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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Noticias: GP do Mónaco fica no calendário até 2031


É oficial: a Liberty Media e o Automobile Club de Monaco assinaram um acordo onde o GP do Mónaco fica no calendário até 2031, ou seja, até para além do centenário da primeira edição, que foi em 1929. Esta extensão é de seis anos, pois tem como base um acordo existente, que vai até 2025, e claro, preserva uma das corridas mais emblemáticas do automobilismo.

Estou muito satisfeito por a Fórmula 1 continuar a correr no Mónaco até 2031”, começou por afirmar Stefano Domenicali, CEO da Formula 1. “As ruas de Monte Carlo são únicas e uma parte famosa da Fórmula 1, e o Grande Prémio do Mónaco continua a ser uma corrida que todos os pilotos sonham vencer."

Gostaria de apresentar um agradecimento especial a Sua Excelência o Príncipe Alberto II do Mónaco, a Michel Boeri, Presidente do Automóvel Clube do Mónaco e a todos os envolvidos na extensão desta importante parceria.”. concluiu, no comunicado oficial.

Uma das coisas interessantes deste acordo é que a partir de 2026, o GP monegasco passa a acontecer na primeira semana de junho, deixando de lado o final de maio - em 2025, será a 25 desse mês - e com esta renovação, um dos maiores desafios da temporada mantém-se e uma das pistas com mais história e mais glamour permanece nas contas da Formula 1, apesar de alguns apelos no sentido de ser retirado por causa do seu anacronismo perante o crescimento dos bólidos nas últimas temporadas.

Para além disso, outro fator a ter em conta é que os organizadores poderão ter aberto os cordões à bolsa para ter a corrida no calendário. Se no tempo de Bernie Ecclestone, os valores eram baixos, este novo contrato poerá ter feito com que passem a pagar 30 milhões de dólares por ano, o dobro do que pagavam anteriormente.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A pressão para a nona corrida do calendário da Endurance


Se as coisas no calendário de 2025 já estão estabelecidas, com a realização de oito corridas, para 2026, a FIA e a ACO quer uma nona prova, apesar da relutância das equipas em aceitar tal coisa, por causa dos custos associados. Há alguns alvos, dos quais se destaca Silverstone.

Um dos clássicos da Endurance, tem estado fora nas últimas temporadas, quer do Mundial, quer do Europeu (ELMS). Contudo, em 2025, o ELMS colocou a pista no calendário, e há a vontade para colocar em 2026 no calendário do WEC. E essa poderá ser a melhor solução, porque a alternativa era de abrir mais um lugar mo Médio Oriente - a Arábia Saudita queria acolher uma corrida - mas as equipas e os construtores disseram "não" por causa dos custos. 

A ACO e a FIA tem também outra ideia em relação à logistica. Ao contrário da Formula 1, que aposta no ar, a Endurance prefere o transporte marítimo, que é mais barato. E também encher o calendário com algo semelhante à Formula 1, ainda por cima, a durar seis horas, exceto Le Mans, que tem 24, e faz quatro corridas no mesmo final de semana, é muito duro para máquinas e pilotos.

E claro, isso também é secundário, comparado com o grande objetivo do horizonte: a introdução de máquinas a hidrogénio, que querem começar em 2028.  

Apesar de ser daqui a algum tempo, a haver algum alargamento do calendário, há prioridades.    

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

O interesse ruandês


Não há Formula 1 em África há mais de 30 anos. Mais concretamente, desde o GP da África do Sul de 1993, que aconteceu em Kyalami. A falência dos organizadores, mais a incerteza politica de então, com a transição para um regime multi-racial, depois das eleições de abril de 1994, onde a maioria negra tomou o poder, fez com que a Formula 1 não mais regressasse a África até aos dias de hoje.

Contudo, isso poderá terminar em breve. Stefano Domenicalli falou hoje à Autosport britânica que falará com responsáveis do governo do Ruanda para receber a Formula 1 num futuro próximo. “Eles são sérios, apresentaram um bom plano e, na verdade, teremos uma reunião com eles no final de setembro. Será numa pista permanente.”, afirmou.

Não é uma novidade: em maio, representantes do Rwanda Development Board foram ao paddock do Mónaco para falarem com representantes da Liberty Media. E o interesse não é novo: a cerimónia de entrega dos prémios, em dezembro, acontecerá em Kigali, bem como a reunião da Assembléia Geral da FIA. 

A acontecer, cumpririam o seu desígnio de levar a Formula 1 a todos os continentes. 

Queremos ir para África, mas precisamos de ter o investimento certo e o plano estratégico certo”, disse Domenicali. “Precisamos de ter o momento certo, e precisamos de garantir que também naquele país, naquela região, naquele continente, há o acolhimento certo, porque, claro, têm outras prioridades. Precisamos de ter sempre muito cuidado ao fazer as escolhas certas.”, continuou.


Em relação aos países à volta, o Ruanda é muito pequeno - 26.338 quilómetros quadrados - e com imensa população - 13,6 milhões de habitantes. Contudo, cercado por Uganda, Republica Democrática do Congo, Tanzânia e Burundi, não tem acesso ao mar, mas nos últimos anos, o governo tem o desígnio nacional de fazer de Kigali, a sua capital, a "Singapura de África". Não só nos prédios e na facilidade de negócios, mas também no desenvolvimento de infraestruturas de transporte, como uma rede ferroviária para ligar aos outros países da região, e um novo aeroporto, nos arredores da capital. 

Resta saber onde será essa pista e quem ajudará num investimento de quase cem milhões de euros para a colocar de pé e ter o Grau 1 da FIA. Provavelmente, o seu desenhador será óbvio, pois irão recorrer aos serviços do Hermann Tilke.  

Domenicali também falou na chance de fazer o melhor calendário possível, com os vários pretendentes para fazer aquilo que afirma ser "o melhor calendário possível".

“Temos tantos lugares em todo o mundo que desejam receber a Formula 1 que isso nos permite ter a certeza de que estamos a trabalhar em conjunto com todos eles para aumentar a experiência. Com 24 corridas, vejo que há um número que se manterá estável e podemos realmente ajustar aquelas que estamos a discutir para ver qual será o futuro a médio prazo. Não vejo grandes mudanças a curto prazo, mas nos próximos meses precisamos de discutir o que será [as temporadas de] 26, 27 e 28. Temos opções diferentes, mas estamos numa boa posição.”, concluiu.

Resta esperar o que poderá acontecer no futuro, e se será este pequeno país a acolher o regresso da Formula 1 ao continente africano, para fazer companhia a Marrocos e África do Sul. 

quarta-feira, 31 de julho de 2024

WRC: Saiu o calendário da temporada de 2025


O WRC divulgou nesta quarta-feira o calendário para a próxima temporada, onde há algumas novidades: o campeonato terá 14 provas, em we das 13 que tem agora, e há as entradas dos ralis da Estónia, do Paraguai e da Arábia Saudita, estas duas últimas estreias absolutas. O rali saudita será a prova de encerramento do campeonato, no final de novembro. 

O rali de Portugal será entre os dias 15 e 18 de maio, e acontecerá depois do rali das Canárias, que acontecerá três semanas antes, entre os dias 24 e 27 de abril. O rali do Paraguai, que se estreará no calendário, acontecerá entre os dias 28 e 31 de agosto.

"É um calendário empolgante que mistura, de forma perfeita, os ralis tradicionais do WRC com três novos e emocionantes desafios, dois deles fora da Europa, algo que mostra, uma vez mais, o apelo global do nosso campeonato", comentou o Diretor-Geral do WRC Promoter, Jona Siebel.

"Do gelo nos Alpes Franceses, da neve até aos joelhos na Suécia, do denso pó no Quénia e na Sardenha, das montanhas-russas de terra a alta velocidade na Finlândia e na Estónia, e, finalmente, ao deserto na Arábia Saudita – a variedade que estamos a oferecer em 2025 é incomparável", acrescentou.

Já do lado da organização do rali de Portugal, o seu presidente, Carlos Barbosa, regozijou com a sua continuidade, que será até 2026.

"Mais uma vez se confirma a relevância do Vodafone Rally de Portugal no Campeonato do Mundo de Ralis. É, sem dúvida, um dos ralis mais emblemáticos do WRC, com mais paixão do público e troços únicos, disputado em duas grandes regiões do País e também a união da vontade que temos em manter o rally em Portugal e que é, também, a dos municípios e das populações que a prova atravessa.", reagiu. 

terça-feira, 9 de julho de 2024

WRC: Calendário de 2025 terá 14 ralis


O WRC Promoter anunciou que o calendário de 2025 será apresentado no final do mês. E terá 14 provas, mais um que em 2024. Com a Arábia Saudita no calendário para a próxima década, ele poderá ser disputado no final do ano, três semanas depois do rali do Chile por razões logísticas. Para além do rali saudita, entrará também o rali do Paraguai, sendo o segundo em paisagens sul-americanas, e poderá acontecer antes do rali chileno. 

Estes ralis entrarão no lugar de outros dois. Um deles foi a Polónia, que tinha contratado por apenas uma temporada - mas os problemas dos espectadores ajudaram para o final precoce do rali polaco - e o segundo rali poderá ser o da Europa Central, que partilha classificativas na Áustria, Chéquia e Alemanha, em asfalto e que aconteceu no inicio do outono. 

Outro candidato à saída é o rali da Croácia, que também é em asfalto, mas é disputado em abril. No seu lugar, poderá entrar o rali das ilhas Canárias. Contudo, o contrato será de uma temporada, logo, em 2026, terão de encontrar um substituto para o rali espanhol.

Apesar de existir, aparentemente, uma falta de visibilidade de um campeonato como o Mundial de ralis, Simon Larkin, em nome do promotor, refere que interessados não faltam. Pelo menos uma dezena, afirma ele, quer da Europa, quer fora dela. Dois deles são os Estados Unidos e a China, com o promotor ainda a querer a sua participação, depois de uma tentativa abortada, em 2019.  

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Endurance: WEC sem alterações no calendário de 2025


A FIA e o ACO apresentaram esta sexta-feira em Le Mans o calendário para 2025. Não há alterações em relação ao desta temporada, que terá início em Doha, no Catar, em fevereiro do ano que vêm. A manutenção do circuito de Imola no calendário numa altura em que o Presidente da Câmara Municipal de Imola, Marco Panieri, assinou um contrato para o campeonato permanecer no circuito italiano até a temporada de 2028.

As 24 Horas de Le Mans acontecerão entre os dias 14 e 15 de junho de 2025, na mesma altura do GP do Canadá de Formula 1, em Montreal, e a prova de encerramento será a 8 de novembro, no Bahrein.


O Campeonato do Mundo de Resistência da FIA tem desfrutado de um período incrível de crescimento ao longo dos últimos anos, tanto em termos de nível desportivo como de popularidade.", começou por afirmar Mohammed bin Sulayem, o presidente da FIA. "Com isto veio a expansão do calendário e, no ano passado, a série optou por um calendário de oito rondas que lhe proporciona tanto diversidade geográfica como um alinhamento de locais de corrida de classe mundial para a realização dos eventos. Por conseguinte, é uma ótima notícia ter o mesmo calendário confirmado para 2025, o que para o WEC significa uma base estável sobre a qual pode crescer ainda mais.”, concluiu.

Do lado da ACO, Pierre Fillon, o seu presidente, salientou a estabilidade do calendário.

O calendário 2025 do FIA WEC é uma continuidade de 2024, com oito rondas programadas nos circuitos mais famosos do mundo. Esta época tem a ver com estabilidade e exposição em áreas geográficas chave. 2023 foi excecional, 2024 extraordinário. Em 2025, atingiremos novos patamares, nomeadamente com a adesão da Aston Martin ao Hypercar.”, comentou.

terça-feira, 11 de junho de 2024

Noticias: Anunciado o calendário para 2025


A Formula E anunciou o seu calendário para a temporada 2024-25, e este será o maior de sempre. Depois das 16 corridas nesta temporada, agora terão 17, com os regressos de Jacarta, na Indonésia, um novo traçado em Miami, na Florida - regressam pela primeira vez numa década - e a ronda do Mónaco é dupla. E pela primeira vez em três temporadas, a competição arranca em dezembro, na cidade de São Paulo, antes de rumarem para a Cidade do México. 

Para além disso, há uma vaga por preencher, a 8 de março - o rumor poderá ser uma pista urbana na Tailândia - a ronda de Tóquio acontecerá mais tarde, em maio, mas estará junta com as rondas de Xangai e Jacarta, e a competição terminará em Londres, a 26 e 27 de julho. Miami substituirá Portland como a corrida americana, e acontecerá no circuito de Homestead, numa pista que poderá usar parte da oval.

Achamos que é um circuito muito bom, adequado ao nosso estilo de corrida”, disse o CEO da Fórmula E, Jeff Dodds, em declarações à Autosport britânica.

O nome Miami que vem com ele, para uma audiência televisiva global, o nome Miami é um grande atrativo, talvez um atrativo maior do que cidades como Portland.”, concluiu.

A próxima temporada da Formula E terá o novo carro de corrida Gen3 Evo, que será testado em público, sendo 36 por cento mais rápido do que o atual Gen3. O calendário definitiwo será mostrado no outono, na reunião do Conselho Mundial da FIA.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Noticias: Domenicalli rejeita calendário de 25 corridas


A Liberty Media disse que 24 corridas é o limite. Stefano Domenicalli reconhece a pressão imposta pelas viagens no paddock da Formula 1 e sublinha que as corridas de 2025 foram estrategicamente sequenciadas no sentido do pelotão - pilotos, engenheiros e mecânicos - não se desgastassem tanto quanto noutros anos.

Questionado esta semana por Jean Alesi, numa entrevista ao Canal Plus, sobre se as 24 provas são o máximo que o paddock da Fórmula 1 pode aguentar durante uma temporada, Domenicali, esclareceu que “em certos anos, tivemos problemas em fazer dezassete Grandes Prémios e hoje fazemos 24. Penso que 24 é o número correto, tendo em conta o interesse que a Fórmula 1 tem a nível mundial. Tecnicamente, poderíamos fazer 25, no entanto, penso que 24 é o número correto”. 

Para quem não sabe, o calendário de 2025, que celebra os 75 anos da Formula 1, marca o regresso da Austrália como prova de abertura da temporada, correndo-se a 16 de março, duas semanas depois do começo em 2024, e acabará em Abu Dhabi a 7 de dezembro. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Noticias: Domenicalli e FIA elogiam calendário de 2025


A divulgação do calendário da Formula 1 para 2025, num ano em que a Formula 1 fará as suas bodas de diamante, deixou felizes os responsáveis da Formula 1 e da FIA, que colaboram entre si para a acomodação do calendário, apesar deste ser o maior de sempre, com 24 corridas. 

Apesar de tudo, este calendário continua com as alterações iniciadas esta temporada, com o enfase num melhor fluxo geográfico das corridas, com o ajuntamento do máximo corridas no mesmo continente na data mais próxima, apesar de ainda existirem coisas como Miami em maio e Montreal em junho, destacados da maior parte das corridas nas Américas, que acontecem no inicio do outono, por exemplo.

No momento do anúncio do calendário, o Diretor Executivo e Presidente da Fórmula 1, Stefano Domenicali disse que: “2025 será um ano especial, pois celebramos o 75º aniversário do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 da FIA, e é esse legado e experiência que nos permite apresentar um calendário tão forte."

Mais uma vez, visitaremos 24 locais incríveis em todo o mundo, oferecendo corridas, hospitalidade e entretenimento de primeira classe, que serão apreciados por milhões de fãs em todo o mundo. Estamos gratos à FIA, aos nossos promotores, aos parceiros das cidades anfitriãs e a todas as federações nacionais relacionadas pelo seu empenho e apoio na realização deste calendário e na garantia do que promete ser mais um ano fantástico para a Fórmula 1. Gostaria também de prestar homenagem às nossas equipas e pilotos de Formula 1, os heróis do nosso desporto, e aos nossos fãs em todo o mundo por continuarem a seguir com um entusiasmo incrível.”, concluiu.

Do lado da FIA, o seu Presidente, Mohammed Ben Sulayem, acrescentou: “O calendário do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 da FIA de 2025, aprovado pelo Conselho Mundial do Desporto Automóvel, é mais uma ilustração da nossa missão colectiva de cumprir os objectivos de sustentabilidade através da regionalização dos eventos. Embora o nosso foco esteja na estabilidade geral da Fórmula 1, também temos um dever partilhado para com o ambiente e para com a saúde e o bem-estar do pessoal que viaja.

A Formula One Management, sob a direção de Stefano Domenicali, produziu um calendário que combina bem os circuitos tradicionais e os locais modernos.", continuou.

Agradecemos às federações anfitriãs, aos organizadores locais e aos muitos milhares de voluntários da FIA pelos seus esforços incansáveis para fazer da Fórmula 1 um espetáculo verdadeiramente global e de grande audiência, enquanto nos preparamos para celebrar o 75º ano do desporto.”, concluiu.

Noticias: Divulgado o calendário de 2025 da Formula 1


A FIA e a Liberty Media anunciaram nesta sexta-feira o calendário para 2025, e se continuam os 24 Grandes Prémios, a grande novidade é que o começo da temporada, marcada para o dia 16 de março, será em Melbourne, na Austrália. As corridas do Bahrein e da Arábia Saudita., que este anos são as duas primeiras do calendário, acabarão por acontecer no inicio de abril, por causa do Ramadão. 

O final será a 7 de dezembro, em Abu Dhabi, uma semana depois da corrida em Losail, no Qatar. 

Há mais algumas alterações na colocação do calendário, como a deslocação de Suzuka e Xangai para a segunda e terceira corridas do ano, enquanto o GP do Canadá, marcado para o dia 15 de junho, poderá coincidir com as 24 Horas de Le Mans, dependendo da marcação no calendário da Endurance. 

A corrida de Las Wegas continua a acontecer no sábado à noite, ao contrário de Bahrein e Arábia Saudita, que regressam ao domingo.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

A(s) image(ns) do dia




No ano passado, pela primeira vez desde 1985, tivemos um Grande Prémio ao sábado. Foi à noite, mas aconteceu. Este ano, teremos um recorde: três corridas ao sábado, sem serem "sprint": Bahrein, Jeddah e Las Vegas. Espalhar a Formula 1 ao longo do fim de semana tem alguns motivos. E no caso das corridas no Golfo, a religião foi o motivo. O Ramadão muçulmano começa na noite de sábado, dia 10, algumas horas depois da corrida saudita.

Mas claro, não é motivo único. As corridas nos Países Baixos, Grã-Bretanha e África do Sul aconteciam ao sábado, também por motivos religiosos. As igrejas anglicanas e calvinistas, religiões de estado nesses países, não permitiam qualquer manifestação aos domingos, que, na sua visão, deveriam ser dedicados única e exclusivamente à igreja. Mas nos últimos 40 anos, isso ficou cada vez mais diluído. Agora que a Formula 1 está a ir para países islâmicos pelo dinheiro, está a adaptar-se aos costumes locais, em vez de ser o contrário. 

Claro, ficamos a pensar: valerá a pena? 

E também, pensamos no calendário. É o mais comprido de sempre. Acabará em dezembro. Teremos uma pausa para férias em agosto. Andarão dependentes de um avião ou alguns aviões, da DHL ou UPS para levar tudo e fazer chegar a tempo nos lugares predestinados. E querem que haja Sprint Races em alguns lugares, ou seja... querem empanturrar-nos de Formula 1. Mas esquecem-se que ali estão seres humanos. Nem tudo é automático. Pedir a mecânicos e engenheiros - e alguns jornalistas - para que não tenham vida por alguns anos, para seguir uma caravana que fica num lugar o menor espaço de tempo possível... não começa a ser humano. 

Sou do tempo das 15, 16 corridas. Ter cerca de 40 por cento mais corridas no calendário começa a causar náusea. Mas não é só o automobilismo - o futebol começa a ter cada vez mais jogos, com equipas a jogarem a cada 72 horas porque existem imensas competições, e a FIFA, a UEFA e as federações nacionais inventam cada vez mais, em busca do dinheiro - e as pessoas tem de pensar que um dia, os espectadores irão se cansar. Ainda por cima, os bilhetes são muito caros. Pedem balúrdios para na semana da corrida, venderem (ou darem!) bilhetes com 80 ou 90 por cento de desconto, só para encher bancadas. 

É bom ter a atenção das pessoas e captar um público mais jovem, mas receio que esta "engorda" terá consequências mais tarde. É que não é sólida, e o dinheiro não cresce nas árvores, por muito que os sauditas tenham e queiram comprar o mundo.     

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

A imagem do dia


Esta imagem é das vésperas do anuncio da corrida de Madrid no calendário da Formula 1. Encontrei na conta do Sérgio Milani, um dos narradores da WEC no Brasil - ao lado de Rodrigo Mattar e Felipe Meira - peguei nele e comentei o seguinte na ex-rede social do passarinho azul:

"Sabem qual será a grande ironia? A Formula 1 ir para as cidades, em circuitos semi-permanentes, e a Formula E ir para os circuitos permanentes. Não acreditam? Esperem mais uns anos e verão."

É evidente que a Formula 1 quer seguir uma pegada de neutralidade carbónica. Eles falam que até 90 por cento dos 110 mil espectadores que poderá acolher poderão ir até lá usando os transportes públicos - a rede de metro de Madrid tem mais de cem anos e é das melhores da Europa e do mundo - e o facto de a experiência de Las Wegas ter sido um êxito, irá puxar para que, no futuro, a Formula 1 tenha no calendário dois tipos de pistas: as que estão dentro de cidades, mas permanentes, como Imola ou Loasil, no Qatar, e pistas de rua, desde o Mónaco, Singapura, até Jeddah, na Arábia Saudita, ou as americanas, como Miami e claro, Vegas.

Ao ver o desenho, faz lembrar Adelaide, na Austrália, e claro, Miami. Mas a aposta da Liberty Media é muito recente, é uma tendência que tem poucos anos. Algumas das pistas estão agora a passar pelos síndromas do "segundo e terceiro anos", ou seja, passado o efeito novidade, onde os preços ficam estratosféricos e todos querem vir aqui, as bancadas ficam com menos de metade da capacidade e os preços tendem a cair bastante, para atrair gente. Foi o que aconteceu com Miami e a própria Las Vegas.

Em contraste, a Formula E, que tinha com objetivo correr nos centros das cidades, decide expandir e ir para as pistas permanentes. No ano passado, foi a Portland, nos Estados Unidos, e com a aposta nos recarregamentos, a acontecer em... Misano, em Itália - uma pista permanente - com eles a apostarem nisso para dar maior emoção às corridas, e com o Gen4 a aparecer, em principio, em 2026, não ficaria admirado se eles aproveitarem as pistas de Grau 1 da FIA para irem correr em fins de semana duplos. Algumas pistas, especialmente na Europa, poderão estar a espreitar essa competição para os acolher. 

Poderá ser esse um vislumbre do futuro? Depende da tecnologia. E ainda acho que a competição elétrica ainda é muito pequena e muito nova para competir com os mais velhos. 

O que dará esta aposta da Liberty Media? Há algo que fica evidente. A primeira, é que querem arrecadar já em 2024 até três mil milhões de dólares de receitas, quase o dobro dos 1,8 mil milhões que a Formula 1 arrecadava quando comprou e Bernie Ecclestone e a FOM, em 2017. E no caso da "capital do pecado": com controlo total de todos os aspetos da organização, desde a construção até à bilheteira, passando pelo Paddock Club, onde os bilhetes para os muito ricos custam um mínimo de 10 mil dólares - o equivalente de um Dacia básico ou um Mercedes em segunda mão - e ali, a Liberty poderá ganhar algumas dezenas de milhões de dólares. Se replicarem essa formula a outros lugares, esse objetivo poderá estar mais perto. 

E claro, falta o elefante na sala. E Barcelona? Tudo indica que poderá cair. Mas a Liberty poderá pensar seriamente na ideia de uma segunda corrida em Espanha, como aconteceu não há muito tempo, com Valência, também uma pista semi-permanente num lugar da cidade. O governo da Catalunha está disposta a ficar com a corrida, mesmo depois do contrato acabar, em 2025. Palco do GP de Espanha desde 1991, altura em que a pista de Montmeló foi construída, nos últimos anos tem windo a ser criticada por ser uma pista aborrecida, e para piorar as coisas, a sua localização, a mais de 35 quilómetros do centro da cidade, e os seus acessos insuficientes - uma auto-estrada e pouco mais - não tem vindo a ajudar a reunir e escoar os mais de 80 mil espectadores que vão assistir à corrida todos os anos, por alturas de maio. Ter uma pista no meio da capital espanhola poderá ser bom, mas numa nação federal como aquela, os catalães poderão ver isto como uma apropriação do "poder central" e uma "facada" nas autonomias.  

A combinação é interessante e poderá ser uma porta para um futuro a médio prazo. O problema é que quem sai a perder serão as pistas tradicionais, na Europa, e que se situam "no meio de nenhures". Ou seja, um Magny Cours, nos dias do futuro, não mais irá acontecer. Não se tiver uma auto-estrada, uma linha férrea de alta velocidade, um aeroporto internacional e todos os hotéis de cadeias internacionais a menos de um quilómetro da pista. Pode ser uma combinação para a Arábia Saudita e num dos seus projetos "faraónicos".      

Formula E: Apresentado o traçado de Xangai


A Formula E regressa à China depois de quatro anos de ausência, na pista de Xangai. E aproveitando a tendência, a competição correrá numa versão do circuito permanente, em vez de correr numa corrida de rua, acompanhando Misano nas estreias do calendário. E como o autódromo Hermanos Rodriguez, no México, e o Mónaco, a pista faz parte do campeonato do mundo de Formula 1. 

A versão para a competição elétrica terá cerca de 2900 metros, e a diferença é a partir da curva 9, seguindo-se uma chicane estreita antes dos carros virarem novamente à direita, rumo à reta da meta. É chamado de "Motorcycle West Long". 

Jeff Dodds, CEO da Fórmula E, afirmou: "É uma honra especial para a Fórmula E correr em Xangai pela primeira vez no próximo mês de maio. Estaremos comemorar o décimo aniversário como a primeira competição totalmente elétrica, continuando a ultrapassar limites e competir em Xangai, um novo local para nós na China, que é líder global no desenvolvimento e adoção de veículos elétricos." começou por afirmar.

Embora a corrida em Xangai seja altamente simbólica para a Fórmula E, também será um fim de semana de corrida incrível para os fãs. Há uma base de fãs apaixonados pelo automobilismo na cidade e mal podemos esperar para que eles experimentem um estilo completamente novo de automobilismo, a 320 km/h e mais de cem ultrapassagens na maioria das corridas.", concluiu.

Alex Hui, Diretor da Equipe ERT Fórmula E - o novo nome da NIO - acrescentou: “Como equipa chinesa que faz parte do Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA desde o início, estamos entusiasmados por competir naquelas que serão nossas corridas de regresso a casa. da equipe já está trabalhando duro para a nova temporada e sei que nossos pilotos, Dan Ticktum e Sergio Sette Camara estão empenhados em fazer o melhor pelos fãs locais. Eles já estão nos simuladores praticando o desafiador circuito de Xangai."

Em contraste, Sebastien Buemi, que já competiu nesse circuito na Endurance, Formula 1 e até na A1GP, afirmou que preferia ter competido em Sanya, onde a competição correu em 2019. Ele acredita que o "slipstreaming" será mais uma vez um tópico importante em Xangai, como é em Portland, por exemplo.

A corrida, uma jornada dupla, acontecerá no fim de semana de 25 e 26 de maio.   

terça-feira, 28 de novembro de 2023

As imagens do dia



Escrevi isto na tarde desta segunda-feira na minha conta no Twitter/X:

"2023 acabou, aí vêm 2024. E quando olhamos para o calendário e vemos que a temporada começa a 2 de março e acaba na segunda semana de dezembro, com 24 corridas pelo meio, perguntamos... valerá a pena, com a chance de termos Max e o seu RB20 a ganhar (quase) tudo?

E se Max voltar a dominar, e contarmos as corridas até conseguir o tetra, com este enorme calendário, o maior da história... que faremos ao resto? Sei que estas coisas dos domínios vão e vem, mas enquanto estamos a meio, só queremos que a viagem acabe."

Eu posso afirmar com autoridade que conheço muito bem a história da Formula 1. Sigo Grandes Prémios há quase 40 anos. E ao contrário de muitos mitos, sempre foi caracterizado por domínios. Ferrari, Mercedes, Cooper, Lotus, Tyrrell, McLaren, Williams... esse "unfair advantage". Campeonatos competitivos, até à última corrida do ano - até à última curva do ano, literalmente! - são muito raros, contamos pelos dedos de uma mão. Mas muitas vezes, quando isso acontece, em vez de celebrar a competitividade, fala-se mais das falhas de um e outro, que não permitiram que o campeonato se resolvesse na primeira oportunidade.  

Mas agora é diferente. Antes tínhamos campeonatos de 12 ou 16 corridas, como era norma na década de 80 do século XX. Em 2024 teremos o campeonato mais longo de sempre, serão 24. Começaremos logo no inicio de março, no Bahrein, e acabaremos na segunda semana de dezembro, em Abu Dhabi. Começamos e acabamos na península arábica, começamos e acabamos com corridas noturnas. E com três corridas americanas, mais o regresso da China, pela primeira ocasião desde 2019. 

E isto começa a ser duro. Os pilotos começaram a queixar-se das viagens constantes, dos milhares de quilómetros dentro e fora de aviões, das poucas horas de sono, do facto da logistica andar sempre no limite, de praticamente não pararem por nada, a não ser que caia o dilúvio universal sobre eles - como aconteceu em Imola, quando as fortes chuvas na região inundaram a pista e impediram a corrida - e a Liberty Media decidir que o espetáculo tem de continuar sempre, em qualquer hora e em qualquer parte. 

E perguntamos: é a todo e qualquer custo? Para quê todo este espectáculo? Provavelmente porque na pista, há sempre o domínio de um. Mas aí, eles não são os culpados: todas as eras da Formula 1 tiveram os seus dominadores. Alberto Ascari, Juan Manuel Fangio, Jack Brabham, Jim Clark, Jackie Stewart, Mário Andretti, Ayrton Senna, Alain Prost, Michael Schumacher, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e agora, Max Verstappen, monopolizaram as vitórias a seu favor. E muitos afirmaram que a competitividade, como conhecíamos, estava morta. Para quê falar de algo que nunca foi a norma? Na realidade, uma temporada competitiva... é a exceção.

Só que o meu problema em relação ao passado é este: as temporadas estão a ficar enormes. São mais oito corridas do que em 1986, por exemplo. E tudo porque querem ir a mais lugares, ter mais espectadores, e no final, conseguirem mais receitas. E se meterem mais, melhor. Mas um dia, o mundo dirá que já chega, que será demais. Que ficarão saturados. E essa altura está a chegar. Mais depressa que julgam.   

E o "ninguém é perfeito"? Nem é original. Há 40 anos, a Porsche dominava a Endurance com o seu 956, e todos andavam com ele, para serem alguém. Hoje em dia, é um dos carros memoráveis da história do automobilismo. Os carros da Red Bull serão memoráveis, é certo, mas temos de dar distância para poder apreciar. E claro, esperar pelo momento em que os carros voltem a ficar competitivos. Estão próximos, mas ainda não estão lá. 

Até lá, temo que 2024 seja uma temporada de domínio. Com recordes que podem ficar bem nos livros, mas do qual os fãs, se calhar, não querem saber.    

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Formula E: Misano no lugar de Roma


A FIA anunciou esta quarta-feira que o circuito de Misano correrá no lugar de Roma na jornada dupla que está prevista para os dias 13 e 14 de abril de 2024. A pista, usada pela MotoGP, será a terceira estreia, a par das pistas citadinas de Tóquio e Xangai. É a primeira vez que a Fórmula E terá 17 corridas, o calendário mais longo de uma competição que se estreou há quase 10 anos.

O calendário tinha sido apresentado em julho, mas tinha algumas datas por preencher, entre elas a pista citadina de Hyderabad, do qual existiam algumas dúvidas quanto à sua realização por causa dos organizadores, do qual aconteceu uma mudança. Os pilotos também discutiram a continuidade do traçado de Roma, especialmente depois da carambola da corrida do ano passado. Agora, a competição passa para uma pista permanente, acompanhando Portland, nos Estados Unidos, e a Cidade do México, onde o Autódromo Hermanos Rodriguez é usado de forma parcial. 

Inaugurada em 1972, e renomeada Marco Simoncelli em 2012, o circuito tem agora 4226 metros, com 16 curvas. Recebe normalmente o MotoGP para a corrida de San Marino, e é a segunda corrida da competição em solo italiano, depois de Mugello. 

O campeonato da Formula E arranca na Cidade do México no sábado, 13 de janeiro de 2024, com rondas duplas em Ad Diriyah, Misano e nas quatro rondas finais: Berlim, Xangai, Portland e Londres.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

CPR: Calendário sem alterações para 2024


A FPAK anunciou nesta quinta-feira que o calendário de ralis de 2024 não sofrerá alterações. Isto, depois das polémicas sobre o rali dos Açores e da má reação da organização às criticas que a entidade liderada por Ni Amorim fez sobre a prova açoriana, que já não está mais, quer na versão nacional, quer na versão europeia.

No final, serão oito os ralis, e começarão em meados de fevereiro em Fafe, e acabarão no inicio de outubro na Marinha Grande, no Rali Vidreiro. 

O campeonato será dividido entre duas fases, começando com os de terra, primeiro em Fafe, continuando com o rali do Algarve, da Aboboreira e, a fechar, no inicio de maio, com o Rali de Portugal. A fase de asfalto do CPR continuará a ter Castelo Branco como ponto de partida, para depois rumar à Madeira, no inicio de agosto, continuando em setembro com o Rali D’Água Transibérico Chaves-Verin, e para finalizar, o rali Vidreiro.

Eis o calendário completo:


23/24 fevereiro – Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Boticas e Cabeceiras de Basto (Demoporto

15/16 março – Rali Casinos do Algarve (C.A. Algarve

26/27 abril – Rali Terras D’Aboboreira (C.A. Amarante

9/12 maio – Rali de Portugal (Automóvel Clube de Portugal

21/22 junho – Rali de Castelo Branco (Escuderia C. Branco

1/3 agosto – Rali Vinho da Madeira (Club Sports Madeira

13/14 setembro – Rali D’Água Transibérico Chaves-Verin (Clube Aventura Minho

11//12 outubro – Rali Vidreiro (C.A. Marinha Grande)

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

WRC: Conhecido o calendário de 2024


A FIA anunciou na quinta-feira o calendário de 2024, com as grandes novidades a serem o regresso do rali da Polónia e a chegada da prova da Letónia, em detrimento dos ralis da Estónia e do México. De resto, o calendário continua mais ou menos nas mesmas datas de 2023, com o rali de Portugal a acontecer entre os dias 9 e 12 de maio.

A campanha de 2024 começa no final de janeiro - 25 a 28 desse mês - em Monte Carlo, num rali misto, entre asfalto e neve nos Alpes franceses, seguido das paisagens suecas, onde entre os dias 15 e 18 de fevereiro, acontece o único rali "branco" do calendário, ou seja, todo disputado em neve.

O rali do Quénia, ou o Safari, acontece este ano no final de março, entre os dias 28 a 31 de março, deixando de acontecer em julho, como tem acontecido desde o seu regresso ao WRC. Em relação às novidades, o rali da Polónia acontecerá entre os dias 28 e 30 de junho, enquanto o rali letão será três semanas depois, entre os dias 18 e 21 de julho. Já o seu final será em novembro, mais concretamente entre os dias 21 e 24 desse mês, com o rali do Japão, corrido em asfalto.

Para o diretor-geral da WRC Promoter, Jona Siebel, espera-se que este calendário dê uma temporada agitada nos ralis. 

Estamos a antecipar ansiosamente outra temporada cheia de ação em 2024 com um calendário que não só celebra as nossas estimadas tradições, mas também nos impulsiona para um futuro emocionante. O regresso à Polónia e a estreia na Letónia sublinham o nosso compromisso em proporcionar uma experiência de WRC nova e emocionante tanto para os fãs como para os concorrentes.”, comentou para o wrc.com.

Eis o calendário completo:


Rallye Monte-Carlo: 25 – 28 janeiro (asfalto/neve) 
Rali da Suécia: 15 – 18 de fevereiro (neve)
Rali Safari do Quénia: 28 – 31 de março (terra)
Rali da Croácia: 18 – 21 abril (asfalto)
Vodafone Rally de Portugal: 9 – 12 de maio (terra) 
Rali de Itália/Sardenha: 30 de maio – 2 de junho (terra) 
ORLEN 80º Rali da Polónia: 27 – 30 de junho (terra) 
Tet Rally Letónia: 18 – 21 julho (terra) 
Secto Rally Finlândia: 1 – 4 agosto (terra) 
EKO Rali da Acrópole/Grécia: 5 – 8 setembro (terra) 
Rali Chile Bio Bío: 26 – 29 de setembro (terra) 
Rali da Europa Central: 31 de outubro – 3 de novembro (asfalto) 
FORUM8 Rali do Japão: 21 - 24 de novembro (asfalto)

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Noticias: Confirmado o calendário da Formula E para 2024


A Formula E confirmou nesta quinta-feira o seu calendário para 2024, e a grande novidade é a corrida dupla em Xangai nos dias 25 e 26 de maio, bem como uma jornada dupla num lugar em Itália, que poderá não ser em Roma.

Na divulgação deste calendário, a grande dúvida tinha a ver com Hyderabad, na Índia, do qual existiam dúvidas sobre a sua realização, depois de se saber que a entidade organizadora ter sido dissolvida em agosto. Afinal, a prova indiana acontecerá a 10 de fevereiro, a quarta do calendário, depois da Cidade do México e da jornada dupla de Ad Diyriah, na Arábia Saudita.

A corrida indonésia não se realizará este ano devido às eleições presidenciais no país, e o seu respetivo período de campanha eleitoral, e apesar de ter sido explorado datas alternativas, tal não foi encontrado. Em relação à corrida italiana, a organização afirma que o circuito de rua, em Roma, já não consegue preencher os critérios em relação à velocidade dos carros, e estuda-se uma alternativa, que poderá levar a competição num circuito permanente, como Vallelunga, nos arredores da capital italiana.

No final, serão 11 corridas, cinco delas em jornadas duplas, no total de 16 provas. 


Eis o calendário completo: 


13 de janeiro - Cidade do México (México) 

26-27 de janeiro - Ad Diyriah (Arábia Saudita) 

10 de fevereiro - Hyderabad (Índia) 

16 de março - São Paulo (Brasil) 

30 de março - Tóquio (Japão) 

13-14 de abril - A confirmar (Itália) 

27 de abril - Mónaco 

11-12 de maio - Berlim (Alemanha) 

25-26 de maio - Xangai (China) 

29 de junho - Portland (Estados Unidos) 

20-21 de julho - Londres (Reino Unido)

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Noticias: GP da Bélgica fica até 2025


O GP da Bélgica continuará por mais duas temporadas, anunciou hoje a Formula 1. O contrato foi recentemente assinado e a pista de Spa-Francochamps irá manter-se por mais algum tempo no calendário, apesar das condições meteorológicas serem quase sempre desafiantes, na húmida floresta das Ardenas.

Steano Domenicalli, CEO da Formula 1, afirmou que Spa faz parte da tradição automobilística e esta renovação é sinal de confiança nos promotores, que nos últimas anos, tem construído infraestruturas para atualizar a pista, especialmente na região entre La Source, Eau Rouge e Radillon. 

Spa é sinónimo de Fórmula 1, tendo sido um dos circuitos da nossa primeira temporada de sempre e é muito apreciado pelos fãs e pelos pilotos, pelo que estou muito satisfeito por prolongar a nossa relação com eles até 2025”, começou por afirmar Domenicalli..

O promotor deu grandes passos nos últimos anos para melhorar a experiência dos fãs e as infra-estruturas, e o trabalho está em curso entre todas as partes interessadas com um claro foco na realização de corridas seguras e emocionantes. Gostaria de agradecer ao promotor e ao Governo da Valónia pelo seu apoio contínuo.”, concluiu.

Com este anuncio, acabaram-se as especulações acerca da sua substituição pelo circuito de Kyalami, para a realização do GP da África do Sul. O contrato atual ia até 2024, logo, o prolongamento por mais um ano é interessante, mas não é firme, porque apenas ganhou mais uma corrida. Para piorar as coisas, os argumentos económicos de alguns países e a segurança do circuito, que viu nos últimos quatro anos dois acidentes mortais - Anthoine Hubert em 2019 (Formula 2) e Dilano van‘t Hoff em julho deste ano (Formula 3 Regional) - não ajuda nada na reputação da pista. 

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Então, e o calendário? A Índia pode saltar fora


Quem está a par do calendário da Formula E para 2024 tem o conhecimento de algumas estreias e... alguns buracos na competição. E recentemente, existem algumas noticias sobre esse assunto. Algumas são boas, outras... nem tanto.

A primeira tem a ver com a corrida da Índia. Apesar do sucesso do ePrix de Hyderabad, a entidade que a organizou dissolveu-se no final de agosto, logo, as hipóteses de a organizar de novo podem ser nulas. A notória e complicada estrutura administrativa indiana gosta mais de complicar que facilitar, e tudo indica que a corrida se tornou num "one-off", sem perspetivas de regresso num tempo próximo. 

Em contraste, a corrida da Cidade do Cabo tem tudo alinhado para o seu regresso num tempo próximo, e tudo indica que haverá um ePrix em Espanha, nomeadamente na cidade de Málaga, falando-se de abril ou final de maio, que é onde a vaga existe. 

Isto pode ser um enorme golpe, quer para a Mahindra, que é a equipa indiana da competição, que sempre puxou por uma prova no subcontinente, e ainda por cima, quando em 2024 a competição terá um piloto indiano, Jehan Daruvala.

Apesar de tudo, Alberto Longo, cofundador e diretor do campeonato, continua a esperar ter uma ronda indiana quando aparecer o calendário definitivo, a 19 de outubro. 

A Fórmula E e o governo de Telangana criaram história juntos no início deste ano com a primeira corrida do campeonato mundial de automobilismo realizada na cidade.", começou por afirmar. "O espetacular E-Prix de Hyderabad foi apreciado ao vivo por milhões de fãs em todo o mundo e impulsionou a economia local de Hyderabad em quase 84 milhões de dólares.", continuou. 

"A Fórmula E e o governo de Telangana estão em discussões ativas sobre um possível retorno a Hyderabad em 2024 com uma corrida no sábado, 10 de fevereiro. A confirmação de nossos planos será anunciada após a reunião do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA em 19 de outubro, quando o calendário da 10ª temporada for atualizado.”