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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Formula E: Abt confirma Frijns e Muller


A Abt, que regressa à Formula E em 2023 depois da retirada da Audi, anunciou esta quinta-feira a sua dupla: será o neerlandês Robin Frijns e o alemão Nico Muller. De uma certa maneira, são um regresso, porque ambos já estiveram na estrutura da Abt no passado, não necessariamente na Formula E. Frijns estava na Envision, enquanto Muller na Dragon Racing, mas não correu em 2021-22, por estar na DTM.

Robin [Frinjs] e Nico [Müller] eram a nossa dupla de pilotos de sonho desde o início, porque têm tudo o que precisamos para o nosso regresso à Fórmula E: velocidade, experiência e o espírito certo”, diz Hans-Juergen Abt, sócio-gerente da ABT. “Se quisermos manter-nos contra as grandes equipas de fábrica na nova temporada, precisamos de uma equipa pequena e poderosa. E é aí que Robin e Nico se encaixam perfeitamente.

Sabemos pelos nossos anos juntos no DTM que eles são rápidos, verdadeiros pilotos de equipa e partilham a paixão pela ABT”, acrescenta Thomas Biermaier, CEO da equipa. “O facto de ambos nos terem escolhido, apesar de outras ofertas tentadoras, mostra como a família ABT é importante para eles e isso deixa-nos orgulhosos”.

A Abt usará a unidade de potência da Mahindra neste seu regresso à competição elétrica.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

WTCC: Yvan Muller abandona o automobilismo no final da temporada

O francês Yvan Muller anunciou esta quinta-feira que vai pendurar o capacete no final desta temporada do WTCC. Aos 47 anos de idade, o tetracampeão da categoria afirmou que já é hora de fazer algo novo na sua vida e dedicar-se mais à sua estrutura como dono de equipa.

Não tem tanto a ver com a idade mas sim com o desejo e a motivação. Testes, simuladores, treino físico, as viagens, ser profissional de desporto motorizado requer um grau de empenhamento que já não estou preparado para dar sequência.", começou por dizer.  

"Por outro lado depois de 11 épocas no WTCC, estou numa fase da minha vida em que posso querer fazer outra coisa qualquer. Estou orgulhoso por ter ajudado a desenvolver o Citroën C-Elysée WTCC e a equipa, conheci excelentes pessoas. Pilotar sempre fez parte da minha vida, não me vejo a parar por completo, mas agora vou passar mais tempo com a minha equipa, a Yvan Muller Racing”, disse.

Na luta pelo segundo posto com o Honda de Tiago Monteiro, Muller, de 47 anos (nasceu a 16 de agosto de 1969 em Altkirch, no Haut-Rhin francês), é o irmão mais novo de Cathy Muller, que teve uma carreira interessante nas formulas. Andou pela Formula 3 francesa, e em 1992 venceu a Formula 2 britânica, para no ano seguinte, estar na Formula 3000 internacional, alcançando dois pontos.

Depois passou pelas corridas de Turismos, primeiro na Super Touring francesa, e depois, em 1998, na BTCC britânica, correndo primeiro pela Audi, antes de passar para a Vauxhall, onde acabou por ser campeão em 2003, depois de ter sido vice-campeão em 2001 e 2002. Voltaria a ser vice em 2004 e 2005, antes de em 2006 passar para o WTCC, primeiro pela Seat, onde foi campeão em 2008. Em 2010 passou para a Chevrolet, onde foi campeão em 2010 e 2011, repetindo em 2013. Em 2014, passou para a Citroen, onde alcançou dois vice-campeonatos, em 2014 e 2015, sempre batido pelo argentino José Maria Lopez

domingo, 24 de abril de 2016

WTCC: Bennani e Lopez triunfam na Hungria

O marroquino Mehdi Bennani e o argentino José Maria Lopez foram os grandes triunfadores esta tarde nas duas corridas do WTCC no Hungaroring. Em duas corridas marcadas pela chuva, a Citroen levou a melhor, enquanto que Tiago Monteiro, o líder anterior do campeonato antes de chegar à jornada húngara, teve sortes diferentes, ficando fora dos pontos na primeira corrida e sendo quarto na segunda, conseguindo mais doze pontos para o campeonato.  

O tempo já ameaçava chover quando os pilotos se preparavam para a primeira corrida. Com isso, muitos apostaram em colocar pneus "slicks" antes de prova, acabando prejudicados, e isso incluiu os dois pilotos na frente da classificação geral, "Pechito" Lopez e Tiago Monteiro. Em contraste, Gabriele Tarquini aproveitou a volta de aquecimento para colocar pneus de chuva no seu Lada e compensou. Quem também foi às boxes na volta de aquecimento foi Norbert Mischelisz, mas a razão fora diferente: o seu turbo tinha-se quebrado e acabou por não sair mais dali.

Mehdi Bennani também tinha colocado pneus de chuva e foi compensado, com uma liderança praticamente assegurada no inicio, enquanto que atrás, o Lada de Nicky Catsburg e o Citroen de Tom Chilton entraram em duelo pelo segundo posto, ao longo da corrida, com tudo a ser decidido na última volta, a favor do inglês. O sueco Frederik Ekblom foi o quarto e o melhor dos Volvos, na frente de Tarquini, que fez uma excelente corrida de recuperação e foi o quinto. 

Quanto aos pilotos da frente que decidiram manter os pneus secos, todos ficaram com uma volta de atraso. Robert Huff foi o melhor deles todos, mas apenas o 11º, na frente de Tiago Monteiro. José Maria Lopez, o "poleman", foi o 14º. 

A segunda corrida continuou com chuva, e as condições estavam a degradar-se lentamente. Depois de uma partida algo confusa, com Gregoire Demoustier a bater no final da reta, e Hugo Valente a colocar Norbert Mischelisz fora da pista, José Maria Lopez era o líder, com o Safety Car a ser chamado na terceira volta, para tirar o Citroen do piloto belga.

Quando o SC saiu de pista, Lopez começou a ser pressionado por Muller e os Honda de Robert Huff e Tiago Monteiro, numa altura em que as condições de aderência pioravam. Tarquini abandona na sexta volta, depois de um toque em Thed Bjork, ao mesmo tempo em que Muller falha a travagem e deixa escapar José Maria Lopez. Mas isso durou pouco tempo e o francês chegou-se à traseira do argentino.

Contudo, Muller não só não passava como Robert Huff já estava na traseira dos dois Citroen. Na volta 10, o inglês passou o francês e foi buscar o argentino. Contudo, na volta 12, os comissários de pista classificaram a ultrapassagem de Huff como "fora da lei" e ele teve de passar pela via das boxes, fazendo com que Tiago Monteiro subisse ao terceiro posto.

Contudo, por esta altura, ele era pressionado pelo Volvo de Thed Bjork. O sueco pressionava-o, e houve alturas em que ele esteve lado a lado, mas o português defendia-se. Atrás, Mischelisz subia até ao sexto posto, depois de ter passado Tom Chilton.

No final, o argentino voltava a vencer, dando uma dobradinha à marca francesa, com Muller a ser o segundo. Tiago Monteiro conseguia o quarto pódio da temporada em seis corridas, com Bjork no quarto lugar, e Mischelisz ia a caminho do quinto posto quando a suspensão traseira se quebrou. Mesmo assim, acabou nos pontos, na décima posição. Huff conseguiu subir até ao sexto posto, na frente de Bennani, o primeiro vencedor do fim de semana.

Na classificação geral, Lopez era o líder com 104 pontos, contra os 96 do piloto português. O WTCC volta à ação a 8 de maio, nas ruas de Marrakesh, em Marrocos.

sábado, 16 de maio de 2015

WTCC: Citroen domina no Nordschleife

Depois de mais de trinta anos, uma série da FIA voltou a correr no Nurburgring Nordschleife, para uma série de duas corridas com três voltas cada um. E mesmo com esse enorme circuito, os Citroen foram dominadores: uma tripla na primeira corrida e uma dobradinha na segunda, com José Maria "Pechito" Lopez a ser o vencedor na primeira corrida e Yvan Muller na segunda. Os Honda não conseguiram mais do que um quarto lugar na primeira corrida, por Norbert Mischelisz, e um terceiro lugar na segunda, por Tiago Monteiro.

A primeira corrida, como foi dito, ficou marcada pelo monopólio dos franceses, com Lopez como vencedor, seguido por Sebastien Loeb e Yvan Muller, enquanto que Mischelisz aproveitou a confusão da primeira curva - onde empurrou o Chevrolet de Hugo Valente - para ficar com o quarto posto, ficando na frente do quarto piloto da Citroen, Ma Qinghua. Já Gabriele Tarquini foi sexto, enquanto que Tiago Monteiro sofreu um toque de Stefano D'Aste na partida e depois sofreu um furo na segunda volta, acabando por abandonar.

Nota final para Sabine Schmitz, que acabou esta primeira corrida no décimo posto, aguentando os ataques finais de Jaap Van Langen. Com isto, acabou por ser a primeira mulher a pontuar na história do WTCC e a mostrar que conhecer o Nordschleife têm as suas vantagens...

A segunda corrida assistiu-se a um duelo Citroen-Honda. com o piloto português a partir da "pole-position", passou o tempo a tentar segurar os carros de Muller e Lopez o mais que podia, para ver se conseguia resultados. Contudo, o esforço foi quase inútil, pois Yvan Muller conseguiu passá-lo logo na primeira volta. Contudo, se esperavam que ele fosse "embora" dos Honda, tal não aconteceu, pois os seus pneus se desgastaram rapidamente e o piloto português aproximou-se o suficiente para ameaçar a liderança por várias vezes.

Contudo, logo atrás estava o argentino Lopez, que estava a tentar passar o piloto português, mas a estreiteza do circuito fez com que ficasse atrás e fosse ameaçado por Tarquini. Parecia que iria haver um duelo até à bandeira de xadrez, mas na grande reta, o argentino passou os dois Honda e acabou em cima de Muller para tentar se acabaria com uma vitória dupla, mas não deu. No final, os quatro carros cruzaram a meta juntos, com o piloto português a ficar com o lugar mais baixo do pódio.

No final, o fim de semana para o piloto português têm um sabor agridoce:  "É frustrante. Uma enorme sensação de impotência. Mas não podemos fazer nada, não temos velocidade de ponta para aguentar estas investidas num circuito com tantas zonas rápidas. O carro estava ótimo, a pilotagem estava a correr na perfeição, mas falta-nos a rapidez para as zonas rápidas. Enquanto não descobrirmos a formula para ultrapassar este handicap no Honda Civic, vamos sofrer bastante. A equipa trabalha arduamente para fazer melhor e melhor, mas ainda não chegámos lá", começou por afirmar à Autosport portuguesa.

"Saio de Nordschleife com a mesma posição no campeonato, o quarto lugar, o que é bom tendo em conta que sabíamos que este iria ser um fim de semana complicado, numa pista completamente alucinante e num ambiente único. Vamos agora dar seguimento ao nosso trabalho para podermos continuar a evoluir mesmo que seja a pouco e pouco", concluiu.

O campeonato prossegue a 7 de junho, em Moscovo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Youtube Touring Video: o velho hábito de Sebastien Löeb...

Velhos hábitos não morrem. Que o diga Sebastien Löeb esta madrugada em Macau...

Esta vi no WTF1.co.uk

domingo, 22 de junho de 2014

WTCC - Spa-Francochamps (Corridas)

A Citroen continua a sua cavalgada vencedora no Mundial de Turismos, desta vez com uma vitória dupla no circuito belga de Spa-Francochamps, Yvan Muller e José Maria "Pechito" Lopez foram os vencedores das duas corridas desta tarde, superando os seus companheiros de equipa. Em relação aos Honda, Tiago Monteiro até esteve bem, conseguindo acabar as duas corridas nos pontos.

A primeira corrida foi uma procissão para os Citroen, mas houve luta pela liderança entre Yvan Muller e Sebastien Löeb. As coisas só ficaram resolvidas a poucas curvas do fim, em Les Combes, quando o francês passou o piloto nove vezes campeão do mundo de ralis. "Pechito" Lopez passou-o logo a seguir, mas Löeb ficou com o lugar mais baixo do pódio.

Atrás deles, a luta pelo quarto posto foi tão intensa como pela liderança. Tiago Monteiro saltou de sexto para quarto, mas pouco depois, foi superado pelo Chevrolet de Gianni Morbidelli. O piloto da Honda teve depois de segurar Hugo Valente e Tom Coronel, mas na chicane da Paragem do Autocarro, ele exagerou na trajetória e acabou por perder esse lugar para o piloto holandês, por 32 centésimos. Apesar das contrariedades, o piloto português foi o melhor dos Honda, na frente de Norbert Mischelisz e de Gabriele Tarquini.

Já na segunda corrida, as coisas começaram com alguma confusão, e com Tom Coronel na frente, lutando com o outro Chevrolet de Gianni Morbidelli. Contudo, os carros da Citroen começaram a recuperar posições atrás de posições, primeiro superando o piloto italiano, depois o Honda de Tiago Monteiro. "Pechito" Lopez ficou com o comando da corrida, e logo a seguir, Yvan Muller conseguiu ficar com o segundo lugar. Sebastien Löeb tentou a sua sorte, mas esbarrou com o carro do piloto português e teve de se contentar com o quinto posto final, enquanto que Coronel subia ao pódio.

Na classificação geral, José Maria Lopez é o lider, com 255 pontos, seguido de Yvan Muller, com 216. Sebastien Löeb têm 190 pontos, com Tiago Monteiro a ser quarto, com 125, mais vinte do que Gabriele Tarquini. A próxima etapa do WTCC será em Termas de Rio Hondo, a 3 de agosto.

terça-feira, 27 de maio de 2014

WTCC - Salzburgring (Corridas)

As duas corridas do WTCC na pista austríaca de Salzburg poderão ter passado despercebidas no meio da mediatização causada pelo GP do Mónaco e pelas 500 Milhas de Indianápolis, mas não deixam de ser referidas por aqui, nomeadamente porque, apesar do dominio dos Citroen nesta sua temporada de estreia, houve equilibrio, com Tiago Monteiro a acabar por subir ao pódio na segunda corrida.

A primeira corrida tinha um monopólio da Citroen na primeira linha, com Sebastien Löeb e Yvan Muller, seguido pelo Chevrolet de Tom Coronel. Na partida, o holandês da Chevrolet conseguiu empurrar o Citroen do ex-piloto de ralis e ficar com o segundo lugar na primeira chicane, enquanto que Muller se afastava do pelotão. Löeb tinha caido para o quarto posto, mesmo à frente de Tiago Monteiro.

Contudo, nas voltas seguintes, as coisas não sofreram alterações, com Muller a conseguir distanciar-se do piloto holandês, cruzando a meta com quase quatro segundos de vantagem sobre Coronel. José Maria Lopez subiu ao lugar mais baixo do pódio, na frente de Löeb e do Honda de Tiago Monteiro. Tom Chilton, noutro Chevrolet, foi o sexto.

A segunda corrida começou com os quarto Honda nos quatro primeiros lugares, com Tarquini na frente na grelha, seguido por Mischelisz, Bennani e Tiago Monteiro. A corrida começou com confusão nos metros iniciais, quando pelo meio do pelotão houve uma carambola envolvendo os Lada de James Thompson e Rob Huff, bem como o Citroen de Yvan Muller, que regressava à pista após uma incursão pela relva. O Safety Car foi primeiro acionado pela organização, mas no inicio da segunda volta, decidiram mostrar a bandeira vermelha, interrompendo a corrida, quando o Chevrolet de tom Chilton quebrou a sua suspensão, ficando parado no meio da pista.

Após alguns minutos de reparações, especialmente nas barreiras, a corrida recomeçou atrás do Safety Car, onde no inicio da quarta volta, as bandeiras verdes foram mostradas, com Tarquini na frente de Monteiro e os quatro Honda na frente do Citroen de José Maria Lopez. Nas voltas seguintes, o piloto argentino passou os Honda, um a um, com o português a ser passado na oitava volta, e estava prestes a apanhar Tarquini na 11ª volta quando o Safety Car voltou a entrar em pista, para que os comissários pudessem limpar a pista na primeira chicane, devido à gravilha que estava espalhada.

As bandeiras verdes foram mostradas de novo na volta 14, e Lopez aproveitou para passar Tarquini e partir rumo à vitória, deixando os Honda nos lugares seguintes: Tarquini em segundo, Monteiro em terceiro, dando mais um pódio ao piloto português. Mischelisz foi o quarto, na frente dos Chevrolet de Tom Coronel e de Gianni Morbidelli, e do segundo Citroen de Sebastien Löeb.

No final, José Maria Lopez era um piloto satisfeito pela vitória e pela liderança no campeonato: "Escolhi uma afinação aerodinâmica mais agressiva na corrida 2 e o Tom Chilton teve uma partida ainda pior do que a minha, e pude ultrapassá-lo. Na primeira chicana, travei muito tarde para ultrapassar mais dois carros, e depois do reinicio, consegui ultrapassar os meus adversários um a um", explicou.

Já Tiago Monteiro preferiria sublinhar o bom resultado alcançado no fim de semana: "Passei de quarto para segundo. Depois a prova foi interrompida e quando arrancámos novamente, mantive a posição mas sabia que seria uma questão de tempo até o Citroen nos apanhar. Ainda tentei impedir a ultrapassagem, mas na recta não havia muito que pudesse fazer e não valia a pena correr riscos. Depois até ao final, estive atrás do Tarquini. Mantive-me por perto para o caso de ele cometer algum erro, que não aconteceu", comentou.

No campeonato, Lopez vai na frente com 179 pontos, seguido por Yvan Muller, com 138, e Sebastien Löeb, com 134. Tiago Monteiro é quarto, com 96 pontos, seguido por Gabriele Tarquini, com 74. A próxima jornada dupla do WTCC é em Moscovo, a 7 e 8 de junho.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

WTCC: Muller e Morbidelli venceram em Budapeste

A Citroen já não é invencível no WTCC: se Yvan Muller pode ter levado a melhor na primeira corrida na pista de Budapeste, já na segunda, o italiano Gianni Morbidelli levou a melhor sobre os carros franceses, conseguindo a sua primeira vitória neste seu ingresso no Mundial de Turismos, a bordo do seu Chevrolet Cruze. Quando a Tiago Monteiro, a jornada foi ótima para ele, com duas idas ao pódio com o seu Honda Civic.

Apesar de os carros franceses terem 60 quilos de lastro nos seus carros, isso não impediu de andarem nos lugares da frente nos treinos de ontem, e isso repercutiu-se nas corridas. Yvan Muller, poleman na primeira corrida, não teve concorrência, vencendo com relativa facilidade sobre José Maria Lopez e Tiago Monteiro, "o melhor do resto".“Fiz um bom arranque e isso foi a chave da corrida. Depois dei o melhor e conseguir pequena vantagem, que foi algo insconstante pois o Lopez não me facilitou a vida”, referiu o piloto francês.

Já Tiago Monteiro, teve também uma corrida mais descansada no seu Honda, andando no ritmo dos Citroen - sem contudo se aproximar deles - e conseguindo ficar na frente do outro Honda de Gabriele Tarquini. O lugar mais baixo do pódio foi alcançado sem constituir uma ameaça importante para a equipa francesa depois de “manter sempre um ritmo muito elevado nos primeiros 80 por cento da corrida para poder eventualmente aproveitar qualquer deslize dos Citroën”. Atrás deles, tiveram outros dois Honda, os de Mehdi Bennani e de Norbert Mischelisz. Sebastien Löeb foi o sétimo classificado, depois de ter feito um mau arranque.

A segunda corrida foi um duelo entre antigos pilotos de Formula 1. Tiago Monteiro bateu-se com Gianni Morbidelli, depois de um excelente arranque, que o colocou no segundo lugar, atrás do Chevrolet Cruze do piloto italiano. Contudo, apesar dos ataques, ele não foi capaz de ultrapassar Morbidelli e contentou-se em ver o piloto italiano no lugar mais alto do pódio. Outro Chevrolet Cruze, o do luso-francês Hugo Valente, ficou com o lugar mais baixo do pódio, na frente de Tom Coronel e dos Citroen de Yvan Muller e José Maria Lopez, naquele que foi a primeira grande derrota dos carros da marca do "double chevron" no WTCC.

"Estava mais rápido nas zonas mais técnicas da pista mas noutras zonas não, e isso inviabilizou a ultrapassagem. Pressionei o mais que pude à espera de um erro mas não aconteceu", começou a comentar o piloto português sobre a segunda corrida.

Já em relação ao fim de semana húngaro, onde alcançou 33 pontos e voltou a ser o melhor piloto Honda em pista, afirmou: "Estou muito contente com o desfecho do fim de semana. Não estávamos à espera, mas as evoluções que temos vindo a fazer no Honda Civic resultaram bem. Há ainda um longo caminho a percorrer mas estes resultados motivam bastante", explicou.

No campeonato, Lopez é o comandante, com 115 pontos, mais dez do que Yvan Muller. Sebastien Löeb é o terceiro, com 85 pontos, enquanto que Tiago Monteiro é o quarto e o melhor Honda, com 65 pontos. O WTCC continua na semana que vêm, na Eslováquia.

domingo, 13 de abril de 2014

Youtube Racing Crash: a atribulada largada de Marrakesh

Para quem viu as corridas da jornada inaugural do WTCC, nas ruas de Marrakesh, sabe que a segunda prova desta jornada dupla foi tudo, menos chata. A largada foi atribulada, com uma carambola entre Tom Coronel e o local Mehdi Bennani. E neste video, podem ver como é que foi.

Detalhe: este video vêm no canal oficial do Tom Coronel. Vale a pena!

WTCC 2014 - Marrocos (Corridas)

A prova de abertura do Mundial de Turismos, que decorreu no circuito urbano de Marrakesh, mostrava não só mais uma nova temporada, como também e chegada de um novo construtor. A Citroen decidiu apostar todas as suas fichas no Mundial - quatro vezes mais barato do que a sua equipa no Mundial de Ralis - e compensou: mais de um ano de testes e milhares de quilómetros percorridos resultaram em que os três carros dominaram os treinos das duas corridas da ronda inicial do Mundial, no circuito urbano de Marrakesh, com o argentino José Maria Lopez a ser o "poleman" da primeira corrida.

Essa primeira corrida começou com os Citroen na frente e Tiago Monteiro a salta para o quinto posto. Logo no final da primeira volta, o argentino Jose Maria Lopez a conseguir um avanço de meio segundo sobre Sebastien Löeb. Mas todos eles já davam um segundo de avanço por volta ao resto do pelotão. Na sexta volta, tinham um avanço de sete (!) segundos sobre Tom Chilton

Com o passar das voltas, as atenções voltavam-se para a luta foi no quinto posto entre o sérvio Dusan Borkovic e o piloto português. Mas na quinta volta, numa travagem, o sérvio da Chevrolet tocou no Honda do português e saltou um elemento da traseira, que o fez atrasar e perder um lugar. Contudo, continuava a ser o melhor dos Honda, pois estava na frente - e com algum avanço - sobre os carros de Norbert Mischelisz e de Mehdi Bennani. A duas voltas do fim, o marroquino conseguiu passar o húngaro e ficou com o setimo posto final.

Na frente, os Citroen lutavam entre si, com Löeb a pressionar Lopez pela liderança, com Muller na expectativa. Mas todos tinham trajetórias diferentes, no sentido de arrefecer os travões e os motores. E foi nessa formação que cruzavam na meta, monopolizando o pódio. Tom Chilton foi o melhor do resto, a mais de oito segundos dos Citroen, seguido por Dusan Borkovic e pelo Honda de Tiago Monteiro.

E tudo isto em meras... 14 voltas.

Quinze minutos depois do final da primeira corrida, e feitas as reparações possíveis, partiu-se para a segunda prova da tarde desportiva, desta vez com menos um Lada - James Thompson estava no hospital, depois de ter cheirado vapores de gasolina - e menos um Honda, com Norbert Mischelisz a ter problemas e não alinhar nessa corrida. Mas esta segunda prova começou com alguns minutos de atraso, devido à má colocação de um dos carros na grelha de partida. Tom Coronel largava do primeiro lugar da grelha, desta vez com o Honda de Mehdi Bennani ao seu lado, e atrás, o Chevrolet de Tom Coronel, na frente do segundo Honda de Tiago Monteiro.

Na largada, Coronel aperta Bennani e sofre um toque do marroquino, com a maior vitima a ser o Citroen de Yvan Muller, e Tiago Monteiro safa-se miraculosamente do choque desses dois. Resultado final: bandeira vermelha e corrida suspensa.

A corrida recomeça quase meia hora depois, com apenas 13 carros na pista e com os dois Hondas na frente do Citroen de Sebastien Löeb. Depois de duas voltas atrás do Safety Car, a partida recomeça com Löeb a passar Monteiro... pela velocidade máxima, para metros depois fazer o mesmo a Mehdi Bennani, para ser o lider da corrida. Contudo, imediatamente, o marroquino cumpre uma penalização e o piloto português fica com o segundo posto. Mas logo a seguir, o piloto da Honda era pressionado por Hugo Valente e José Maria Lopez. Volta e meia depois, era superado pelo argentino, pois era definitivamente menos veloz (7 km/hora!) do que os Citroen.

Na oitava volta, o Chevrolet de Borkovic para na reta da meta e o Safety Car voltou a entrar para que os comissários pudessem tirar o carro do piloto sérvio. No recomeço, os Citroen ficavam na frente, afastando-se do resto do pelotão, com Hugo Valente no terceiro posto e Tiago Monteiro a defender-se de Tom Chilton. Mas do fundo da grelha vinha Bennani, que conseguiu aos poucos passar toda a gente até chegar ao quinto posto, atrás de Monteiro. Mas o carro do português estava a desfazer-se e a duas voltas do fim, ele "rebentou", caindo na classificação.

No final, Sebastien Löeb vencia no WTCC pela primeira vez na sua careira - e na sua segunda corrida nos Turismos - com José Maria Lopez. Hugo Valente completa o pódio, com Tom Chilton a passar Mehdi Bennani no "photofinish": 26 milésimos de segundos.

O fim de semana marroquino mostrou que a Citroen veio, viu... e vencer«u, mostrando que os milhares de quilómetros de testes - a Citroen gaba-se que fez o equivalente a dezasseis temporadas do WTCC - compensou. E provavelmente este campeonato já têm dono...

Semana que vêm, o WTCC voltará à acção, em Paul Ricard.

sábado, 12 de abril de 2014

"Vini, vedi, vinci" no WTCC

A expressão acima existente é devida a Julio César, quando chegou à Gália, atual França, há mais de dois mil anos, e passou para a posteridade quando se quer falar de alguem ou alguma coisa do qual vence à primeira. E no automobilismo, este ano, poderemos aplicar isso no Mundial de Turismo, o WTCC. No fim de semana marroquino, parece que já encontramos o vencedor do campeonato: a recém-chegada Citroen. Digo isto porque logo na sua primeira corrida, um carro da marca fez a pole-position, ficou com os três primeiros lugares e deixou a concorrência a milhas de distância.

Mas o poleman não foi nem Sebastien Löeb, nem Yvan Muller: foi o argentino José Maria Lopez. O piloto, que teve aspirações à Formula 1, mas acabou rendido aos Turismos - um dos melhores no seu pais, onde o automobilismo é uma religião - conseguiu ser o melhor numa qualificação, deixando a concorrência a cerca de... um segundo sobre o melhor Chevrolet. É o que dá quando temos uma equipa oficial no Mundial de Turismos. Vai ser igual como nos tempos da Chevrolet oficial...

A concorrência vai estar algo diminuída em Marrocos: Gabriele Tarquini bateu forte com o seu Honda Civic e os estragos foram demasiado fortes para que pudesse correr em Marrakesh. Assim sendo, o português Tiago Monteiro vai ser o unico defender a honra japonesa, apesar das presenças de Mehdi Bennani e do húngaro Norbert Mischelisz. Resultado final, vai ser o sétimo a largar da grelha e o melhor dos Honda. Mas o tempo que fez o deixou a quase dois segundos (!) dos Citroen.

Veremos como vai ser amanhã, mas parece que o mais provável será o monopólio da marca do "double chevron". Resta saber se Sebastien Löeb também vencerá corridas e títulos como no tempo dos ralis... 

domingo, 17 de novembro de 2013

WTCC 2013 - Macau (Corridas)

A ronda final do Mundial de Turismos, em Macau, contou com a habitual confusão, mas com vencedores diferentes nas duas corridas do fim de semana. Yvan Muller, atual campeão do mundo, venceu pela última vez ao serviço da Chevrolet - antes de se transferir para a Citroen - enquanto que Rob Huff levou a melhor sobre Tom Coronel na segunda corrida, marcada por um aparatoso acidente na partida.

A primeira corrida começou com Muller a partir melhor do que o Honda oficial de Tiago Monteiro, e manteve-se no comando até à bandeira de xadrez. O piloto português ficou com o segundo posto, aguentando os ataques do inglês Rob Huff ao longo da corrida e conseguindo subir ao pódio, já que Gabriele Tarquini teve problemas de motor e acabou por não largar para esta prova.

No final da corrida, o piloto português estava feliz com o pódio: "Apesar do esforço não foi possível. Ataquei o mais que pude mas o Chevrolet estava mais rápido. Mantive o segundo lugar e defendi a minha posição até ao final. Conseguimos mais um pódio e esta foi sem dúvida a melhor forma de terminar a época. Esta recta final foi extremamente positiva para mim pessoalmente, mas também para a Honda que mostrou todo o seu potencial", comentou.

Se a primeira corrida foi tranquila - para os padrões macaenses - a segunda prova foi marcada pelo caos. Na largada, o húngaro Norbert Mischelisz perdeu o controlo do seu Honda e bateu na parede, ricocheteando para o meio da pista e causando o caos, com oito carros a terminar com danos. Com isso, a organização não teve outra hipótese senão mostrar a bandeira vermelha.

Desses acidentados, cinco acabaram por não voltar à corrida. Quando recomeçou, Huff foi para a frente enquanto que a meio, Tiago Monteiro e Yvan Muller colidiram na curva San Francisco e o português acabou por abandonar. Mas mais adiante, nova carambola com mais alguns carros acidentados acabou com que a organização decidisse terminar a corrida de forma antecipada.

"O arranque foi excepcional e após a primeira volta já estava na quarta posição mas infelizmente a corrida foi interrompida e tivemos novo arranque. E aí as coisas não correram tão bem. Estava a lutar por ganhar posições e o Muller deu-me um toque danificando a roda traseira esquerda. Fui obrigado a desistir. Não era esta a forma que gostava de terminar o ano, mas em Macau é mesmo assim. São corridas de gladiadores. A primeira correu-me bem a segunda não. Aperar de tudo foi um fim-de-semana excelente.", concluiu.

Assim sendo, o melhor foi Rob Huff, na frente do espanhol Pepe Oriola e do holandês Tom Coronel. Muller chegou ao fim no sexto posto, enquanto que Tarquini foi o oitavo, conseguindo o vice-campeonato.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A capa do Autosport desta semana

A capa do Autosport desta semana fala sobre três coisas: Ralis, Formula 1 e Turismos. O primeiro assunto é o que merece destaque de capa, pois trata-se do Rali de Mortágua, que assinalou o regresso do campeonato português de ralis, depois de quase dois meses de interregno.

Com Bernardo Sousa cedo de fora do rali e Ricardo Moura a acabar como vencedor, o título não poderia ser o mais adequado: "Moura domina em Mortágua", com um atetítulo interessante: "Título decide-se no Algarve."

Ao lado, referências à Formula 1, em Singapura ("Vettel, de fio a pavio") e ao WTCC, em Suzuka ("Muller campeão com Tiago no pódio") 

domingo, 22 de setembro de 2013

WTCC: Muller campeão em Suzuka

Como seria de esperar, o francês Yvan Muller tornou-se esta manhã campeão do mundo do WTCC pela quarta vez na sua carreira esta manhã na prova da categoria que aconteceu no circuito de Suzuka, no Japão. Ao piloto francês, que em 2014 será piloto da Citroen no WTCC ao lado de Sebastien Löeb, bastou-lhe o terceiro lugar numa corrida ganha pelo Honda de Norbert Mischelisz, numa corrida onde Tiago Monteiro acabou por desistir, vitima de uma colisão com o espanhol Pepe Oriola.

A corrida foi essencialmente um passeio solitário de Mischelisz, que acabou por vencer com um avanço de quase cinco segundos sobre o Chevrolet de Alex McDowall. Este segurou o segundo lugar dos ataques de Yvan Muller e Tom Chilton. James Nash foi o quinto.

A corrida de Tiago Monteiro foi tudo menos proveitosa. Partindo do sexto posto, o piloto português cometeu um erro na primeira volta ao tentar completar uma ultrapassagem por fora e caiu para o oitavo lugar. A meio da corrida, começou a atacar o carro de Pepe Oriola, mas numa tentativa de ultrapassagem, o espanhol colidiu de lado com o Honda do português, danificando-o seriamente e acabando inevitavelmente por abandonar. Pepe Oriola fê-lo voluntariamente, quando foi chamado para cumprir um "drive through".

A segunda corrida foi essencialmente um duelo de BMW, com uma grande confusão à partida, quando Yvan Muller sofreu uma colisão com o Honda do húngaro Norbert Mischelisz. Mehdi Bennani, o "poleman", andou em duelo com o holandês Tom Coronel, com os Honda de Gabriele Tarquini e Tiago Monteiro logo atrás, também em duelo pelo lugar mais baixo do pódio.  A meio da corrida, houve troca de posições entre os quatro primeiros, com Coronel a tomar a liderança, com o português a ficar no o terceiro posto.

Nos metros finais, Monteiro teve problemas mecânicos, mas segurou o terceiro posto por poucos centésimos sobre Tarquini e o resto do pelotão. James Nash e Tom Chilton completaram os seis primeiros.

No campeonato, Yvan Muller têm agora 360 pontos, contra os 211 do segundo classificado, o italiano Gabriele Tarquini. Tom Chilton têm agora 183 pontos e está no terceiro posto, mais dois pontos do que Tom Nash, o quarto classificado.

O WTCC continua em Shangai, a 3 de novembro.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Formula 1 em Cartoons - Vettel e Muller (GP Toons)

Se alguns desenham sobre o GP de Itália, outros já vão mais adiante no calendário, como o Hector Garcia, do GP Toons, que como sabe que daqui a duas semanas vai haver Formula 1 em Singapura (com Sebastian Vettel) e o WTCC no Japão (com o francês Yvan Muller), decidiu fazer este cartoon.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Youtube Racing Preview: A apresentação do novo carro do WTCC para 2014

A Citroen mostrou esta tarde o video do seu modelo de WTCC para 2014, que terá em principio Sebastien Löeb e Yvan Muller ao volante. O bólido é baseado no modelo C-Elyseé, e espera-se que seja um rival de respeito para a Chevrolet, Honda, Lada e Seat, entre outros. 

E ambos os pilotos mostram o carro no circuito de Paul Ricard, divertindo-se com ele...

domingo, 4 de agosto de 2013

WTCC - Argentina (Corridas)

Após mais de um mês de pausa, o WTCC começou este fim de semana a segunda parte do campeonato, com as paragens fora da Europa. Em estreia neste fim de semana estava o circuito de Termas de Rio Hondo, na Argentina, um circuito que tinha sido renovado para receber não só esta prova como também receberá, a partir do ano que vêm, o Moto GP.

A primeira corrida foi dominada por Yvan Muller.O piloto francês dominou a corrida a seu bel-prazer e venceu com quase cinco segundos de vantagem sobre Pepe Oriola, que lutou por essa posição com Tom Chilton, ambos em Chevrolet. Ambos tiveram primeiro de se livrar do Honda de Norbert Mischelisz, que era o segundo nas primeiras voltas e fazia de "comboio" para o resto do pelotão, enquanto deixava que Muller se distanciasse enormemente dos seus adversários.

Pouco depois, James Nash tentou passar o piloto húngaro, mas acabou por dar um toque, caindo para o sétimo posto. Quem beneficiou de tudo isto foi José Maria "Pechito" Lopez, o convidado local, que no seu BMW, subiu vários lugares para a quinta posição final, na frente de Michel Nyaker.

Para Tiago Monteiro, o fim de semana foi de luta. No sábado, teve bons desempenhos, do qual o quarto lugar na grelha para a segunda corrida foi o facto relevante. Mas depois, uma troca de motor do seu Honda o fez relegar para o último lugar na primeira corrida, o que fez com que efetuasse uma corrida de recuperação. Depois de arrancar de último, Monteiro recuperou lugares com alguma facilidade e entrou no décimo lugar a quatro voltas do fim, depois de passar Marc Basseng, e ficou a pressionar Rob Huff e James Nash até ao final, mas conseguir os passar, ficando com um ponto para a classificação geral, mas atingindo os objetivos e esperando por melhor na segunda corrida.

Aí, tudo indicava que o piloto português ele iria chegar ao pódio. Lutando com "Pechito" Lopez e Yvan Muller nas primeiras voltas, sofreu um toque de Muller na volta quatro numa travagem, quando se defendia dos ataques do piloto da Chevrolet. Monteiro regressou no meio do pelotão e recuperou até ao sexto posto, atrás de Norbert Mischelisz, enquanto que Muller foi penalizado e caiu até ao fim do pelotão.

Com isso, "Pechito" Lopez ficou cada vez mais tranquilo na frente, enquanto que Tarquini ficou com o segundo posto, seguido pelo Chevrolet de "Pepe" Oriola. E com isso, o piloto argentino venceu em casa, numa vitória tão inesperada no WTCC, mas não tão inesperada assim, já que ele é um dos melhores pilotos do campeonato local, o TC 2000.

Na classificação geral, apesar da penalização, Muller é cada vez mais líder e poderá ser coroado campeão nos Estados Unidos, pois têm 312 pontos, mais do dobro do que Michael Nyaeker. Gabriel Tarquini é o terceiro. O WTCC regressa ao ativo no circuito americano de Sonoma, a 8 de setembro.

domingo, 2 de junho de 2013

WSR: Vandoorne vence em casa, Félix da Costa é quarto (atualizado)

Asegunda corrida da World Series by Renault, em Spa-Francochamps, deu resultado para o piloto da casa, Stoffel Vandoorne, que foi o vencedor, batendo o britânico Will Stevens e o dinamarquês Kevin Magnussen, que o acompanharam no pódio. Já António Félix da Costa, depois de uma má qualificação, conseguiu ultrapassar dois pilotos e chegou ao quarto lugar final, conseguindo marcar mais doze pontos e consolidar o terceiro lugar na classificação geral.

Com Kevin Magnussen a sair da pole-position, e numa pista húmida, o piloto dinamarquês foi surpreendido na partida por Vandoorne e pelo suiço Nico Muller, ficando no terceiro posto. Félix da Costa perdeu um lugar no arranque para o holandês Nigel Melker, mas pouco depois, conseguiu superá-lo.

Numa corrida onde havia uma paragem obrigatória para troca de pneus, a estratégia era importante. Vandoorne aproveitou bem, mantendo-se na liderança, enquanto que Félix da Costa conseguiu superar Carlos Sainz Jr. e Nico Muller nas boxes. Mas melhor fez Will Stevens, que atrasou a troca o mais que pôde e no final, conseguiu pressionar Kevin Magnussen e o passar para o segundo posto. Atrás, Félix da Costa conseguiu aguentar as pressões de Muller e ficar com o quarto posto final, ao mesmo tempo que o malaio Jazmen Jaffar e Carlos Sainz Jr. se eliminavam mutuamente na última volta.

No final da corrida, o piloto português depois comentou na sua página do Facebook: “Fizemos uma boa corrida, com uma estratégia de paragem na box inteligente e recuperei duas posições a pilotos que lutam comigo em termos de campeonato. Estou contente com o fim de semana, mais do que os pontos e o campeonato, o importante é que sabemos que temos novamente um carro capaz de lutar pelos lugares da frente e pelas vitórias. Estamos no caminho certo, motivados e prontos para a Rússia, que fecha a 1ª metade da época”, concluiu.

No campeonato, Magnussen tem agora 115 pontos, seguido por Vandoorne, com 86 e Félix da Costa, com  71 pontos. A próxima ronda será em Moscovo, no fim de semana de 22 e 23 de junho.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

WSR: Nico Muller foi o melhor, Félix da Costa foi quinto

Ao contrário das outras corridas, no Mónaco, só se corre uma ronda na Formula Renault 3.5. E na manhã de domingo, o melhor foi o suiço Nico Muller, que partindo da pole-position, conseguiu segurar a concorrência e ser o quinto vencedor diferente em cinco corridas. Muller terminou na frente do dinamarquês Marco Sorenson e do malaio Jazeman Jafaar.

A corrida não teve muitas ultrapassagens, apesar dos esforços nesse sentido. Exemplo disso foi a luta pelo quarto lugar, onde Kevin Magnussen conseguiu segurar António Félix da Costa ao longo das 32 voltas que constituiram esta corrida, e que lhe permitiram consolidar a liderança do campeonato.  O piloto português, apesar de ter conseguido ser superior a Carlos Sainz Jr., não conseguiu ir longe na sua recuperação.

Assim sendo, apesar de todo o esforço do jovem luso para conseguir superar e subir lugares, o quinto posto foi o resultado possível: “Acabei a corrida bem colado ao Magnussen e fico com a sensação que tínhamos andamento para discutir a vitória mas a qualificação não nos correu bem e este 5º lugar acaba por ser o resultado possível. Trazemos 10 pontos para o campeonato que podem ser fundamentais no final”, afirmou.

No campeonato, Kevin Magnussen é o lider, com 75 pontos, seguido pelo belga Stoffel Vandoorne, com 61, pelo suiço Nico Muller, com 45, e Félix da Costa, com 41.

A World Series by Renault prosseguirá a 1 e 2 de junho em Spa-Francochamps.  

segunda-feira, 20 de maio de 2013

WTCC 2013: Salzburgring (Corridas)

Duas semanas depois da Hungria, o WTCC tinha duas corridas em Salzburgring, uma veloz pista em terras austríacas. Uma pista onde a Honda sabia que iria ter dificuldades em relação à velocidade de ponta e ao desgaste dos pneus. E depois do incidente de ontem, com a "sabotagem", era mais uma coisa do qual a equipa tinha de lidar, pois os seus carros partiriam das últimas filas da grelha.

Na primeira corrida, Michael Nykjaer era o "poleman" e ficou com esse lugar até à bandeira de xadrez, suportando os ataques de James Nash. Yvan Muller, um dos pilotos penalizados, conseguiu recuperar vários lugares com o seu Chevrolet Cruze, subindo do 13º posto para o terceiro lugar ao final, terminando a corrida colado aos dois primeiros e depois de passar o marroquino Mehdi Bennani.

Quanto a Tiago Monteiro, ele conseguiu apenas o 13º posto, atrás de Gabriele Tarquini e na frente de Norbert Mischelisz, que também fez uma corrida de recuperação.

Para a segunda corrida, as coisas estavam mais fáceis. Grande parte dos pilotos mantiveram a classificação, pois a penalização apenas tinha sido para a primeira corrida, e o melhor foi James Nash, que conseguiu aguentar Yvan Muller, que mais uma vez fez uma grande corrida de trás para a frente e chegou ao segundo posto, conseguindo passar os Honda de Mischelisz e de Tiago Monteiro. Michael Nyaker foi o quinto, enquanto que Gabriele Tarquini conseguiu recuperar até ao oitavo posto final.

Com isto, Muller está na frente com 198 pontos, mais oitenta que Gabriele Tarquini, e mais 90 que James Nash, o terceiro classificado. Tiago Monteiro é o décimo, com 60 pontos. A próxima jornada dupla do WTCC vai ser a 9 de junho, em Moscovo.