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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Youtube Formula 1 Video: A ascensão de Charles Leclerc

Charles Leclerc tem o talento e o carro para ser campeão do mundo... se a mecânica não falhar. Mas poucos já não se lembram como é que o piloto monegasco lá chegou. É verdade: passou pela Formula Renault, Formula 3, GP3, GP2 e uma temporada na Sauber Alfa na Formula 1 antes de em 2019 andar pela Ferrari. 

E então, como muitos já se esqueceram um pouco de como foi as coisas até ele chegar lá, o Josh Revell, que está cada vez mais admirado por ele, fez-nos o favor de recordar como foi a sua ascenção até à categoria máxima do automobilismo. Com perdas pessoais pelo meio e tudo. 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O regresso dos portugueses aos monolugares

Para quem não sabe, depois de António Félix da Costa, os pilotos portugueses nas formulas de produção se tornaram autênticos desertos. Aliás, o piloto de Cascais foi o último a entrar na Formula Renault 2.0, em 2008, e no qual foi campeão no ano seguinte, na mesma altura em que Armando Parente estava na alemã ADAC Masters, do qual também foi campeão, antes de interromper a sua carreira.

Pois bem, segundo conta hoje a Autosport portuguesa, este ano haverá pelo menos um piloto na Formula Renault 2.0, e há a chance de outro em breve. Henrique Chaves será piloto da AV Formula, do ex-piloto espanhol Adrian Vallés, enquanto que Bruno Oliveira está a negociar um lugar na mesma competição. O primeiro, campeão nacional de karting e vencedor da Taça de Portugal na classe X30 Shifter (para karts com caixa de velocidades), fez dois dias de testes com a AV Formula em Calafat, um pequeno circuito catalão nos arredores de Lleida, e as impressões foram suficientemente positivas para alinhar um contrato para a temporada de 2015.

Bruno Oliveira, que também andou neste teste, as impressões foram também favoráveis e despertou o interesse de algumas equipas da categoria, mas ainda não há qualquer acordo. Caso aconteça, a chance de ter dois pilotos na competição não seria inédito, mas a última vez que tal aconteceu foi há mais de dez anos, com Alvaro Parente e Cesar Campaniço.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Youtube Racing Crash: o abuso das escapatórias em Paul Ricard

Ontem, entre as várias provas do fim de semana houve uma no circuito de Paul Ricard, fazendo parte do fim de semana da World Series by Renault. Esta corrida de Formula Renault 2.0 mostrou mais do que acidentes nos primeiros metros. Mostrou também dois pilotos a abusarem das escapatórias de asfalto para colidirem mais à frente, causando ferimentos num terceiro piloto, o americano Ryan Tveter, que foi levado para o hospital, de forma preventiva.

Pelas imagens, parece que estes aprendizes de pilotos já não querem saber mais dos seus limites. E um ou mais destes poderão chegar à Formula 1... entendem agora porque sou contra as escapatórias em asfalto?

sábado, 22 de junho de 2013

WSR: Vandoorne foi o melhor, Félix da Costa é segundo

A primeira corrida das World Series by Renault, no circuito de Moscovo, mostrou que a luta pelo título vai ser a três, entre o belga Stoffel Vandoorne, o português António Félix da Costa e o dinamarquês Kevin Magnussen. Isso porque esta manhã, Vandoorne foi o melhor, conseguindo bater Félix da Costa. E ambos conseguiram ganhar terreno a Magnussen, que ficou fora dos pontos, na 11ª posição, conseguindo recuperar do 17º posto que tinha sido relegado nos treinos devido a penalização.

A corrida coneçou com o português ao ataque, mas o belga conseguiu defender-se. A partir dali, este começou a distanciar-se, com as posições a não se alterarem até ao final. Atrás, o holandês Nigel Melker ficou logo com o terceiro posto, mas teve de se defender, primeiro de William Buller, e depois de Will Stevens, que passou Buller na sétima volta. Atrás, Magnussen conseguiu passar cinco pilotos logo na primeira volta, mas não foi capaz de ir mais longe, pois esteve muitos tempo atrás de Arthur Pic, até este cometer um erro. 

Quando aconteceu, o dinamarquês estava demasiado longe para ir buscar mais pilotos e ficou de fora. E por causa disso, a diferença para Vandoorne reduziu-se para quatro pontos, enquanto que Félix da Costa está agora a uma distancia de 26 pontos. Uma vitória, portanto.

E foi isso que disse mais tarde, na sua página do Facebook: "Um bom resultado! Mostrámos que na qualificação estamos mais competitivos e na corrida tive um pequeno problema com uma rotura no escape logo a partir da 4ª volta, que afectou a potência na aceleração à saída das curvas e me impossibilitou de impor a pressão que desejava sobre o Vandoorne. De qualquer forma recuperámos 18 pontos em relação ao líder do campeonato."

A segunda corrida da WSR em Moscovo acontecerá amanhã. 

sábado, 14 de julho de 2012

WSR: Frijns vence em Moscovo, Felix ds Costa sétimo

A World Series by Renault faz este fim de semana a sua estreia na Rússia, mais concretamente no circuito de Moscovo, situado nos arredores da capital. Num fim de semana algo agitado - houve uma tempestade na sexta-feira que arrancou parte das cadeiras da bancada principal - a primeira prova do fim de semana foi relativamente calma, pois o holandês Robin Frijns prtiu da pole-position e liderou de ponta a ponta.

Numa corrida onde todos andaram juntos - nove segundos separaram o primeiro do décimo classificado - o piloto holandês destacou-se de inicio, escapando-se do resto do pelotão, até que o seu ritmo abrandou nas voltas finais e foi apanhado pelo dinamarquês Marco Sorensen, que por sua vez era perseguido pelo francês Jules Bianchi. Contudo, Sorensen faz um pião quando tentou ultrapassar Frijns, e caiu para o quinto posto, o lugar onde acabou a corrida. Com a vitória do piloto holandês, este alcança a liderança do campeoanto, seguido por Bianchi e o o britânico Sam Bird.

Quanto a Antonio Felix da Costa, depois de conseguir o sétimo posto na qualificação, ganhou um lugar na partida, mas viu-se na luta pela liderança, fazendo com que andassem juntos, mas sem grande resultado. O final, o piloto português foi o sétimo classificado, conseguindo mais alguns pontos para o campeonato. “Na qualificação senti o carro bem equilibrado, mas na corrida, com o depósito cheio senti muitas dificuldades em encontrar um ritmo rápido. Foi uma corrida de muita luta e concentração em que o resultado final acaba por ser positivo, pois demos mais um passo em frente e marcamos mais pontos no campeonato”, afirmou o piloto português.

Em relação à corrida de amanhã, Félix da Costa está apostado em melhorar as afinações do seu carro e com isso subir mais alguns lugares: “Vamos efetuar algumas alterações no carro pois acredito que podemos entrar na luta pelo "Top 5", mas precisamos de descobrir alguns décimos de segundo”, finalizou. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Antonio Felix da Costa, GP2 e a Formula 1

Ando desde ontem a ler a matéria do Autosport desta semana sobre a hipótese de Antonio Felix da Costa poder ir para a Formula 1 em 2012. Estava curioso de ler, depois da chamada de capa na segunda-feira à tarde. Depois de espreitar a matéria escrita pelo jornalista Ricardo S. Araujo, conseguindo ir para além do cartão de visita do piloto e seu respectivo palmarés - e de algum "whisful thinking" por parte do autor do artigo, diga-se - descobres que há substância nesta matéria. Mas para o encontrar, temos de ir ao canto inferior direito da matéria que cabe duas páginas inteiras. E do qual transcrevo para aqui:

"Nem António Felix da Costa nem Tiago Monteiro o confirmam, mas a Autosport sabe que uma das hipóteses em cima da mesa é uma ligação à Lotus Renault já em 2012 que permitira ao jovem português ser piloto de reserva na equipa de Raikkonen e Grosjean na Formula 1, competindo em simultâneo na GP2 na formação apoiada pela estrutura de Enstone. Segundo o que apuramos, das propostas que Felix da Costa e Monteiro receberam, a da Lotus-Renault é uma das mais atrativas, até porque o orçamento pedido é pouco superior aos dois milhões de euros atualmente necessários para uma época na GP2 Series.

Para o enviado especial do Autosport, Luis Vasconcelos, 'a ligação à Lotus Renault - suponho que com um espaço pequeno no R32 para o patrocinador principal e com direito a um dia de testes no final da temporada - poderia ser um argumento de peso para o António na procura de patrocinadores. E seria bom, porque lhe permitiria ver, por dentro, como funciona uma equipa de Formula 1, passar horas no simulador, trabalhar com os engenheiros e perceber melhor como tudo funciona. Por outro lado, ficarias dependente na escolha de uma equipa na GP2, que pode ser boa ou má'

Contudo, o acordo com a Lotus Renault até pode contemplar que a época da GP2 seja com a Ocean, de Tiago Monteiro, além de incluir testes privados e demonstrações de Felix da Costa com um F1, inclusivé em Portugal. Outra hipótese, menos provável, seria um regresso à GP3 ou mesmo a F3 com umas equipa de topo para lutar pelo título. Com Tiago Monteiro e o pai de Antonio, Miguel Felix da Costa, a tentarem reunir apoios, as próximas semanas serão decisivas para eventual entrada do jovem português na Formula 1 em 2012."

Quando li isto, pensava que era algo do qual nenhuma das partes iria afirmar algo, nem que fosse para as desmentir. Iria ficar em "águas de bacalhau". Contudo, não sabia ainda que o próprio Felix da Costa tinha confirmado essa hipótese numa mensagem na sua página oficial do Facebook:

"Olá a todos, é verdade, estamos muito perto mas ao mesmo tempo é preciso que as pessoas que realmente acreditam e apoiam estejam cada vez mais presentes e ajudem cada vez mais, falem, divulguem e vamos conseguir lá chegar. É preciso que Portugal apoie e mais do que nunca nesta fase de 'crise' o turismo e o desporto com os excelentes atletas que temos sejam usados para trazer alegrias a Portugal! LETS GO AFC#13"

Mais tarde, nessa noite, o meu amigo Gonçalo Sousa Cabral, do 16 Valvulas, entrevistou o seu irmão Duarte, que é piloto nos GT's, numa equipa nacional, e quando falou do seu irmão, deu mais alguns pormenores, não muitos. Afirmou que a ideia era de o colocar na Gravity Sports, a agência que cuida dos pilotos da Lotus-Renault e que teve este ano pessoal como o Bruno Senna, o Romain Grosjean, mas também personagens como o Jerome D'Ambrosio e o Ho-Pin Tung. Por um lado pode ser com, se for bem planeado, mas um entre muitos... é complicado.

Mas depois de ler tudo isto, chega-se a certas conclusões. Primeiro que tudo: Felix da Costa é seguido atentamente por boa parte do pelotão da Formula 1 desde há algum tempo. Essa observação aumentou depois de novembro de 2010, quando esteve no "rookie test" de Abu Dhabi, ao serviço da Force India, onde fez o terceiro melhor tempo e deixou Paul di Resta, então o terceiro piloto da marca, a mais de um segundo. Apesar de ter tido uma modesta temporada de GP3 em 2011 - só venceu uma corrida em Monza - os elogios continuaram. O Luis Fernando Ramos, o Ico, elogiou-o há cerca de um mês e meio quando o viu correr de kart em Abu Dhabi, comparando-o a Esteban Gutierrez, que agora é o terceiro piloto da Sauber.

Ainda por cima, na sua primeira corrida a sério na GP2, com o carro da Ocean, no mesmo Abu Dhabi, apesar de uma má qualificação, conseguiu levar o seu carro para o sétimo lugar final. E agora em Macau, fez uma qualificação espantosa, apesar de não ter acabado nenhuma das corridas devido a problemas mecânicos. Ou seja: basta "enxotar o azar" para que os resultados apareçam e as suas perspectivas de um lugar na elite se aclarem.

Ainda por cima, é auxiliado na sua carreira por Tiago Monteiro, que puxou os cordelinhos na Force India - que já foi Jordan, Midland e Spyker - para lhe dar a primeira chance ao "Formiga". E o seu plano inicial na GP2 é o de aprender a conhecer o carro na Ocean, a equipa do Tiago Monteiro. Provavelmente ao lado do holandês Nigel Melker, anunciado hoje como piloto da equipa.

Em suma: daqui a algumas semanas, veremos se Felix da Costa deu mais um passo rumo ao seu objetivo de vida. Boa sorte para ele!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

As dificuldades da Renault, contados pela Autosport portuguesa

A edição desta semana do Autosport - que curiosamente ainda não colocaram a capa online - tem alguns assuntos interessantes de serem colocados por aqui. Uma delas é, mais uma vez, escrita pelo Luis Vasconcelos, que provavelmente deve ser o unico jornalista português a andar no "paddock" da Formula 1 de forma permanente. E tem a ver com a Renault e aquilo que aparenta ser a sua lenta desagregação, apesar das declarações em contrário.

Assim sendo, achei por bem colocar aqui a reportagem na íntegra, isto numa altura em que Tony Fernandes aunnciou ontem que assinou um contrato com a General Eletric no valor de 30 milhões de dólares por temporada. Numa equipa que - sejamos honestos - ainda não conseguiu qualquer ponto. Em contraste, a Renault é quarta no campeonato de construtores, à frente da Mercedes, e não consegue arranjar patrocinios...

RENAULT EM DIFICULDADES

Divergências de opinião na forma de gestão estão a levar à saída de elementos-chave. O futuro complica-se para os lados de Enstone...

A situação da Renault F1 continua a complicar-se, apesar dos desmentidos e anuncios que continuam a chegar de Enstone. Mesmo que Eric Boullier admite que "tivemos alguns problemas de liquidez, mas esses já foram ultrapassados", e a equipa anunciou recentemente fortes investimentos em novas tecnologias, o que se vê no paddock é uma realidade diferente, com vários elementos importantes da equipa de saída e uma total ausência de novos patrocinadores nos carros.

Se no Mónaco a Renault tinha retirado os logotipos da Suncore por falta de pagamento, em Montreal a situação manteve-se, e segundos fontes próximas da equipa, a situação já está nas mãos dos advogados, pois a empresa americana continua a não pagar o que estava no contrato. Gerard Lopez voltou a passar alguns dias na Rússia, antes de voar para o Canadá, mas continua a ser impossivel aos homens da Genii encontrar novos patrocinadores naquele país, apesar dos resultados bastante razoáveis de Vitaly Petrov.

EQUIPA EM DESAGREGAÇÃO

Aliás, o relacionamento dos principais responsáveis da Genii Capital com alguns dos membros mais históricos da estrutura de Enstone é bastante mau, e no Canadá nos foi confirmado que Steve Nielsen, Diretor Desportivo da equipa há quase uma década, apresentou a sua demissão, depois do conflito com Boullier ter escalado durante o GP de Espanha, quando o francês decidiu contratar John Wickham para analisar o trabalho da equipa em pista, com vista a uma alteração na forma de atuar de escuderia.

Meses depois de Bob Bell ter trocado a Renault pela Mercedes, a saída de Nielsen não vai ajudar a estabilizar a equipa, pois o seu relacionamento com Alan Permane, o responsável técnico em pista, é excelente e em conjunto os dois homens trabalhavam extremamente bem. Também na fábrica se tem registado demissões, geralmente por diferenças de opinião com os homens da Genii. Desta forma, está a desagregar-se uma bela equipa que conseguiu excelentes resultados no passado, vendo-se chegar a Enstone caras novas sem experiência a este nivel, o que não augura um futuro brilhante para a equipa.

Acresce que, segundos fontes francesas, a Renault está muito desapontada como Gerard Lopez está a gerir a formação a que ainda dá o nome, pois alegadamente não terá recebido parte do pagamento que lhe é devido pela venda da equipa, além de estarem em dívida os valores pelo fornecimento de motores. Por isso, admite cortar o fornecimento dos seus V8 para 2012 e voltar a trabalhar com a Williams, deixando Lopez e a sua equipa condenados a uma mudança de nome que terá um forte impacto negativo a nivel financeiro e a comprar motores à Cosworth, com clara perda de competitividade.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Joyeux Anniversaire, Professeur!

Cresci a detestá-lo, confesso. Para quem torcia por Ayrton Senna, Alain Prost, o cerebral professor vindo de França, tornou-se no "nemesis" de toda uma geração. Claro, houve sempre excepções, e esse tempo já passou. E com esse tempo para trás, podemos ver que tipo de piloto era o nosso aniversariante.

Mais do que um piloto cerebral, era um estratega. Naqueles meados dos anos 80 onde poupar pneus e gasolina era um fator critico, com os gulosos motores Turbo apenas a poderem "beber" 225 litros, Alain Prost jogou com isso melhor do que ninguém, conseguindo vencer muitas corridas nessa estratégia. E com os títulos mundiais de 1985 e 86, que foi um "presente do céu" quando Nigel Mansell rebentou o seu pneu em plena reta Brabham, inverteu a imagem de um bom piloto que quando lutava pelo título, acabava sempre por perder. E durante toda a sua carreira, somente em 1980 - o ano da sua estreia - e 1991, onde nõo venceu corridas e saiu da Ferrari pela porta pequena, é que não esteve envolvido na luta pelo título.

Não era um piloto entusiasmante, mas ultra-eficaz. As 51 vitórias ao longo da sua carreira na McLaren, Renault, Ferrari e Williams servem como testemunha, e as suas lutas contra pilotos do calibre de Nigel Mansell, Nelson Piquet, Niki Lauda, Michael Schumacher e sobretudo, Ayrton Senna, lhe deram o seu lugar no Olimpo.

Mesmo nos seus tempos de piloto, Alain Prost sonhava em ter a sua própria equipa. Durante algum tempo andou a namorar com a Ligier até que em 1996, conseguiu comprá-la e tentar avivar o sonho de uma "Ecurie de France", azul e com pilotos locais. A principio, parecia que as coisas correriam bem, mas depois a escolha dos motores Peugeot foi um dos vários erros que cometeu e o faz cair cada vez mais para trás no pelotão. Junta-se a isso a notoria incapacidade de a gerir, e no final de 2001, decidiu fechar as portas de vez, tornando-se em mais um caso de que "bons pilotos nem sempre se tornam bons chefes".

Agora está a gozar a reforma no Troféu Andros, guiando carros sob gelo e fazendo aquilo que faz melhor. E claro, vence corridas e campeonatos. "Joyeux Aniversaire, Alain Prost!"

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os possiveis substitutos de Robert Kubica

Agora que o azar aconteceu a Robert Kubica, temos de pensar obviamente em quem o chefe da Renault, Eric Boullier, irá escolher para o lugar do desafortunado piloto polaco. Ao longo do dia, li na blogosfera e discuti no Twitter todo o tipo de hipóteses, umas mais viáveis e outras mais disparatadas, claro.

A minha visão das coisas sobre isto tudo é a seguinte: tudo que esteja fora daquele enxame de pilotos não pode ser considerado na equação. Por vários fatores ao qual irei tentar explicar nas linhas seguintes.

O primeiro fator é dinheiro. Pilotos como Nico Hulkenberg, por exemplo, estão agarrados a um contrato com outra equipa como a Force India. Pedir a libertação do contrato a ele significaria que Vijay Mallya iria pedir muito dinheiro em troca dessa libertação. Como está um pouco apertado de dinheiro - pois acaba de correr com Vitantonio Liuzzi da equipa - um extra nos seus cofres para deixar sair o seu valioso terceiro piloto não deve estar no alcance de uma equipa com problemas de dinheiro como a Renault-Genii-Lotus Cars-Proton.

O segundo fator é a motivação. Ontem houve muita gente que pediu e desejou o regresso de Kimi Raikonnen à Formula 1. Os que pedem isso perderam, na minha otica, toda a noção da realidade. Kimi Raikonnen saiu da Formula 1 em 2009 sem olhar sequer alguma vez para trás. Está de pedra e cal nos ralis, e estableceu a sua própria equipa, a ICE 1 Team, que vai correr com um Citroen DS3 WRC. Gastou alguns milhões de dólares para comprar um carro, contratar engenheiros e mecânicos e estableceu um programa que vai durar uma temporada inteira. Certamente só com essa brincadeira irá gastar à volta de quatro milhões de dólares, mas como a Ferrari lhe pagou 17 milhões em 2010 para não correr na Formula 1, tem dinheiro garantido para uma segfunda vida no Mundial de Ralis.

E ainda há mais uma razão: segundo o jornalista finlandês Heikki Kulta, um dos melhores do assunto, o nome de Kimi foi veiculado pela Renault como "joguete" por parte de Gerard Lopez para forçar Vitaly Petrov para procurar mais patrocinadores russos. Nunca perceberam a reacção zangada de Kimi quando soube da hipótese de um regresso à Formula 1? Se não perceberam, então ficam a saber.

A terceira razão é velocidade. Há pilotos muito experientes no mercado. Nick Heidfeld e Pedro de la Rosa são dois excelentes pilotos, muito experientes e frescos, pois competiram em 2010. Mas tem um defeito: não são rápidos, e aquela é uma máquina que não foi feita para andar no meio do pelotão. Se Peter Sauber substituiu de la Rosa por Heidfeld, foi porque achou que ele era mais confiável. Mas ambos foram copiosamente batidos por um jovem e muito veloz Kamui Kobayashi.

Vistas as coisas, o que Boullier deveria fazer então? Na minha otica, caso não existam quaisquer clausulas escritas que digam que determinado piloto deva correr em caso de um deles fique indisponivel - apesar de ter ouvido as declarações a respeito do Bruno Senna em Valencia - ele deveria dar uma chance de testar os seus dois principais pilotos de reserva: Romain Grosjean e o Bruno. Caso o seu "feedback" em relação ao carro se aproximar o bastante aos que tinha Robert Kubica, seria o escolhido. Deveriam dar uma chance ao Bruno Senna? Sim, para mal dos pecados de muita gente. O fato de ter corrido num mau carro como o Hispania F110 não o inviabiliza como piloto de Formula 1.

Claro que em jeito de conclusão, a Renault teve no Domingo um duro golpe. Via-se que a sua aposta em construir a equipa à volta de Kubica estava a resultar e todo aquele enxame de pilotos que vimos há uma semana em Valência servia para uma operação de Relações Públicas por parte do Gerard Lopez, além de mostrar ao Vitaly Petrov que tem de fazer bastante melhor em 2011. Caso contrário, nem todos os poços de petróleo russos lhe salvarão o seu lugar na marca francesa. Espera-se que não se ressintam com isso, mas só veremos isso nas próximas semanas. E qualquer resultado que a equipa tenha vai ser analisada com um grande "e se?" por parte dos apreciadores de Robert Kubica.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

As últimas do caso Team Lotus vs Lotus Cars

Desde há algumas semanas que se sabe da existência de negociações entre o Grupo Proton e a Renault sobre a compra dos 25 por cento da equipa de Formula 1. Fontes vindas de França até tinham jurado a pés juntos no final de semana de Abu Dhabi que o acordo era iminente. Afinal, ele anda mais demorado do que se pensava, mas hoje o presidente da Proton, Datuk Tahir, confirmou que as negociações estão a decorrer neste momento.

"Sim, esta é a intenção. A decisão será tomada logo. Nós estamos perto, precisamos esperar mais alguns dias. Os 25 por cento [das ações] é algo que está a ser discutido. Ainda é muito prematuro para divulgarmos a percentagem que iremos ficar, mas temos que ficar numa posição em que possamos controlar a nossa marca", afirmou o dirigente ao jornal malaio "The Star", captada pelo sitio brasileiro Tazio.

Contudo, se a ideia é de comprar para colocar o nome "Lotus-Renault" no inicio de 2011, como deseja Dany Bahar e este Dahuk Tahir, as coisas não serão fáceis, de forma alguma. Até diria que nas circunstâncias actuais, o mais indicado seria que corressem como "Proton-Renault". E porquê?

Para começar, vamos à questão do nome. Qualquer alteração necessita do acordo unânime das equipas, e por aí, à partida Tony Fernandes iria vetar que a Renault usasse o nome "Lotus", pelo menos em 2011. E teria dúvidas se ele deixaria usar o nome "Proton"... e tambem, a FIA apoia, de uma certa forma, as intenções de Fernandes, pois no inicio da semana, na lista de inscritos provisória da FIA, a equipa era identificada como "Team Lotus". E claro, mesmo que o negócio vá para a frente e a Lotus queira colocar o seu nome na Renault, creio que a FIA teria de intervir para que evitasse essa duplicação. E para finalizar, há ainda uma terceira boa razão: mesmo que os dois anteriores não existissem, e existisse a tal mudança de nome, a Renault e a Proton estariam disposta a abdicar de 50 milhões de dólares a que tem direito pela sua classificação final no campeonato de construtores?

Por aqui, podemos ver que está tudo contra a Proton, Bahar e companhia, e Tony Fernandes sabe de tudo isso. Daí que a sua posição é de força: vai manter tudo como está, e vai jogar com o tempo, não só com o processo que corre nos tribunais ingleses, como também com a situação da Proton e de Bahar. E pelos vistos, não só ninguém acredita muito nos projectos anunciados pelo suiço (envolvimento em tudo que é categoria, desde a Indy até à GP3, e o projecto dos quatro supercarros até 2014) porque ele está a basear-se nos bolsos do governo malaio. E a Proton é neste momento uma companhia deficitária, que vende anualmente 160 mil carros...

Se a sua situação se agravar nos próximos tempos, o governo poderá querer colocar algumas cabeças no cepo, e Bahar seria o principal. E depois, para tentar recuperar algum desse dinheiro, poderá vender a Proton ou a Lotus, por um preço... simbólico. Reconhecem esta história de algum lado? Pois é, foi assim que Tony Fernandes comprou a Air Asia em 2001 e facturou imensos milhões até agora...

Como se vê, no mundo dos negócios, isto não faz qualquer sentido. Mas estamos a falar da Malásia, e aqui a coisa é mais politica do que económica, e a confusão que se instalou tende a continuar por muito tempo, qual novela televisiva. Pelo menos até que o martelo do tribunal bata de vez. E aí, outro martelo poderá entrar em acção, e esse será muito provavelmente o da leiloeira.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Noticias: Boullier quer falar com Raikonnen

Que muitos querem Kimi Raikonnen de volta à Formula 1 porque gostam dele ou porque acham que faz falta ao pelotão da categoria máxima do automobilismo, menosprezando a sua passagem pelo WRC como "férias activas", quase como que a insultar todos os outros pilotos que andam por lá... é lá com eles. Mas no final de 2010, o seu nome está a ser fortemente referido como possivel piloto da Renault, no lugar de Vitaly Petrov.

E Eric Bouiller, o director desportivo da equipa de Formula 1, quer falar com ele pessoalmente antes de poder dar o seu consentimento em quaisquer negociações futuras. "Disse várias vezes que desejo encontrá-lo antes de fazer qualquer coisa. Quero entender melhor seu desejo de voltar", comentou o dirigente.

A ideia de Bouiller tem alguma razão de ser. Nesta altura, o lugar de Vitaly Petrov está em perigo, apesar de ser a sua primeira temporada na Formula 1. Os vários erros que tem cometido está a fazer com que Bouiller esteja hesitante em manter o piloto russo para a temporada de 2011. "Está definitivamente chegando a hora de tomarmos uma decisão. Mas realmente desejamos considerar todas as opções. Decidi contar a alguns pilotos que não falaremos com eles, mas Kimi segue em nossa lista", concluiu.

As negociações, a acontecer, serão longas e com destino incerto. E o seu empresário, Steve Robertson, tem fama de conseguir salários altos ao seu representante...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Oficial: José Maria Lopez é piloto da USF1

Depois de muitos dias de especulação, o anuncio oficial: o argentino José Maria "Pechito" Lopez é o primeiro piloto da nova USF1, a equipa americana de Ken Anderson e Peter Windsor. O anuncio foi feito esta noite em Buenos Aires... pela presidente Cristina Kirchner, após um acordo feito entre Windsor, o secretário do Turismo, Enrique Meier, do presidente do Automóvel Clube Argentino Carlos García Remohí, e do presidente da Top Race, Alejandro Urtubey. E também com alguma contribuição do agora senador Carlos Reutmann.

"Sei que esta é uma responsabilidade muito grande e uma oportunidade única. Por isso, vou aproveitá-la ao máximo", comemorou o piloto de 26 anos. "O momento que realmente me darei conta de que sou um piloto de Formula 1 será quando entrar no carro para a primeira corrida, no Bahrein", revelou, em declarações captadas pelo site brasileiro Tazio.

"Estarei nervoso e muito tenso, mas vou desfrutar tudo isso ao mesmo tempo. Há três anos não me imaginava passando por isso. Por este motivo, vou viver esta experiência de uma maneira diferente dos outros pilotos", completou.

Já Windsor afirmou que "Pechito" Lopez era um objectivo que perseguiam desde há algum tempo: "Seguimos a sua carreira desde 2003, quando dominou o campeonato de Formula Renault V6. Estamos muito contentes por trazermos a Argentina de volta à Formula 1. O facto de ele ter regressado à Argentina e correr na Top Race após ter vivido a frustração de não correr pela Renault após três anos de testes, só demonstra a sua determinação. E o facto ter ganho 38 corridas e três campeonatos, mostra também que é uma boa escolha", afirmou.

"Pechito" Lopez tem 26 anos e nasceu em Rio Tercero, na provincia de Cordoba. Começou a correr no karting, com sete anos de idade, antes de passar para a Formula Renault 1600 em 2001. Foi campeão da Formula Renault italiana em 2002 e passou para a Formula Renault V6, que na altura era a antecessora da World Series by Renault, onde venceu a competição no seu ano de estreia. Em 2004 passou para a Formula 3000 Internacional, onde alcançou dois pódios e o sexto lugar na geral. No ano seguinte, a série muda de nome e passa a chamar GP2, e corre na DAMS, onde vence uma corrida, em Barcelona. Termina a temporada no oitavo lugar, com 36 pontos. Continua a correr mais um ano, desta vez na Super Nova, onde sobe duas vezes ao pódio e faz duas pole-positions, terminando com 30 pontos e o décimo lugar da geral.

Contudo, o seu grande objectivo era a Formula 1, e desde a sua vitória na World Series, passara a estar na Renault Driver Development, sob o olhar de Flávio Briatore. Mas no final de 2006, já não era interessante aos olhos do italiano e foi dispensado. Assim, regressou à Argentina, mais concretamente à TC 2000, onde foi campeão em 2008 e 2009. Para além disso, correu em algumas provas de FIA GT, especialmente em 2008, onde correu num Ferrari da ACA Argentina Team. E agora está na Formula 1. Pelo palmarés, pode não ser um Juan Manuel Fangio, mas deve se portar bastante melhor que o Gaston Mazzacane!

domingo, 25 de outubro de 2009

Formula Renault: Felix da Costa vence, mas Costa é o campeão

António Felix da Costa conseguiu o que queria: vencer a corrida de hoje em Alcainz, mas o terceiro lugar de Albert Costa foi mais do que suficiente para vencer o título de campeão europeu da Formula Renault 2.0 de 2009. Para Félix da Costa, ficou a sensação do dever cumprido: "Fiz tudo o que tinha a fazer este fim-de-semana. Obrigado à minha equipa, à minha família, e a todos os que me apoiaram. Infelizmente não chegou para o título europeu de fórmula Renault...", referiu desolado.

À partida para a corrida de hoje, Albert Costa tinha quatro pontos de avanço para Jean-Éric Vergne e treze para o "Formiga", que depois da desqualificação de Nurburgring do piloto português, precisava apenas dez pontos para ser campeão.

Detendo a pole-position, António Félix da Costa liderou desde a largada, na frente de Jean-Éric Vergne, que passou inicialmente Albert Costa. Pouco depois, o piloto espanhol reocupou o segundo posto pouco depois, apesar de ser apertado por Kevin Magnussen. Ambos trocaram várias vezes de posição na luta pelo terceiro posto. No final a vitória foi para o 'Formiga', na frente do inglês Dean Smith, mas quando Albert Costa chegou ao o terceiro lugar, o espanhol tinha os pontos que precisava para ser campeão.
O campeonato de 2009 termina aqui, mas estes pilotos estarão no ano que vêm numa competição superior, quer seja o World Series by Renault ou a GP2. Só Felix da Costa terá um teste com a equipa Ocean de GP2 dentro de algumas semanas, como prova de que Tiago Monteiro está atento às suas performances...

sábado, 24 de outubro de 2009

A esperança é a última a morrer

Depois da descalssificação em Nurburgring ter diminuido em muito as suas hipóteses de título na formula Renault 2.0 Eurocup, António Felix da Costa partiu para a última ronda do campeonato, no circuito espanhol de Alcainz, determinado a ganhar ambas as corridas e esperando que os seus dois maiores rivais, o espanhol Albert Costa e o francês Jean-Eric Vegne, não conseguissem pontuar, para que assim o piloto português pudesse ter uma hipótese de alcançar o título.


Depois de ter feito a pole-position na véspera, o jovem piloto português conquistou hoje no circuito de Motorland Aragón a sua segunda vitória da temporada. Numa corrida disputada praticamente a três, Félix da Costa foi o que efectuou a melhor partida, levando atrás de si Albert Costa e Jean-Éric Vergne ao longo de toda a corrida, sem que nenhum deles conseguisse ultrapassar o piloto que seguia à sua frente. Assim sendo, as posições mantiveram-se até à bandeira de xadrez, com o português a manter vivas as suas esperanças do título, mesmo que saiba que para o conquistar precisa de um duplo abandono de Costa e Vergne na corrida de amanhã.


"Depois da qualificação, ficámos muito contentes com a nossa prestação. Ganhar é a única coisa que posso fazer! Não estou a lutar contra um piloto mas dois. A minha única hipótese de vencer o título amanhã é esperar que o Albert e o Jean-Éric não marquem pontos. Será muito difícil. Vou concentrar-me na minha corrida, para ganhar mais uma", afirmou Félix da Costa no final da prova.


À partida de amanhã, que também detêm a "pole-position", Felix da costa tem 113 pontos, menos 13 do que Albert Costa, o líder. Jean-Eric Vergne é o segundo, com 122 pontos, menos quatro do que o piloto espanhol. Tudo pode acontecer, e para Felix da costa, a esperança é a última a morrer.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Noticias: Felix da Costa viu apelo rejeitado, mas testa com a Ocean

O talento de António Felix da Costa, mais conhecido como "Formiga", é demais reconhecido. Tanto mais que, após conquistar o título de Formula Renault 2.0 NEC, e estar na luta pelo título europeu, recebeu convites para testar carros quer da World Series by Renault, quer agora da GP2. Tiago Monteiro, patrão da Ocean Racing Technology, convidou o piloto português de 18 anos para três dias de testes em Paul Ricard, nos dias 10 a 12 de Novembro, para ver qual é a sua capacidade de se adaptar a um carro mais potente do que os Formula Renault.


"Já há algum tempo que acompanhamos a carreira do António e é sem dúvida um dos pilotos portugueses que gostaríamos de ver integrado na Ocean, visto que que se enquadra no perfil que procuramos. No entanto, o carro de GP2 é bastante diferente daqueles que o António tem pilotado, pelo que este convite serve para lhe proporcionar uma experiência de GP2 e também para a equipa observar a adaptação do piloto ao carro. Depois vamos avaliar outros pilotos e no final chegaremos à conclusão de quais serão as melhores apostas. Já tínhamos dito que teríamos um piloto português entre os candidatos, pelo que os testes de Paul Ricard e as quatro rondas da GP2 Asia Series vão ser decisivos," assumiu Tiago Monteiro.


Antes disso, Felix da Costa vai fazer outros dois dias de testes, a 27 e 28 deste mês, com duas equipas de topo da World Series by Renault, a Tech 1 (onde Alvaro Parente venceu em 2007) e a P1 Motorsport, no novo circuito de Alcainz, em Espanha. Uma boa maneira de ajudar nas escolhas que fará na temporada de 2010, já que em caso de vitória na Formula Renault Eurocup, terá à sua disposição meio milhão de euros, mas que só serão usados caso opte pela WSR.

Isto acontece um dia depois de ver rejeitada pela FIA o apelo da Motorpark Academy, acerca da desclassificação dos carros na jornada dupla de Nurburgring da Formula Renault 2.0 Eurocup. O piloto que viu assim retirados 28 pontos respeitantes a uma vitóai e um segundo lugar, foi assim relegado para o terceiro lugar da classificação geral, e pode ter comprometido a sua candidatura ao título, pois a diferença para o agora lider, Albert Costa, é de 17 pontos, com apenas a ronda de Alcainz, em Espanha, para completar.


"Estou naturalmente triste, mas não vou baixar os braços e em Alcaniz, onde se irá disputar a última prova do campeonato, vou estar ao ataque e procurar vencer ambas as corridas de forma a ter uma palavra a dizer na discussão do título", disse o piloto português.


Para que o piloto português possa vencer o título, terá não só vencer ambas as provas do fim de semana espanhol, como também esperar que Costa fique abaixo do quinto lugar em ambas as provas. Assim, todos os elementos da sua equipa, a Motorpark Academy, terão de o ajudar para que ele possa ter uma hipótese de conquistar o título, que vai ser discutido este fim de semana.

domingo, 4 de outubro de 2009

Formula Renault: Felix da Costa termina época com "chave de ouro"

Depois da vitória conquistada na corrida de ontem, António Félix da Costa conseguiu esta manhã mais um pódio, como um culminar em beleza a sua temporada na Formula Renault 2.0 NEC (North European Competition), onde alcançou o seu primeiro título internacional em monolugares.


Arrancando hoje para a segunda corrida do fim-de-semana belga da oitava posição da grelha, devido ao sistema de inversão para os oito primeiros classificados. Realizando mais uma vez um espectacular arranque, evoluiu de imediato para o terceiro posto, para metros depois assumir a segunda posição, numa corrida vencida por outro dinamarquês, Marco Sorensen. “A partir daí tentei atacar o primeiro lugar, mas como estava a chover e o setup do carro não estava tão bom como o de ontem não foi possível alcançar a vitória. De qualquer forma, julgo que foi uma excelente forma de me despedir do Campeonato que tantas alegrias me trouxe. Dedico naturalmente este título aos meus patrocinadores que espero que me venham a acompanhar no projecto de 2010 onde naturalmente irei trabalhar com budgets mais elevados”, concluiu o piloto português de 18 anos.


Foi uma temporada de sonho para Felix da Costa: com nove vitórias e dois segundos lugares nas 14 corridas que disputou, sagrou-se Campeão Norte Europeu de Fórmula Renault 2.0 com 83 pontos de vantagem para o segundo classificado, o dinamarquês Kevin Magnussen, filho de Jan Magnussen, ex-piloto dinamarquês de Formula 1. Agora, todas as atenções estarão voltadas para a derradeira jornada do Europeu, que se disputa a 24 e 25 de Outubro em Alcaniz, Espanha. Um campeonato onde é o actual terceiro classificado, mas a sua equipa, a Motorpark Academy, ainda tem pendente o apelo relacionado com a desclassificação dele e de Kevin Magnussen na ronda anterior, em Nurburgring.

sábado, 3 de outubro de 2009

Formula Renault: Felix da Costa vence em Spa-Francochamps

Apesar de já ser campeão na competição NEC, António Felix da Costa não deixa de competir para ganhar. Na última jornada dupla de um campeonato que dominou a seu bel-prazer, que acontece este fim de semana no circuito belga de Spa-Francochamps, Felix da Costa venceu a corrida desta tarde, depois de ter feito a pole-position na véspera. O seu dominio foi do principio ao fim, batendo o seu companheiro, o dinamarquês Kevin Magnussen, e o holandês Daniel de Jong, que o acompanharam no pódio.


No final da corrida, Felix da Costa explicou o que se passou nesta corrida: "Com o tempo instável, todos saímos com pneus slicks, sendo o meu set-up misto, o que me tirava alguma velocidade na recta, possibilitando a Magnussen, segundo classificado, alguma aproximação. Nunca me senti ameaçado, mas tive que me aplicar", afirmou o piloto.


Para além destas corridas, Félix da Costa recebeu um convite para integrar a equipa VIP nas 24 Horas de Karting "Race of Champions", que decorre este fim-de-semana perto de Spa. O piloto português terá como companheiros de equipa grandes nomes do automobilismo mundial como os belgas Bruno Thiry e Jerome D`Ambrosio, para além do seu companheiro de equipa Kevin Magnussen, entre outros. Não podendo recusar este importante convite, fará apenas um turno de condução, pois amanhã terá uma corrida importante e que se avizinha difícil, pois parte do oitavo posto. A última e derradeira corrida do NEC terá lugar amanhã às 13 horas.

domingo, 20 de setembro de 2009

Felix da Costa: O título é dele!

Esta tarde, António Felix da Costa conseguiu vencer o título da Formula Renault 2.0 NEC, ao ser sexto e primeiro classificado classificado nas corridas no circuito alemão de Nurburgring. No final do seu segundo ano de monolugares, o piloto de 18 anos de idade, e irmão mais novo de Duarte Felix da Costa, actual piloto do PTCC, conquistou o seu primeiro título internacional.


A história deste Domingo de corridas começa com a decisão da sua equipa de fazer arrancar o seu pupilo das boxes, devido à proximidade do horário entre a primeira corrida do NEC e a segunda corrida do Europeu, de forma a evitar a habitual confusão na primeira curva de Nurburgring: "Iria partir do terceiro lugar da grelha, onde normalmente existe alguma confusão no arranque, pelo que a equipa optou por essa decisão", começou por contar o piloto português que depois de deixar passar os 18 pilotos, arrancou do pit-lane e foi ganhando posições até chegar num excelente sexto lugar final, posição que lhe permitiu "gerir da melhor forma a segunda corrida e a classificação do campeonato", face a inversão da grelha para a segunda corrida.


Arrancando do terceiro posto, António Félix da Costa não deu hipóteses aos seus adversários e logo na segunda volta era o lider, ganhando a corrida com cerca de 10 segundos de vantagem para o segundo classificado, o britânico Adrian Quaife-Hobbs. Este resultado permitiu ao jovem piloto português, considerado por muitos como um dos mais promissores pilotos da actualidade, arrecadar o tão desejado Título de Campeão Norte Europeu de Fórmula Renault 2.0.


"Foi um fim-de-semana muito desgastante, onde disputei duas corridas do Europeu e duas do Norte Europeu de Fórmula Renault 2.0. Contudo, julgo que a conquista deste Título, a uma jornada do final do campeonato, foi uma excelente recompensa por todo o trabalho e empenho que a equipa tem dedicado desde o início da temporada. Fiquei muito satisfeito e ainda mais motivado para continuar a lutar pelo Título Europeu. Gostaria de agradecer e dedicar este Título a todos aqueles que me acompanharam ao longo desta época, entre Patrocinadores, a minha equipa, amigos e o meu pai", referiu.

Entretanto, no campeonato europeu, Felix da Costa foi segundo classificado, num fim de semana polémico, devido à desclassificação de ontem uma alegada irregularidade encontrada no sistema de travagem do seu carro, mas no qual a equipa Motorpark Academy decidiu recorrer ao Tribunal de Apelo. Sendo assim, a classificação das duas corridas de Nurburgring e pontuáveis para o Europeu estão neste momento suspensas.


"A decisão do apelo da Motopark sobre estas duas corridas será conhecida nas próximas semanas. Tanto eu como a minha equipa estamos confiantes que a decisão será a nosso favor, recuperando os 27 pontos que aqui estão em jogo. Para já quero saborear este título, para depois me poder concentrar na última prova do Europeu a disputar em Alcaniz", concluiu Felix da Costa.


A ronda final do Campeonato Europeu acontecerá a 24 e 25 de Outubro, no circuito espanhol de Alcainz, enquanto que a última jornada do campeonato NEC será duas semanas antes, a 3 e 4 de Outubro, no circuito belga de Spa-Francochamps.

sábado, 19 de setembro de 2009

Formula Renault - Resultados suspensos na Eurocup

António Felix da Costa pode ter dado esta tarde um passo decisivo na conquista do título europeu de Formula Renault 2.0, mas á vitória desta tarde está suspensa devido ao facto de terem sido detectadas irregularidades no carro dele, que lhe motivaram a sua exclusão. Contudo, a Motorpark Academy recorreu da decisão e os resultados estão suspensos.

Tudo aconteceu após a qualificação, quando foram encontradas irregularidades nos carros de António Félix da Costa e do dinamarquês Kevin Magnussen, mais concretamente nos travões, pelo que os tempos de ambos os pilotos na Super Pole foram anulados. No entanto, a equipa Motopark Academy decidiu recorrer contra a decisão e o português pôde participar na prova, largando da pole-position.

Na corrida, o jovem piloto demonstrou que este caso não o afectou ao dominar do principio ao fim, ficando à frente do espanhol Albert Costa e do polaco Kuba Giermaziak: "O meu objectivo era vencer. O Albert Costa que seguia na segunda posição esteve sempre ao ataque, mas consegui defender bem a liderança. Estávamos ambos com um ritmo muito forte e não havia hipótese para o mínimo erro. Foi uma vitória suada, mas com um sabor especial que me permitiu aumentar a minha vantagem na liderança do Europeu para 15 pontos", afirmou.

Apesar das alegadas irregularidades que ele e Magnussen sofreram na Super Pole e do consequente recurso, que suspendeu estes resultados, Felix da Costa mostra-se confiante que a decisão será favorável às suas cores. "A minha equipa já apresentou o recurso e estou confiante na decisão final", afiançou.

Depois da corrida do Europeu, António Félix da Costa regressou à pista para a disputa da qualificação para o Campeonato Norte Europeu de Fórmula Renault 2.0, numa sessão de qualificação onde um pequeno erro lhe custou largar na melhor posição possivel. "Cometi um pequeno erro naquela que poderia ter sido a minha melhor volta e acabei por ficar apenas com a terceira melhor marca da sessão. Contudo, estou confiante para as corridas de amanhã e sei que tenho condições de conseguir bons resultados. Tenho hipótese de arrecadar o título do Norte Europeu já este fim-de-semana e darei o meu melhor para o conseguir", declarou.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Formula Renault - As aspirações de Felix da Costa

O fim de semana da Formula Renault 2.0 é cheio no circuito alemão de Nurburgring. Dois campeonatos competem no mesmo fim de semana, o Europeu e o North European Competition (NEC). Para o piloto português Antonio Felix da Costa, conhecido no meio como o Formiga, pode ser um fim de semana marcante na sua carreira, dado que se encontra no comando de ambos os campeonatos, e no caso do competição NEC, poderá até ser coroado campeão já amanhã, caso venca uma das corridas.


"Um título [na NEC] que me deixaria ainda mais motivado para lutar pelo título europeu, onde grande parte dos meus adversários estão presentes. Até agora, as corridas têm sido extremamente disputadas, mas tenho conseguido me destacar da concorrência, com bons resultados e com a hipótese de me sagrar campeão quando ainda faltam disputar duas corridas", referiu Félix da Costa.


"Será um fim-de-semana totalmente preenchido, onde terei que disputar as qualificações e corridas para ambos os campeonatos. Estarei mais tempo em pista do que qualquer vez estive e a pressão será muito grande. De qualquer forma, Nurburgring é o circuito da minha equipa [Motorpark Academy], pelo que, desta vez, temos finalmente algo a nosso favor. Apesar do grande objectivo desta temporada ser a vitória do Campeonato Europeu, o Norte Europeu não fica muito atrás, uma vez que os meus principais adversários estão presentes em ambos", prosseguiu o piloto português que dispõe agora de 74 pontos de vantagem para o segundo classificado, o piloto dinamarquês Kevin Magnussen, filho do ex-piloto de Fórmula 1, Jan Magnussen.


Em relação ao Campeonato Europeu, Felix da Costa é também o lider, mas aqui ele luta pelo título com mais dois pilotos, o espanhol Albert Costa e o francês Jean-Eric Vergne. O piloto português espera que aqui, ele possa alargar a sua liderança e partir mais confiante rumo ao título europeu.


"Como já tive oportunidade de referir, o Campeonato Europeu é o meu grande objectivo desta temporada. Em todas as corridas há imensas pessoas influentes que estão a observar a prestação dos pilotos e, se quiser concretizar o meu sonho de fazer parte do restrito leque de pilotos que chegam à Fórmula Um, preciso me fazer notar e nada melhor que obter aqui uma vitória. Vencer este fim-de-semana em Nurburgring seria um importante passo para o meu futuro, pelo que tudo farei para conseguir uma boa prestação no traçado alemão", concluiu.