: uma tripla na primeira corrida e uma dobradinha na segunda, com José Maria "Pechito" Lopez a ser o vencedor na primeira corrida e Yvan Muller na segunda. Os Honda não conseguiram mais do que um quarto lugar na primeira corrida, por Norbert Mischelisz, e um terceiro lugar na segunda, por Tiago Monteiro.

A primeira corrida, como foi dito, ficou marcada pelo monopólio dos franceses, com Lopez como vencedor, seguido por Sebastien Loeb e Yvan Muller, enquanto que Mischelisz aproveitou a confusão da primeira curva - onde empurrou o Chevrolet de Hugo Valente - para ficar com o quarto posto, ficando na frente do quarto piloto da Citroen, Ma Qinghua. Já Gabriele Tarquini foi sexto, enquanto que Tiago Monteiro sofreu um toque de Stefano D'Aste na partida e depois sofreu um furo na segunda volta, acabando por abandonar.

Nota final para Sabine Schmitz, que acabou esta primeira corrida no décimo posto, aguentando os ataques finais de Jaap Van Langen. Com isto, acabou por ser a primeira mulher a pontuar na história do WTCC e a mostrar que conhecer o Nordschleife têm as suas vantagens...

A segunda corrida assistiu-se a um duelo Citroen-Honda. com o piloto português a partir da "pole-position", passou o tempo a tentar segurar os carros de Muller e Lopez o mais que podia, para ver se conseguia resultados. Contudo, o esforço foi quase inútil, pois Yvan Muller conseguiu passá-lo logo na primeira volta. Contudo, se esperavam que ele fosse "embora" dos Honda, tal não aconteceu, pois os seus pneus se desgastaram rapidamente e o piloto português aproximou-se o suficiente para ameaçar a liderança por várias vezes.

Contudo, logo atrás estava o argentino Lopez, que estava a tentar passar o piloto português, mas a estreiteza do circuito fez com que ficasse atrás e fosse ameaçado por Tarquini. Parecia que iria haver um duelo até à bandeira de xadrez, mas na grande reta, o argentino passou os dois Honda e acabou em cima de Muller para tentar se acabaria com uma vitória dupla, mas não deu. No final, os quatro carros cruzaram a meta juntos, com o piloto português a ficar com o lugar mais baixo do pódio.

No final, o fim de semana para o piloto português têm um sabor agridoce:  "É frustrante. Uma enorme sensação de impotência. Mas não podemos fazer nada, não temos velocidade de ponta para aguentar estas investidas num circuito com tantas zonas rápidas. O carro estava ótimo, a pilotagem estava a correr na perfeição, mas falta-nos a rapidez para as zonas rápidas. Enquanto não descobrirmos a formula para ultrapassar este handicap no Honda Civic, vamos sofrer bastante. A equipa trabalha arduamente para fazer melhor e melhor, mas ainda não chegámos lá", começou por afirmar à Autosport portuguesa.

"Saio de Nordschleife com a mesma posição no campeonato, o quarto lugar, o que é bom tendo em conta que sabíamos que este iria ser um fim de semana complicado, numa pista completamente alucinante e num ambiente único. Vamos agora dar seguimento ao nosso trabalho para podermos continuar a evoluir mesmo que seja a pouco e pouco", concluiu.

O campeonato prossegue a 7 de junho, em Moscovo.

domingo, 8 de março de 2015

WTCC 2015 - Ronda 1, Termas de Rio Hondo (Corridas)

Nova temporada... mas mais do mesmo. Em paragens argentinas, os Citroen voltaram a dominar em Termas de Rio Hondo, com José Maria "Pechito" Lopez a vencer na primeira corrida, numa tripla da marca francesa, com Tiago Monteiro a ser "o melhor dos outros" no quarto lugar, enquanto que na segunda corrida, Sebastien Loeb foi o melhor, com o piloto português a quebras os carros franceses ao subir ao lugar mais baixo do pódio.

Depois de nos treinos, os carros franceses terem monopolizado as duas primeiras filas da grelha de partida, com "Pechito" Lopez na "pole-position", este perdeu o primeiro lugar no arranque para Yvan Muller, com Tiago Monteiro a subir para o quarto lugar, aproveitando o mau arranque do chinês Ma Qinghua. Após isso, o piloto português foi atrás dos restantes pilotos, mas estes eram inalcançáveis.

Na frente, Lopez pressionava Muller e conseguiu passar, para delírio do público argentino. As coisas não se alteraram até ao fim, com o atual campeão a começar bem o campeonato, com uma vitória, seguido de Muller e Loeb. Tiago Monteiro cortou a meta no quarto lugar, na frente de Gabriele Tarquini e do húngaro Norbert Mischelisz, ambos em Honda. Mehdi Bennani andou na luta pelo sexto posto, mas um toque em Rob Huff fez com que no final fosse penalizado e perdido os pontos referentes ao oitavo posto.

A segunda corrida foi mais agitada, pois James Thompson e Tom Coronel estavam na frente dos Citroens de Loeb e do chinês Ma Qinghua. Demorou algum tempo até que estes dois pilotos terem conseguido passar os dois pilotos, mas quando o chinês tentava passar o Chevrolet do piloto holandês, este saiu demasiadamente da pista e os destroços atingiram o carro dele.

Com Qinghua nas boxes para tirar os destroços, e o Safety Car em pista, quando recomeçou, o piloto francês andou na frente, aguentando os ataques de "Pechito" Lopez enquanto que atrás, havia uma luta entre os dois Hondas de Gabriele Tarquini e Tiago Monteiro, com o piloto português a conseguir superar o veterano italiano e a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Atrás, a luta pelo quinto posto era entre dois Citroen, o oficial de Yvan Muller e o privado de Mehdi Bennani. As coisas acabaram a duas voltas do fim quando Muller bateu no marroquino e acabou por abandonar.

Norbert Mischelisz foi o sexto, na frente de Ma Qinghua e do Chevrolet de Tom Chilton.

Na geral, "Pechito" Lopez lidera com 48 pontos, seguido por Sebastien Loeb, com 43, e Tiago Monteiro, com 28 pontos. O WTCC volta a 19 de abril, com a etapa de Marrocos.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Youtube Touring Video: o velho hábito de Sebastien Löeb...

Velhos hábitos não morrem. Que o diga Sebastien Löeb esta madrugada em Macau...

Esta vi no WTF1.co.uk

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Formula 1 na sua "razão de ser"

Andamos todo o fim de semana com uma "espada de Dâmocles" em cima das nossas cabeças por causa da ameaça de boicote por parte das equipas do meio do pelotão. E pelo que aparece hoje nos jornais um pouco por todo o mundo, tal foi evitado em Austin por meros 90 minutos graças à promessa de Bernie Ecclestone de que irá melhorar os acordos financeiros de forma a distribuir melhor os lucros.

O problema é que uma coisa é promessa, outra coisa é a prática. E eles andam a falar que o boicote continua no ar mesmo nas corridas seguintes, ou seja, Interlagos e Abu Dhabi. Force India, Lotus e Sauber querem mesmo que os dinheiros sejam redistribuídos, pois acham que isso é uma forma de desigualdade. E é verdade: quando Gerard Lopez diz que uma das equipas da frente recebe 170 milhões de dólares só para aparecer, estamos tramados. A meritocracia está morta, se quiserem colocar as coisas dessa forma.

Contudo, as equipas do meio do pelotão estão confiantes de que vai haver um acordo nos próximos dias para que haja uma nova redistribuição das receitas, e assim, eles respirem um pouco melhor. E eles têm um número na cabeça: 100 milhões de libras, ou 150 milhões de dólares. Mas para que as coisas fiquem definitivamente resolvidas, é a velha história: têm de haver um teto orçamental para as equipas gastarem, e certas partes têm de ser mais baratas. Como por exemplo, os motores.

Mesmo o velho anão reconhece o problema e sabe que têm de fazer algo para manter a Formula 1 e evitar ver tudo isto desmoronar enquanto ainda viver. Já passou a ideia de que as coisas estão desiguais e terá de haver uma renegociação dos contratos. Claro, na sua estratégia de "divide et impera", desta vez, ele provavelmente vai ficar do lado das equipas do meio do pelotão, para dizer depois, caso tudo falhe, a Ferrari, Red Bull, McLaren, etc... são os grandes culpados.

Tudo isto acontece quando também se ouve que a Marussia poderá voltar a correr em Abu Dhabi, na última prova do ano. Resta ver para crer.

domingo, 22 de junho de 2014

WTCC - Spa-Francochamps (Corridas)

A Citroen continua a sua cavalgada vencedora no Mundial de Turismos, desta vez com uma vitória dupla no circuito belga de Spa-Francochamps, Yvan Muller e José Maria "Pechito" Lopez foram os vencedores das duas corridas desta tarde, superando os seus companheiros de equipa. Em relação aos Honda, Tiago Monteiro até esteve bem, conseguindo acabar as duas corridas nos pontos.

A primeira corrida foi uma procissão para os Citroen, mas houve luta pela liderança entre Yvan Muller e Sebastien Löeb. As coisas só ficaram resolvidas a poucas curvas do fim, em Les Combes, quando o francês passou o piloto nove vezes campeão do mundo de ralis. "Pechito" Lopez passou-o logo a seguir, mas Löeb ficou com o lugar mais baixo do pódio.

Atrás deles, a luta pelo quarto posto foi tão intensa como pela liderança. Tiago Monteiro saltou de sexto para quarto, mas pouco depois, foi superado pelo Chevrolet de Gianni Morbidelli. O piloto da Honda teve depois de segurar Hugo Valente e Tom Coronel, mas na chicane da Paragem do Autocarro, ele exagerou na trajetória e acabou por perder esse lugar para o piloto holandês, por 32 centésimos. Apesar das contrariedades, o piloto português foi o melhor dos Honda, na frente de Norbert Mischelisz e de Gabriele Tarquini.

Já na segunda corrida, as coisas começaram com alguma confusão, e com Tom Coronel na frente, lutando com o outro Chevrolet de Gianni Morbidelli. Contudo, os carros da Citroen começaram a recuperar posições atrás de posições, primeiro superando o piloto italiano, depois o Honda de Tiago Monteiro. "Pechito" Lopez ficou com o comando da corrida, e logo a seguir, Yvan Muller conseguiu ficar com o segundo lugar. Sebastien Löeb tentou a sua sorte, mas esbarrou com o carro do piloto português e teve de se contentar com o quinto posto final, enquanto que Coronel subia ao pódio.

Na classificação geral, José Maria Lopez é o lider, com 255 pontos, seguido de Yvan Muller, com 216. Sebastien Löeb têm 190 pontos, com Tiago Monteiro a ser quarto, com 125, mais vinte do que Gabriele Tarquini. A próxima etapa do WTCC será em Termas de Rio Hondo, a 3 de agosto.