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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tiago Monteiro e o mau negócio que fez com o Estado

A grande noticia por aqui nesta segunda-feira diz respeito a uma dívida que Tiago Monteiro, José Guedes e a Ocean Racing Technology (ORT), têm com o Estado português, através da Parkalgar, a entidade que detêm a propriedade do Autódromo de Portimão. E que por causa disso, iria haver um processo contra o Estado no valor de oito milhões de euros, segundo o jornal Público, que anuncia o caso na sua edição de hoje.

As coisas começaram quatro anos antes, em 2008, quando o governo socialista de José Sócrates terá concordado em financiar a Oceanational Motor, dona da ORT, a equipa que milita na GP2 Series, como forma de promoção do Autódromo Internacional do Algarve, que seria inaugurado em Novembro daquele ano. O acordo, apadrinhado por Laurentino Dias, tinha como objetivo apadrinhar uma equipa nacional na GP2 Series e levar o nome de Portugal para o resto do mundo. E começou com a compra da BCN, equipa de Enrico Scalabroni, e convertê-la na ORT, para participar na GP2.

Uma fonte do processo contou ao jornal português que Laurentino Dias, o então secretário de Desporto do governo Sócrates, terá enviado por e-mail um memorando à equipa portuguesa da GP2, em que diz que o apoio seria concedido através da Parkalgar e teria o valor máximo de dois milhões de euros por temporada durante o período de três anos. Tinha sido a maneira que o Governo tinha encontrado para financiar a Ocean por via indirecta.

O problema e que este acordo fora verbal e feito "nos bastidores", logo, nunca houve um acordo escrito entre ambas as partes e escrutinado publicamente. E é isso que o ex-secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, se está a valer como defesa, quando afirma que "não se recorda" que tal "acordo de cavalheiros" tenha existido. "Nunca o Estado interveio no sentido de contratualizar ou protaculizar o que quer que fosse com a empresa", disse. Contudo, quando foi confrontado com a existência de um memorando mandado para a equipa, o ex-secretário de Estado do Desporto afirmou estranhamente "não se lembrar de ter escrito aquele documento".

A razão porque ambas as partes tenham decidido fazer este tipo der acordo é que quando em 2005, o Estado, através do Turismo de Portugal, tinha decidido dar um apoio de dois milhões de euros ao piloto português para pagar a sua estadia na Jordan, o Tribunal de Contas veio depois a considerar que esse contrato tinha sido ilegal. Assim sendo, tinha-se de de arranjar outra forma para que o Estado cumprisse os compromissos, através de terceiros.

E claro, para piorar as coisas, o Estado somente pagou um milhão dos seis milhões de euros que tinha acordado nesse memorando. O problema é que agora, em plena crise e com a Parkalgar a pedir aos credores para que se renegociasse as dívidas em conta, a Ocean seja uma das credoras e precisa bem desse dinheiro para tentar resolver a sua situação. É que as suas finanças estão debilitadas e a equipa, que teve em 2012 uma equipa na GP3, acabou de abandonar essa categoria e não tem a certeza se estará a competir na GP2 na próxima temporada.

Não sei como isto vai acabar, mas o jornal fala que o atual governo tem conhecimento do caso. Não se sabe se estão a tentar resolver a situação ou não, mas isto é um bom exemplo de como funciona o Estado, especialmente no último governo, do socialista José Socrartes. E como provavelmente com centenas de negócios semelhantes, com uma mistura de displicência e uma atitude de "os outros que paguem depois", é que nos colocou na situação onde estamos. Francamente, a reputação do Estado como pagador está mesmo nas "ruas da amargura".

sábado, 1 de setembro de 2012

GP3: Abt vence em corrida encurtada por acidente

A primeira corrida do fim de semana duplo da GP3 em Spa-Francochamps foi ganha pelo alemão Daniel Abt, após uma luta metro a metro com o português Antonio Felix da Costa, mas ficou marcado pelo acidente do irlandês Robert Cregan, que bateu forte na zona de Pouhon, e levou à interrupção da corrida, quando faltavam 15 minutos para o final da corrida.

A encurtada corrida começou com Abt e Felix da Costa a surpreenderem os dois pilotos da frente, nomeadamente o "poleman" Mitch Evans, e partiram para a luta pelo comando. O piloto português passou para a frente, mas Abt depois ficou o comando numa ultrapassagem espectacular. Felix da Costa tentou regressar ao primeiro posto, ficando lado a lado na travagem para Les Combes, onde saiu da pista, regressando na mesma posição. 

Momentos depois, Cregan bateu com o Carlin de Alex Brundle na zona de Pouhon e bateu forte de traseira na barreira de pneus. O socorro apareceu e como existiam dificuldades em retirar o piloto irlandês do sítio onde estava, o Safety Car foi colocado em pista por duas voltas, antes das bandeiras vermelhas terem sido mostradas. A menos de 15 minutos do final da corrida, e pouco mais de metade da prova, isso significou o seu término, com Abt a vencer pela primeira vez nesta temporada e Felix da Costa a conseguir o seu quinto pódio do ano e terceiro consecutivo. O neozelandês Mitch Evans, lider do campeonato, completou o pódio.

Para além do pódio, Felix da Costa conseguiu pela terceira vez consecutiva a volta mais rápida. Quanto a Cregan, a equipa Ocean já disse via Twitter que está em observação, mas não aparenta ferimentos.

A segunda corrida da GP3 acontecerá amanhã de manhã. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

GP3 Series 2012 - Vaino vence no Mónaco, Felix da Costa sétimo

A primeira corrida da jornada dupla da GP3 deste final de semana no Mónaco deu a vitória ao finlandês Aaro Vaino, que aos 18 anos consegue a sua primeira vitória da temporada e o catapulta para o comando do campeonato. Numa corrida sem grande história, o hungaro Tamas Pal Kiss conseguiu ficar no segundo lugar e o italiano Kevin Ceccon, da Ocean Racing, foi o terceiro e conseguiu a volta mais rápida.

Quanto a Antonio Felix da Costa, não conseguiu mais do que o sétimo posto, devido à dificuldade que existe em passar nas ruas do Principado, pois andou à luta pela sexta posição com o alemão Daniel Abt. Contudo, Felix da Costa tem uma boa posição para a segunda corrida, pois largará da segunda posição da grelha de partida, ao lado do filipino Marlon Stockinger, o oitavo classificado.

Quanto às senhoras, Alice Powell esteve à beira dos pontos, terminando na 11ª posição, enquanto que Victoria Piria foi a 19ª na chegada. Já Carmen Jordá acabou por desistir.

A segunda corrida da GP3 Series acontecerá este sábado.

sábado, 12 de maio de 2012

GP3: Felix da Costa penalizado por falsa partida, Mitch Evans vence

Havia altas expectativas sobre a prestação de Antonio Felix da Costa na primeira corrida do primeiro fim de semana da temporada 2012 da GP3, especialmente após a sua pole-position. Contudo, uma largada considerada como "falsa" por parte dos comissários fez penalizar Felix da Costa com uma passagem pelas boxes, fazendo o cair para a cauda do pelotão. No final, fez mais algumas ultrapassagens, mas não foi mais longe do que o 14º posto final.

Ironicamente, na largada, Felix da Costa fora superado pelo alemão Daniel Abt, que - também foi verificado - tinha feito falsa partida e teve também uma passagem pelas boxes. Com isto tudo, quem herdou a liderança foi o australiano Mitch Evans, que aguentou as pressões do filipino Marlon Stockinger, o segundo classificado. O finlandês Aaro Vaino foi o terceiro. O suiço Patrik Niederhauser foi o quarto, seguido do finlandês Mathias Laine e do americano Conor Daly.

Em relação às mulheres, apenas uma chegou ao fim: Carmen Jordá, que foi vigésima classificada no seu carro de Ocean, cinco lugares mais abaixo de Robert Cregan, o melhor piloto da equipa de Tiago Monteiro. Amanhã é a segunda corrida da jornada dupla da GP3.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Noticias: Ocean Racing expande-se para a GP3

Eis uma noticia interessante: a Ocean, equipa de Tiago Monteiro e José Guedes, decidiu expandir-se para a GP3, depois de ter comprado recentemente a vaga da francesa Tech 1, que decidiu concentrar-se na World Series by Renault. A equipa, que estreará as novas cores nos testes da semana que vêm, no circuito de Barcelona, afirmou-se satisfeita por mais este passado dado, depois de em 2010 terem-se candidatado a um lugar, não o conseguindo. 

Depois da entrada da Ocean na GP2 Series, sempre foi nosso intuito conseguir formar uma equipa de GP3. Não esperávamos no entanto que isso acontecesse neste momento. Mas a realidade é que, com a saída de Tech 1 Team, surgiu uma oportunidade que decidimos agarrar”, explicaram ambos, num comunicado oficial da marca. 

Para Bruno Michel, CEO da GP2 e GP3: “Estamos satisfeitos por poder dar as boas vindas à Ocean Racing Technology à GP3. Vão ser a quinta equipa envolvida em ambos os Campeonatos: GP2 e GP3 em conjunto com a Lotus GP, Arden Motorsport, Carlin e mais recentemente a Trident Racing. É uma grande oportunidade para a estrutura portuguesa da Ocean. Esta época prepara-se para ser mais uma vez muito disputada”, disse.

A temporada de GP3 começará na pista espanhola na jornada dupla de 12 e 13 de maio.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Antonio Felix da Costa, GP2 e a Formula 1

Ando desde ontem a ler a matéria do Autosport desta semana sobre a hipótese de Antonio Felix da Costa poder ir para a Formula 1 em 2012. Estava curioso de ler, depois da chamada de capa na segunda-feira à tarde. Depois de espreitar a matéria escrita pelo jornalista Ricardo S. Araujo, conseguindo ir para além do cartão de visita do piloto e seu respectivo palmarés - e de algum "whisful thinking" por parte do autor do artigo, diga-se - descobres que há substância nesta matéria. Mas para o encontrar, temos de ir ao canto inferior direito da matéria que cabe duas páginas inteiras. E do qual transcrevo para aqui:

"Nem António Felix da Costa nem Tiago Monteiro o confirmam, mas a Autosport sabe que uma das hipóteses em cima da mesa é uma ligação à Lotus Renault já em 2012 que permitira ao jovem português ser piloto de reserva na equipa de Raikkonen e Grosjean na Formula 1, competindo em simultâneo na GP2 na formação apoiada pela estrutura de Enstone. Segundo o que apuramos, das propostas que Felix da Costa e Monteiro receberam, a da Lotus-Renault é uma das mais atrativas, até porque o orçamento pedido é pouco superior aos dois milhões de euros atualmente necessários para uma época na GP2 Series.

Para o enviado especial do Autosport, Luis Vasconcelos, 'a ligação à Lotus Renault - suponho que com um espaço pequeno no R32 para o patrocinador principal e com direito a um dia de testes no final da temporada - poderia ser um argumento de peso para o António na procura de patrocinadores. E seria bom, porque lhe permitiria ver, por dentro, como funciona uma equipa de Formula 1, passar horas no simulador, trabalhar com os engenheiros e perceber melhor como tudo funciona. Por outro lado, ficarias dependente na escolha de uma equipa na GP2, que pode ser boa ou má'

Contudo, o acordo com a Lotus Renault até pode contemplar que a época da GP2 seja com a Ocean, de Tiago Monteiro, além de incluir testes privados e demonstrações de Felix da Costa com um F1, inclusivé em Portugal. Outra hipótese, menos provável, seria um regresso à GP3 ou mesmo a F3 com umas equipa de topo para lutar pelo título. Com Tiago Monteiro e o pai de Antonio, Miguel Felix da Costa, a tentarem reunir apoios, as próximas semanas serão decisivas para eventual entrada do jovem português na Formula 1 em 2012."

Quando li isto, pensava que era algo do qual nenhuma das partes iria afirmar algo, nem que fosse para as desmentir. Iria ficar em "águas de bacalhau". Contudo, não sabia ainda que o próprio Felix da Costa tinha confirmado essa hipótese numa mensagem na sua página oficial do Facebook:

"Olá a todos, é verdade, estamos muito perto mas ao mesmo tempo é preciso que as pessoas que realmente acreditam e apoiam estejam cada vez mais presentes e ajudem cada vez mais, falem, divulguem e vamos conseguir lá chegar. É preciso que Portugal apoie e mais do que nunca nesta fase de 'crise' o turismo e o desporto com os excelentes atletas que temos sejam usados para trazer alegrias a Portugal! LETS GO AFC#13"

Mais tarde, nessa noite, o meu amigo Gonçalo Sousa Cabral, do 16 Valvulas, entrevistou o seu irmão Duarte, que é piloto nos GT's, numa equipa nacional, e quando falou do seu irmão, deu mais alguns pormenores, não muitos. Afirmou que a ideia era de o colocar na Gravity Sports, a agência que cuida dos pilotos da Lotus-Renault e que teve este ano pessoal como o Bruno Senna, o Romain Grosjean, mas também personagens como o Jerome D'Ambrosio e o Ho-Pin Tung. Por um lado pode ser com, se for bem planeado, mas um entre muitos... é complicado.

Mas depois de ler tudo isto, chega-se a certas conclusões. Primeiro que tudo: Felix da Costa é seguido atentamente por boa parte do pelotão da Formula 1 desde há algum tempo. Essa observação aumentou depois de novembro de 2010, quando esteve no "rookie test" de Abu Dhabi, ao serviço da Force India, onde fez o terceiro melhor tempo e deixou Paul di Resta, então o terceiro piloto da marca, a mais de um segundo. Apesar de ter tido uma modesta temporada de GP3 em 2011 - só venceu uma corrida em Monza - os elogios continuaram. O Luis Fernando Ramos, o Ico, elogiou-o há cerca de um mês e meio quando o viu correr de kart em Abu Dhabi, comparando-o a Esteban Gutierrez, que agora é o terceiro piloto da Sauber.

Ainda por cima, na sua primeira corrida a sério na GP2, com o carro da Ocean, no mesmo Abu Dhabi, apesar de uma má qualificação, conseguiu levar o seu carro para o sétimo lugar final. E agora em Macau, fez uma qualificação espantosa, apesar de não ter acabado nenhuma das corridas devido a problemas mecânicos. Ou seja: basta "enxotar o azar" para que os resultados apareçam e as suas perspectivas de um lugar na elite se aclarem.

Ainda por cima, é auxiliado na sua carreira por Tiago Monteiro, que puxou os cordelinhos na Force India - que já foi Jordan, Midland e Spyker - para lhe dar a primeira chance ao "Formiga". E o seu plano inicial na GP2 é o de aprender a conhecer o carro na Ocean, a equipa do Tiago Monteiro. Provavelmente ao lado do holandês Nigel Melker, anunciado hoje como piloto da equipa.

Em suma: daqui a algumas semanas, veremos se Felix da Costa deu mais um passo rumo ao seu objetivo de vida. Boa sorte para ele!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Noticias: Felix da Costa vai testar GP2 em Jerez

Eis uma noticia interessante: Antonio Felix da Costa quer dar o salto para a GP2 em 2012. A noticia foi dada esta manhã na Autosport portuguesa, e fala que ele irá testar em Jarez esta quarta e quinta-feira por duas equipas do campeonato, a Caterham/Air Asia, de Tony Fernandes e a Ocean, de Tiago Monteiro. No caso da equipa portuguesa, Felix da Costa fará ao lado do monegasco Stephane Richelmi, do britânico James Calado e do japonês Yuki Shiraishi.

"Encontrar os pilotos que irão fazer parte da equipa na época 2012 mas também testar várias soluções de afinações que habitualmente não temos oportunidade de avaliar durante a época. No que diz respeito aos pilotos, são quatro excelentes pilotos com diferentes níveis de experiência mas que têm em comum a rapidez. Estamos certos que serão dois dias bastante produtivos", disseram Tiago Monteiro e José Guedes, seu sócio na equipa, no comunicado oficial.

Calado, vice-campeão da GP3 Series, explicou o significado deste teste: "Estou ansioso por pilotar pela primeira vez um carro de GP2. Vou estar em pista durante dois dias por isso vou ter tempo suficiente para me adaptar à potência e aos travões. Espero ser rápido ao longo do teste mas a minha prioridade é conhecer o carro. Será certamente um carro muito distinto do GP3".

E quanto a Felix da Costa, que muito provavelmente poderá voltar a testar um Formula 1 no "rookie test" de Abu Dhabi, afirmou: "Pretendo recolher o maior número de informação possível no que diz respeito ao carro, uma vez que está nos nossos planos ingressar na GP2 em 2012. Já tinha testado com a Ocean em 2009 e é bom estar, nesta fase, com uma equipa portuguesa que conheço bem", referiu.

Lá isso é verdade. Depois de uma temporada algo aquém das expectativas na GP3, que acabou com uma vitória em Monza, Felix da Costa poderá provavelmente passar por uma fase onde irá testar o maior numero de carros possivel nas semanas que aí vem. Se vai correr num GP2, muito provavelmente poderá ter na sua mente testar um carro da World Series by Renault 3.5 ou até um carro da Auto GP, mas muito provavelmente tais testes poderão acontecer para comparar este carro com outros. Deseja-se sorte e claro, que faça a escolha certa.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

GP2 Asia: Valsecchi vence, Parente acaba em sexto

A GP2 Asia teve esta manhã a sua primeira corrida do fim de semana, com Davide Valsecchi a vencer mais uma vez e a sagrar-se campeão da categoria na temporada 2009-10. Quanto a Alvaro Parente, com o carro que tinha, conseguiu levá-lo até ao sexto posto na geral, conseguindo três pontos, os primeiros da equipa nesta temporada. Quanto aos carros da Ocean Racing Tech, estiveram discretos: Yelmer Burman foi 12º, e Fabio Leimer terminou na 20ª posição.

A corrida começou com Jules Bianchi, o "poleman", a perder vários lugares devido ao pobre arranque, com a liderança a cair ao colo de Javier Villa, com Valsecchi, Luca Fillipi e Giacomo Ricci atrás dele. Alvaro Parente era quinto, posição que perdeu depois da troca de pneus, mas logo recuperou até ao sexto posto final, atrás do francês Charles Pic. Antes, tentou acompanhar os da frente, mas não foi capaz devido a pouca competitividade do carro da Coloni.


A meio da corrida, Villa tem problemas com os pneus e cede a liderança a Valsecchi, que vence. Luca Fillipi foi segundo e Villa é terceiro. Apesar deste sexto lugar, Parente vai partir no terceiro posto na grelha de partida da segunda corrida, que acontecerá amanhã, o que poderá aumentar as suas hipóteses de pódio no fim de semana barenita.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O futuro de Antonio Felix da Costa

Esta tarde, António Felix da Costa revelou os seus planos para o futuro. E estes passam por um ano na Formula 3 Euroseries na Motorpark Academy, a sua equipa na Formula Renault 2.0, ao lado do finlandês Mathias Laine e do inglês Adrian Quaiffe-Hobbs, como preparação para dar o salto para a GP2 Main Series em 2011, ao serviço da Ocean Racing Technology, a equipa de Tiago Monteiro e José Guedes. A equipa, que abandonou a Formula Renault 2.0 para se concentrar em exclusivo na Formula 3, terá motores da Volkswagen.


"Todos os pilotos conhecem-se muito bem e espero que isso tenha um impacto positivo para a próxima época", começou por explicar o responsável da equipa, Timo Rumpfkeil. "Por termos trabalhado com todos os pilotos, conhecemos muito bem os sete pilotos, conhecemos as suas fraquezas e pontos fortes. Poderemos continuar a trabalhar sem falhas, uma circunstância que será uma vantagem quer para os pilotos quer para a equipa", acrescentou.


Para além deestes três pilotos, a Motorpark Academy terá mais quatro carros na ATS Formula 3 alemã: o dinamarquês Kevin Magnussen, filho de Jan Magnussen, o brasileiro Luis Derani, o sueco Jimmy Eriksson e o angolano Luis Sá Silva.

Contudo, a sua estadia na Formula 3 Euroseries poderá ser de um ano. A Ocean Racing Technology, equipa de Tiago Monteiro, anunciou também que elaborará um programa de preparação especifica para o piloto português, no sentido de se preparar a sua participação na GP2 Main Series a partir da temporada de 2011. De acordo com o comunicado da equipa, "António Felix da Costa vai acompanhar a equipa em varias provas e testes, além de frequentar um programa físico com diferentes estágios, um programa de desenvolvimento de analise dados e performance com o departamento de engenheiros e um programa de preparação psicológica para alta competição, focado na pressão competitiva e mediática."


Aos 18 anos de idade, Felix da Costa terá algo que nenhum piloto português teve antes dele: um planeamento sistemático da sua carreira rumo à categoria máxima do automobilismo. E justifica-se, pois a sua rapidez e excelente adaptabilidade aos carros que já conduziu potênciam isso. É um diamante que está a ser lapidado.

domingo, 20 de setembro de 2009

GP2 - Ronda 11, Portugal (Corrida 2)

Mais de 40 mil pessoas assistiram esta manhã à segunda corrida da GP2, ganha por Luca Filippi, da Supernova, e que foi marcada pelo grave acidente entre o russo Vitaly Petrov e o romeno Michael Herck. No momento da partida, o carro da Barwa Addax ficou parado na grelha, enquanto que ao mesmo tempo, o piloto romeno, que tinha sido desclassificado no dia anterior, mas que foi autorizado a correr na última fila da grelha de partida, bateu em cheio no carro do piloto russo. Bandeiras vermelhas na pista, enquanto que Herck era retirado do carro pelos socorristas, desconhecendo-se ainda a extensão das suas lesões.


A corrida recomeçou atrás do safety car, e pouco depois alguns dos pilotos da frente foram penalizados por terem passado outros concorrentes em situação de bandeiras amarelas, o que os obrigou a um drive trough pelas boxes. Nico Hulkenberg, Pastor Maldonado, Kamui Koboyashi, Lucas di Grassi e Andreas Zuber foram os pilotos penalizados pelos comissários.


Quem beneficiou com isto tudo por Alvaro Parente, que partiu da 16ª posição e aproveitou para fazer mais uma das suas corridas de recuperação. Aproveitando as penalizações, conseguiu também apanhar alguns concorrentes e batê-los em luta directa, como o holandês Gierdo van der Garde. No final, os seus pneus não davam para mais e o piloto português foi quinto, atrás de Dani Clos, mas no grupo do terceiro classificado, o espanhol Javier Villa, também da Supernova. O mexicano Sergio Perez, da Arden, ficou com o segundo posto.


E assim terminou a tamporada de 2009 do campeonato GP2. Com Nico Hulkenberg campeão antecipado (e provavelmente a caminho da Formula 1), Vitaly Petrov é segundo e Lucas di Grassi é terceiro. Alvaro Parente é oitavo na classificação geral, com os mesmos pontos do belga Jerome D'Ambrosio.

Post-Scriptum: Durante a tarde, os comissários de pista decidiram penalizar o mexicano Sérgio Perez em 25 segundos, pelo facto dos comissários terem descoberto que ele ultrapassou sob bandeiras amarelas. Sendo assim, perdeu o segundo posto a favor de Javier Villa, enquanto que Dani Clos subiu ao terceiro posto e Alvaro Parente ao quarto lugar. No campeonato, o piloto português da Ocean continua com o oitavo lugar final, mas com mais um ponto e desempatado com o belga Jerome D'Ambrosio.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

GP2 - Ronda 8, Valencia (Qualificação)

Depois da Formula 1, veio a GP2. E Nico Hulkenberg confirma cada vez mais que é o candidato numero 1 ao título da categoria, agora que Romain Grosjean está na categoria máxima do automobilismo. Digo isto porque ele fez esta tarde a pole-position, tendo a seu lado o russo Vitaly Petrov, outro candidato à Formula 1. Foi uma luta nos treinos entre os dois, mas o alemão levou a melhor.

O brasileiro Lucas di Grassi foi o terceiro, com o seu carro da Racing Engennering, e Alvaro Parente continuou com as boas exibições a bordo do monolugar da Ocean, ao obter o sexto melhor tempo, ficando à frente do seu companheiro Kaurun Chandhok, que partirá do oitavo posto da grelha.


O substituto de Grosjean na Barwa Addax, o italiano Davide Valsecchi, não conseguiu mais do que o 12º tempo, enquanto que o luso-angolano Ricardo Teixeira vai partir da 24ª e penultima posição, batendo o monegasco Stefano Coletti e o holandês Gierdo van der Garde. A primeira corrida acontecerá às 15 horas locais de amanhã.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

GP2: Parente confia que vai pontuar em Valencia

O regresso da Formula 1 à activa significa também o regresso das categorias que servem de complemento ao fim de semana competitivo, como a GP2. Este fim de semana, em Valencia, a Ocean Racing Technology espera voltar a pontuar, como tem acontecido nos últimos fins de semana competitivos, quer com Karun Chandhok, que com Alvaro Parente.

"Valência é uma pista de que gosto bastante. O ano passado fiquei sem gasolina a duas voltas do fim, pelo que este ano estou confiante de que tudo vai correr melhor e quero muito conseguir um bom resultado. Penso que temos todas as condições para estar fortes. Com uma boa afinação teremos os lugares dos pontos ao nosso alcance e é para isso que vamos trabalhar", assume o piloto português.

Chandhok também encara a deslocação a Valência com grande expectativa. O piloto indiano quer continuar a somar pontos até ao final do campeonato.

"Mesmo não sendo um dos meus circuitos preferidos, Valência tem características muito interessantes. É um dos traçados mais exigentes a nível de travagem e só por isso já constitui um desafio. Estou confiante de que vamos voltar a lutar pelos primeiros lugares e que este mês muito preenchido que temos pela frente será muito importante para adquirir experiência". diz o piloto de 24 anos, falado em alguns circulos como hipótese para pilotar um Formula 1 em 2010.

O calor valenciano promete marcar todo o fim de semana, com muito sol e temperatura máxima de 29ºC. A qualificação acontecerá amanhã pela tarde, e as duas corridas do fim de semana acontecerão no Sábado, a partir das 15 horas locais (14 horas de Lisboa), e no Domingo, às 10:30 (9:30 de Lisboa).

quinta-feira, 14 de maio de 2009

5ª Coluna: Hasta la vista, Formula 1?

Bom dia a todos. Aquilo que se esperava e temia há semanas, por fim aconteceu: as principais equipas de Formula 1 declararam guerra a Max Mosley e a Bernie Ecclestone, e decidiram colocar um ultimato: ou abandonam “o conceito das duas velocidades”, ou então não participam em 2010, eventualmente elaborando a sua própria série! Esperemos que não se chegue ao extremo, mas a linha está traçada. Mas a semana foi também marcada pela chegada da Formula 1 à Europa, e da segunda dobradinha da Brawn GP este ano, com alguma polémica à mistura. Vamos lá!


GP Espanha: Quando Barrichello julgava que era o seu dia…


O Grande Prémio de Espanha era a primeira prova europeia, e de uma certa forma, havia muitas expectativas no ar, pois era a primeira chance para as equipas que estavam na mó de coma para aguentar o impacto daquelas que queriam recuperar do seu mau começo. Umas tais… McLaren, Ferrari, Renault e BMW Sauber. Outra coisa que eu próprio queria saber era se com as novas regras, o circuito catalão, que tem fama se ser chato e hierarquizante, fosse diferente com as novas regras.


O resultado? Mais ou menos. É certo que houve mais ultrapassagens do que em 2008, mas nesse ano, não tivemos uma carambola na primeira volta, nem um piloto a ter de ceder voluntariamente algumas posições para ver se chegava ao fim.


Mas passado o acidente da primeira volta e as consequentes voltas atrás do “safety car”, vimos aquilo que parecia ser o dia de Rubens Barrichello: mais rápido que Jenson Button, e mais leve, pois iria fazer três paragens nas boxes, julgava-se que nada o iria parar rumo à primeira vitória do ano. Mas… Ross Brawn decide mudar de planos e tira uma paragem a Button, fazendo com que continuasse a correr, enquanto que o brasileiro teria de parar mais uma vez. Para piorar as coisas, o jogo de pneus que o brasileiro tinha não funcionou como devia de ser normalmente, e quando o brasileiro fez a sua paragem, o inglês não parou e rumou determinado à vitória, qual Terminator! Sim, este fim-de-semana os carros de Ross Brawn promoviam nas suas asas traseiras o mais recente filme da saga protagonizada pelo “Governator” Arnold Schwartznegger


E com Button a dizer “Hasta la Vista, baby!” á concorrência, em paragens catalãs, a temporada de 2009 mostra que a Brawn GP veio para ficar. Definitivamente! Quanto ao Rubens Barrichello, não acredito que Ross Brawn já esteja a fazer a cama a ele. Para mim foi um mero azar que a sua táctica não tenha funcionado e a do Jenson sim. Mas Rubinho: eu gosto de ti e acredito nas tuas capacidades de piloto, mas de bico calado serias um grande poeta!


Sabem estragar um bom fim-de-semana, hein Ferrari?


Podia também falar da McLaren, que teve um péssimo fim-de-semana, com Lewis Hamilton a ficar à porta dos pontos, no nono posto, e Heiki Kovalainen que não chegou ao fim, mas o fim-de-semana ferrarista é ainda mais lamentável do que a da McLaren, porque os erros foram causados por eles próprios. Os treinos de Sábado demonstraram duas Ferraris: com Felipe Massa a fazer a melhor qualificação do ano, partindo da quarta posição, e Kimi Raikonnen a falhar a passagem á Q2, e até a discutir, num dos treinos, em directo na TV, com o engenheiro de pista, acerca da melhor maneira para curvar e acelerar, só demonstra o ponto ao qual chegou esta Ferrari, com estas desautorizações em directo.


Na partida, Massa subiu para terceiro e ficou atrás dos dois Brawn GP, e à frente dos Red Bull, e a táctica nas boxes demonstrou que a Scuderia estaria a caminho de um bom resultado, mas não de um pódio, aguentando Sebastien Vettel a dez voltas do fim. Tudo encaminhava para um final mais feliz do que nas corridas anteriores, quando… a boxe da Ferrari lhe informa que não tem gasolina suficiente para chegar ao fim, devido a um erro de cálculo por parte dos mecânicos no seu último reabastecimento. Ouviu-se em directo, para todo o mundo, o lamento do piloto: "Mas o que posso fazer?". Aguentar e rezar para que acabasse a gasolina depois da bandeira de xadrez. Aguentou, mas teve de abdicar duas posições para Vettel e Fernando Alonso, acabando com três pontos, os seus primeiros do ano.


No ano passado, os erros de boxe causaram-lhe a perda do título a favor de Lewis Hamilton. Mas este ano, quando se tenta recuperar algum do domínio perdido no inicio da época a favor dos Brawn GP, estes erros de palmatória estão a sair muito caro para Massa e Raikonnen. Muito caro! Depois desta, sinto-me tentado em mudar o nome da Scuderia para “Burrari”, devido aos asnos que dirigem aquela equipa nas boxes. Muitos dizem que o culpado é o Stefano Domenicalli, mas os mecânicos fazem parte da equipa, certo? E que tal fazerem uns treinos extra e umas horas extraordinárias, para melhorar a máquina? Afinal de contas, ninguém gosta de ser gozado por cartoonistas espalhados pelo mundo inteiro...


GP2: Para ter resultados, há que cortar a meta!


Não quis deixar de fechar o assunto do fim-de-semana competitivo em Barcelona sem referir a GP2, cuja temporada da Main Séries começou nesse mesmo fim-de-semana. Este ano, os nossos olhos vão estar mais focados nessa categoria devido à Ocean Racing Technology, do Tiago Monteiro, e no seu piloto principal, Álvaro Parente. Depois de uma má sessão de treinos, onde Parente largou da 14ª posição, o piloto do Porto fez uma excelente recuperação até ao sétimo posto, o que daria legitimas esperanças de um bom resultado na corrida seguinte, pois nesta categoria, a grelha inverte-se para os oito primeiros.


Mas as picardias típicas desta categoria de “jovens lobos”, onde os toques e as travagens demasiado tardias são o pão nosso de cada dia, e conseguem estragar as boas corridas, foi o que aconteceu a Álvaro Parente, quando travou tarde demais para tentar ganhar uma posição a um Lucas di Grassi que se debatia com um mau jogo de pneus, e ainda por cima num grupo compacto. O acidente foi assustador, pois o Ocean do Álvaro subiu ao carro da Racing Engeneering do piloto brasileiro, mas no final foi mais o aparato do que as consequências. Mas a corrida de ambos ficou estragada, e com ela, as chances de pontuar em Barcelona.


E na pista catalã, o grande vencedor foi Romain Grosjean, que venceu a primeira corrida e foi segundo no dia seguinte. Isso significa que o piloto francês, que também faz parte dos quadros da Renault F1 Team, mostrou a sua candidatura ao título, e quem sabe, a ficar com o lugar de Nelson Piquet Jr… Quanto a Álvaro Parente, tem potencial e carro para vencer. Mas só poderá pensar seriamente nisso quando tiver mais sorte e mais cabeça nas qualificações, e chegar ao fim nas corridas, para que esse potencial seja realidade. Espero que as ruas do Mónaco sejam a alavanca que precisam.


FIA – FOTA: A guerra está oficialmente declarada!


Quando li no fim de semana catalão as declarações de que a Toyota e a Red Bull tinham intenções de não alinhar na temporada de 2010 com os novos regulamentos, topei que aquelas declarações não eram tão inocentes assim, mas sim uma manobra combinada entre as equipas para o passo a tomar a seguir à reunião da semana passada, em Londres, e que ficou ensombrada pela noticia da morte do filho mais velho de Max Mosley.


Quando na segunda-feira à noite, a Ferrari anunciou que iria reunir-se em Maranello para discutir o seu futuro, julgava que teria a ver com as suas fracas prestações. Mas somando dois mais dois, vi logo que tinha a ver com uma táctica combinada pela FOTA para demonstrar aquilo que decidiram na reunião da semana passada. E algumas horas depois, o comunicado oficial da Ferrari confirmava isso: em 2010, se ninguém a impedir, a Ferrari iria embora da Formula 1.


A administração da Ferrari expressa o seu desapontamento relativamente aos métodos adoptados pela FIA na tomada de decisões desta importância bem como condena a sua recusa em chegar a um entendimento com as equipas e Construtores (...) Se estes regulamentos se mantiverem, as razões que levaram à Ferrari a estar presentes no Mundial de Fórmula 1, de forma ininterrupta, nos últimos 60 anos, deixarão de existir (...) Para além de estar em desacordo com a forma como as regras foram impostas, a Ferrari é de opinião que não existiram consultas suficientes às equipas."


"Regras iguais para todas as equipas, estabilidade de regulamentos, continuação dos esforços da FOTA para, metodicamente e progressivamente reduzir custos, e a viabilidade da Fórmula 1 são as prioridades para o futuro. Se estes princípios indispensáveis não forem respeitados, e se os regulamentos para 2010 não forem alterados, então a Ferrari não pretende ter os seus monolugares a participar no Mundial de Fórmula 1 de 2010. Tendo em conta estes desenvolvimentos, A administração da Ferrari já solicitou ao seu presidente, Luca di Montezemolo que procure outras actividades para a equipa.", afirmava a marca de Maranello no seu comunicado oficial.



E pronto, a guerra foi oficialmente declarada. É certo que as equipas presentes na FOTA não são santinhas, pois o objectivo principal é o valioso bolo das transmissões televisivas, do qual metade delas cai nos bolsos de Bernie Ecclestone. Um bom exemplo disso foram as declarações de Eddie Jordan, o ex-proprietário da equipa com o mesmo nome, que disse o seguinte na BBC, depois foi traduzido pelo jornalista brasileiro Luiz Fernando Ramos, no seu Blog do Ico:


- Conhecemos Flavio Briatore, Frank Williams e as outras hienas, das quais eu já fiz parte. No futuro, eles teriam de partilhar a sua parte dos lucros em 13 partes, ou mais. Eles não vão aceitar isso nunca, não vão abrir mão de nenhum centavo! Até porque o bolo vai inevitavelmente murchar. O patrocínio para as emissoras de TV está numa espiral descendente. E os organizadores das corridas estão no limite com a caução que têm de pagar.


Eddie Jordan pode ter razão no seu diagnóstico, mas ele também sabe que o presidente da FIA, Max Mosley, perdeu há muito o contacto com a realidade. E essa cegueira está a destruir esta Formula 1. A sensação que tenho de que todas estas regras estúpidas não são mais do que uma forma dele para esmagar as equipas e transformar a Formula 1 na sua coutada pessoal, com o Bernie Ecclestone a gerir o dinheiro, do qual metade dos lucros vão para ele.


E com estes dois senhores ao leme... a Formula 1 corre o risco de cisão. Não creio que partam para aí, mas estes gestos só demonstram que a Ferrari, Renault, Toyota e Red Bull, entre outras, estão dispostas a isso, certamente. Veremos com atenção os próximos capítulos. Até lá!

sábado, 4 de abril de 2009

GP2 Asia - Sepang (Corrida 1)

Ao mesmo tempo que temos o GP da Malásia, decorreu esta tarde a primeira corrida da GP2 Asia Series. E os portugueses tiveram sortes diferentes. Alvaro Parente foi vitima de um mau arranque, devido a problemas mecânicos e terminou na 11ª posição, enquanto que o holandês Yelmer Buurman, no seu carro da Ocean Racing Technology, levou-o ao quinto lugar final, e em consequência, aos primeiros pontos de sempre para a equipa de Tiago Monteiro.


O calvário de Parente em Sepang começou assim que se apagaram os semáforos, pois devido a um problema de embraiagem que precipitou a entrada em funcionamento do sistema anti-stall, caiu para o 20º posto. Apesar dessas dificuldades, Álvaro Parente não baixou os braços, como é seu timbre, e encetou uma espectacular recuperação que o levou até ao décimo primeiro posto final, terminando nos escapes de Rodolfo Gonzalez, o décimo classificado.



"O arranque quase me custou a corrida, dado que o motor quase se calou e todos os carros passaram por mim. Realizei o meu pit-stop na décima primeira volta, mas este foi muito lento, pois os mecânicos tiveram que arranjar o rádio, que estava solto no carro", afirmou desapontado o jovem piloto do Porto.

Na corrida em si, o vencedor foi o brasileiro Diego Nunes, da Piquet GP, que bateu o japonês Kamui Koboyashi, da DAMS, e o inglês James Jakes, da Super Nova Racing. Curiosamente, quem também andou nesta corrida da GP2 Asia foi o luso-angolano Ricardo Teixeira, num carro da Trident Racing, onde não foi além da 17ª posição final.






A segunda corrida vai ser disputada na madrugada de amanhã.