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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Formula 1: Vasseur afirma que Red Bull pode ceder


Fred Vasseur, o patrão da Ferrari, acha que a Red Bull pode errar sob pressão. O sucesso dos carros da Scuderia no GP da Austrália, onde conseguiram uma dobradinha, aproveitando a desistência de Max Verstappen - que desistiu devido a um problema de travões - pode dar esperança a Maranello na luta por ambos os títulos do campeonato.

É uma grande parte dos resultados deste negócio e penso que estamos a ganhar confiança, o que já aconteceu na última parte da época do ano passado. Na Austrália já se verificou que, quando estamos a fazer tudo em conjunto – e não creio que o consigamos fazer todas as semanas – podemos colocá-los [Red Bull] sob pressão e, quando estão sob pressão, podem cometer erros, por isso temos de continuar nesta direção.", começou por afirmar.

Estamos muito mais confiantes de que podemos gerir este tipo de desenvolvimentos porque na Volta 1, no Dia 1, estávamos lá, estávamos a funcionar. Foi tudo muito tranquilo e estamos confiantes de que estamos a desenvolver o melhor carro para [toda a temporada].”

Questionado sobre o motivo pelo qual a diferença de desempenho entre a Red Bull e a Ferrari mudou tanto nas ruas de Melbourne, em comparação com as duas primeiras provas no Bahrein e na Arábia Saudita, Vasseur preferiu focar no desempenho dos carros "da casa".

Não estou focado no desempenho da Red Bull, estou focado no desempenho do nosso carro. Demos um passo em frente. Talvez na base de uma volta seja verdade, não estávamos em lado nenhum no ano passado quando se compara o ritmo de uma volta, e demos um passo enorme.", começou por responder.

Penso que é mais a consistência entre os dois compostos [de pneus] [na corrida], entre um stint e outro, o carro parece muito mais fácil de pilotar, de seguir os pilotos e, já agora, muito mais fácil de desenvolver, e é o maior passo que demos em comparação com o ano passado”, concluiu.

A Formula 1 corre neste fim de semana em Suzuka, palco do GP do Japão.

domingo, 24 de março de 2024

Formula 1 2024 - Ronda 3, Melbourne (Corrida)


Depois de duas semanas seguidas nas Arábias, uma longa passagem pela Ásia-Pacifico, com a Austrália a ser a primeira de três paragens, que incluirão a China  o Japão, que encherão o mês de abril.  Aqui entre nós, acho engraçado que agora, para as três corridas seguintes, estas aconteçam de madrugada. Primeiro aqui, em Melbourne, depois em Suzuka, palco do GP japonês (e por fim, mudaram a corrida para a primavera, para fugirem dos tufões!) e depois, na China, que cinco anos depois, esta de volta ao calendário. 

O boletim meteorológico estava bom, e claro, tínhamos os milhares de espectadores que afluíram ao Albert Park, que, mais do que querer saber quem venceria - à partida, existe essa certeza de quem sairá dali vencedor - mas sobretudo, para apoiar os locais, como Oscar Piastri e Daniel Ricciardo. 

Parecia que seria uma corrida normal para os padrões de 2024, mas no final... as coisas saíram de forma bem diferente.


Mas comecemos pela partida. Esta começou com Max a ir-se embora de Sainz Jr, Norris, Leclerc e do resto do pelotão. Pérez não conseguiu aguentar a investida inicial de Russell e perdeu o sexto lugar para o piloto da Mercedes. A maior parte dos pilotos começavam com médios, exceto Hamilton, que ia com moles.

Contudo, o sinal das coisas a mudarem aconteceu logo na segunda volta, quando Carlos Sainz Jr se aproximou velozmente de Max Verstappen... e o passou! Quem diria! Parecia existir uma razão para ter despertado a meio da noite! 


Na quarta volta, fumo começou a sair da traseira do Red Bull de Verstappen e as pessoas começavam a pensar no impossível: que o carro era vulnerável. Desacelerou até às boxes e todos ficaram espantados: ele ia desistir! E claro, tudo baralhava e voltava a dar. Não muito tempo depois, as primeiras paragens, para trocar de pneus, com quase toda a gente a mudar para duros, ver se conseguiam ir mais longe possível. Com isso, os Ferrari estavam na frente, e entre eles estava o Aston Martin de Fernando Alonso, tentado aproveitar alguma coisa. 

E na volta 17, a segunda desistência do dia. E não era qualquer um: era o Mercedes de Lewis Hamilton! O motor tinha falhado e o carro encostava-se à berma, causando um Safety Car Virtual. Com isso, Alonso foi às boxes, tentando aproveitar a ocasião, e os Ferrari iam para a frente, seguido pelos McLaren, com Piastri na frente de Norris. Pérez era... sétimo, mas a pressionar George Russell para focar com o seu lugar, que conseguiu. O mexicano lá recuperou terreno. Passou Alonso na 27ª volta, pouco antes da metade da corrida.

A partir desta altura, os pilotos trocavam novamente de pneus, com Leclerc a ir às boxes na volta 35, esperando que os McLaren fizessem a mesma coisa. À saída, apanhou Alonso e Pérez, que estavam a lutar por posição, e apesar das pressões de ambos, aguentou. Mais tarde, quando os McLaren foram às boxes, recuperou o segundo lugar, a caminho de uma dobradinha que já mereciam há muito. 

O final foi... estranho. Começou com um acidente. George Russell acidentou-se e causou a amostragem das bandeiras amarelas no momento em que Sainz Jr cruzava a meta e todos comemoravam nas boxes. Os comissários acharam depois que Fernando Alonso, que ia na sua frente e defendia a posição dos ataques do piloto britânico, lhe fez "breaking test", com ele a ficar sem ar e sem capacidade de virar adequadamente, acabando por ir para a parede e depois, no meio da pista. No final, os comissários penalizaram o piloto em 20 segundos, acabando por cair de sexto para oitavo.


Mas claro, no meio disto tudo, os Ferrari comemoravam a dobradinha e mostravam ao mundo que existia vida e competição para além da Red Bull. Agora, mais duas semanas até Suzuka, e o resto do pelotão irá querer que haja mais problemas nos carros de Milton Keynes, para haver mais diversão no Mundial. E claro, todos sigam a formula de sucesso do filho de Carlos Sainz: tirarem os apêndices!      

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Youtube Formula 1 Vídeo: Uma apreciação deste GP da Austrália

Há uma semana, o Josh Revell recordou-nos o que foi o GP da Austrália de 2002, considerado um dos mais loucos da história do automobilismo - e preparem-se, logo, logo, eu falarei do GP do Brasil de 2003! - e que deu a Mark Webber o seu primeiro grande momento alto da sua carreira. Ele que, na altura, guiava um Minardi (lembram-se?) e acabou na quinta posição.

Pois bem, nem ele, nem nenhum de nós poderia adivinhar que o GP da Austrália deste ano seria o "shitshow" que acabou por ser. E como eu por vezes fico um pouco parco em palavras, passo a minha para alguém que sabe expressar em vídeo. Acho que irão gostar. 

domingo, 2 de abril de 2023

Formula 1 2023 - Ronda 3, Austrália (Corrida)


Depois das corridas árabes, e do dia da qualificação, o dia de hoje na Austrália amanheceu com a ideia de que os Red Bull poderão ter tudo para ganhar, se tudo lhes correr bem. Contudo, também este fim de semana nas terras do fim do mundo, os Mercedes deram uma amostra da glória passada quando conseguiram o segundo e terceiro melhor tempo, na frente do Aston Martin de Fernando Alonso, outro que está num tempo de regresso a glorias passadas.  

O dia amanheceu - há muito - em Melbourne e os espectadores - mais de 130 mil só neste domingo, mais de 430 mil ao longo do final de semana - acorriam em massa, para uma das corridas mais populares do calendário, na esperança de... se calhar, assistir a algo de invulgar. 

Antes dos carros alinharem na gelha, existiam novidades: Sérgio PérezValtteri Bottas decidiram que iriam sair das boxes na altura da partida, porque queriam ter a liberdade de mexer nos seus carros até ao último momento, e as suas posições na grelha, bem lá no fundo, assim decidiram.


A primeira partida começou com George Russell a fazer uma partida-canhão, passando Max Verstappen e Alonso, Hamilton e os Ferrari queriam aproveitar  a má partida do piloto da Red Bull, mas na curva 4, Charles Leclerc acaba na gravilha, aparentemente tocado por alguém a seu lado. Depois, se viu que tinha sido o Aston Martin de Lance Stroll. Safety Car para tirar o Ferrari do lugar perigoso onde estava, e alguns tinham ido às boxes para colocar duros - boa parte do pelotão estava de médios, exceto Pierre Gasly, que tinha moles.  

No regresso, a partir da volta 4, Russell tentou ir embora, pois Hamilton era segundo e tentava aguentar Max e Alonso, com os carros a andarem perto uns dos outros. Contudo, na volta 7, Alex Albon, que era sexto, despistava-se e batia forte nas barreiras de proteção. Nova entrada do Safety Car, e alguns foram às boxes, como Russell e Sainz Jr, para meter duros, mas pouco depois, a direção de corrida acabou por mostrar a bandeira vermelha, porque a gravilha se espalhou na pista de forma a prejudicar a corrida. Claro, para gente como Russell, as coisas não saíram bem, mas a culpa não era dele.

Meia hora depois da corrida, os carros reaparecem na pista, atrás do Safety Car, antes da relargada como partiram antes. Quase todos andavam de duros - Logan Sargent e Nyck De Vries, de médios, eram as exceções - a corrida arrancou com Hamilton a manter o primeiro posto, com Max a segui-lo. Contudo, volta e meia depois, o neerlandês passou Hamilton por fora, numa das xonas de DRS, e ficou com a liderança.


As coisas pareciam ir calmas, com o neerlandês parecendo ir embora e Hamilton a ser assediado por Alonso, mas na volta 14, o Mercedes de Russell ficou sem motor e as chamas saíam do seu carro. Safety Car virtual... e ainda faltavam 38 voltas. 

Com o regresso da corrida, começou-se a ver os ritmos de corrida. Checo subia paulatinamente de posições, para chegar aos pontos, e ver se conseguia subir o mais possível. Na frente, atrás de Max, Hamilton e Alonso guerreavam à distância, ganhando um décimo aqui e ali, sem que as posições se alterassem. Carlos Sainz Jr e Gasly estavam a seguir, mas estes também estavam juntos e não apanhavam aqueles que estavam na sua frente. Existia tensão, mas não emoção, pois todos tinham pneus duros e queriam chegar ao fim sem trocar.

Por alturas da volta 42, a diferença de Max para Hamilton era de 10 segundos, com um pelotão relativamente compactado, com todos a terem um ritmo semelhante. Os DRS funcionavam, mas as distâncias se mantinham, mas em contaste, isso era a parte interessante. Se calhar, ninguém queria piscar o olho, para não perder alguma eventual ultrapassagem. Isso só acontecia com Checo, que tinha passado Norris para ser oitavo. 


Aproximando-se do fim, Max parece se ter distraído na volta 45, quando o neerlandês ia para a relva antes da reta da meta, mas na realidade, tinha sido os seus travões a terem o seu mau momento. Perdeu três segundos, mas regressou ao ritmo que o fez se afastar do resto o pelotão, e continuava na liderança. 

E na volta 53, mais emoção... e confusão: Kevin Magnussen bateu no muro e daba cabo do seu Haas, com o pneu no meio da pista, na trajetória dos outros. Safety Car na pista, todos juntos e... quase ninguém parou nas boxes, porque parecia que colocar moles não compensava. Porque a seguir iriamos ter bandeira vermelha! Iria ser duas voltas de loucos. E se existiam dúvidas, agora tínhamos certezas: era a melhor corrida do ano. E se calhar... não "até agora".

Só que no arranque... ficou o caldo entornado. Sainz tocou em Alonso, este fez um pião e ficou para o fundo do pelotão, e atrás, os Alpine se eliminam um ao outro, com Ocon dando um toque em Gasly e acabando com a corrida de ambos. Carambola pura e dura, nova bandeira vermelha... e faltava uma volta para o fim. Já tinha ultrapassado as duas horas de corrida - se contarmos com as interrupções - e a emoção que parecia acontecer estava a esvaziar, como um balão. 

Aliás, o final foi anti-climático: Sainz Jr foi penalizado em cinco segundos por ter sido dado como responsável pelo toque com Alonso, e que, indiretamente, causou a carambola e o caos no pelotão, e a FIA decidiu que os carros iriam cruzar a meta atrás do Safety Car. Exatamente a antítese daquilo que queriam evitar, quando colocaram a bandeira vermelha a poucas voltas do fim.


E foi o que foi. A corrida mais movimentada da temporada - se calhar, até ao final - terminou com aquilo que todos queriam evitar. Aconteceu. 

E quanto ao campeonato? Parece que acontecerá o título para os Red Bull, resta saber quando.      

sábado, 1 de abril de 2023

Formula 1 2023 - Ronda 3, Austrália (Qualificação)


Depois do seu começo em paragens da península arábica, a Formula 1 segue caminho para a Austrália, mais concretamente, Melbourne. E nesta terceira paragem de um longo calendário, já ficamos com a sensação de que já existe um vencedor, pois o pódio das duas primeiras corridas foi o mesmo: uma dobradinha Red Bull, com a Aston Martin a ser "o melhor do resto". Claro que não será assim para o resto da temporada, mas daquilo que sabemos dos treinos livres, os energéticos não são sinais de que os seus primeiros lugares estejam em perigo.  

Ainda por cima, o tempo de final do verão austral mostrava que nada iria aparentemente ser alterado. Aparentemente, porque existia as ameaças de chuva.  

Antes da sessão começar, descobre-se que Sérgio Pérez enfrentava grandes problemas no seu carro derradeira sessão de preparação, e isso poderia afetar a sua qualificação, caso não se resolvesse antes da sessão decisiva. E a chuva, que apareceu entre a última sessão de treinos libres e a qualificação, alterou as condições de aderência da pista.

A sessão começou com os Williams a serem os primeiros a entrar na pista, Alex Albon foi o primeiro a entrar no segundo 18, sendo destronado por Nico Hulkenberg. As equipas mais rápidas foram para a pista pouco depois e a sessão foi interrompida pouco depois, com Sérgio Pérez a sair de pista e a ficar preso na caixa de gravilha e a ficar fora da sessão. A Red Bull tinha de contar apenas com Max Verstappen para conseguir algo em Melbourne.


Tudo recomeçou alguns minutos mais tarde, com Verstappen a tratar de se colocar no topo da tabela, com Hulkenberg a manter o segundo e Lance Stroll em terceiro. Seguia-se Lewis Hamilton, Albon e Russell. Na parte final, Albon colocou-se no segundo posto, seguido de Carlos Sainz Jr., que tratou de se colocar no pódio. Fernando Alonso melhorou na segunda volta rápida, e conseguiu o segundo lugar, atrás de Vertappen, que melhorou a sua primeira marca.

Atrás, para fazer companhia a Pérez, ficaram o local Oscar Piastri, os Alfa Romeo de Bottas e Zhou, e o Williams de Logan Sargeant.

Alguns minutos mais tarde, com a Q2, a sessão começa com diversos carros a saírem, para marcarem um tempo o mais depressa possível. Os Aston Martin de Alonso e Stroll foram os primeiros a marcar, seguido do Ferrari de Leclerc, antes de Max marcar o seu tempo e subir para o topo da tabela de tempos, três décimos mais rápido que Leclerc. Até ao final, Alonso melhora o seu tempo, mas não o suficiente para desalojar o neerlandês da Red Bull do topo da tabela.

Quem ficou para trás foram o Alpine de Esteban Ocon, os Alpha Tauri de Yuki Tsunoda e Nyck de Vries, o Haas de Kevin Magnussen e o McLaren de Lando Norris. em contraste, Nico Hulkenberg e Alex Albon iam para a Q3.  

E agora ia-se para a fase final. Ela começou animada, com todos - menos Stroll - na pista, e na primeira tentativa, Max fez 1.17,578, destronado logo depois por Fernando Alonso, que por sua vez foi destronado por... Lewis Hamilton! Os Mercedes estavam a dar um ar da sua graça. Parecia que poeria existir algo de anormal, mas na segunda tentativa, Max tirou nove milésimos de segundo e Lewis, pra ficar no topo da tabela. Mais tarde, o neerlandês melhorou, colocando 1.16,732, contra o 1.16,968 de George Russell, o segundo. Lewis Hamilton conseguiu o terceiro melhor tempo, na frente de Fernando Alonso e Carlos Sainz Jr, o melhor dos Ferrari.  


No final, Max disse de sua justiça:

A última volta foi muito boa. Durante todo o fim de semana tem sido difícil colocar temperatura nos pneus e poder forçar o ritmo desde início, mas funcionou tudo na Q3. Estou feliz com aquela volta e obviamente, muito contente pela pole position. Estou ansioso pela corrida de amanhã. Penso que amanhã teremos um bom carro para a corrida, novamente com alguma atenção aos pneus para os manter em bom estado”, afirmou.

Na verdade, tem carro para isso. Contudo, Max terá os Mercedes atrás dele, é verdade. E sem a proteção do seu companheiro e equipa. Mas creio que ele sabe defender-se da concorrência. Já o mostrou ao longo da temporada. 

No domingo veremos como é que será esta corrida.  

sexta-feira, 31 de março de 2023

Formula 1: Ricciardo deseja regressar


Daniel Ricciardo reapareceu no fim de semana do GP da Austrália, em Melbourne. Agora piloto de reserva da Red Bull, deu a cara esta semana num vídeo da equipa, guiando um velho BR7,  insiste que não está desesperado por voltar ao volante de um Formula 1, mas não deixa escapar que gostaria de regressar. E revelou que esteve perto de ir correr para a Haas. Contudo, Gunther Steiner não quis pagar os 10 milhões de dólares por ano que ele pedia. Assim sendo, aceitou o lugar de terceiro piloto na Red Bull.  

"Ainda estou num ponto em que não é a qualquer custo, não é apenas para estar de volta à rede", disse Daniel Ricciardo à imprensa em Melbourne. "Muitas das razões para tirar este ano de folga foi que eu não queria simplesmente saltar de volta para um carro, qualquer carro apenas para ser um dos condutores de Formula 1. E continuo a não me ver a começar do zero e a reconstruir uma carreira a partir do zero e a ir até lá por mais uma década.", continuou.

Ricciardo admite que perdeu a motivação no seu tempo na McLaren, especialmente no seu último ano, e que a Red Bull permite recuperar um pouco dessa motivação.

"Talvez quando olho para trás isso seja uma fraqueza minha, mas de certa forma é uma força, uma vez que me sinto melhor na frente da grelha. Sinto que atuo nessas situações com um pouco mais de pressão e um pouco mais de ênfase num pódio", concluiu.

quinta-feira, 30 de março de 2023

Youtube Formula 1 Vídeo: A corrida mais maluca de sempre... na Austrália

Este fim de semana, a Formula 1 está em terras australianas, e é uma boa altura para recordar a edição de 2002. Aquela onde Ralf Schumacher parou apenas na traseira de Rubens Barrichello, lembram-se?

Se já não se recordavam, pois bem, o Josh Revell decidiu publicar hoje um vídeo da sua autoria sobre esse dia. Deixo-vos aqui para vocês recuarem 20 anos no tempo. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Formula 1: Melbourne terá quatro zonas de DRS


Os organizadores do GP da Austrália querem fazer da edição de 2023 a mais rápida de sempre. Por causa disso, eles terão quatro zonas de DRS, mais um que 2022. Não é uma novidade absoluta, pois foi apresentada no ano passado, mas acabou removida dos planos da corrida pelo diretor de corrida Niels Wittich por razões de segurança, depois de uma votação entre as 10 equipas da grelha, onde cinco foram a favor da remoção da quarta zona de DRS e outras cinco contra.

Será a corrida mais rápida em Melbourne de todos os tempos”, disse o promotor Andrew Westacott à publicação ‘Herald Sun’, de Melbourne.

Com a nova zona do DRS, existirão 45 por cento do traçado em que os pilotos poderão usar durante a corrida. E claro, os pilotos esperam que haja muitas ultrapassagens. 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Noticias: GP da Austrália já tem data


A Formula 1 começará na Austrália em 2023, e a data que a organização irá apresentar será o fim de semana de 31 de Março a 2 de Abril. Contudo, a confirmação terá de passar pelo crivo da FIA, através do Conselho Mundial da organização, em Paris. 

O GP da Austrália, que fez este ano o seu regresso, depois de duas temporadas de ausência, por causa da pandemia, poderá ter pela primeira vez provas de Formula 2 e de Formula 3.

O calendário completo de 2023, onde se fala da possível saída do GP da Bélgica - a saída do GP de França está confirmada - e a possível chegada da África do Sul, deverá ser confirmado mais tarde no ano.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: As comunicações da Austrália

No regresso da Formula 1 a paragens australianas, algumas das comunicações por rádio que eles escolheram ser interessantes para as pessoas que assistem a estes vídeos. 

terça-feira, 12 de abril de 2022

A frustração de Max Verstappen e o campeonato na mão da Ferrari


Três corridas, uma vitória, dois abandonos. Max Verstappen mostrou-se frustrado com o que aconteceu em Albert Park durante a corrida e salientou que a Red Bull não se pode dar ao luxo de ter tantos abandonos se quiser vencer. Caso contrário, estará fora da luta pelo título ainda antes do meio da temporada. 

Estamos muito atrás”, admitiu Verstappen no final da corrida. “Não quero sequer pensar na luta do campeonato neste momento. É mais importante terminar as corridas”. 

Max concedeu ainda que antes do abandono, a situação do seu carro não estava a ser a ideal, pois em termos de ritmo, perdiam muito terreno para o Ferrari de Charles Leclerc. “Hoje foi novamente um dia mau. Não tivemos ritmo. Estava apenas a gerir os meus pneus para os levar até ao fim. Sabia que não podia lutar contra Charles [Leclerc], por isso não valia a pena pressioná-lo. Nem sequer terminamos a corrida, por isso é frustrante e inaceitável”. 

O piloto neerlandês terminou dizendo que: “se quisermos lutar pelo título, estas coisas não podem acontecer”.

E as queixas dele tem alguma razão. É verdade que a Formula 1 ainda não chegou à Europa - a primeira corrida será dentro de menos de duas semanas, em Imola - e se não tem problemas em relação à competitividade, o problema é a fiabilidade. Num campeonato longo, os atrasos podem ser recuperáveis, se ele ficar na frente do adversário, mas se o "handicap" for de mais de duas corridas em relação ao seu rival, as coisas começarão a ser bem mais difíceis. Especialmente se tiver mais um problema como teve em Shakir e Melbourne, e em contraste, Charles Leclerc triunfar de novo, e de 46, o atraso poderá passar para 71. 

Aí, e mesmo que os problemas com o sistema de combustível sejam resolvidos - apesar de se dizer que sem a Honda a ajudar, é mais complicado -  já não dependeria de ele mesmo para recuperar. E pior: com os constantes rumores de que a Ferrari poderá estar a usar a sua unidade de potencia de forma conservadora - ou seja, para poupar motores, logo, jogar com a fiabilidade, não abdicando de ser competitivo. 

Por outro lado, o erro de Carlos Sainz Jr na Austrália poderá ter balançado as coias a favor de Charles Leclerc. O monegasco é mais veloz que o espanhol, mas agora é um piloto mais maduro e está a aproveitar bem as oportunidades. Alia-se a isso uma unidade de potência que poderá ser mais forte que se pensa - os rumores falam que a Ferrari poderá estar a usar os motores de forma conservadora, ou seja, há mais potência que aquela que têm - e isso quer dizer que poderá ter tudo garantido para eles em 2022. 

O que me fax pensar em 2019. Lembram-se do tal acordo que a FIA e a Ferrari fizeram por causa da unidade de potência que estaria "fora do regulamento"? Como sabem, em 2020, a Scuderia andou para trás, não triunfando e acabando na sexta posição do campeonato. O que poderemos garantir que esta não será a segunda parte desse acordo? 

Bem sei que é mera especulação, mas como sabem, o acordo nunca foi divulgado 

domingo, 10 de abril de 2022

A(s) image(ns) do dia



Estas imagens dizem tudo sobre o GP da Austrália deste final de semana, o primeiro "verdadeiro" da Formula 1 em 2022. Albert Park cheio de gente - 415 mil espectadores ao longo de sexta, sábado e domingo! - explica-se por três fatores: o regresso, depois de dois anos de ausência (a corrida de 2020 foi cancelada na sexta de manhã, lembro-vos), o apoio a Daniel Ricciardo e o "Drive to Survive". Quanto à segunda foto, é a do Max Verstappen a ver passar o carro de Charles Leclerc, o triunfador do GP australiano, depois de abandonar por problemas no seu carro. E não foi o único - Carlos Sainz Jr. desistiu no inicio da corrida, por despiste. 

Sobre a prova, foi competitiva enquanto tivemos Max atrás do piloto da Ferrari e a competir pela liderança. Os Mercedes não conseguiram acompanhá-los - e o melhor exemplo foi o Sérgio Pérez passar o Lewis Hamilton em aceleração - e eles tiveram de lutar por um lugar no pódio, o que conseguiram, com as desistências, porque sem elas, seriam quintos e sextos. Ou seja, são a terceira equipa do pelotão, nesta altura. 

Quando ao Max, li que o Christian Horner afirmou que prefiro ser veloz, mas arriscado, que ser lento e confiável. É uma aposta, mas irá sair caro para o neerlandês. Se calhar, se desistir mais uma vez, e o monegasco conseguir 25 pontos, praticamente o título de 2022 terá dono. E que ainda por cima, se começar a trocar de unidade de potência com frequência, quando chegarmos à segunda parte da temporada, ele será constantemente penalizado por causa da fiabilidade dessas unidades de potência, agora nas suas mãos. Mas como o campeonato é muito comprido, entendo a ideia do Horner: pode ser que evolua e melhore. Provavelmente, quando acontecer, a Scuderia estará a reservar um lugar em Interlagos para as festas do campeão...

Confesso que temi o pior sobre os McLaren, especialmente por causa do que lhes aconteceu no Bahrein. E apesar dos pontos do Lando em Jeddah terem sido um alivio, temia que fosse um "one hit wonder", ou seja pontuariam de quando em quando, como foi em 2015, um dos "annus horribilis" da equipa de Woking. Afinal, a pontuação dupla dos carros - Lando Norris na frente de Daniel Ricciardo, quinto e sexto - mostrou que eles são os candidatos ao quarto posto dos construtores, a par da Alpine e provavelmente, Alpha Tauri e Sauber-Alfa. 

Quanto ao resto, parabéns ao estrategista da Williams que colocou o Albon com os duros por... 56 voltas. Eles aguentaram, e ele chegou a sétimo. Eu cá para mim, ele deveria ter parado cinco voltas antes, para tentar a volta mais rápida, porque chegou aos pontos na mesma, não é? Mas mesmo assim, parabéns.

E pobre Sebastian Vettel... bater três vezes no fim de semana australiano é muito. E aquele carro... alguém já me disse que a Aston Martin irá pagar caro pelos erros do senhor Lawrence Stroll, um tempo antes. Se for assim, será um final de carreira bem cruel para o piloto alemão.   

Formula 1 2022 - Ronda 3, Melbourne (Corrida)


Terceira ronda de um longo campeonato, que nesta final de semana está no outro lado do mundo. E neste terceiro percurso, já entendemos que a Red Bull é a equipa mais consistente, com a Ferrari a ser a sua rival, contra uma Mercedes que depois de vários anos de domínio, foi superada. Superada... mas não creio que tenha sido derrotada. 

Mas independentemente de como anda a hierarquia da Formula 1 em 2022, havia uma coisa boa: ela estava de regresso à Austrália. Num circuito mais veloz que anteriormente, a pista de Albert Park recebia os pilotos e as equipas com a sensação de que estavam de regresso a um lugar do qual apenas uma pandemia os afastou. E nestes tempos, as pessoas estão a sentir o final dessa eram para uma normalidade que por ali, era real porque a guerra estava muito, mas muito afastado. 


A partida foi calma na frente, mas agitada atrás. Especialmente para Carlos Sainz Jr, que aparentemente, perdia posições porque não tinha ideia do porquê. Na segunda volta, as coisas pioraram, para pior, quando perdeu o controlo do seu Ferrari, despistou-se e entrou na gravilha, ficando por lá. Situação suficiente para que o Safety Car entrasse pela primeira vez na pista. 

Isso foi aproveitado por Lance Stroll para ir às boxes e calçar médios, sendo o primeiro a fazer isso. E quando a corrida recomeçou, Leclerc continuou na frente, com Max a tentar acompanhá-lo, com algumas dificuldades. Atrás, Pérez começava a pressionar Hamilton para ficar com o terceiro lugar, o que conseguiu na décima volta. Quanto a Russell, monitorizava os McLaren, mas estes não eram grande ameaça. 

As primeiras paragens começaram a acontecer na 14ª passagem pela meta, trocando os médios por duros - indo assim até ao final da prova - para gente como Mick Schumacher e Nicholas Latifi. Verstappen e Ricciardo entram apenas na volta 19, Leclerc e Hamilton na seguinte, ficando o britânico na frente de Perez na saída das boxes. Mas o mexicano pressionou e ultrapassou o piloto da Mercedes na 23, em plena aceleração, mostrando que os energéticos tem mais velocidade de ponta que os Flechas de Prata. 


E foi precisamente nesta altura em que Vettel parava na pista devido a uma batida, fazendo sair o Safety Car. Russell aproveitou para trocar de pneus. Na frente, os três primeiros, Leclerc, Verstappen e Russell, com Alonso em quarto, mas sem trocar de pneus. Magnussen era sétimo, também sem trocar de gomas.

A corrida retoma na 26ª passagem pela meta, e quando recomeçou, Max ficou bem atras de Leclerc e ficaram lado a lado. Não conseguiu, mas o piloto da Red Bull não deixou de o pressionar, porque Russell também estava atrás, com vontade de passar. Mas o monegasco aguentou bem e manteve a liderança. 

Perez teve de esperar até à volta 30 para passar Alonso para ser quarto, pois o piloto das Asturias ainda tinha os mesmos pneus desde a partida. Hamilton fez o mesmo pouco depois. Atrás, Magnussen aguentava os McLaren, também com os mesmos pneus que tinha desde o primeiro metro, a fazia o seu melhor com os duros. Somente Norris o passou na volta 34. Na frente, Perez tentava apanhar Russell, mas o bom ritmo do britânico era melhor e aguentava o assédio do mexicano. Apenas na volta 36 é que o piloto da Red Bull era terceiro, porque nas boxes de Brackley, eles pediam para aguentar os pneus. 


Na frente, Leclerc tinha aberto até cinco segundos sobre Max... até que na volta 39, mais drama: Max estava a parar por causa do motor, que pegava fogo. Safety Car virtual, gente como Alonso e Magnussen pararam nas boxes e os fãs ficavam com as mãos à cabeça quando sabiam do segundo abandono do piloto neerlandês em três corridas. 

A partir daqui, Leclerc estava tranquilo na frente, porque Perez estava bem longe. Os Mercedes rodavam juntos, com Russell na frente de Hamilton, no sétimo estava Albon, com pneus... desde a partida (quem diria!) e no nono posto, Lance Stroll aguentava o resto do pelotão, estilo "comboio dos duros". Mas não...

Perez tentava aumentar o ritmo para apanhar o piloto da Ferrari, mas na volta 51, ele saiu da pista e perdeu tempo, fazendo aproximar os Mercedes. Contudo, na frente, e bem tranquilo, Leclerc ia conseguir o seu segundo triunfo no campeonato, e com o abandono no neerlandês, iria dar um pulo para a frente na classificação geral. E os McLaren, quintos e sextos, com Norris na frente do "homem da casa", Daniel Ricciardo. 

E quem era o espertalhão era Alex Albon, que levou os seus pneus até... à penultima volta, quando foi às boxes e calçou moles. Regressou à pista e ainda sacou um ponto pelo décimo lugar, dando o primeiro ponto da Williams em 2022.


Assim foi a prova australiana. Teve o seu quê de emoção, mas parece que os carros da Red Bull a serem velozes, mas quebráveis, a Scuderia parece ter o caminho aberto do título, e por fim, Louis Chiron tem um sucessor garantido. Só faltam 20 corridas para Maranello comemorar, mas Imola vi ser uma festa e os bilhetes para Monza já se devem ter esgotado há muito...  

sábado, 9 de abril de 2022

Formula 1 2022 - Ronda 3, Melbourne (Qualificação)


Duas semanas depois da uma corrida polémica nas Arábias, a Formula 1 regressa a Melbourne, um lugar onde deveriam ter corrido em 2020, mas a pandemia os obrigou a cancelar tudo "em cima da hora", ou seja, na sexta-feira de manhã. Obrigadinho, Covid-19!

Mas em 2022, depois de três anos de ausência - a última corrida foi em 2019, o "último ano normal das nossas vidas" - a Formula 1 estava de volta a paragens "do outro lado da Terra. Os engraçadinhos que colocam os seus retratos de cabeça para baixo, ao falar do lugar, parece que acreditam na Sociedade da Terra Plana, mas tudo bem... prefiro falar do regresso de Sebastian Vettel ao carro da Aston Martin e dar uma volta ao circuito numa scooter (e pagar cinco mil euros de multa por desrespeitar as regras, pois circulou logo depois do final do treino) e reparar no violento "porpoising" dos carros da Ferrari - que não os impediu de fazerem os melhores tempos - para ficarmos com uma ideia do que poderá ser a qualificação neste circuito muito rápido, com... quatro zonas de DRS!

Acrescento: antes a qualificação, uma das zonas foi desligada, alegando “motivos de segurança”...

Mas foi debaixo de um céu de inicio de outubro que a Formula 1 os acolheu para a qualificação. E claro, com milhares de pessoas felizes por verem os carros de novo na pista. 

Foi alguns minutos dentro da Q1 que Charles Leclerc marcou os seus primeiros tempos, com 1.19,391. O seu colega de equipa, Carlos Sainz Jr., melhorou, mas depois, o monegasco fez 1.18.881. Red Bull, primeiro com Sergio Perez primeiro, e Max Verstappen, depois, saltaram para o topo da tabela de tempos, antes dos Mercedes saírem para a pista e... foram oitavos e nonos, com Lewis Hamilton a ser mais rápido que George Russell.


Enquanto tudo isto acontecia, atrás, havia sarilhos. A dois minutos do final, Nicholas Latifi se envolveu num incidente com o Aston Martin de Lance Stroll, obrigando à interrupção da sessão. 

Foi tudo um mal-entendido: inicialmente, Stroll ultrapassou Latifi e parecia estar a iniciar uma volta rápida, mas acabou por abortar. Poucos metros à frente, o piloto da Williams quis iniciar ele próprio uma volta rápida e enquanto Latifi tentava ultrapassar Stroll, este fechou a trajetória, possivelmente sem ter visto o seu compatriota, e bateu na roda traseira direita do Williams, levando-o a bater no muro. Nicholas Latifi ficou com o carro destruído e Lance Stroll parou um pouco mais à frente, com danos no Aston Martin. Um incidente entre canadianos...

No final, depois de recolherem os carros, os que sobraram, lá saíram para tentar algo nos dois minutos que faltavam. E quando o tempo chegou ao fim, além dos canadianos, ficaram na Q1 Sebastian Vettel - ainda a pagar pelos problemas de ontem -  Alexander Albon (que cumpria uma penalização de Jeddah) e Kevin Magnussen

Chegado à Q2, este começou atrasado porque o carro de Albon ficou parado no final da boxe quase no final da Q1, mas quando retomou, as coisas começaram com os Red Bull a quererem marcar um tempo para seguirem adiante, mas George Russell estragou as coisas, quando seguiu em frente numa das curvas, causando bandeiras amarelas. Sergio Pérez, que teve de abrandar na sua primeira tentativa, na segunda, conseguiu 1.18,340 e foi para a frente da tabela de tempos. Atrás, de modo surpreendente, Fernando Alonso conseguia o terceiro melhor tempo, mostrando que o Alpine parecia estar bem nesta pista. Mais tarde, os Ferrari melhorariam os seus tempos e relegariam o piloto espanhol mais abaixo, mas na frente dos Mercedes. Quem diria!

Na parte final, Yuki Tsunoda saiu de pista quando tentava marcar um tempo que o colocasse na Q3. Não conseguiu, e fez companhia a Pierre Gasly, seu companheiro de equipa, Mick Schumacher, e os Alfa Romeos de Valtteri Bottas e Zhou Guangyou.

Para a fase final, com os Red Bull, Ferrari, Mercedes, Alpine e McLaren, o neerlandês abriu as hostilidades com a marca de 1.18,399, para ser batido por Perez pela menor diferença possível: um milésimo de segundo! Depois, Charles Lelcerc, com uma volta muito boa, melhorou o seu tempo, superando os Red Bull, com 1.18,239, e o primeiro lugar era dele.

Mas a seguir, vieram as bandeiras vermelhas: Fernando Alonso, que tinha estado em destaque na Q2, fazia uma excelente volta quando perdeu o controlo do monolugar na curva 11, seguindo em frente e batendo nas proteções do circuito australiano. Alonso explicou depois que foi por causa do sistema hidráulico, que o impedia de mudar de velocidade. Ele disse depois que ia para um tempo na primeira fila, mas o provável era ser quinto. Quem saiu prejudicado por isso foi Sainz Jr, que ia fazer o seu tempo quando o acidente aconteceu. 

Com alguns minutos perdidos para retirar o carro de Alonso, quando recomeçou, ps dois pilotos da Mercedes foram os primeiros a sair para a pista para marcar tempo. Hamilton ficou atrás de Ricciardo, mas Russell conseguiu melhor, com o quarto melhor tempo. Depois, Lando Norris e Hamilton conseguiram melhor, relegando Russell para sexto. 


Na frente, Leclerc comemorava mais uma pole para a Ferrari, mas os Red Bull espreitam, sabendo que estará sozinho, pois Sainz Jr conseguiu apenas o nono tempo, atrás até de Esteban Ocon.

Na próxima madrugada, veremos quem serão os melhores, ou se quiserem, até que ponto a Ferrari aguentará os Red Bull, que tem carro para triunfar em Melbourne.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: O invulgar regresso de Vettel às boxes

Uma das coisas do qual os treinos livres desta sexta-feira está nas bocas do mundo foi a maneira como Sebastian Vettel regressou às boxes, depois de ter tido um problema com o seu Aston Martin. Depois do carro ter ficado parado na berma, esperou até ao final da sessão para se poder movimentar. E como fez? Usou uma scooter! 

De facto, pode-se dizer que é algo invulgar, mas tem um problema: é ilegal. E como resultado dessa "brincadeira", foi multado em cinco mil euros - é menos uns cafés para o alemão...

As regras - para ser mais especifico, o artigo 26.7 do regulamento desportivo - estabelece que ninguém pode entrar na pista num período de cinco minutos do final de uma sessão, mas uma das exceções é “condutores em condução ou a pé, tendo recebido autorização prévia de um comissário”.

Vettel defendeu-se que o comissário lhe tinha dado a autorização para o passeio, mas a verdade é que o alemão foi multado em 5,000 euros. Claro, sempre pode recorrer.

Diz o relatório do Colégio de Comissários de Pista que “Um comissário estava no local com uma scooter. Vettel perguntou se poderia conduzir a scooter para retornar às suas boxes. O comissário assentiu. Vettel subiu na scooter, esperando que o comissário subisse atrás dele. Como não conseguiu subir, Vettel partiu sozinho para as boxes, sem autorização prévia para isso.", começa por explicar o comunicado oficial da Formula 1 sobre este assunto.

Enquanto isso, o comissário estava a tentar entrar em contato com a direcção de corrida para obter instruções. Ao conduzir na pista para as suas boxes, em vez da rota designada, Vettel violou o Artigo 26.7 do Regulamento Desportivo da Fórmula 1, que proíbe qualquer pessoa de estar na pista no período de cinco minutos após o final de uma sessão, com exceção de pessoal especificamente identificado, o que não prevê que os pilotos tenham esse acesso, a menos que especificamente autorizados”, conclui.

A qualificação acontece na próxima madrugada.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Esticando a corda...


Outra vez, e parece que está situação foi séria. Li isto primeiro no Twitter, mas agora, o site wtf1.co.uk tem hoje os pormenores. Aparentemente, algumas das equipas estiveram perto de não ter todo o equipamento em Melbourne a tempo do GP da Austrália, e a situação foi resolvida com uma solução de emergência. 

A história é contada de forma simples: três das 10 equipas tinham os seus equipamentos num barco no qual esperavam que fizesse a viagem a Melbourne em 42 dias. Contudo, esse barco atrasou-se e quando estava perto de Singapura, esse atraso era de... uma semana. O resultado? Desvio do barco para a cidade-estado, onde três aviões da DHL carregaram os itens esperados e os levaram diretamente para a cidade australiana. 

Claro que as pessoas ficam um pouco espantadas por ter um barco que os leve de uma ponta a outra do mundo em mês e meio. A razão é simples: os equipamentos são divididos em três, para localizações diferentes, uns para a Austrália, outro para o Médio Oriente, o terceiro para as Américas, para os ter no lugar a tempo. E nenhum deles tem o essencial - estes são transportados de avião de circuito para circuito - mas sim, peças sobressalentes, como por exemplo, os pedaços necessários para a reconstrução do chassis de Mick Schumacher, destruído na Arábia Saudita, por exemplo.

Estas noticias cada vez mais frequentes de "close calls", que se acumulam desde o ano passado, com o episodio dos aviões em terra em Miami por causa de um furacão, ou dos outros aviões parados no Quénia, quando transportavam o material da MotoGP de Indonésia para a Argentina, na semana passada, aliado à falta de aviões russos por causa das sanções devido ao embargo por causa da guerra com a Ucrânia, faz com que ideias somo o alargamento das provas para 25, passando cada vez mais por corridas fora da Europa, não faça lá muito sentido. 

Parece que a Formula 1 não entenderá as coisas até ao dia em que toda esta logistica falhar redondamente.  

terça-feira, 5 de abril de 2022

Noticias: Albert Park terá... quatro zonas de DRS


Isto é inédito: uma pista com quatro zonas de DRS. Mas é o que irá acontecer a Albert Park, lugar onde decorrerá o GP da Austrália, que regressa após dois anos de ausência. Na realidade, por causa das alterações à pista, tornando-a mais rápida - 2400 metros de reta! - isso irá significar que o DRS será usado em cerca de 45 por cento do traçado. 

O resultado? Muitas ultrapassagens, especialmente no segundo pelotão, segundo contam Ferrari e Red Bull. E claro, os tempos por volta irão baixar significativamente. 

As quatro zonas serão na reta da meta, depois da curva 2, até à 3, entre a 8 e a 9, e por fim, entre a 10 e a 11. Também haverá duas zonas de deteção de DRS, entre as curvas 6 e 7, e entre as curvas 12 e 13.

O GP da Austrália acontecerá na madrugada de domingo, pelas seis da manhã. 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: As mudanças no circuito de Albert Park (2)

O circuito de Albert Park, como é sabido, sofreu mudanças neste último ano para o tornar mais rápido e mais desafiante para os pilotos e mais atraente para os espectadores. E é sobre isso que a organização fez um conjunto de vídeos para explicar estas alterações. 

No segundo dos quatro vídeos, eles começam a mostrar as modificações que fizeram nas primeiras curvas. Pequenas, é certo, mas acreditam que sejam significativas. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Youtube Formula One Vídeo: As modificações em Albert Park, parte 1

Albert Park voltará a receber a Formula 1 depois de dois anos de ausência devido à pandemia. Contudo, esse tempo foi aproveitado para fazer modificações no circuito, cortando nas curvas, fazendo-a mais rápida. E neste vídeo, feito pela organização, pode-se ver o tipo de modificações que foram feitas.

Será um filme mostrado em quatro partes, e hoje coloco a primeira. Amanhã colocarei a segunda, e as outras duas estão marcadas para os dias 7 e 14 de fevereiro. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Noticias: Austrália confiante na sua realização


Depois de um cancelamento em cima da hora em 2020, e também de não terem ido a Albert Park em 2021, apesar de um adiamento de março para novembro, a organização da corrida australiana acredita que este ano a corrida acontecerá. Andrew Westacott, patrão da Australian Grand Prix Corporation, confirmou que existe um compromisso por parte das autoridades locais e nacionais para receber a Formula 1 e que há luz verde para o evento.

Temos um compromisso do Governo de Victoria de que o evento vai em frente”, disse Westacott ao site australiano Speedcafe.com. “Temos um compromisso da Fórmula 1 de que eles vêm aqui para a terceira ronda. Estamos a vender bilhetes com muita procura, e estamos a 80 dias do evento. Então tudo está a acontecer, tudo está a preparar-se, e [eu] mal posso esperar para receber os melhores pilotos do mundo, em carros novos, numa nova pista”, continuou, referindo as obras de remodelação que a pista teve em 2021 para fazer algumas curvas mais rápidas que anteriormente.

Haverá a necessidade de todos estarem vigilantes do ponto de vista da segurança e de os participantes estarem cem por cento vacinados, mas estamos num parque enorme, é predominantemente ao ar livre, e temos fome de grandes eventos. Por isso, estamos a trabalhar com o governo para garantir que tudo o que fazemos nos permite ter o máximo de público”.

Quanto à possibilidade do evento acontecer à porta fechada, para já não está em cima da mesa. E se o pior acontecer, como um novo cancelamento à última hora, como foi em 2020, o reembolso está assegurado.

Não estou sequer a contemplar isso [evento sem espectadores]. Penso que a Austrália passou dessa situação, e penso que [o estado de] Victoria passou dessa situação. Olhando para as taxas atuais de casos e assim por diante, penso que já passamos a fase de fazer coisas à porta fechada. Isso nem sequer está no nosso radar, nem sequer foi discutido, enquanto que no ano passado, e no ano anterior, essa era frequentemente a norma. Isso nem sequer é uma consideração neste momento e penso que nunca o será.

Eles [púbico] têm sempre a salvaguarda de que, porque somos um acontecimento subscrito pelo governo, que, alguma coisa acontecer, eles recebem o seu dinheiro de volta”, concluiu.

O GP da Austrália acontecerá no fim de semana de 8 a 10 de abril e será a terceira prova do campeonato.