A corrida deste domingo da Super Formula em Motegi, no Japão, ficou marcado pelo acidente na primeira curva entre o carro de Liam Lawson e mais três pilotos: os locais Tadasuke Makino, Nobuharu Matushita, e Naoki Yamamoto. Felizmente, ninguém ficou ferido, nas o susto foi bem grande!
Mostrar mensagens com a etiqueta Motegi. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Motegi. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 21 de agosto de 2023
sexta-feira, 20 de abril de 2018
A imagem do dia (II)
Há precisamente dez anos, em Motegi, Danica Patrick alcançou algo do qual ainda ninguém a igualou: uma mulher vencer uma prova da IndyCar Racing Series. Este feito foi alcançado num dos fins de semana mais inusitados do automobilismo de monolugares americano: parte do pelotão não estava lá porque tinha ido correr em Long Beach para a corrida final... da CART.
No final de 2007, a CART e a IndyCar League (IRL) estavam na 13ª temporada de uma briga que se arrastava com prejuízo de todos. As audiências diminuíam a favor da NASCAR, os bons pilotos iam-se embora, bem como patrocinadores e proprietários de circuitos. A CART - nessa altura já se chamava ChampCar - decidiu até se expandir para a Europa no sentido de arranjar mais dinheiro e espectadores, mas as audiências tinha ficado reduzidas ao mínimo. Kevin Kalkhoven estava desesperado por fazer algo, caso contrário, fechava as portas.
Foi aí que surgiu a chance de a IRL ficar com a série. Havia coisas dos quais Tony George pretendia: circuitos como Long Beach, equipas como Newman-Haas (ambos ainda estavam vivos) e pilotos como Sebastien Bourdais - embora ele nesse ano tinha ido para a Formula 1, numa curta carreira pela Toro Rosso. O acordo foi delineado e a fusão foi comemorada como tal, embora na realidade foi uma aquisição.
No acordo, havia a ideia de um final digno para uma categoria iniciada em 1979... que calhava no mesmo fim de semana da corrida japonesa, a única saída ao estrangeiro que faziam devido a obrigações com a Honda, então a única fornecedora de motores. Então, nessa altura, com poucas horas de diferença, terias num lado do Pacifico, pilotos como Tony Kanaan, Hélio Castro Neves e Scott Dixon estavam na oval de Motegi, em Long Beach, horas depois de Danica, pilotos como Paul Tracy, Jimmy Vasser, Will Power e Roberto Moreno abrilhantavam a corrida que daria à competição a sua bandeira de xadrez.
E foi nestas circunstâncias que Danica Patrick conseguiu bater a concorrência. Uma paragem um pouco antecipada em relação à concorrência e o facto de ter aguentado as voltas finais sem ficar "seca" a faz colocar no lugar mais alto do pódio, e comemorar algo inédito até então e até hoje nunca repetido: uma mulher vencedora. Outras surgirão, é verdade, para tentar mostrar ao mundo que elas não são um "one-off", são tão boas como os homens. Vai demorar o seu tempo.
No final de 2007, a CART e a IndyCar League (IRL) estavam na 13ª temporada de uma briga que se arrastava com prejuízo de todos. As audiências diminuíam a favor da NASCAR, os bons pilotos iam-se embora, bem como patrocinadores e proprietários de circuitos. A CART - nessa altura já se chamava ChampCar - decidiu até se expandir para a Europa no sentido de arranjar mais dinheiro e espectadores, mas as audiências tinha ficado reduzidas ao mínimo. Kevin Kalkhoven estava desesperado por fazer algo, caso contrário, fechava as portas.
Foi aí que surgiu a chance de a IRL ficar com a série. Havia coisas dos quais Tony George pretendia: circuitos como Long Beach, equipas como Newman-Haas (ambos ainda estavam vivos) e pilotos como Sebastien Bourdais - embora ele nesse ano tinha ido para a Formula 1, numa curta carreira pela Toro Rosso. O acordo foi delineado e a fusão foi comemorada como tal, embora na realidade foi uma aquisição.
No acordo, havia a ideia de um final digno para uma categoria iniciada em 1979... que calhava no mesmo fim de semana da corrida japonesa, a única saída ao estrangeiro que faziam devido a obrigações com a Honda, então a única fornecedora de motores. Então, nessa altura, com poucas horas de diferença, terias num lado do Pacifico, pilotos como Tony Kanaan, Hélio Castro Neves e Scott Dixon estavam na oval de Motegi, em Long Beach, horas depois de Danica, pilotos como Paul Tracy, Jimmy Vasser, Will Power e Roberto Moreno abrilhantavam a corrida que daria à competição a sua bandeira de xadrez.
E foi nestas circunstâncias que Danica Patrick conseguiu bater a concorrência. Uma paragem um pouco antecipada em relação à concorrência e o facto de ter aguentado as voltas finais sem ficar "seca" a faz colocar no lugar mais alto do pódio, e comemorar algo inédito até então e até hoje nunca repetido: uma mulher vencedora. Outras surgirão, é verdade, para tentar mostrar ao mundo que elas não são um "one-off", são tão boas como os homens. Vai demorar o seu tempo.
Etiquetas:
Automobilismo,
Estados Unidos,
Fotos,
Indy Car Series,
Japão,
Motegi,
Patrick
Youtube IndyCar Classic: Motegi 300, 2008
Há precisamente dez anos, a ChampCar e a Indy Car League tinham um fim de semana pouco usual, com a realização de... duas corridas. Exatamente, duas corridas. A primeira, em Motegi, no Japão, era mais uma ronda do campeonato da IndyCar Series, e parte do pelotão tinha-se dividido para correr aqui, enquanto outra parte ficava nos Estados Unidos, mais concretamente, em Long Beach, onde as equipas que pertenciam à ChampCar iriam correr pela última vez, um mês e meio depois do acordo que permitia a fusão - dizendo melhor, a aquisição da ChampCar pela IndyCar.
E esta foi uma corrida especial, onde Danica Patrick se tornou - até agora - na única mulher a vencer uma corrida. E eis o video da corrida, na íntegra.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Youtube Motorsport Testing: O Honda de Formula 1 que nunca aconteceu
A relação da Honda com a Formula 1 é longa, com mais de 50 anos. Primeiro, como construtora, entre 1964 e 68, onde alcançou duas vitórias, com Richie Ginther e John Surtees, e depois entre 1983 e 1992, apenas como fornecedora de motores em equipas como Spirit, Williams, Lotus, McLaren e Tyrrell, onde ajudou a vencer corridas e campeonatos com nomes como Keke Rosberg, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Ayrton Senna e Alain Prost, entre outros. E deu a oportunidade a Satoru Nakajima para ter uma carreira na Formula 1, entre 1987 e 1991.
Depois, com a preparadora Mugen (fundada pelo filho de Sochiro Honda), a Honda continuou a fornecer motores ao longo da década de 90 a equipas como Ligier, Jordan e Arrows, entre outros, antes da marca aparecer em força na primeira década do século XXI, em 2006, ao adquirir a BAR, e lá ficar até ao final de 2008, quando saiu da Formula 1 "com o rabo entre as pernas", regressando apenas em 2015, fornecendo motores à McLaren.
Contudo, pelo meio, os engenheiros da Honda nunca deixaram de pensar na Formula 1, mesmo como construtor. Em 1999, pensaram - e testaram - um carro nesse sentido, num projeto liderado por Harvey Postlethwaithe, mas a morte deste, em abril desse ano, vitima de ataque cardíaco, em Barcelona, fez cancelar o projeto. Contudo, alguns anos antes, em 1993, a Honda andou a desenvolver um projeto para a categoria máxima do automobilismo. Mas era algo feito nos tempos livres pelos seus funcionários...
É disto do que se trata deste video: o chassis, batizado de RC100, foi construido de acordo com as especificações da época e foi testado por Nakajima ao longo de 1992 e 93, para tentar convencer a marca de reverter a sua decisão de abandonar a Formula 1 como fornecedora de motores, mas esta nunca teve a aprovação dos dirigentes. O video mostra a demonstração desta experiência que não foi mais do que isso: um exercício da capacidade dos engenheiros da marca japonesa.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Noticias: De Angelis apresenta melhoras
As mais recentes noticias sobre o motociclista san-marinense são otimistas. Aos poucos e poucos, Alex de Angelis apresenta melhoras, com os médicos a reduzir os sedativos e este a reagir bem ao tratamento. E teve forças suficientes para colocar hoje uma foto nas redes sociais a agradecer o apoio dado por estes dias. “Fiquem calmos, que DEA (siglas de Alex de Angelis) não se rende. Obrigado a todos pelo apoio”, escreveu.
De Angelis, de 31 anos, vai voltar a ser submetido a novos exames médicos para observar da evolução dos seus ferimentos, mas para já é uma boa noticia ver o piloto de San Marino levantar o polegar na cama do hospital. Recorde-se que o piloto da Ioda Racing sofreu um grave acidente durante os treinos do GP do Japão, em Motegi, onde sofreu um traumatismo toráxico, com fraturas nas costelas, bem como cinco vértebras fraturadas. Depois, já no hospital, foi-lhe detectado uma hemorragia intracraniana, que o obrigou a aumentar os sedativos, no sentido de a estancar.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
A situação de Alex de Angelis
O piloto sanmarinense Alex de Angelis está neste momento em estado grave no centro medico da zona de Motegi, dois dias após o seu acidente durante os treinos para o GP do Japão. Os médicos afirmam que detectaram uma hemorragia intracraniana do qual não localizaram a sua origem e decidiram coloá-lo em coma artificial para poder acelerar a sua recuperação e ver se estancam a hemorragia.
É o mais recente desenvolvimento do piloto de 31 anos, que este ano corria pela equipa Ioda Racing Team, sem grandes resultados (apenas dois pontos), e veio acumular às fraturas nas costelas e nas vértebras, embora estas tenho sido consideradas pelos médicos como "ligeiras".
Sobre a sua condição, Michele Zasa, o chefe da Clinica Mobile na MotoGP, é cauteloso quando se trata de prever a evolução de De Angelis: "Temos que esperar as próximas 72 horas. O estado de Alex é crítico. Mas, isso não significa que sua saúde esteja em risco a longo prazo", afirmou. Contudo, noticias de hoje dão conta que houve uma ligeira melhoria no seu estado de saúde.
Etiquetas:
A. De Angelis,
Acidente,
Japão,
Motegi,
Moto GP,
Motociclismo
domingo, 13 de setembro de 2015
WTCC 2015 - "Pechito" Lopez e Tiago Monteiro venceram em Motegi
O argentino José Maria Lopez e o português Tiago Monteiro foram os grandes vencedores das duas corridas do WTCC que aconteceram esta manhã no circuito japonês de Motegi. Dois meses depois das corridas em Vila Real, o WTCC voltou com o domínio dos Citroen de uma certa maneira ameaçado pelos Honda, que deu ao piloto português a sua segunda vitória da temporada, e a terceira para a marca japonesa, num ano dominado pelos Citroen.
A primeira corrida não teve história: depois de ter batido no arranque o "poleman" Norbert Mischelisz, o argentino José Maria Lopez foi embora da concorrência para vencer. Com isso, o interesse da corrida passou para a luta pela segunda posição entre o húngaro e o italiano Gabriele Tarquini, no seu Honda oficial. Contudo, Mischelisz aguentou os ataques de Tarquini e conseguiu ficar com o segundo posto. Mas ambos os pilotos beneficiaram da luta interna entre os Citroen de Ma Quinghua e de Sebastien Löeb, e tambem do atraso de Yvan Muller devido a problemas de direção, que fizeram com que o chinês fosse quarto classificado, na frente de Muller e Löeb.
Já Tiago Monteiro, depois de ter sido penalizado por causa de uma troca de motores, fez uma corrida de recuperação que o colocou no nono lugar, atrás do Lada de Rob Huff, mas mesmo assim ficou nos pontos.
Pouco depois, foi a segunda corrida, e as coisas foram diferentes. Com o piloto português a partir do segundo posto por causa da grelha invertida, aproveitou o arranque para passar Hugo Valente... e não mais largou. O piloto francês passou a ser "tampão" para a concorrência, que valeu imenso a pena para o piloto português, pois Yvan Muller teve problemas devido a um toque na traseira do seu compatriota, que o levou às boxes e a ficar fora dos pontos.
Atrás, assistia-se a um duelo entre Ma Quinghua e Gabriele Tarquini pelo terceiro posto, mas também acabou com um toque entre ambos, com o chinês a atrasar-se e o italiano a ficar com o quinto posto. Mas mais tarde, os comissários disseram que a culpa tinha sido do italiano e penalizaram-no em 30 segundos, ficando fora dos pontos. Quem beneficiou disto tudo foi Rob Huff, que deu à Lada mais uma ida ao pódio, no seu lugar mais baixo.
Quem ficava também fora dos pontos era José Maria Lopez, que sofreu dois furos e acabou por abandonar.
No final, Tiago Monteiro estava eufórico com este resultado: "Não há palavras para descrever a felicidade. Este resultado é para todos na Honda, para o público fantástico que vi ao longo de toda a corrida muito entusiasta e para a minha família que me apoia incondicionalmente. Depois do que aconteceu em Vila Real, este é o melhor dos desfechos", comentou, eufórico.
No campeonato, José Maria Lopez lidera sem contestação, com 351 pontos, contra os 277 de Yvan Muller e os 253 de Sebastien Löeb. Tiago Monteiro é o sétimo, agora com 151 pontos.
O WTCC continua a 27 de setembro, em Xangai.
Etiquetas:
Automobilismo,
Citroen,
Corridas,
Honda,
Lopez,
Motegi,
T. Monteiro,
WTCC
domingo, 18 de setembro de 2011
Indy Car: Scott Dixon vence em Motegi
No ano de despedida da Indy Car Series do Japão, a competição correu excepcionalmente no circuito misto de Motegi devido aos danos sofridos na oval no terramoto do passado dia 11 de março. Com esses condicionalismos, decorreu a prova japonesa, a última incursão da competição em paragens fora dos Estados Unidos.
No recomeço, as coisas andaram normalmente até à volta 26, quando Dario Franchitti toca em Ryan Briscoe e ambos se despistaram. O escocês atrasou-se bastante, enquanto que o australiano acabou por trocar o bico do seu carro. Novas bandeiras amarelas, mas por três voltas, e quando começou, Scott Dixon manteve-se na frente, posição que se manteve até nova janela de paragem nas boxes, a partir da volta 43.Com Scott Dixon na "pole-position", a corrida começa com o neozelandês na frente, apesar das pressões de Will Power para o desalojar. Na segunda curva, o Penske de Castroneves despista-se e caiu para a 21ª posição. As cooisas andaram assim nas primeiras voltas até na na 19ª passagem pela meta, o estreante João Paulo de Oliveira bateu em Takuma Sato e o Pace Car entrou pela primeira vez na pista. Com isso, os pilotos pararam nas boxes pela primeira vez.
Aí, Franchitti esteve bem, mas Tony Kanaan, na sua paragem nas boxes, excedeu o seu limite de velocidade e foi penalizado. A corrida prosseguiu até que a nove voltas do fim, nova amostragem de bandeiras amarelas quando o americano Ryan Hunter-Reay, que era o oitavo nessa altura, despista-se e fica na gravilha. O Pace car manteve-se até a três voltas do fim, quando dá a bandeira verde, mas como os carros não se alinharam corretamente, a organização deixou a bandeira amarela por mais uma volta.
A bandeira verde foi dada e as últimas duas voltas foram confusas, com um acidente com os carros da KV, o japonês Takuma Sato e o venezuelano Ernesto Viso, envolvendo ainda o brasileiro Vitor Meira. Sato continuou - acabou na 11ª posição - mas Viso e Meira não. No final, Scott Dixon foi o vencedor, com Will Power e Marco Andretti no pódio, e Dario Franchitti a ser apenas nono e a atrasar-se na luta pelo título. Danica Patrick foi a melhor representante feminina, na 12ª posição.
Mas ainda houve modificação na classificação após a corrida, quando os organizadores decidiram penalizar Helio Castro Neves, que acabou na sétima posição, por ter ultrapassado J.R. Hildebrand em zona de bandeiras amarelas. No final, o piloto brasileiro deabafou no Twitter: "Brian Barnhart eh inconsistente e muda as regras quando eh conveniente e benéfico para seus próprios interesses." E acusou Barnhardt de ter dois pesos e duas medidas. "Na mesma corrida, televisionada internacionalmente, ele penalizou alguns pilotos e outros não". Mais uma polémica para lavar e durar na IndyCar Series.
Na classificação geral, Will Power tam agora 542 pontos, contra os 531 de Dário Franchitti, e os 483 pontos de Scott Dixon, que ainda tem hipóteses de vencer o campeonato. A duas provas do fim, onze pontos separam os dois primeiros, e essas provas são todas feitas em circuito oval, sendo o primeiro daqui a duas semanas, no Kentucky.
Etiquetas:
Corrida,
Dixon,
Indy Car Series,
Japão,
Motegi
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Youtube Moto GP Classic: Rossi vs Lorenzo, Motegi 2010
Confesso a minha indiferença em relação às corridas de Moto GP, apesar de saber quem são aqueles pilotos todos, as categorias e coisas que tais. Mas quando comecei a ouvir sobre o que aconteceu este Domingo de madrugada no circuito convencional de Motegi, no Japão (diferente da oval, diga-se...) fiquei curioso e decidi ver as imagens que já corriam no Youtube. E fiquei surpreendido, confesso.
Primeiro, um duelo, algo que já é raro na Formula 1. Segundo, um duelo... entre companheiros de equipa, Valentino Rossi e Jorge Lorenzo algo ainda mais raro. E terceiro, um duelo não pela vitória, mas pelo terceiro posto. Foi um duelo fenomenal, está-se mesmo a ver. Ao milimetro, a cada curva, com direito a toques de rodas e tudo. Já não é a primeira vez que anbos duelam entre si, mas... é fantástico.
Numa era em que vemos a Formula 1 demasiado artificializada em termos de corridas, onde a aerodinâmica é rei e as ultrapassagens são mais raras do que o tigre branco da Sibéria, para não falar das ordens de equipa, é bom ver que existe uma categoria onde tudo aquilo que gostarias de ver na Formula 1... acontece.
domingo, 19 de setembro de 2010
Indy: Castro Neves venceu no Japão
A oval de Motegi é o unico sitio onde a Indy corre fora do continente americano, e está ali por imposição da Honda, a fabricante de todos os motores desta categoria monomarca... e nesta madrugada, o brasileiro Helio Castro Neves conseguiu vencer pela segunda vez consecutiva este ano, à frente de Dario Franchitti e Will Power, fazendo com que a decisão pelo título da categoria aconteça na última oval do ano, em Homestead, na Florida. Power, da Penske e Franchitti, da Chip Ganassi, estão agora separados por doze pontos.
Castro Neves, que tinha feito a pole-position no dia anterior, largou na frente, com Ryan Briscoe, Dario Franchitti e Marco Andretti logo atrás. Will Power, que partia da terceira posição, caiu para quinto no final da primeira volta. Mas logo na segunda volta acontecia a primeira situação de bandeiras amarelas quando o belga Bertrand Baguette bateu no muro.
Quando a corrida recomeçou, Franchitti atacou Briscoe, mas o australiano se defendeu das investidas. Castro Neves aproveitou e alargou ainda mais a liderança, e nas voltas seguintes, não houve alterações de monta, excepto o facto de Castro Neves estar cada vez mais rápido e a distanciar-se dos seus adversários. E assim foi até à volta 42, quando o carro do britânico Alex Lloyd ficou parado na pista, fazendo com que os carros parassem nas boxes para o primeiro reabastecimento.
Na saída, os três primeiros mantiveram as posições, enquanto que Kanaan passou Andretti e Power teve uma paragem mais prolongada e caiu para o nono posto. As coisas ficaram assi até à volta 68, quando o brasileiro Mario Moraes bateu forte no muro, tendo de ser levado para o centro médico do circuito devido a queixas nas costas, mas as lesões não eram graves. A corrida teve de ser neutralizada pela terceira vez, enquanto que alguns pilotos aproveitavam a ocasião para parar nas boxes.
Quanto a corrida recomeçou, Franchitti, que seguia em terceiro, reagiu rápido e passou Castro Neves e Briscoe. Contudo, os dois pilotos da Penske devolveram a manobra sobre o escocês e recuperaram as posições, e pouco depois estavam na liderança quando os dois primeiros de então, o brasileiro Rafael Matos e o japonês Hideki Mutoh, foram às boxes para reabastecer.
Na volta 116, Paul Tracy raspa o seu carro no muro e as bandeiras amarelas são novamente mostradas. Os pilotos aproveitam para ir às boxes, onde no recomeço, Castro Neves mantêm a liderança, seguido por Briscoe, Franchitti, Danica Patrick e Will Power. O escocês conseguiu ultrapassar Briscoe assim que surgiu a bandeira verde assumindo o segundo lugar, ao mesmo tempo que Castro Neves voltava a abrir rapidamente para o restante do pelotão.
Perto do fim, Alex Lloyd, que tinha voltado à corrida, bateu forte no muro da Curva 2 e obrigou a nova situação da bandeiras amarelas, no qual se aproveitou para que os da frente reabastecessem uma última vez. O recomeço da corrida acontece na volta 166, com Helio na frente e Power a ultrapassar o seu companheiro de equipa Briscoe, para assumir a terceira posição. Na frente, Castro Neves não demorou para impor uma diferença superior a um segundo sobre Franchitti e a manter até à bandeira de xadrez.
Franchitti e Power ficaram com os restantes lugares do pódio, enquanto que a seguir ficaram o australiano Briscoe e a americana Patrick, a melhor representante feminina nesta corrida, à frente de Scott Dixon. Agora tudo fica à espera do dia 2 de Outubro, altura da corrida de Homestead, palco do encerramento da temporada 2010 da IndyCar Series.
domingo, 20 de abril de 2008
IRL - Ronda 3, Motegi (2ª parte)... e um pouco de Long Beach
E à segunda tentativa... fez-se história! Danica Patrick tornou-se, esta madrugada, na primeira mulher a ganhar uma prova da IndyCar, e também na primeira mulher a ganhar um evento importante no automobilismo desde 2003, altura em que Jutta Kelinschmidt ganhou o Rali Dakar.
Sem chuva a atrapalhar, a prova foi mais tática que emocionante. Na volta 150, Danica foi para as boxes, onde encheu o depósito, assim evitando um "splash and dash" que o então líder, o neozelandês Scott Dixon, fez a 11 voltas do fim. Economizando combustível até então, partiu logo para o ataque, passando o então lider, o brasileiro Helio Castroneves, na penultima volta. Dixon acabou em terceiro.
Agora que Danica Patrick venceu a primeira corrida, os seus fãs já não lhe perguntam quando vai ganhar, mas sim quando vai ganhar outra. Que impacientes... No campeonato, Castroneves é o lider, com 112 pontos, seguido por Dixon, com 100 e Danica com 98.
Etiquetas:
CART,
Corrida,
Estados Unidos,
IRL,
Japão,
Long Beach,
Motegi,
Patrick
sábado, 19 de abril de 2008
IRL - Ronda 3, Motegi
Na hora em que escrevo estas linhas a corrida japonesa de Motegi deveria ter acontecido. Digo "deveria", mas o mau tempo que se faz sentir durante todo o fim de semana na zona impediu com que decorresse a corrida à hora prevista. Uma gigantesca poça de água na Curva 4, que não conseguiu ser secada a tempo, foi a causa do cancelamento. Sendo assim, a corrida foi adiada para as 11 Horas locais de Domingo, ou seja, às 3 da manhã, hora de Lisboa.
Esse mau tempo afectou também os treinos, que tiveram de ser cancelados devido à chuva intensa, e sendo assim, a ordem de saída da grelha de partida foi dada pela classificação geral, e sendo assim, o Penske de Helio Castroneves é o "pole-position", seguido pelo neozelandês Scott Dixon e por outro brasileiro, Tony Kanaan. Danica Patrick partirá da sexta posição.
Mais logo falo da outra metade da ronda, no circuito de Long Beach.
Subscrever:
Mensagens (Atom)