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domingo, 22 de agosto de 2021

A imagem do dia


Seria "mais do mesmo" se não fosse um pormenor. Desta vez, são todos estreantes no lugar mais alto do pódio. Contudo, eles não correm todos juntos pela primeira vez. Juntos, já tem, por exemplo, quatro pole-positions na corrida mais longa do campeonato. 

De Kamui Kobayashi, estamos conversados. Piloto de Formula 1 pela Toyota, Sauber e Caterham, com um pódio no GP do Japão de 2012, andou na SuperFormula e agora, na Endurance, pela equipa que o levou à categoria máxima do automobilismo, andou nas 24 Horas de Le Mans, mas a ver o seu compatriota Kazuki Nakajima a ir ao primeiro lugar, em vez dele. Agora, com 35 anos, por fim inscreveu o seu nome na lida dos vencedores.

Jose Maria "Pechito" Lopez, conseguiu algo que apenas Froilan Gonzalez tinha alcançado em 1954: um argentino no primeiro lugar. Juan Manuel Fangio poderia ter conseguido no ano a seguir, se não tivesse acontecido aquele acidente do qual viu tudo em primeira mão - aconteceu tudo quase à sua frente e não ficou longe de se transformar em vitima. Bastaria ter aparecido momentos mais cedo...

Mas "Pechito" Lopez, que foi dos poucos que saíram da sua terra natal e, primeiro, tentou entrar na Formula 1, e depois, andou no WTCR e na Formula E, com sucesso variado, agora, pela Endurance, e numa equipa oficial, marcou o seu nome na lista dos vencedores. 

E para finalizar, o britânico Mike Conway. Piloto que andou na Formula E, na IndyCar, com vitórias, depois foi para a Endurance, onde cedo ficou às ordens da Toyota, e tirando a edição de 2017, onde não chegou ao final, por causa de um problema de embraiagem. Campeão da temporada 2019-20, com a tripla atual, aos 38 anos de idade, já tem a experiência do qual está numa das melhores equipas do mundo, numa competição que está prestes a entrar numa era de renascimento.

E quando à corrida, não cario que existissem muitas expectativas. Fala-se muito de 2023, há carros que começam a ser mostrados, sente-se a atmosfera de transição. A grande expectativa neste ano tem a ver com a Glickenhaus, que apesar do toque na primeira curva, por incrível que pareça, aguentou até ao fim, embora tenha ficado atrás de todos, Toyota e Alpine. 

Mas sobretudo, este é um tempo onde o público voltou às bancadas para assistir à corrida, e conviver aquele mundo, naquele fim de semana onde tudo à uma festa, e a corrida é apenas um pormenor. E no ano que vêm acontecerá no fim de semana mais longo do ano, como costuma ser. E viva Le Mans! 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Endurance: Kobayashi faz a pole em Le Mans


Os Toyota conseguiram os dois primeiros lugares na grelha de partida das 24 Horas de Le Mans de 2021, com Kamui Kobayashi com o melhor tempo, de 3.23,900, 295 centésimos na frente de Brendon Hartley. Mas os pilotos portugueses também estiveram em destaque, quando António Félix da Costa foi o melhor na classe LMP2, no seu carro da Jota Sport, enquanto Álvaro Parente conseguiu estar no carro que fez o melhor tempo na categoria GTE-Pro, no seu Porsche da Hub Auto Sport, superando as equipas oficiais da Ferrari, Porsche e Corvette. O piloto que leva os louros foi o belga Dries Vanthoor

Depois de ontem se ter selecionado os melhores para a "HyperPole", os seus melhores de cada classe andaram na pista para conseguirem os melhores tempos. E se na classe Hypercar, não demorou muito para Kobayashi e Hartley ficaram com os dois melhores tempos, já os Glickenhaus não andaram longe, ficando atrás do Alpine. Este, graças a Nicolas Lapierre, conseguiu um tempo de 3.25,574, nem na frente do melhor dos Glickenhaus.

No caso dos LMP2, o carro da Jota Sport conseguiu o sexto tempo na geral, graças aos piloto português. Este bateu o caro da WRT, que foi guiado por Louis Deletraz, e que conseguiu 3.28,470, contra os 3.27,950 do piloto português. Já nos LM GTE-Pro, a novidade foi a Ferrari, que por causa do BoP (Balance of Performance), perdeu cerca de oito cavalos, e beneficiando, neste caso, o Porsche de Vanthoor e Parente.

Para finalizar, Julien Andlauer conseguiu o melhor tempo na categoria GTE-Am, a bordo de um Porsche.

As 24 Horas de Le Mans de 2021 acontecerão a partir deste sábado, pelas 14 horas de Lisboa, e acontecerá na Eurosport 2.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Youtube Formula One Video: Um podcast com Kamui Kobayashi

Nestes tempos em que os olhos do mundo estão com Yuki Tsunoda, o podcast oficial da Formula 1 fez uma entrevista ao japonês anterior a ele e que também causou entusiasmo no seu tempo: Kamui Kobayashi, que entre 2009 e 2014 correu na Toyota, Sauber e Caterham. Atualmente dividido entre a Endurance e a SuperFormula, correndo pela Toyota, e vencedor por duas vezes das 24 Horas de Daytona, Kobayashi conta aqui as memórias da sua carreira, especialmente a sua estreia na Toyota, em 2009, o seu pódio em Suzuka, pela Sauber, em 2012, como foi correr contra uma geração de excelentes pilotos e o conselhos que dá a Tsunoda nestes seus primeiros passos na categoria máxima do automobilismo.

Portanto, tirem uma hora do dia para ouvir esta conversa com Kobayashi 

domingo, 27 de janeiro de 2019

A imagem do dia

Daytona é uma classe à parte, e vencer lá, pelo menos na versão americana do automobilismo, é algo importante. Como Sebring e Indianápolis. E os ocupantes do Cadillac numero 10, a comemorar hoje no pódio de Daytona, debaixo de uma inclemente no inverno da Florida, sabendo - ou talvez não - estão a comemorar história. Pelo menos um deles.

Fernando Alonso, Kamui Kobayashi, Regner van der Zande e Jordan Taylor tornaram-se nos vencedores de uma prova que tem uma enorme quantidade de lendas do automobilismo na sua história. Desde Peter Gregg a Hurley Haywood, de Mário Andretti a Pedro Rodriguez, passando por Mark Donohue e Pedro Rodriguez e portugueses como João Barbosa e Filipe Albuquerque, Alonso tornou-se no terceiro piloto, campeão do mundo de Formula 1, a vencer em Daytona, depois de Andertti e Phil Hill.

E Alonso também faz parte de uma elite um pouco maior de pilotos vencedores na Formula 1: Andretti, Gurney, Rodriguez, os belgas Jacky Ickx e Thierry Boutsen, o colombiano Juan Pablo Montoya. E claro, Alonso e Kobayashi tornaram-se respectivamente, no primeiro espenhol e japonês a vencer em Daytona. Van der Zande sucede a Jan Lammers como o segundo holandês a vencer em Daytona. E tirando Taylor, todos são estreantes.

A vitória de Alonso, sobretudo, é uma demonstração de que o seu objetivo de ser um dos mais completos pilotos de automobilismo de sempre está a ir. Depois de Le Mans, Daytona é mais uma etapa de uma carreira que poderá ser a mais completa possivel. Especialmente depois dos testes com o carro de Dakar, previstas para a abril, as 500 Milhas e nova investida em Le Mans. Apesar das circunstâncias especiais e do final antecipado, todos têm hoje olhos em Alonso e a pensar: até onde ele chegará? E se conseguir tudo, o que significará?

E é essa última parte é o que interessa. Daytona, Le Mans, Indianápolis, as dunas do deserto, até a Formula E... falaremos disso dentro de 30, 50, cem anos?

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Formula E: Agag quer um lugar permanente para Kobayashi

Com o anuncio de que o japonês Kamui Kobayashi estará na ronda inicial da Formula E, em Hong Kong, ele torna-se no terceiro nipónico a correr nessa competição depois de Takuma Sato e Sakon Yamamoto. A ideia veio do patrocinador e é para despertar o interesse japonês em acolher uma ronda da competição elétrica no país do Sol Nascente. E Alejandro Agag deseja que isto seja o principio de uma estadia mais prolongada.

Falando ao site e-racing365.com, Agag acha que isso faria com que o interesse japonês na Formula E aumentasse grandemente. "É uma ótima notícia porque conheço o Kamui há muitos, muitos anos", começou por dizer Agag.

"No momento, o acordo é apenas para Hong Kong, mas eu realmente gostaria que todos pressionassem por ele para permanecer durante toda a temporada, pois ele é um ótimo piloto. Também é realmente, muito importante que tenhamos um piloto japonês no campeonato", concluiu.

De uma certa forma, isso até pode acontecer. Outro dos patrocinadores japoneses, a Dentsu, uma firma de marketing e publicidade, quer que a permanecia de Kobayashi se possa estender por mais algumas corrias, ou até a temporada inteira, desde que isso não colida com as provas da Endurance que tem de fazer pela Toyota.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Formula E: Kobayashi corre em Hong Kong

O japonês Kamui Kobayashi será o companheiro de António Félix da Costa na dupla ronda inicial da Formula E, que vai acontecer no inicio do mês que vêm em Hong Kong. A decisão de meter o piloto de 31 anos no carro numero 27 tem a ver com a imposição do patrocinador da Andretti Autosport.

"[Não será] uma coisa fácil, para ser honesto, mas a equipa tem me dado todo o apoio", começou por dizer Kobayashi, atualmente piloto da Toyota no Mundial de Endurance. Se o piloto japonês está bem com esta decisão, já Adrian Britten, diretor de comunicação da empresa MS & AD, espera que isto "encoraje uma futura Fórmula E no Japão".

"Para associar uma das maiores empresas do Japão, a MS & AD Insurance, com um dos mais populares pilotos japoneses, será [algo] emocionante de se ver", afirmou Michael Andretti, o CEO da sua equipa de Fórmula E. "Ele mostrou o que ele pode fazer tanto na Fórmula 1 como no WEC, tornando a Fórmula E o próximo passo perfeito", concluiu.

Para as restantes rondas do campeonato, espera-se que seja o britânico Tom Blomqvist a tomar conta do volante. 

A ronda dupla da Formula E em Hong Kong acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro.

domingo, 8 de maio de 2016

Quando mudar a meio do ano fez bem... ou nem tanto (Parte 3)

(continuação do capitulo anterior)

Na terceira (e última) parte desta série de trocas a meio da temporada, vamos para as últimas duas décadas e meia, incluindo a primeiras duas grandes trocas do qual a Red Bull se tornou famosa na Formula 1.


11 - Michael Andretti/Mika Hakkinen (1993)


Em 1993, Ayrton Senna andava indeciso sobre se iria ficar ou correr na McLaren, mas Ron Dennis não perdeu tempo em arranjar um piloto que o poderia substituir. O americano Michael Andretti, filho de Mário Andretti, era uma espécie de "vingança" da Formula 1 sobre a CART, ao tirar um dos seus pilotos mais proeminentes, depois de Nigel Mansell ter trocado as pistas europeias pelas americanas.

Depois de algum tempo, Senna decidiu ficar - a troco de um milhão de dólares por corrida - e começou a "devastar" o americano, que nitidamente tinha um problema de adaptação à Europa. Enquanto que Senna vencia corridas e era a verdadeira oposição à Williams, Andretti apenas conseguia três pontos até à prova de Monza, onde deu um ar da sua graça e conseguiu um terceiro lugar. 

Mas já era tarde para convencer Dennis, que trocou pelo finlandês Mika Hakkinen no GP de Portugal. Ali, o jovem piloto, com passagem pela Lotus, andou a par de Senna desde a primeira corrida e conseguiu um terceiro lugar no Japão, demonstrando a sua rapidez e um passaporte para ficar na equipa de Woking até ao final da sua carreira, em 2001.



12 - Jan Magnussen/Jos Verstappen (1998)



O pai de Kevin Magnussen é um dos melhores exemplos de talento desperdiçado. Certo dia, Ron Dennis contou que tinha aberto a sua mala de viagem para descobrir aquilo que considerou como "a mais desarrumada mala que tinha alguma vez visto. Se ele era assim para arrumar uma mala, imagino como seria a mente dele", concluiu.

Piloto de testes da McLaren, fez uma corrida pela equipa de Woking no final de 1995, quando Mika Hakkinen teve de ser operado devido a uma apendicite. Contudo, Magnussen queria correr, e conseguiu a sua chance em 1997, quando alinhou na Stewart Racing, a equipa de Jackie Stewart. Contudo, não teve muitas chances de brilhar, não só devido à fragilidade do seu carro, como também ao seu estilo fraco de condução. Tanto que Stewart o aconselhou a fazer umas lições de condução com ele (!). 

Quando por fim, Jan Magnussen conseguiu tirar partido do carro, veio tarde. O sexto lugar no GP do Canadá aconteceu irónicamente na sua última corrida pela equipa, sendo substituído por Jos Verstappen, pai de Max. Não fez grande coisa em termos de resultados - não pontuou nessa temporada. 


13 - Jacques Villeneuve/Robert Kubica (2006)


Jacques Villeneuve nunca mais foi o mesmo após ter vencido o mundial de Formula 1 em 1997, ao serviço da Williams. Foi para a BAR, conseguindo alguns resultados de relevo, até abandonar a Formula 1 em 2003. Regressou à categoria máxima do automobilismo no ano seguinte, pela Renault, e depois seguiu para a Sauber, assinando um contrato de duas temporadas, correndo ao lado de Felipe Massa. Contudo, em 2006, a BMW adquiriu a Sauber e contratou o alemão Nick Heidfeld, ficando com Villeneuve, para cumprir o seu contrato com a anterior entidade.

Contudo, ele era constantemente batido por Heidfeld e o canadiano mostrava uma crescente desmotivação para continuar na categoria máxima do automobilismo, e após um acidente feio na Alemanha, Villeneuve decidiu pendurar o capacete de vez. Os alemães não perderam tempo e foram buscar o seu piloto de testes, o polaco Robert Kubica, que tinha vencido a World Series by Renault no ano anterior.

Kubica estreou-se no GP da Hungria, deslumbrando quem não esperava muito dele. Acabou a prova no sétimo posto, mas acabou por ser desclassificado. Contudo, pouco tempo depois, em Monza, conseguiu o terceiro lugar final, sendo o primeiro piloto do Leste Europeu a subir ao pódio. 


14 - Scott Speed/Sebastian Vettel (2007)


Scott Speed foi um dos primeiros pilotos da Red Bull Junior Series, que tinha como objetivo de colocar pilotos jovens na Formula 1. Em dois anos, a equipa comprou primeiro a Jaguar, e depois a Minardi, para fazer, respectivamente a Red Bull e a Toro Rosso. Em 2006, ambas as equipas estavam prontas, e na "equipa B", o americano alinhava ao lado do italiano Vitantonio Liuzzi. 

Contudo, em 2007, as coisas não estavam a correr muito bem para o americano, que até então, ainda não tinha pontuado. No GP da Europa de 2007, a corrida ficou conhecida pelo temporal que se abateu logo na primeira volta, colocando muitos carros na gravilha, incluindo o de Speed. Chegado à boxe, Franz Tost, o diretor da equipa, teve uma discussão com ele que rapidamente virou azeda, com agressões de parte a parte. 

Speed foi despedido e logo a seguir, arranjou como substituto um alemão que lutava pelo comando da World Racing by Renault com o português Alvaro Parente. Chamava-se Sebastian Vettel, e não demorou muito para dar nas vistas, pontuando pela primeira vez na China, com um quinto lugar... depois de arranjar confusão na prova anterior, ao bater na traseira do Red Bull de Mark Webber!  


15 - Sebastian Bourdais/Jaime Alguersuari (2009)


Sebastien Bourdais era um europeu que foi à America para conquistar prestigio. Em 2007, tinha alcançado 31 vitóirias e quatro títulos seguidos na CART, já na sua decadência final, e resolveu tentar a sua sorte na Formula 1, ao serviço da Toro Rosso. Depois de um ano de adaptação, com dois sétimos lugares, esperava-se algo mais em 2009, agora que Sebastian Vettel tinha ido para a Red Bull. 

Contudo, o francês não tinha conseguido nenhum resultado de relevo e estava a ser constantemente batido por Sebastien Buemi. Depois de ter conseguido apenas dois pontos nessa temporada, foi dispensado após o GP da Alemanha, e para o lugar foi o espanhol Jaime Alguersuari, que na altura era o piloto mais novo de sempre ao volante de um Formula 1, com 19 anos de idade.

Bourdais foi de novo para os Estados Unidos, agora na IndyCar, e Alguersuari passou para a história como mais um dos pilotos "queimados" pelos energéticos.  


16 - Timo Glock/Kamui Lobayashi (2009)



A Toyota estava na Formula 1 desde 2002 e tinha ganho a reputação de ser uma equipa muito rica, mas sem alcançar resultados de relevo. Até 2009, não tinha alcançado qualquer vitória. E o mesmo se poderia dizer de Timo Glock, campeão da GP2 em 2007, e que em 2009 tinha conseguido dois pódios, um na Malásia e outro em Singapura. Mas durante a qualificação do GP do Japão, em Suzuka, Glock feriu-se na perna, devido à entrada de um braço da suspensão no seu cockpit, e para o seu lugar veio o japonês Kamui kobayashi.

O japonês tinha dado nas vistas na Formula 3 europeia, mas na GP2, tinha sido bem discreto. A chance de ser piloto titular numa equipa japonesa era ideal para brilhar e foi isso que aconteceu, na corrida seguinte, no Brasil. Kobayashi deu nas vistas, apesar de ter acabado apenas no nono lugar (na altura, não contava para os pontos), mas um sexto lugar em Abu Dhabi fez com que muitos começassem a ver que ali, poderia ter despontado um excelente piloto. Contudo, a Toyota decidiu retirar-se da Formula 1 no final desse ano, e mostrou o seu talento na Sauber.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

WEC: Toyota apresenta nova decoração e Kobayashi para 2016

A equipa oficial da Toyota no Mundial de Endurance apresentou as novas cores e novos pilotos para a temporada de 2016, ainda sem motstrar no novo chassis, o TS050. A grande novidade em termos de pilotos é a chegada de Kamui Kobayashi, que vai substituir Alexander Wurz na equipa. O piloto de 29 anos, que passou ainda pela Sauber e Caterham, vai fazer parceria com Stephane Sarrazin e Mike Conway.

Estou muito feliz por ser piloto da LMP1 e gostaria de agradecer à Toyota pela oportunidade. Testei o TS040 Hybrid por algumas vezes e foi um carro que me impressionou muito. A potência do sistema híbrido em particular era incrível. Agora, mal posso esperar para ver as impressões do novo carro. Tenho certeza de que vai ser um grande passo em frente e vai nos colocar novamente na briga pelo topo”, declarou o novo piloto titular da marca japonesa.

Correr na LMP1 vai ser uma nova experiência para mim e estou muito ansioso para isso. Vou ter muito para aprender, mas sei que meus companheiros de equipe vão me ajudar e tenho certeza de que posso ser competitivo desde o começo. Agora meu foco está em me preparar de forma adequada para a nova temporada e estar absolutamente bem preparado para Silverstone”, concluiu.

E não é a primeira vez que Kobayashi serve a equipa japonesa: ele pilotou por eles por três provas do mundial de Formula 1 em 2009, em substituição do alemão Timo Glock. Em 2014, Kobayashi esteve de prevenção para substituir o seu compatriota Kazuki Nakajima, quando este se lesionou nas Seis Horas de Spa-Francochamps.

O novo desenho serve simbolicamente para unificar todos os programas, já que o mesmo padrão de cores aparece na equipa Gazoo Racing, que está a preparar os Yaris para o WRC, na próxima temporada.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Youtube Motorsport Demonstration: O carro mais veloz à pista de Tsukuba

O circuito de Tsukuba, no Japão, é conhecido por receber várias provas e também por fazer parte dos conhecidos jogos de consolas como o Gran Turismo, entre outros. Contudo, no mês passado, Kamui Kobayashi foi até lá para ver se conseguia bater um recorde de pista com um Super Formula, um potente carro, ainda mais do que os carros de GP2, por exemplo.

No final, ele lá conseguiu, com um tempo de 40,008, quatro segundos mais veloz do que o anterior recorde, num carro da Formula Nippon. E claro, há um video desse feito, e com um monitor onde se poderia ver o ritmo cardíaco do piloto quando fazia a tal volta.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

WEC: Kobayashi substitui Nakajima na Toyota

A Toyota anunciou esta tarde que Kamui Kobayashi substituirá Kazuki Nakajima durante o tempo de convalescença deste último, a começar este fim de semana, nas Seis Horas de Spa-Francochamps. O piloto de 28 anos, que este ano está na Super Formula japonesa, poderá assim ser piloto oficial da marca até nas 24 Horas de Le Mans, caso Nakajima não recupere a tempo da fratura que sofreu num vértebra.

Entretanto, o diretor desportivo da Toyota, Pascal Vasselon, foi muito critico sobre o comportamento do carro de Oliver Jarvis no momento do acidente, na zona de Les Combes. O piloto da Audi estava numa volta de descompressão, a caminho das boxes, quando o acidente aconteceu.

"Como pode um piloto profissional estar a 160 km/h, numa linha de corrida, onde os outros estão a chegar a 285 km/hora? O impacto foi com mais de cem quilómetros por hora de diferença ", começou por dizer Vasselon em declarações captadas pelo Sport365.com.

"Vimos o vídeo on-board de Kazuki. Você não vê absolutamente nada até o final. Ele estava apanhando e ultrapassando o Audi numero 7, que você vê claramente. À frente dele, você tem uma espécie de cinza [neblina]. De repente, no prazo de um décimo [de segundo], você vê dois brilhos vermelhos e em seguida, o carro "entra" no pára-brisas", concluiu.

Vasselon levanta a questão da visibilidade das luzes traseiras em situações de chuva, do qual deseja conversar com a FIA e com o ACO sobre esse assunto.

"Aqui levanta-se a questão - que já discutimos com a FIA e ACO - é sobre a visibilidade das luzes em situação de chuva", disse ele. "Porque este é claramente o tipo de acidente que não deveria ter acontecido. Quando você vê o outro vídeo do circuito, você vê Jarvis em ritmo lento e Kazuki atrás dele, mas você não consegue ver o carro", concluiu.

A corrida acontecerá amanhã.

quarta-feira, 18 de março de 2015

O regresso de Kamui?

Que a Manor se salvou, isso é verdade. Apesar das condicionantes que o impediram de largar em Melbourne, parece que o lugar é bem apetecido. Diz-se isso porque hoje surgiu o rumor de que o japonês Kamui Kobayashi poderá estar interessado no lugar, em substuição do espanhol Roberto Merhi. A publicação veio na revista "Autosprint", que afirma que o empresário do piloto japonês esteve em Melbourne para falar com os responsáveis da equipa. E a substituição até poderia acontecer já na Malásia.

Contudo, o próprio Merhi já disse à agência espanhola Efe que está tranquilo com a situação: “Eles dizem-me que me preferem a alguém com 10 milhões de euros”, afirmou.

Se Kobayashi - que este ano correrá na Super Formula japonesa - terá ou não dez milhões de euros, não se sabe. Mas que está interessado em regressar à Formula 1, depois da má aventura na Caterham, está. Resta saber se isto terá sucesso. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Noticias: Kobayashi confirma que vai correr em Abu Dhabi pela Caterham

A Caterham - que este domingo confirmou o despedimento de 230 dos seus trabalhadores - anunciou que o japonês Kamui Kobayashi será um dos seus pilotos na última corrida do ano, em Abu Dhabi. A equipa de Leafield, que esteve ausente nas duas últimas corridas do ano, e arranjou cerca de dois milhões de libras em modo de "crowdfunding" para poder correr na última corrida do ano, confirmou que o piloto japonês será um dos seus pilotos.

Kobayashi reagiu da seguinte forma na sua conta de Facebook:

"Estou feliz por competir com a equipa em Abu Dhabi. Não foram fáceis estas últimas semanas, por isso vai ser bom estar de volta no carro e trabalhar em conjunto com os membros da equipa Caterham F1. Gostaria de agradecer aos fãs pelo apoio à equipa como eles têm dado. Esta equipa está trabalhando no duro e não desiste nunca. Nós merecemos estar a correr em Abu Dhabi e estou muito feliz por poder correr novamente, graças ao projeto de crowdfunding. Agora é a nossa vez de mostrar o que podemos fazer - vamos todos tentar dar o nosso melhor durante o fim de semana que temos pela frente e espero que possamos terminar a temporada com um resultado positivo para o futuro desta equipa", comentou.

Com esta confirmação, resta saber quem ficará com o lugar deixado vago pelo sueco Marcus Ericsson. O alemão Andre Lotterer confirmou este fim de semana que foi abordado pela equipa para ficar com o lugar, enquanto que o espanhol Roberto Merhi é outra hipótese para poder correr no segundo chassis da equipa.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O que se passou no carro de Kobayashi em Sochi?

As circunstancias do abandono de Kamui Kobayashi na corrida de Sochi ainda continuam a agitar a Formula 1 por estes dias, quando esta tarde, a BBC revelou as declarações do piloto japonês na sua página do Facebook, onde afirma que ele considerou não correr, depois de ter visto as reparações que a equipa fez na Rússia, durante o fim de semana do último Grande Prémio.

"Assustador!", começa a escrever o piloto japonês escreveu na sua página no Facebook, na manhã da corrida. "Na noite passada, encontraram um defeito na suspensão. Não há [peças de] reposição assim que foi reparado, envolvendo o local em carbono.

"Está a ser visto o tempo todo, mas, mesmo assim, sendo solicitado para correr desta forma é muito assustadora! Francamente, eu quero ir para casa. Ainda falta fazer o 'warmup' e a corrida. Estou seriamente preocupado. Como piloto de corridas, devo correr? Devo recusar? Vou guiar de novo daqui a 15 minutos..."

O post do piloto japonês de 28 anos deve ser lido mais como uma reflexão - ou um desabafo - do que se passava, numa altura em que tinha passado apenas sete dias sobre o acidente de Jules Bianchi, em Suzuka. Contudo, isto também pode ser visto como um sinal de que a situação na equipa de Leafield era desesperadora, especialmente depois da presença na semana anterior dos oficiais de justiça, que penhoraram alguns objetos, como forma de pagamento de dividias antigas.

A corrida de Kobayashi durou até à volta 21, quando foi ordenado para parar nas boxes e sair do carro. A equipa disse que havia o problema do sobreaquecimento dos travões, mas piloto japonês disse à Sky Sports que não sabia da razão pelo qual ele foi mandado parar.

Parecia que o caso estava acalmado até que surgiu esta revelação, do qual a Caterham emitiu um comunicado oficial onde esclarece tudo o que aconteceu naquele fim de semana, confirmando a reparação e dizendo que "em momento algum teve alguma razão para acreditar que não era seguro" e a equipa mais uma vez reiterou que retirou o carro do piloto japonês devido a um problema de travões.

"Após os treinos de sexta-feira, a equipa realizou as verificações-padrão nos carros e percebemos que havia uma pequena inconsistência na suspensão traseira esquerda do carro de Kamui Kobayashi. A situação foi amplamente avaliada em Sochi e Leafield e, finalmente, foi aplicado um envoltório de fibra de carbono para proporcionar um reforço adicional - um procedimento normal. O componente foi assinado como seguro e foi sempre verificado entre cada sessão subseqüente, para ter certeza absoluta de que não havia problemas. 

"Kamui retirou a declaração mencionada [no Facebook] e guiou o carro dessa forma durante o resto do fim de semana, sem nenhum indício de problemas com a suspensão. Kamui foi informado em todos os momentos e em nenhum momento ele tem alguma razão para acreditar que não era seguro. 

"O fato de Kamui ter abandonado a corrida tem nada a ver com esta situação. Vimos um problema nos travões - um problema que Kamui já havia informado no sábado, durante o terceiro trieon livre - por isso decidimos mudá-los. Contudo, o problema persistiu por isso decidimos mandar parar.", concluiu o comunicado oficial da marca.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rumor do dia: Kobayashi de volta à Sauber?

Que as coisas na Sauber não andam bem, isso é sabido. Eles estão a fazer a pior temporada da sua historia e não conseguem levar o seu carro até aos pontos, quando já estamos na 12ª corrida do campeonato. Para piorar as coisas, andam com dificuldades em arranjar o dinheiro para poder pagar as suas contas, depois de falhado o acordo com os russos, aparentemente, a equipa de Hinwill poderá virar-se para Kamui Kobayashi, dispensado recentemente da Caterham.

Segundo conta a Autosport portuguesa, Kobayshi poderia entrar no lugar de Adrian Sutil logo após o GP de Itália, alegadamente por este ter falhado nos pagamentos acordados com a equipa suiça, e o regresso do piloto japonês seria apenas para que a equipa tenha um piloto competitivo que ajude a alcançar, pelo menos, o nono lugar no campeonato de Construtores. Caso isso aconteça, seria o regresso de Kobayashi à equipa que o acolheu entre 2010 e 2012, conseguindo um pódio e uma volta mais rápida, conseguindo 122 pontos.

Contudo, esses rumores já foram ouvidos na semana anterior em relação a Giedo Van der Garde, que já é apontado como piloto titular na próxima temporada... veremos o que vai acontecer nos próximos dias.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Noticias: Caterham confirma Lotterer em Spa

A Caterham confirmou esta tarde que o alemão Andrea Lotterer será piloto da Caterham no GP da Bélgica, em substituição de Kamui Kobayashi. O piloto de 32 anos, atualmente piloto da equipa oficial da Audi na Endurance, terá a sua oportunidade na Formula 1, doze anos depois de ter sido piloto de testes da Jaguar. 

Falando no site oficial da marca, Lotterer agradeceu pela oportunidade concedida: “Estou muito contente com esta oportunidade e quero agradecer à Caterham por isso. Estou pronto para o desafio e mal posso esperar que se iniciem os treinos livres. Vou precisar de me adaptar ao carro rapidamente, já que a equipa vai ter muitos upgrades e precisamos do máximo de tempo de pista possível para otimizar a performance do carro. Para além disso, Spa-Francorchamps é uma das minhas pistas favoritas, muito próxima do local onde cresci, e também devido a esse facto este fim de semana será ainda mais especial e memorável”, concluiu.

Nascido a 19 de novembro de 1981 na localidade alemã de Duisburgo, Lotterer têm uma carreira multifacetada. Para além da Endurance, onde foi tricampeão em Le Mans (2011, 2012 e 2014), ele também correu na Formula Nippon, agora a Super Formula, onde se tornou campeão em 2011 e este ano, é segundo classificado na competição. Pelo meio, teve passagens pela CART americana e pela A1GP, na equipa da Alemanha.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Rumor do dia: Kobayashi substituido por Lotterer na Caterham?

A nova administração da Caterham pode ter aproveitado as férias para fazer alterações no carro, mas também poderá aproveitar esta altura para fazer alterações nos pilotos. Esta tarde, a Motorsport alemã e a Autosport britânica afirmaram que o piloto alemão André Lotterer poderá conduzir o carro da marca já no GP da Bélgica, em substituição de Kamui Kobayashi.

Desde que a nova administração entrou em ação, em meados de julho, esta, liderada por Christijan Albers, mas aconselhada por Colin Kolles, já despediu 40 funcionários da equipa (e estes, em retaliação, processaram a companhia) e já se falava desde há algum tempo que poderia haver uma mudança no alinhamento das equipas. E como Marcus Ericsson trouxe muito dinheiro para pagar o orçamento, Kobayashi acaba por ser "o elo mais fraco", arriscando a ser dispensado à primeira oportunidade. E parece que este vai ser o caso.

O alemão André Lotterer têm 32 anos (nasceu a 19 de novembro de 1981 em Duisburgo) e têm carreira em várias competições. Depois de uma passagem pela Formula 3 britânica e alemã, foi piloto de testes da Jaguar, antes de ser dispensado no final de 2002, quando a equipa escolheu Mark Webber para seu piloto oficial. A seguir, foi para o Japão, onde correu na Formula Nippon, agora a Super Formula, onde se tornou campeão em 2011. Pelo meio, teve passagens pela CART americana, pela A1GP, mas sobretudo, pela Endurance, onde é piloto oficial da Audi, e venceu as 24 Horas de Le Mans de 2011, 2012 e 2014.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Formula 1 em Cartoons: Automobilismo e Mundial (Groo)






Bom, neste campo, o Ron Groo é genial em como colocar a Formula 1 no contexto do Mundial de Futebol (ou Copa do Mundo, como dizem os brazucas...)

domingo, 16 de março de 2014

Formula 1 em Cartoons - GP da Austrália (Pilotoons)

Para começar a temporada de cartoons (que não terei dúvidas que será longa e proveitosa), temos o Bruno Mantovani a colocar os pilotos da Mercedes a jogar um jogo de computador ao melhor estilo "Street Fighter", onde Kamui Kobayashi dá um golpe fatal em Felipe Massa...

Formula 1 2014 - Ronda 1, Austrália (Corrida)

Após quatro meses de espera, a Formula 1 voltava, para gaudio dos fãs de automobilismo. Todos sabiam que se vivia uma nova era, do qual existiam algumas legitimas esperanças... e enormes expectativas. Especialmente depois os testes de pré-época, onde os motores Renault experimentaram diversas dificuldades, especialmente a Red Bull, dominadora nas últimas quatro temporadas, com Sebastian Vettel ao volante.

Contudo, os treinos e a qualificação mostraram que, para além do domínio dos motores Mercedes nos treinos, a Red Bull recuperou o suficiente para voltar a incomodar os carros com motor alemão, quase como que se nada tivesse acontecido entre 2013 e 2014. É certo que a chuva na qualificação pode ter ajudado um pouco, mas o segundo lugar de Daniel Ricciardo nessa qualificação mostrou, pelo menos, que a Red Bull trabalhou muito para corrigir os erros de um carro tão radical como o Red Bull RB10.

Mas neste domingo, havia uma coisa a ter em conta: apesar do céu nublado, não iria chover em Melbourne, tirando um aspecto de emoção a esta corrida. Mas mesmo assim, as expectativas de uma corrida fora do vulgar eram grandes, pois muitos especularam se haveria carros a circular até ao fim.  

Assim sendo, vamos à corrida: esta começa com Rosberg, a largar do terceiro posto, a sair muito bem e a superar Ricciardo e o "poleman" Lewis Hamilton, passando imediatamente para o comando, enquanto que na primeira curva, o Caterham de Kamui Kobayashi, querendo mostrar-se depois de um ano fora da Formula 1, travou com os pneus frios e bateu na traseira de Felipe Massa, ficando ambos na berma. Quanto a Hamilton, a equipa detectou um problema com o motor (acabou por ser um cilindro que não funcionava) e ele atrasava-se, afundando no fundo do pelotão. O inglês acaba por abandonar na quarta volta.

Atrás, havia recuperações. E uma delas iria dar com que falar: o finlandês Valtteri Bottas, que partiu do 15º posto, depois de uma penalização por trocar a caixa de velocidades, na sétima volta já tinha passado os dois Toro Rosso e ficando na zona dos pontos, enquanto que atrás, Vettel era outro que perdia posições. Na mesma volta, o piloto alemão acabaria por desistir. Na frente, Rosberg abria uma vantagem de quatro segundos sobre Ricciardo, enquanto que a partir da decima volta, começávamos a ver uma luta pelo quarto posto, entre Nico Hulkenberg, Fernando Alonso e... Bottas. Mas foi sol de pouca dura: na volta 11, o finlandês da Williams tocou no muro e furou, tendo de ir inevitavelmente às boxes. Incrivelmente, o toque não danificou a suspensão, mas o pneu ficou no meio da pista e por causa disso, o Safety Car teve de entrar.

O SC na pista fez com que os pilotos fossem para as boxes, para fazer as primeiras trocas de pneus. Apenas na volta 15 a corrida recomeçou, com Rosberg na frente. E ao mesmo tempo, começávamos a ouvir avisos sobre o estado do tempo.

Com a relargada, Rosberg continuava na liderança, com Bottas a fazer nova recuperação. Na volta 19, passou Pastor Maldonado e já era o 11º, e pouco depois, voltava ao "top ten". Na volta 25, passa o estreante russo Daniil Kyvat e era nono. E ao mesmo tempo que tudo isso acontecia, o tempo fechava-se mais. 

Depois disto, as coisas ficaram burocraticamente calmas. Rosberg, Ricciardo e Magnussen estavam isolados entre si, enquanto que Nico Hulkenberg segurava um pequeno pelotão, que tinha os Ferrari de Fernando Alonso e de Kimi  Raikkonen e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne. As coisas começaram a ficar agitadas com o segundo período de trocas de pneus, enquanto que Bottas fazia a sua recuperação, passando Raikkonen na volta 35, depois de um erro do seu compatriota da Ferrari.

As coisas andavam calmas até à volta 42, quando as pessoas viram que Kevin Magnussen apanha Daniel Ricciardo e começam uma luta pela segunda posição. Atrás, Bottas aproxima-se de Vergne e lutam pela sétima posição. E à entrada da volta 47, o Toro Rosso do piloto francês faz um "drift" e perdeu o controlo do seu carro, conseguindo salvá-lo, mas não impedindo que Bottas passasse para o sétimo posto. Na volta 52, Bottas passa Hulkenberg e era sexto.

E nas voltas finais, as atenções concentram-se pela luta pelo segundo lugar, entre Ricciardo e Magnussen, com Button a observar. As coisas pareciam prometedoras, mas depois, a boxe pediu ao "rookie" dinamarquês para salvar combustível, e assim, o australiano ficou mais aliviado, a caminho do seu primeiro pódio na sua carreira.

E no final, Nico Rosberg vence o GP da Austrália, 28 anos depois do seu pai, Keke Rosberg, ter conseguido em Adelaide. O primeiro vencedor na segunda era Turbo era um piloto do qual se poderia esperar para vencer, dada a sua capacidade para ser mais regular que Lewis Hamilton. E ao seu lado, dois estreantes: o australiano Daniel Ricciardo, no segundo lugar que muitos pareciam improvável para os Red Bull (nesta altura) e o dinamarquês Kevin Magnussen, que deu à Dinamarca o primeiro pódio de sempre, e deu à McLaren o primeiro pódio desde 2012. E o melhor resultado de um "rookie" desde Lewis Hamilton, em 2007.

No final, estes pilotos marcaram uma diferença para os que não chegaram ao fim, como Sebastian Vettel, Felipe Massa e Lewis Hamilton. Mas a temporada está agora a começar, e como muitos sabem, esta nova era está apenas a começar e esta é bem looonga...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Apresentações 2014 (VII): o Caterham CT05

Esta terça-feira, a Formula 1 deve ter visto aquela que provavelmente poderá ser o carro com o bico mais excêntrico do pelotão. O Caterham CT05, máquina desenvolvida pela equipa de Leafield, e que terá motor Renault pela terceira temporada consecutiva, têm um bico bem mais excêntrico do que a maioria, ao elevar o seu bico de forma a deixar um apêndice bem grande, a fazer lembrar um aspitador... mas ao contrário. Mas também poderá ter sido inspirado no Ferrari 312T4 de 1979, que deu... titulos.

Mas para Chris Abiteboul, o novo carro poderá ser inspirador de pesadelos: “A Formula 1 ainda é um espectáculo e deveria ser atraente para as pessoas”, começou por justificar Abiteboul numa entrevista dada à revista britânica ‘Autosport’. “As crianças sonham com Formula 1 e eu não sei se teriam sonhos ou pesadelos vendo carros assim. Isto fez lembrar do filme ‘Alien’”, prosseguiu.

Nós acreditamos que o CT05 é um bom ponto de partida para nós lidarmos com as novas regulamentos e os desafios associados, particularmente em termos de fiabilidade. Nós temos muitas pessoas talentosas em Leafield que trabalharam sem descanso para dar vida a este carro e todos tiveram um papel para nos ajudar a superar as expectativas que traçamos”, continuou. 

Obviamente, não saberemos onde realmente estamos em relação aos outras equipas antes da primeira corrida, mas nós acreditamos que respondemos aos desafios apresentados pelo novo regulamento da melhor forma que podíamos”, concluiu.

O carro têm uma parceria com a Red Bull e a Renault no sentido de ajudar no desenvolvimento do carro, no sentido de sair do fundo do pelotão e começar a marcar os seus primeiros pontos já em 2014. “Na Renault Sport e na Red Bull Technology, nós temos parceiros técnicos que equiparam a marca vencedora do Mundial nas últimas quatro temporadas e, enquanto somos realistas o bastante para saber que é muito improvável que nós estejamos competindo na frente do pelotão, não há razão para que não possamos lutar mais à frente do que fizemos desde que entramos em 2010”, começou por referir.

Fiabilidade e gestão de energia irão ter um papel chave em 2014, especialmente no início da temporada, então a nossa experiência em trabalhar bem de perto com essas duas organizações desde 2011 vai, definitivamente, ajudar ao longo do ano”, concluiu.