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domingo, 26 de maio de 2024

Formula E: Felix da Costa foi o melhor na segunda corrida de Xangai


O português António Félix da Costa triunfou esta manhã na segunda corrida de Xangai, conseguindo também a sua segunda vitória nesta temporada. O piloto da Porsche bateu o McLaren de Jake Hughes, que tinha feito a pole-position, e o Andretti de Norman Nato, que acabou a fazer a volta mais rápida.

Com Hughes na pole, e Felix da Costa no terceiro posto da grelha, a melhor da temporada até ao momento, e depois de ter sido penalizado pela organização na corrida de ontem, ficando fora dos pontos, a partida começou com Vandoorne a sair melhor que Hughes, com AFC a ser terceiro, na frente de Nato. O português passou Hughes, que tinha pedido o comando para o belga da DS Penske, para ser segundo. Duas voltas depois, com os pilotos a fazerem a primeira passagem pelo Attack Mode, e as lutas pelo comando continuavam. O português chegou novamente ao segundo lugar na sétima volta e preparava-se para atacar o comando, que agora era de Nato.

Ele conseguiu passá-lo na nona volta, antes de ir para o seu primeiro Attack Mode e perder o comando. Recuperou a liderança uma volta depois, com todo o pelotão separado por apenas seis segundos. Ele ativou o seu segundo ‘Attack Mode’ na 11ª volta, cedendo brevemente a liderança a Nato, mas recuperando-a pouco depois. Vandoorne recuperou o terceiro lugar de Hughes na volta 13, numa altura em que Pascal Wehrlein, que andava atrás, fez uma paragem para substituir um pneu traseiro esquerdo furado, na sequência de um contacto com o McLaren de Sam Bird.

Na frente, Félix da Costa conseguia conservar energia melhor que a concorrência - mais três por cento - e mantinha-se na liderança, mesmo sendo pressionado por Hughes. E até ao final, Félix da Costa utilizou a sua energia, ritmo e gestão da temperatura para garantir a vitória, com Hughes a terminar em segundo e Nato em terceiro. Cassidy foi quarto, na frente do seu companheiro de equipa, Mitch Evans. 


Na geral, Cassidy continua a comandar o campeonato, com 167 pontos, seguido por Wehrlein, com 142, e Mitch Evans, com 132, e Oliver Rowland com 131. Felix da Costa é sétimo, agora com 84 pontos. 

A Formula E continua no final de junho, com uma jornada dupla em Portland.   

sábado, 25 de maio de 2024

Formula E: Evans foi o melhor na primeira corrida de Xangai


A Jaguar ganha de novo, mas desta vez foi Mitch Evans. O piloto neozelandês bateu Pascal Wehrlein para a vitória, conquistando preciosos pontos na luta pelo campeonato, quer de pilotos, quer de Construtores, com a Porsche. Nick Cassidy, também num Jaguar, ficou na terceira posição. Quanto a António Félix da Costa, não andou longe dos primeiros lugares, terminando a corrida na quinta posição. 

Com Jean-Eric Vergne na pole-position, no seu DS Penske, e tendo Oliver Rowland a seu lado na primeira fila, a partida para a corrida de 29 voltas aconteceu com ele na frente, a resistir aos avanços de Wehrlein, ficando lado a lado na primeira curva, mas o francês aguentou a ficou na liderança por mais algumas curvas. A partir daqui, começou as trocas de posição, no seu "lift and coast", e claro, as primeiras passagens pelo Attack Mode eram aquilo que contava para o ritmo de corrida.    

As primeiras voltas foram assim até que na sétima volta, foram ao Attack Mode, numa altura em que os Posche estavam na frente, com Wehrlein primeiro e Félix da Costa em segundo. Vergne foi melhor, aproveitando o final da potência extra do Porsche do piloto português, mas atrás estava Evans, que pressionava para chegar aos lugares da frente. 

Mas quem andava na frente era Nyck de Vries, que pela primeira vez este ano se mostrava na competição. Ficou na frente até à volta 12, para ser passado pelos Porsche e os Jaguar, caindo de novo no meio do pelotão.

Na volta 19, Evans usou o seu excedente de energia para ultrapassar Félix da Costa, enquanto Cassidy se aproximava do trio da frente. Faltando poucas voltas para o final, as manobras defensivas de Wehrlein não conseguiram deter a determinação de Evans, que queria o comando da corrida. Ele conseguiu na volta 23, mas logo a seguir. Wehrlein voltou ao comando. Os Jaguar atacaram-no e até sofreu um toque na volta 25, mas ficou com o comando da prova. Contudo, os Jaguar não desistiram, e continuaram ao ataque.

No inicio da última volta, o alemão da Porsche mantinha o comando, com os Jaguar a seguir. Evans atacou na entrada para a primeira curva, ficando com o comando. Cassidy tentou a mesma coisa, passando Wehrlein e ficar com a dobradinha, mas o alemão defendeu-se. Atrás, Felix da Costa tentava manter o quarto posto, mas Rowland atacou o seu lugar e acabou por conseguir. 

Depois dos cinco primeiros, Jake Dennis foi sexto, na frente de Jean-Eric Vergne, Nyck de Vries, Max Gunther e Sebastien Buemi.    


Na geral, Cassidy continua a comandar, com 155 pontos, contra os 142 de Wehrlein, e os 130 de Oliver Rowland. Evans é quarto, com 122, enquanto Félix da Costa é sétimo, com 69 pontos. 

A Formula E regressa amanhã à ação, com a segunda corrida em Xangai.

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Formula E: Félix da Costa promete andar depressa


Num fim de semana cheio de automobilismo, a Formula E estará em Xangai para mais uma jornada dupla numa versão da pista usada na Formula 1. Essa versão com menos um quilómetro, contará com doze curvas e 3051 metros de comprimento, promete oferecer competição ao muito público que se espera nas bancadas.

Para António Félix da Costa, que triunfou em Berlim, ele encara estas duas corridas desde fim de semana com vontade de triunfar e ajudar a equipa na lute pelos títulos de pilotos e construtores. E sobre estas corridas chinesas, o foco do piloto de Cascais é bastante claro: "Lutar por pódios e vitórias em todas as provas que restam da época."


E prossegue: 

"Naturalmente com o que aconteceu na primeira metade do ano, a luta do título não é um tema para mim, portanto o meu foco é pensar em lutar por vitórias, corrida a corrida. Xangai será mais um fim-de-semana bem desafiante, pois por um lado corremos num circuito tradicional e não citadino, mas por outro a gestão de energia vai voltar a ser determinante e acredito que tudo se vai resumir às voltas finais da corrida. Vamos trabalhar para estar em boa posição, queremos ser bem sucedidos e trazer muitos e importantes pontos para a Porsche."

As duas corridas do fim de semana acontecerão, primeiro no sábado, com a segunda sessão de treinos, seguida da qualificação, pelas 4:45 da manhã. A corrida está marcada para a manhã de sábado, com transmissão em direto a partir das 9 da manhã, tanto no Eurosport 1 como na Eleven 1. No domingo nova qualificação, seguida de corrida, à mesma hora e sempre com transmissão em direto nos dois canais acima referidos.

domingo, 21 de abril de 2024

Formula 1 2024 - Ronda 5, Xangai (Corrida)


Cinco anos depois da última vez que lá esteve, não foi só a Formula 1 que mudou um bocado desde a última ocasião em que foi a Xangai. A China fechou-se ao mundo por causa da pandemia, que começou ali, não muito longe daquela cidade, e agora, voltou a abrir-se ao mundo. A Liberty Media esperou pacientemente para este regresso para voltar a correr - tirando a América, a China é o sitio onde eles querem que a Formula 1 esteja. E quanto mais corridas, melhor. Esse seria o seu sonho. 

Mas no regresso, as coisas mudaram muito. Não foi só o facto de terem um chinês no pelotão, para delírio dos locais, mas também, em 2019, tinham o domínio da Mercedes, para agora estarmos no domínio da Red Bull, com o testemunho a ser passado de Lewis Hamilton para Max Verstappen. E à partida deste GP chinês, todos sabiam que os Red Bull eram os claros favoritos. 

No dia de hoje, apesar do tempo nublado, não se esperava chuva. Boa parte do pelotão calçava médios, com a excepção de Lance Stroll.


Na partida, Max Verstappen arrancou na frente e assim que se livrou da pressão de Alonso - que tinha largado melhor e passou Sérgio Pérez na partida para ser segundo... foi-se embora. Atrás, Lando Norris era quarto e tentava acompanhá-los. Atrás, Nico Hulkenberg surpreende um dos Ferraris, o de Sainz Jr, e era oitavo no final da primeira volta. Mas o espanhol reagiu e passou-o depois da reta da meta.

Pérez perseguia Alonso pelo segundo lugar, enquanto Max escapava - tinha então quatro segundos de vantagem - e demorou algum tempo até se encostar e passá-lo, ficando com o segundo lugar. Duas voltas depois, Norris apanhou-o e ficou com o terceiro lugar. Havia algumas passagens um pouco mais abaixo, mas a partir da 11ª volta, começaram as idas às boxes, colocando pneus duros. Max e Checo foram na mesma volta, e não perderam tempo. 

Nessa altura, a liderança caiu nas mãos de Lando Norris, que tentou ficar na frente o mais tempo possível. Foi assim por cinco voltas, até ser passado pelo neerlandês.


As coisas estiveram assim calmas até que Valtteri Bottas parou na 21ª volta com problemas no seu Sauber. Por causa disso, o Safety Car Virtual entrou em ação, boa chance para Norris ir para as boxes e fazer a sua troca de pneus. Os dois Red Bull também foram às boxes, colocando duros na mesma, só para ter pneus frescos quando a corrida recomeçasse.

O recomeço aconteceu na volta 26... mas durou pouco. No meio do pelotão, e na curva 14, antes de recomeçar a corrida, Lance Stroll e Daniel Ricciardo tocaram-se, quando ambos lutavam pela nona posição. Stroll foi às boxes, e regressou no fundo da tabela. Duas voltas depois, outro dos Racing Bulls teve problemas, com Yuki Tsunoda a ser tocado pelo Haas de Kevin Magnussen. O japonês ficou com danos e acabou por se retirar. Mais tarde, na wolta 37, Ricciardo também foi às boxes e parou de forma definitiva.

Até ao final, não aconteceu muito mais. Alonso tentou ir longe com os moles, mas trocou na volta 44 e desceu para fora dos pontos. Meteu médios e tentou ganhar o máximo de lugares possível. Chegou a sétimo e ainda sacou a melhor volta.


Mas na frente... nada de novo. Max ganhou, mas Norris foi inteligente e alcançou o segundo lugar, o segundo pódio da temporada, na frente de Checo Pérez. A Ferrari ficou o quarto lugar (Leclerc) e o quinto (Sainz Jr.) na frente de Russell, Alonso, Piastri, Hamilton - muito modesto - e Hulkenberg, colhendo outro ponto para a Haas. 

E enfim, mais uma corrida com o resultado de sempre. Agora atravessam o Pacífico, rumo a Miami, para a primeira de três corridas americanas, e cinco na América do Norte.

sábado, 20 de abril de 2024

Formula 1 2024 - Ronda 5, Xangai (Qualificação)


Depois de uma sexta-feira agitada, sábado também ia no mesmo caminho por causa da corrida Sprint. Com o tempo a não colaborar muito, a chuva não prejudicou os pilotos o suficiente, pelo menos na corrida sprint, onde o piloto habitual deu-se bem com o piso seco e passou os pilotos que tinha na sua frente para sair dali como vencedor - demorou metade da corrida e um erro do então líder, Lewis Hamilton. Mas apesar de tudo, aconteceram umas lutas interessantes para o espectador poder ver. 

Com o passar das horas, o tempo clareou e a pista secou. Ótima para uma qualificação para a grande corrida, que acontecerá, claro, no domingo. 

Quando a hora chegou e a bandeira verde foi mostrada, os pilotos foram calmamente para a pista e marcar os seus tempos, todos com pneus moles. Com o passar dos minutos, as coisas aconteceram, mas a parte final foi mais interessante, não tanto no primeiro lugar - esse foi para Max, com 1.34,742 - porque gente como Lewis Hamilton - que fora segundo na Sprint Race - na  estava em risco de não passar para a Q2! Na sua volta final, melhorou apenas para o 12º tempo, mas com o passar dos minutos, e dos pilotos, caía cada vez mais abaixo. Quando Pierre Gasly e Charles Leclerc marcaram os seus tempos finais, Hamiton acabou num embaraçante 18º posto, fazendo companhia a Zhou Guanyou - para desilusão dos locais - Yuki Tsunoda, Logan Sargent e Kevin Magnussen.


Chegados à Q2, as coisas começam com Lando Norris a completar a sua volta com a marca de 1.34,460, indo para o topo da tabela de tempos, antes de ser batido por Max Verstappen, que fez ainda melhor: 1.33,946. O piloto neerlandês bateu a marca do britânico por 514 centésimos. Contudo, pouco depois, Carlos Sainz Jr despista-se na entrada para a reta da meta, bateu no muro de proteção e a sessão é interrompida. 

O carro regressou às boxes pela sua própria potência, mas sem asa dianteira e sem saber se o toque afetou ou não o eixo traseiro. Os mecânicos trabalharam afincadamente para o ter a postos para marcar uma volta... e conseguiu. In extremis, mas conseguiu. 

Na parte final, Max era o melhor, com 1.33,794, mas a luta era atrás. Quando o espanhol marcou o seu tempo, o piloto que estava em risco era Valtteri Bottas, e parecia ter sido excluído pelo Ferrari... de Charles Leclerc, que estava atrás dele antes da sua volta antes da bandeira de xadrez. Mas o piloto da Sauber ainda tinha uma volta para fazer e conseguiu o seu lugar nos dez primeiros, à custa de... Lance Stroll, o piloto da Aston Martin. Que fazia companhia aos Alpine de Pierre Gasly e Esteban Ocon, o Racing Bull de Daniel Ricciardo e o Williams de Alexander Albon.

E com isto, passamos para a Q3. De uma certa forma, parecia que já se adivinhava como iria acabar, pelo que se vira nas tabelas de tempos das sessões anteriores. Mas claro, nunca se sabe: espera-se sempre o inesperado.

Max apareceu cedo a marcar um tempo para o topo, com sete minutos para o final da qualificação, marcando 1.33,977, para depois "Checo" Pérez marcar 1.34,470. Depois, Fernando Alonso separou os Red Bull, colocando um tempo de 1.34,371. Oscar Piastri marcou o quarto tempo, numa volta em que foi ao limite por muitas vezes, mas sempre se manteve dentro da pista. O tempo foi depois batido por Lando Norris. 


Na parte final, Carlos Sainz Jr melhora, subindo para segundo na grelha, antes de ser batido pelo seu companheiro de equipa, Charles Leclerc, e depois por Oscar Piastri, com 1.34,273, para depois ser batido por Lando Norris, com 1.34,165. Mas por muito que todos melhorassem, Max parecia estar intocável. E ele iria demostrar isso, ao melhorar o seu tempo para 1.33,660, apesar de Fernando Alonso ter conseguido 1.34,148, para ser... terceiro, porque Sério Pérex consegue 1.33,982, os únicos abaixo de 1.34 e claro, a Red Bull a monopolixar a primeira fila da grelha de partida, no lugar onde conseguiram a sua centésima pole-position, no mesmo lugar onde conseguiram a primeira, 15 anos antes. 

Amanhã é dia de corrida. E não creio que esperemos muitas surpresas. Aparentemente...

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Formula 1 2024 - Ronda 5, Xangai (Qualificação Sprint)


Cinco anos é muito tempo. Em 2019, quando a Formula 1 esteve lá pela última ocasião, a Mercedes dominava. Valtteri Bottas foi o poleman, Lewis Hamilton tinha acabado como vencedor, Max Verstappen, que na altura, tinha cinco vitórias na carreira, acabou apenas em quarto, atrás do Ferrari de Sebastian Vettel. Agora está tudo diferente, depois de quatro anos de ausência por causa de uma pandemia que começou algo longe dali, uma outra grande cidade chamada Wuhan. 

Que, aposto, 98 por cento do mundo mal ouvira falar naquele dia de 2019.

Agora, depois de muito tempo, onde a Liberty Media apenas esperou pelo momento em que as autoridades locais dessem a luz verde, o mundo mudou. Mercedes deixou de dominar, agora é a Red Bull, Hamilton passou o bastão para Max, e alguns dos pilotos que estão ali, estavam nas categorias de promoção em 2019. 

E mais: eles irão ver um dos seus na pista. Um Guanyou Zhou que, 20 anos antes, em criança, estava nas bancadas a ver os carros a passar e a montar o seu sonho de um dia, estar ali. Como está agora.

Mas este é um regresso algo complicado. O tempo não ajuda, e os pilotos descobriram que a pista foi submetida a um tratamento de superfície com betume, com o impacto visual do tratamento a suscitar preocupações quanto à consistência da aderência ao longo da pista. E neste fim de semana, temos a qualificação da Sprint Race. Enfim...


O dia, como previsto, tinha chuva à mistura, e foi com ela que se iniciou essa qualificação. Mas ainda antes disso, algo inédito: incêndios na relva! Eles aconteciam na curva 7 do Circuito Internacional de Xangai, e claro, provocou bandeiras vermelhas. Aparentemente, as faíscas dos carros podiam estar a provocar a ignição da relva, mas mesmo com a chuva, a dimensão dos incêndios excedia as expectativas. Mais um incómodo neste regresso a Xangai...

Apesar das nuvens, a pista estava seca quando a qualificação começou. Os pilotos começaram a meter médios e foram cedo para a pista, marcar tempos antes que as nuvens despejassem a água que tinham armazenado. O primeiro a marcar tempo foi Charles Leclerc, com 1.36,886, antes de Fernando Alonso tomar conta da tabela de tempos. Mas depois, os Red Bull entraram em ação e Max foi o melhor, 346 centésimos mais rápido. Depois, foi a altura de Sérgio Pérez a conseguir melhor, com 1.36,110.

Na parte final, algum motivo de interesse. George Russell procurava um tempo que o tirasse fora dos últimos cinco lugares, e conseguiu, "in extremis", à custa de Yuki Tsunoda, que ficou para trás. Aliás, ele fazia companhia aos carros da Williams - Alex Albon e Logan Sargent - e aos Alpines de Esteban Ocon e Pierre Gasly

Depois, a SQ2 demorou algum tempo porque... a relva voltou a arder. Aparentemente por causa das faíscas que os carros levantam, mas isso não acontece noutros circuitos. Sabe-se-lá o que é que a China tem de tão diferente em relação aos outros.

Ainda não tinha começado a chover quando começou a SQ2, e os pilotos aproveitaram logo para ir à pista e marcar um tempo, porque as coisas poderiam mudar a qualquer momento. Foi uma altura onde os McLaren pareciam ter aproveitado bem. Primeiro foi Lando Norris, mas Oscar Piastri foi melhor, marcando 1.35,803. Depois, os Ferrari reagiram, com Leclerc a marcar 1.35,606, esperava-se que os Red Bull superassem a toda a gente, mas Checo perdeu tempo na sua volta rápida, marcando apenas um tempo 175 centésimos mais lento. 


Pouco depois, a chuva começou a cair, os pilotos mudaram de pneus, e aqueles que não conseguiram marcar em tempo que os colocasse de forma segura na SQ3, saiam prejudicados. E um deles foi George Russell, que marcou um tempo seis décimos de segundo mais lento que o último a entrar. E quem foi? Zhou Guanyou, o herói local que, para delírio dos espectadores, metia o Sauber na SQ3. E também Valtteri Bottas lá estava, no que era um excelente dia para eles.

Nada mau para o piloto que tinha um panda desenhado no seu capacete... 

Em contraste, Kevin Magnussen, Nico Hülkenberg, Daniel Ricciardo e Lance Stroll faziam companhia a Russell em verem a SQ3 como espectadores. 

Na parte final, a chuva fazia a sua presença, com os pilotos a montarem intermédios, e a serem mais cuidadosos que o normal, para terem o carro na pista e tirar um bom tempo. As condições estavam tão traiçoeiras, que Lando Norris teve uma excursão pela escapatória numa das curvas. Pior foi Charles Lelcerc, que perdeu o controlo do seu Ferrari SF24 e bateu nos muros de proteção do circuito com a asa dianteira. Oscar Piastri foi o primeiro a iniciar uma volta rápida, enquanto Max Verstappen tinha muitas dificuldades para segurar o carro em pista, e quando marcou um tempo, este foi apagado porque tinha excedido os limites da pista. E isso iria causar um burburinho no final.


Tudo começou quando Lando Norris marcou um tempo canhão em relação à concorrência - 1.57,940, batendo Fernando Alonso, que tinha 1.59,915. Depois, a organização apagou esse tempo, alegando que tinha excedido os limites da pista, dando a pole a Lewis Hamilton, que tinha conseguido 1.59,201. Contudo, depois se verificou que a saída de pista tinha sido à entrada da meta, ainda antes da volta ter começado, o que foi um erro da organização. Compreensivelmente, o tempo foi restituído em poucos instantes, e é Norris que partirá amanhã da pole, com dois veteranos a seu lado: Hamilton e Alonso. Já Max foi apenas quarto, com um tempo dois segundos mais lento. 

Amanhã, pelas 4 da manhã por aqui, será a corrida sprint. Resta saber se será no molhado ou não...

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Meteo: Fim de semana complicado em Xangai


É segunda-feira, inicio da semana, mas o tempo para o próximo fim de semana, altura do GP da China, em Xangai, é complicado. Chuva prevista para sexta-feira e sábado, tempo nublado para domingo, é o tempo que todos esperam no regresso da corrida chinesa, depois de cinco anos de ausência.

As chances de chuva poderão acontecer durante a manhã dos dois primeiros dias, alturas do primeiro e terceiro tempo livre, que poderão deixar os pilotos sem grandes ideias em termos de "settings" para a qualificação, por exemplo, onde poderá não chover. 

Para domingo, as nuvens serão presentes, mas não se espera chuva. As temperaturas serão constantes, entre os 20 e os 21 graus.   

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Formula E: Apresentado o traçado de Xangai


A Formula E regressa à China depois de quatro anos de ausência, na pista de Xangai. E aproveitando a tendência, a competição correrá numa versão do circuito permanente, em vez de correr numa corrida de rua, acompanhando Misano nas estreias do calendário. E como o autódromo Hermanos Rodriguez, no México, e o Mónaco, a pista faz parte do campeonato do mundo de Formula 1. 

A versão para a competição elétrica terá cerca de 2900 metros, e a diferença é a partir da curva 9, seguindo-se uma chicane estreita antes dos carros virarem novamente à direita, rumo à reta da meta. É chamado de "Motorcycle West Long". 

Jeff Dodds, CEO da Fórmula E, afirmou: "É uma honra especial para a Fórmula E correr em Xangai pela primeira vez no próximo mês de maio. Estaremos comemorar o décimo aniversário como a primeira competição totalmente elétrica, continuando a ultrapassar limites e competir em Xangai, um novo local para nós na China, que é líder global no desenvolvimento e adoção de veículos elétricos." começou por afirmar.

Embora a corrida em Xangai seja altamente simbólica para a Fórmula E, também será um fim de semana de corrida incrível para os fãs. Há uma base de fãs apaixonados pelo automobilismo na cidade e mal podemos esperar para que eles experimentem um estilo completamente novo de automobilismo, a 320 km/h e mais de cem ultrapassagens na maioria das corridas.", concluiu.

Alex Hui, Diretor da Equipe ERT Fórmula E - o novo nome da NIO - acrescentou: “Como equipa chinesa que faz parte do Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA desde o início, estamos entusiasmados por competir naquelas que serão nossas corridas de regresso a casa. da equipe já está trabalhando duro para a nova temporada e sei que nossos pilotos, Dan Ticktum e Sergio Sette Camara estão empenhados em fazer o melhor pelos fãs locais. Eles já estão nos simuladores praticando o desafiador circuito de Xangai."

Em contraste, Sebastien Buemi, que já competiu nesse circuito na Endurance, Formula 1 e até na A1GP, afirmou que preferia ter competido em Sanya, onde a competição correu em 2019. Ele acredita que o "slipstreaming" será mais uma vez um tópico importante em Xangai, como é em Portland, por exemplo.

A corrida, uma jornada dupla, acontecerá no fim de semana de 25 e 26 de maio.   

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Noticias: Saiu o calendário de 2024


A FIA e a F1 anunciaram o calendário da Formula 1 para 2024, e a grande novidade é o regresso da China, e o recorde de 24 corridas na temporada.  A corrida chinesa faz a sua reaparição desde a última vez que foi realizada, em 2019, e interrompida por causa da pandemia de Covid-19.  A Formula 1 afirma que a colocação das corridas é um passo gigante em direção da regionalização, ou seja, agrupar as corridas por regiões.

E para além disso, três das corridas acontecerão no sábado à noite: Bahrein, Arábia Saudita e Las Vegas.

A competição começa a 2 de março, no Bahrein, mais concretamente no circuito de Shakir, com a Arábia Saudita a acontecer uma semana depois, e ambas as corridas terão de encaixar no calendário do Ramadão, que começará no dia seguinte. O final será em dezembro, mais concretamente no dia 8, depois de na semana anterior, a 1 de dezembro, a Formula 1 passar por Losail, no Qatar.

Outras novidades são a colocação de corridas em novas datas. O GP do Japão será a 7 de abril, em Suzuka, antes do regresso a Xangai, o GP de Espanha será a 23 de junho, em Barcelona, ou seja, cerca de um mês depois da data habitual, o GP da Bélgica será a 28 de julho, um mês antes da data deste ano e Baku será a 15 de setembro, uma semana depois do GP de Itália, e antes de Singapura.

Para além disso, o calendário da Formula 1 será o mais longo de sempre, com 24 corridas.      

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Noticias: Formula 1 confirma 23 corridas


Apesar dos rumores que aconteceram nas passadas semanas, a FOM voltou hoje a confirmar que em 2023, haverá 23 corridas no calendário. A ideia de ter a Formula 1 em Portimão ou até em Xangai foram deitadas por terra, depois de rumores nesse sentido por alturas do Natal. Apesar do levantamento da politica de "CoVid zero" na China, o facto dos casos terem aumentado fortemente nestas últimas semanas, e a relutância de equipas, mecânicos, e pilotos de fazerem um calendário de 24 corridas, fizeram que, agora em definitivo, a Formula 1 tenha tomado esta decisão.

Contudo, 23 corridas fazem deste calendário no maior de sempre, começando a 5 de março no Bahrein e a terminar no dia 26 de novembro em Abu Dhabi, com um intervalo de quatro semanas entre as corridas de Melbourne, a 2 de abril, e a de Baku, a 30 do mesmo mês. E para além disso, o calendário contará com o regresso a Losail, no Qatar, a 8 de outubro, e a chegada de Las Vegas, a 18 de novembro.

Antes do inicio da temporada, a Formula 1 fará testes coletivos entre os dias 23 a 25 de fevereiro no Bahrein.  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Rumor do Dia: Formula 1 volta a Portugal em 2023?


Aparentemente, irá haver um substituto do GP da China. E será... Portimão. A decisão poderá estar iminente, e faltam alguns detalhes, mas a data inicial do GP da China, cancelado por causa da política de "CoVid zero" seguida pelos chineses, poderá ser preenchida pela corrida portuguesa, que assim se tornaria a primeira corrida europeia do calendário.

No máximo, até ao dia 9 de dezembro, data em que o calendário será apresentado ao Conselho Mundial, para ser aprovado, o regresso a Portimão será anunciado. Nada se sabe sobre os valores envolvidos, mas como é uma corrida de substituição, serão certamente valores baixos. Em 2021, quando Portugal substituiu o Vietname do calendário, pagou cerca de cinco milhões de euros para receber o pelotão da Formula 1. 

Caso seja provado, será a terceira vez que o Autódromo do Algarve receberá a Formula 1, depois de 2020 e 2021. O grande problema é a data, porque 16 de abril, a data inicialmente prevista para o GP da China, é a mesma das Seis Horas de Portimão, a segunda prova do Mundial de Endurance. Resta saber como isso se encaixará...

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Noticias: GP da China sai do calendário de 2023


O GP da China saiu oficialmente do calendário de 2023. O anúncio foi feito nesta quarta-feira. A razão tem a ver com a política de "CoVid zero" que o governo central chinês está a seguir desde o início da pandemia, em 2020. Assim sendo, o calendário será reduzido a 23 provas, sem hipótese de substituição. 

Agora, com este cancelamento oficial - como é sabido, a Formula 1 foi a Xangai pela última vez em 2019 - o grande desafio da Formula 1 é o de adiantar as provas de Melbourne e Baku, no Azerbeijão, para evitar um buraco de quatro semanas que o calendário deixou, já que as chances de meter uma corrida de substituição - corriam rumores de um regresso a Portimão em Abu Dhabi - são nulas.

Segundo conta a BBC, Stefano Domenicalli, o patrão da Formula 1, poderá atirar isso para as negociações da renovação do contrato da corrida azeri, que termina o seu contrato em 2024, e pretende que tenha uma extensão de dez anos. 

Neste momento, Melbourne acontecerá a 2 de abril, e Baku será a 30 do mesmo mês.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Rumor do Dia: China pode não estar no calendário de 2022


O calendário provisório poderá ser anunciado esta semana, mas poderá ter uma ausência importante: a China. Segundo contou ontem o site racefans.net, os organizadores do circuito de Xangai já disseram que não estão disponíveis para receber a corrida em abril devido à situação pandémica na China. Neste momento, o país não quer acolher manifestações desportivas até À realização dos Jogos Olímpicos de inverno, em Pequim, no próximo mês de fevereiro, e ali, apenas permitem que espectadores chineses possam assistir. 

O site revela que a Formula 1 e os organizadores do circuito tentaram adiar a data para julho, mas afirmaram que essa é uma altura "impraticável" devido ao tempo que se faz nessa altura do ano - época de monções nessa parte da China.

Sem a China, alternativas passam pela Europa, a começar por Imola e Paul Ricard. A corrida italiana quer regressar ao estatuto que tinha de 1981 a 2006, quando era o GP de San Marino. Agora, como GP de Emiglia-Romana, e depois de ter estado no calendário em 2020 e 2021, quer voltar de modo permanente. À partida, eles já tinham o lugar à custa de Paul Ricard, palco do GP de França, que regressou em 2018 e do qual se tornou num destino impopular devido ao aborrecimento das suas corridas e ao mau acesso ao circuito, situado nos arredores de Marselha. Contudo, sem a China, a corrida francesa está salva por mais um ano, pois ficará em julho, em principio, no dia 24.

Já Imola ficará em abril, no lugar da corrida chinesa. Mas se Paul Ricard cair em 2023, eles serão o candidato numero um para a sua substituição.

O calendário de 2022 vai assinalar o regresso de Singapura, e com isso, Istambul cai fora porque sempre foram usados como substitutos dessas provas devido à pandemia. Mas isso poderá não ser o fim porque ainda existem corridas em dúvida como a Austrália, devido às restrições sobre a entrada de estrangeiros no seu país, aliado ao atraso na vacinação nesse país. 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

GP Memória - China 2006


Três semanas depois de Monza, a Formula 1 partia para paragens fora da Europa, em três corridas que poderiam decidir tudo. E a primeira final era o GP da China, em Xangai. Com todos sabendo que Michael Schumacher iria embora da Formula 1 no final da temporada, o alemão ainda queria mostrar ao mundo que alcançaria mais um título e abandonaria em grande. Mas Fernando Alonso, o campeão em título, iria fazer de tudo para evitar isso. 

No final da qualificação, Fernando Alonso tinha levado a melhor sobre Giancarlo Fisichella, seu companheiro de equipa, num monopólio da Renault na primeira fila. A Honda ficou com a segunda, e Rubens Barrichello foi melhor que Jenson Button. Kimi Raikkonen foi o quinto, no seu McLaren, na frente de Michael Schumacher, no melhor dos Ferrari. Pedro de la Rosa era o sétimo, no segundo McLaren, adiante dos BMW Sauber de Nick Heidfeld e Robert Kubica, e a fechar o "top ten" estava o Red Bull do neerlandês Robert Doornbos

Felipe Massa e Takuma Sato trocaram de motores, logo, iriam começar do fundo da grelha, enquanto os tempos de Cristijan Albers foram apagados porque não trouxe o seu carro para ser pesado pelos comissários. 


O dia da corrida tinha começado com chuva, mas à hora da corrida, esta amainou e o asfalto estava a secar. Os Renault foram embora, com Raikkonen em terceiro, depois de passar os Hondas. Atrás, Schumacher também queria passar os Hondas, mas passou Barrichello apenas na oitava volta e Button na 14ª, ao mesmo tempo que Raikkonen fazia o mesmo, mas a Fisichella. Na frente, Alonso tinha ido embora, com cerca de 15 segundos de avanço, mas o finlandês começou a fechar essa diferença.

Entretanto, a pista secava, e Schumacher já estava na traseira de Fisichella na volta 19, numa altura em que Raikkonen sofria com problemas no acelerador e era obrigado a retirar-se. 

Entre os voltas 21 e 23, os pilotos fizeram a sua primeira ronda de reabastecimentos, mas Alonso, indeciso sobre os pneus, trocou apenas os da frente, deixando os de trás, fazendo com que perdesse toda a sua vantagem a favor de Schumacher, que tinha mantido os mesmos pneus, que sendo os da Bridgestone, eram mais favoráveis naquela situação. Os três estavam colados uns aos outros, até que na volta 29, o italiano passou o seu companheiro de equipa, e duas voltas depois, Schumacher fazia o mesmo, com o espanhol a atrasar-se ainda mais. O piloto da Ferrari foi então atrás do da Renault para ver se ficava com a liderança, mas não conseguia passar.

Nesta altura, já se arriscava com pneus slicks, e na volta 35, Alonso aproveitou e fez nova troca, mas problemas com uma das porcas fizeram-no perder quase vinte segundos. Quando voltou à pista, era quarto e tinha quase 50 segundos de atraso. Mas mesmo assim, recuperou o ritmo e foi atrás dos primeiros. Na volta 41, Fisichella foi fazer o reabastecimento e trocar para secos, reagindo à paragem de Schumacher, mas no regresso à pista, ele, ainda com os pneus frios, saiu largo na primeira curva e perdeu a liderança para o alemão.

Depois disso, Schumacher foi-se embora, pois Fisichella debatia-se com o jogo de pneus que tinha montado. Isso, aliado com a recuperação de Alonso, permitiu que o espanhol ficasse rapidamente com o segundo lugar e se aproximasse do alemão. Atrás, Nick Heideld era quarto, graças a uma boa estratégia na paragem nas boxes, mas era pressionado por Rubens Barrichello, que na volta final, tentou a sua sorte. Isso resultou num choque entre ambos, com o alemão a ficar sem o pneu traseiro direito e o brasileiro sem a asa da frente. Button e De la rosa aproveitaram isso para ficarem com ambas as posições, e os afetados coxearam até à meta.  


Apesar do ritmo de Alonso ser superior ao de Schumacher, já era tarde para o apanhar, e foi assim que cortaram a meta. O alemão conseguia ali a sua 91ª vitória, e igualava o espanhol nos pontos. Fisichella era o terceiro.

Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Honda de Jenson Button, o McLaren de Pedro de la Rosa, o segundo Honda de Rubens Barrichello, o BMW Sauber de Nick Heidfeld e o Williams de Mark Webber.  

sábado, 9 de janeiro de 2021

Rumor do Dia: Xangai adiado, Portimão no seu lugar?


Depois de se ter afirmado por aqui na passada quarta-feira que o GP da China pode ser adiado, a par da Austrália, a Autosport britânica publica na sua edição de hoje que o promotor chinês admite fortemente que a corrida será adiada e está a falar com a FOM sobre esse assunto. E no seu lugar entrará o GP de Portugal, em Portimão.

Yibin Yang, o diretor da Juss Event, o promotor da corrida chinesa, disse à média local, incluindo a Autosport britânica, neste sábado, que está em constante contacto com a Formula 1 e que correr a 11 de abril, a data marcada, é altamente incerto.

Apesar de o calendário estar a funcionar normalmente, acho que é extremamente incerto que a corrida de Formula 1 aconteça no primeiro semestre, em abril. Pretendemos trocá-lo para o segundo semestre do ano e apresentamos formalmente o pedido [para] que esperamos transferi-lo para o segundo semestre.", contou.

Caso aconteça, isso fará com que haja não um mais duas datas por preencher no mês de abril, pois a data do GP do Vietname, a 25 desse mês, está por preencher, depois das autoridades locais terem decidido abandonar a ideia após um escândalo que levou à prisão do chefe do governo da região de Hanói, a capital.

Dois locais estão na primeira linha para substituir estas probas: Imola e Portimão. A Autosport diz até que a corrida portuguesa ficará mesmo com a data inicialmente atribuída a Xangai, alargando provavelmente para 24 corridas em 2021. 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Acham que a corrida vai acontecer?

Na noite de terça-feira, um amigo meu colocou na sua conta do Twitter uma página do insuspeito jornal "The Times" de Londres com um "exclusivo" anunciando o cancelamento do GP da China. Poucas horas depois, as autoridades locais pediram à Formula 1 para que a prova, prevista para o dia 19 de abril, fosse adiada para uma data posterior, o que foi acedido.

Era algo do qual era expectável. A epidemia do coronavirus já matou mais de 1100 pessoas, com 45 mil casos confirmados, só no Império do Meio, e cidades como Wuhan e Xangai, são cidades-fantasma. As pessoas tem medo de sair de casa, o comércio e a industria está paralisada, e a economia poderá sofrer os efeitos deste abrandamento. Mas com isso a acontecer, surgiu um novo problema: onde colocar a nova data para o GP da China de 2020?

A Julianne Cerasoli fala esta tarde no seu blog sobre os problemas logísticos de colocar esta corrida num calendário reformulado. Se não há abril, as melhores chances são setembro e outubro, quando a Formula 1 está de volta à Àsia. A primeira chance seria entre os GP's de Singapura e da Rússia, no final de setembro. O problema seria que isso transformaria essas proas em "back to back", ou seja, corridas em fins de semana seguidos. Poderia ser o delírio para os fãs do sofá, mas para mecânicos, engenheiros, pilotos e jornalistas, seria um inferno: ficar até 40 dias fora de casa é algo do qual muitos torcem o nariz. E num país como a China, onde a burocracia para tirar um visto é grande - demoram cerca de dez dias para o fazer. E muitos, ou fazem antecipadamente - falei esta semana que o Toto Wolff estava a tratar do visto, dois meses antes de acontecer - ou então, evitam.

Outra chance - meio de outubro, entre as corridas da Rússia e do Japão - tem, para além dos problemas referidos acima, o fuso horário - poderá ser mais uma violência para todos os que acompanham as provas no paddock. Ir ver uma corrida por ano pode ser uma maravilha, mas o resto não vai lá uma vez por ano, faz 22 corridas. E imaginar situações onde as pessoas ficam fora de casa, sem ver as familias por 20, 25 ou mais dias, é violento. Eu entendo isso perfeitamente, ao contrário de muita gente. 

E fazer da corrida chinesa a última do ano, em dezembro, não seria mau de todo, se não fossem duas coisas: o quanto paga Abu Dhabi para ter esse privilégio, e as temperaturas da cidade nessa altura. Xangai é muito frio em dezembro, com algumas chances de neve. Logo, não seria muito viável. 

Em suma: vais tentar encaixar a corrida, mas ao fazê-lo, irás zangar alguém. Não vai ser fácil, com um calendário de 22 provas... num calendário de 16, até daria, mas não agora. Daí achar que, apesar de tudo, aposto mais no cancelamento. Porque apesar de tudo, ainda não saberemos a evolução de uma doença como o coronavirus, do qual ainda não se alcançou o pico - os médios e a Organização Mundial de Saúde falam que poderá ser no final do mês, mas não se sabe até que ponto a epidemia estará controlada no final do verão, por exemplo, onde acontecerão diversas manifestações desportivas como o Europeu de futebol e os Jogos Olimpicos, que este ano serão em Tóquio, não muito longe de Xangai...

Noticias: GP da China adiado

É oficial: o GP da China foi adiado para... mais tarde. Não se sabe para quando, nas o coronavirus, que está a afetar boa parte do pais, fez com que a prova, prevista para o dia 19 de abril, não se realize nessa data. 

"Como resultado de preocupações contínuas com a saúde e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar o coronavírus como uma emergência global, a FIA e a Fórmula 1 adotaram essas medidas para garantir a saúde e a segurança das equipas em viagem, participantes do campeonato e fãs, que continua sendo a principal preocupação ", disseram a FIA e a F1 no seu comunicado oficial.

"A FIA e a Fórmula 1 continuam trabalhando em estreita colaboração com as equipes, o promotor de corrida, a CAMF e as autoridades locais para monitorizar a situação à medida que ela se desenvolve", continua.

"Todas as partes levarão o tempo necessário para estudar a viabilidade de possíveis datas alternativas para o Grande Prêmio no final do ano, caso a situação melhore. O GP da China tem sido uma parte importante do calendário da Formula 1 com muitos fãs apaixonados. A comunidade espera competir por aí o mais rápido possível e deseja a todos do país o melhor durante esse período difícil", conclui o comunicado oficial.

Segundo se fala nos órgãos de comunicação social, um possível adiamento para novembro, antes ou depois do GP da Abu Dhabi é uma possibilidade real. Contudo, o jornal "The Times", de Londres, tinha adiantado na sua edição de hoje que a corrida poderá mesmo ser cancelada, caso a epidemia não seja devidamente controlada. O coronavirus, cujo centro é a cidade de Wuhan, já infectou cerca de 45200 pessoas e matou cerca de 1100, segundo números divulgados esta quarta-feira. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Noticias: Wolff espera ir à China

A saúde em primeiro lugar, mas esperamos ir à China, afirmou Toto Wolff, questionado sobre se haverá corrida em Xangai. Com crescentes dúvidas sobre a sua realização a 19 de abril, apesar de a organização ainda ter de pedir para a FIA para um eventual adiamento, Wolff diz que gostaria de ir a Xangai para o Grande Prémio. Na apresentação das novas cores, esta manhã, o diretor da Mercedes afirma que ficaria triste se não puderem ir à China devido à epidemia do coronavirus, que até agora, matou mais de 910 pessoas, com mais de 40200 casos registados um pouco por todo o mundo.

Não [ir] seria uma pena. Tivemos bancadas cheias no ano passado, estava esgotado”, disse Wolff aos repórteres em entrevista coletiva para anunciar a empresa petroquímica Ineos como principal patrocinadora dos atuais campeões.

A China começa a se tornar um mercado realmente importante em termos de seguidores de fãs, temos grandes atividades em Xangai durante a corrida e não ir lá obviamente não seria ótimo para os fãs e para nós mesmos. Mas a saúde vem em primeiro lugar, e espero que eles controlem isso. Essa é a maior prioridade.", continuou.

"Eu espero muito que possamos ir para a China. Então, por agora, tudo parece que estamos indo para a China.", concluiu.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

As alternativas a Xangai

Escreve-se isto a 3 de fevereiro de 2020. Ontem, a Formula E confirmou que o ePrix de Sanya tinha sido adiado para mais tarde, mas todos estão convencidos que será cancelado para esta temporada. A epidemia do coronavirus está forte no Império do Meio e ainda falta alcançar o pico da gripe. E com a competição elétrica - que era suposto acontecer a 21 de março - o que vêm a seguir é a Formula 1, previsto no calendário para o dia 19 de abril, duas semanas depois da estreia da categoria no Vietname.

Quer a FIA, quer a Liberty Media, quer os organizadores estão atentos, e o cancelamento é a última hipótese. Assim sendo, a chance que surgiu nas últimas horas é a da troca com a Rússia, para o dia 27 de setembro, o final do verão, julgando assim que a epidemia já esteja controlada, senão dominada e adormecida. Agnes Carlier escreveu sobre essa chance no site Speedweek, mas contactado pelo mesmo site, a federação russa ainda não recebeu nada da parte dos chineses sobre uma possivel troca no calendário.

Por outro lado, o site espanhol extraconfidencial.com revela que Chase Carey esteve em Jerez há quase duas semanas sobre a chance de receber uma jornada extra da Formula 1, agora como substituta do GP da China - provavelmente, seria o regresso do GP da Europa - mas mais tarde, como uma substituta do GP de Espanha, que está em Barcelona desde 1991, mas que tem lutado ultimamente com problemas financeiros, apesar do apoio financeiro da "Generalitat", que reconhece a importância da corrida nas finanças locais. Apesar de Jerez ter recebido a Formula 1 em 1994 e 1997, como GP da Europa, a última vez que a Formula 1 correu nesse local como GP de Espanha foi em 1990.

Uma coisa é certa: já ninguém conta com o GP da China na data prevista. O local onde em 2019 foi palco do GP numero 1000 da sua história poderá ser alvo de um adiamento, e vai ser uma questão de tempo até acontecer. Resta saber se vai ser tranquilo, procurando por uma troca com outra prova, ou mais radical, no sentido de uma "force majeure", como aconteceu há nove anos com o GP do Bahrein. 

terça-feira, 16 de abril de 2019

Youtube Formula 1 Video: Os rádios de Xangai


Cada fim de semana de corrida tem os seus rádios, e o de Xangai, na corrida numero mil, não é excepção.