Mostrar mensagens com a etiqueta ERC. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ERC. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Noticias: Max McRae compete no Europeu de ralis


O escocês Max McRae correrá no Europeu Junior de ralis em 2023. O neto de Jimmy McRae, filho de Alistair McRae e sobretudo, sobrinho de Colin McRae, disputará esta competição aos 18 anos, depois de ter passado os últimos dois na Austrália Ocidental, onde poderia competir em ralis sendo menor de idade. A sua primeira prova será na Polónia, nos dias 19 a 21 de maio, e ainda não se sabe com que carro ele irá competir.

O Junior ERC é o passo perfeito para mim”, começou por dizer Max McRae, na apresentação do seu projeto. “Competir na Austrália tem sido incrível nos últimos dois anos, mas sei que tenho de fazer a mudança e ir para a Europa e é disso que se trata esta temporada.", continuou.

Ao falar com pessoas como Iain [Campbell, Diretor do Campeonato Europeu de Ralis] a progressão potencial da carreira de Junior ERC é realmente clara e é para isso que estou a olhar agora. Há alguns eventos incríveis no calendário, provas que oferecem uma enorme diversidade na natureza das estradas, desde os troços super-rápidos da Polónia e Letónia até aos ralis de asfalto em Roma e Zlín. E, é claro, há o Rally Real completamente novo da Escandinávia na Suécia”, continuou.

Tenho de agradecer a todos os meus parceiros e patrocinadores que estão a tornar o Junior ERC possível este ano. E a oportunidade de aprender novos eventos em toda a Europa é realmente importante para mim e para o meu desenvolvimento – mas o verdadeiro objetivo é o prémio Junior WRC, na próxima temporada. É definitivamente isso que estamos a projetar para este ano”, concluiu.


terça-feira, 15 de março de 2022

CPR/ERC: Açores divulgou a sua lista de inscritos


O Rali dos Açores, que irá acontecer dentro de semana e meia - entre os dias 25 e 27 de março - tem uma boa lista de inscritos, ao confirmar a presença de 46 pilotos de classe internacional. O húngaro Norbert Herczig, o italo-romeno Simone Tempestini, os espanhóis Efren Llarena e Javier Pardo e os italianos Simone CampedelliAlberto Battistolli, entre outros, irão competir nesta prova, a contar para o Europeu.

Já nos portugueses, Armindo Araújo, segundo em Fafe no seu Skoda Fabia Rally2 Evo, será o principal inscrito, mas também estarão presentes Bruno Magalhães e Ricardo Teodósio, nos seus Hyundai i20N Rally2, José Pedro Fontes, no seu Citroën C3 Rally2, bem como os locais Ricardo MouraLuís Miguel Rego, ambos em Skoda Fabia Rally2.

A prova, que já está na sua 56ª edição, é organizada pelo Grupo Desportivo e Comercial, e junta os principais interessados na disputa dos títulos no FIA ERC, Campeonato de Portugal de Ralis e Campeonato dos Açores de Ralis.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Youtube Rally Video: Os testes de Dani Sordo no Serras de Fafe

Não é só o Rali da Finlândia que acontece neste final de semana. Também acontece o Serras de Fafe, prova não só do Campeonato Português de Ralis, como também faz parte do ERC, o Campeonato Europeu. E ali terá gente com Alexey Lukyanuk, Nikolai Gryazin e Dani Sordo, que vai fazer uma perninha, usando o Hyundai i20 Rally2.

E por causa disso, anda por estes dias a fazer testes para se habituar aos pisos de Fafe e arredores. Eis um video desses testes, onde ele anda mesmo a fundo.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Motores e o Coronavirus: A situação do dia 12

As coisas parecem precipitar-se, de minuto a minuto, nesta quinta-feira Quando ler isto, provavelmente estará desatualizado. É uma sexta-feira 13 antecipada, se quisermos assim.

A Formula E vai ser suspensa por dois meses, fazendo reduzir o calendário para nove corridas, levando ao cancelamento das corridas de Paris e Seul. Já a corrida de Jakarta, prevista para o dia 6 de junho, tinha sido adiada para data a determinar, mas provavelmente poderá ter sido cancelada.

No caso da Formula 1, no final da noite passada, foram detectados alguns elementos - quatro da Haas e um da McLaren - com sintomas suspeitos. Estão a ser testados pelas autoridades de saúde do estado de Victoria, e aguardam-se resultados para esta quinta-feira. Por essa altura, continuavam as precauções: as sessões de autógrafos estavam canceladas e a distância mínima entre os jornalistas e os pilotos é de dois metros, pelo menos.

Entretanto, em Hanoi, cresciam os rumores de um possível adiamento do GP do Vietname. Chase Carey esteve na capital vietnamita e parece que qualquer decisão acontecerá até domingo.

Pela manhã, final da tarde em Melbourne, os resultados que ninguém queriam ouvir: um dos elementos da McLaren tinha o coronavirus. A equipa reuniu-se de emergência e após alguma reflexão, decidiu renunciar à corrida. 

A McLaren Racing confirmou esta noite em Melbourne que se retirou do Grande Prémio da Austrália de Fórmula 1 em 2020, após o teste positivo de um membro da equipa para o coronavírus. O membro da equipa foi testado e colocou-se em isolamento assim que começou a apresentar sintomas que estão agora serão tratados pelas autoridades locais de saúde.”, começa por dizer.

A equipa preparou-se para essa eventualidade e dará apoio contínuo ao funcionário que agora entrará num período de quarentena. A equipa está a cooperar com as autoridades locais relevantes para auxiliar suas investigações e análises.

Zak Brown, CEO da McLaren Racing e Andreas Seidl, diretor da equipa da McLaren F1, informaram a Fórmula 1 e a FIA da decisão esta noite. A decisão foi tomada com base no dever de cuidar não apenas dos funcionários e parceiros da McLaren F1, mas também dos concorrentes da equipa, fãs da Fórmula 1 e partes interessadas mais amplas da Formula 1“, concluiu.

Contudo, apesar da renuncia da McLaren, a organização da Formula 1 decidiu seguir adiante, perante a revolta de muitos dos fãs. Mas à hora que se escreve este post, há informações contraditórias: a Sky Sports diz que a corrida vai prosseguir, a BBC, através de Andrew Benson, diz que duas fontes dentro da estrutura da Formula 1 afirmam que a corrida será adiada. Em suma, é a confusão total. Uns falam que são as equipas que pressionam a FOM para que tome a decisão, outras falam que tem de ser a FIA a fazê-lo.

Caso haja o adiamento do GP da Austrália, o dominó poderia ser veloz: as autoridades barenitas poderiam adiar a sua corrida "sine die", mesmo com o isolamento, o GP vietnamita seria também adiado, e a temporada poderia começar na Holanda, ou em Barcelona. Ou na pior das chances, esperar pelo verão europeu para começar a competição.

Entretanto, ontem à noite, a organização do Rali dos Açores, primeira prova do ano do Europeu de Ralis (ERC) e segunda prova do Campeonato de Portugal (CPR), decidiu adiar a prova devido aos receios do coronavirus. Apesar do arquipélago não ter qualquer caso até agora, as autoridades estão a vigiar os aeroportos e os portos para ver se alguém está ou não infectado.

No caso da IndyCar, com o aumento de casos nos Estados Unidos, e com a decisão de proibir os voos vindos da Europa, e com a Florida a lidar com um aumento de casos do coronavirus, o "mayor" de St. Petersburg decidiu que a corrida, por agora, será realizada sem espectadores. Porque a chance de cancelamento da corrida, que acontecerá no domingo, também está em cima da mesa.

Entretanto, por causa da proibição dos voos vindos da Europa, a prova de Sebring do Mundial de Endurance foi oficialmente cancelada, enquanto as 12 Horas foram adiadas para novembro.

E é esta a situação. Mas como disse em cima, as coisas estão a ser revistas de hora a hora...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

CPR: Magalhães confirma programa nacional... e europeu

A Hyundai Portugal irá apoiar Bruno Magalhães em 2020 com um programa duplo: não só participará no campeonato de Portugal de Ralis (CPR), como também esta´ra no ERC, o campeonato europeu de ralis, começando no Rali Açores, no final de março. Com o seu navegador carlos Magalhães a seu lado, o piloto de Lisboa acredita que este ambicioso projeto será bem sucedido. Aliás, o presidente da Hyundai Portugal, Sérgio Ribeiro, disse logo ao que ia: o título europeu.

É para mim uma grande honra defender as cores da Hyundai em tão ambicioso projeto, o mais ambicioso da minha carreira” começou por dizer Bruno Magalhães. “Vai ser um ano muito exigente, para a equipa e para nós, mas temos que estar preparados. Temos um grande ambição, como disse este será o maior projeto minha carreira desportiva e da nossa parte vamos fazer o que estiver ao nosso alcance. Estou confiante, nos últimos Europeu de Ralis lutei pelo título até ao fim”.

O projeto irá implicar dois carros, um para cada campeonato, preparado pela Sports & You. “Um já cá está, o outro vem a caminho. É um i20 R5 renovado, mais competitivo, um motor mais evoluído, novas suspensões que dão mais estabilidade ao carro que tem também um novo mapa de diferencial traseiro e conta com a evolução da caixa de direção. Tudo isto reforça o nível competitivo do carro, e por isso estamos híper confiantes”, disse Sérgio Ribeiro.

Sabemos que temos uma concorrência fortíssima no ERC, por exemplo o Craig Breen também vai disputar a competição de Hyundai, mas vamos fazer o nosso trabalho. Já lá estivemos e lutámos até ao fim. Vamos tentar fazer o melhor e isso significa lutar pelos lugares da frente”, disse Bruno Magalhães, que aproveitou também para fazer a análise da concorrência no CPR: “Será um CPR mais forte, todos com carros de última geração. O nosso Hyundai deu um passo em frente e por isso acredito que estaremos bastante mais fortes que o ano passado. Acredito que temos armas para lutar com os melhores já em Fafe”, concluiu.

O CPR arranca no fim de semana de 29 de fevereiro com o Serras de Fafe.

domingo, 24 de março de 2019

Youtube Rally Crash: O acidente de Lukyanuk nos Açores

Alexey Lukyanuk perdeu a oportunidade de terminar o rali num lugar honroso, depois de na classificativa anterior ter perdido a chance de vencer por causa de um furo que o fez perder cerca de minuto e meio e ter caído para o terceiro posto.

Na última classificativa do rali, o piloto russo tocou no muro logo na primeira curva - cerca de 200 metros depois de a ter começado - acabando por capotar fortemente, arrancado um roda e danificando fortemente o Citroen C3 R5. Depois soube-se que a raão tinha sido uma rotura num dos tubos dos travões, vertendo liquido e causando o que acabamos de ver, com um toque no muro pelo meio.

Assim, o polaco Lukasz Habaj vai sair de São Miguel com a vitória e a liderança do campeonato. Mas Lukyanuk terá a chance de recuperar nas Canárias, que acontecerá no inicio de maio.

sábado, 23 de março de 2019

ERC: Habaj venceu nos Açores, Moura melhor português

O polaco Lukasz Habaj foi o vencedor do Rali dos Açores, primeira prova do Europeu. O piloto do Skoda Fabia R5 beneficiou do acidente sofrido por Alexey Lukyanuk, que ia a caminho da vitória, para herdar a primeira posição, batendo Ricardo Moura por meros 8,4 segundos. Chris Ingram foi o terceiro, a 42,2 segundos do vencedor.

O último dia do rali foi bem mais emocionante que os dois primeiros. Primeiro que tudo, o tempo, que esteve debaixo de chuva e nevoeiro ao longo do dia. Logo na primeira especial, a primeira passagem por Graminhais, Habaj foi o melhor, conseguindo sete segundos de vantagem sobre Pierre Loubet. Lukyanuk foi terceiro, numa toada cautelosa, enquanto Moura foi quarto, a 10,4 segundos do vencedor, perdendo o segundo lugar para o piloto polaco.

Na primeira passagem por Tronqueira, Ricardo Teodósio foi o melhor, batendo Lukyanuk por 7,3 segundos, deixando Bruno Magalhães a 17,9 e Habaj a 21 segundos. Moura foi oitavo na especial, perdendo 36 segundos. Mas o destaque foi Pierre Loubet, que desistia devido a problemas mecânicos. Com isso, Chris Ingram subia para o quarto posto, enquanto Bruno Magalhães passaa Marjan Gribel e era quinto na geral.

Teodósio voltou a ganhar em Vila Franca São Brás, conseguindo uma vantagem de 8,3 sobre Bruno Magalhães e 26,3 sobre Marjan Griebel. Habaj perdia 36,8; Moura 40,3 e Lukyanuk 46,6. Isso foi o suficiente para que Teodósio subisse para o sexto posto da geral.

Na segunda passagem por Graminhais, Moura foi para a frente, vencendo a especial com 4,4 segundos de vantagem sobre Habaj e 11,4 sobre Bruno Magalhães. E Lukyanuk... tinha problemas. Perdia quase um minuto e meio devido a um furo lento e com isso, perdeu o comando do rali, caindo para a terceira posição, com Habaj na frente, seguido por Moura. E os dois primeiros tinham 18,6 segundos de diferença. Parecia que o polaco tinha o rali na mão, mas com o tempo como estava, Moura ainda tinha uma chance, mas era dificil.

E em Tronqueira, enquanto Teodósio vencia pela terceira vez naquele dia, seguido por Bruno Magalhães e Ricardo Moura, Lukyanuk sofria um capotamento aparatoso e não conseguia mais continuar. Já se sabia que não iria vencer, mas um pódio era possível. Contudo, a razão tinha sido mecânica: um tubo nos travões tinha rebentado. Com isso, Chris Ingram era o terceiro, na frente de Bruno Magalhães e Ricardo Teodósio.

Sexto foi Marjan Griebel, num rali onde chegar ao fim foi o seu maior prémio, na frente do cipriota Tsouloufas. Bernardo Sousa foi o oitavo, e segundo melhor açoriano, e a fechar o top ten ficaram o checo Vojtav Stajf e o brasileiro Paulo Nobre, ambos em Skoda Fabia R5.

Agora, o ERC continua nas Canárias, onde entre 2 e 4 de maio, acontecerá a segunda prova do campeonato.

sexta-feira, 22 de março de 2019

ERC: Lukyanuk continua a dominar nos Açores

O russo Alexey Lukyanuk domina as classificativas nos Açores. Depois das especiais realizadas nesta sexta-feira, o piloto da Citroen têm 40,7 segundos de vantagem sobre Ricardo Moura, no seu Skoda Fabia R5. O polaco Lukasz Habaj é o terceiro, a 46,1 segundos, com Pierre Loubet logo a seguir, a 50,1 segundos.

Depois das três especiais de quinta-feira, dominadas pelo piloto russo, que este ano anda num Citroen C3 R5, hoje tinha mais sete especiais à volta da ilha de São Miguel, entre os quais a passagem pela classificativa de Sete Cidades. O dia começava com Lukyanuk a vencer na primeira passagem no Pico da Pedra, um segundo na frente de Ricardo Moura, enquanto Pierre Loubet tinha sido apenas sétimo, perdendo 9,3 segundos e cedido o segundo lugar para o piloto açoriano. O alemão Marjan Griebel furou e perdeu tempo: 12,2 segundos, caindo para o sexto posto.

Na primeira passagem pelas Sete Cidades, Lukyanuk voltou a vencer, 7,9 segundos na frente de Habaj e 11,1 sobre Ricardo Moura, que se queixou da aderência da especial, demasiado escorregadio para ele. O russo adaptava-se melhor ao carro e distanciava-se da concorrência. A especial ficou marcada pela desistência de Pedro Almeida, vítima de um toque no seu Skoda Fabia.

Loubet quebrou o monopólio de Lukyanuk na sexta especial, a primeira passagem por Vista do Rei Feteiras, 3,7 segundos na frente de Griebel, e 6,6 de Lukyanuk, que foi sétimo, porque o motor desligou-se e tiveram de o iniciar por duas vezes, perdendo tempo.

Na parte da tarde, tudo na mesma: Lukyanuk venceu na segunda passagem por Pico da Pedra, 2,1 segundos mais veloz que Griebel, 3,3 sobre Loubet e 3,6 sobre Moura. Atrás, Norbert Herczig foi mais uma vítima do rali, retirando-se com o seu Polo R5. O russo briu mais a vantagem na segunda passagem pelas Sete Cidades, batendo Griebel por 9,8 segundos - empatado com Loubet - e 10,6 sobre Moura. Nesta altura, a vantagem de Lukyanuk já era superior a trinta segundos (33,4)

A fechar o dia, a especial de Vista do Rei, o russo conseguiu uma vantagem de 2,9 sobre Loubet, 3,2 sobre Habaj e 4,6 sobre Moura, e a mesma coisa aconteceu na super-especial de Marquês, com Moura a ser segundo, a 2,1, Loubert a perder 3,3 e Habaj 3,7 segundos mais lento.

Depois dos três primeiros, Loubet é o quarto a 51 segundos do líder, e o último a estar a menos de um minuto da liderança. Chris Ingram é o quinto, a um minuto e 12 segundos, com Marjan Gribel não muito longe, a um minuto e 26,9 segundos. Luis Rego é o sétimo - e segundo melhor açoriano - a dois minutos e 7,7 segundos, na frente de Bruno Magalhães, a 2.27,5, e a fechar o "top ten" estão o Skoda do cipriota Tsouloftas e o carro de Ricardo Teodósio, a 2.45,3 segundos.

O rali dos Açores acaba amanhã, com a realização das últimas cinco especiais.

quinta-feira, 21 de março de 2019

ERC: Lukyanuk primeiro líder nos Açores

O russo Alexey Lukyanuk é o primeiro líder do Rali dos Açores, depois da realização das três primeiras especiais da prova de estreia do Europeu de ralis. O piloto russo têm uma vantagem de 3,1 segundos sobre o francês Pierre Loubet, e oito segundos sobre o local Ricardo Moura. 

As classificativas de hoje formaram um aperitivo ao que irão acontecer sexta e sábado, na ilha de São Miguel. Com boa parte dos pilotos que costumam lutar pelo título europeu presentes - com as novidades de Lukyanuk andar num Citroen C3 R5 e o alemão Marjan Griebel a ter um Volkswagen Polo R5, máquinas e pilotos prepararam-se para o primeiro rali do ano. E o primeiro a dar nas istas foi Pierre-Louis Loubet, que é filho de Yves Loubet, um dos grandes pilotos franceses de ralis dos anos 80 do século XX, onde foi o melhor no "shakedown", na frente de Lukyanuk.

Mas logo na primeira especial, o russo ficou com a liderança e de lá não mais saiu. Na  Coroa da Mata, Lukyanuk foi 1,9 segundos mais elo que Loubet e 2,3 sobre Griebel. Ricardo Moura foi quato, a 4,4, um segundo na frente de Chris Ingram. No final, Loubet queixou-se de um toque com a roda traseira direita no muro, e mesma coisa se queixou o britânico Ingram.

Lukyanuk continuou na frente em Mediana Remédios, 0,1 segundos na frente de Loubet, com Lukasz Habaj a ser o terceiro, superando Ricardo Moura por 0,8 segundos. Griebel sofreu um furo e perdeu 6,3 segundos, caindo para sexto.

No final do dia, na especial espectáculo do Grupo Marques, o russo fez ainda melhor e voltou a bater Loubet por 1,1 segundos, com Griebel no lugar mais baixo do pódio, a 1,8 segundos, empatado com o algarvio Ricardo Teodósio.

Depois dos três primeiros, Ingtram é quarto, a 9,9 segundos, com Griebel a recuperar uma posição, trocando com o polaco Habaj. Bruno Magalhães é sétimo, a 22,5 segundos, no seu Hyundai, na frente de Ricardo Teodósio. Luis Rego é nono, no seu Skoda Fábia, a 26 segundos, e a fechar o "top ten" está o húngaro Norbert Herczig, no seu Volkswagen Polo R5.

O rali dos Açores continua amanhã, com a realização de mais sete especiais.

quarta-feira, 20 de março de 2019

CPR: Só Bruno Magalhães pela Hyundai Portugal nos Açores

Depois dos três carros em Fafe, a Hyundai Portugal apenas terá a participação de Bruno Magalhães no Rali dos Açores. Armindo Araújo aproveita esta prova, a primeira do Europeu de Ralis para se ausentar da competição e concentrar-se no resto das provas do Campeonato Português de Ralis.

Para Magalhães, vice-campeão europeu em 2017, o Rali dos Açores é um lugar onde conhece bem e onde foi feliz. Três vezes vencedor nesta competição, o piloto parte este ano com o objetivo de fazer o melhor possivel para o campeonato, no qual está este ano concentrado.

Os Açores são um sítio especial para mim e uma prova que qualquer piloto ambiciona ganhar, pela importância do rali, pela beleza dos troços e pela atmosfera de todo o evento. Este ano estamos focados no Campeonato de Portugal de Ralis e o nosso grande objetivo é recolher o máximo de pontos possível para o campeonato. A equipa tem trabalhado muito para termos o melhor set up no Hyundai i20 R5 e acredito que vamos estar mais fortes nos Açores”, afirmou o tricampeão nacional, que conta com a experiência do navegador Hugo Magalhães ao seu lado. 

O rali dos Açores, segunda prova do campeonato português de ralis e a primeira do europeu da modalidade, acontecerá nos dias 22 e 23 de março, e irá ter um total de quinze especiais, todas disputadas em terra, perfazendo 223,93 quilómetros cronometrados. 

CPR: Pedro Almeida espera bom desempenho nos Açores

Na semana em que o Campeonato de Portugal de Ralis ai voltar à estrada com o Rali dos Açores, que também é a prova inaugural do Europeu de Ralis, Pedro Almeida quer continuar a explorar o seu Skoda Fabia R5, e ver até que ponto está em relação à concorrência. Ele, que em Fafe foi décimo classificado, espera um resultado tão bom ou melhor, com uma concorrência mais eclética. 

Foi nos Açores que fizemos em 2018 a estreia ao volante de um carro R5 e por isso a prova em S.Miguel é-nos especial. Passado um ano percebemos que evoluímos bastante e temos a expectativa de melhorar a nossa performance nesta edição de 2019”, começou por dizer o piloto de Famalicão.

Com Nuno Almeida ao seu lado como navegador, Pedro Almeida espera que este rali abra possibilidades de mais participações no Europeu de ralis num futuro relativamente próximo. “É a primeira prova destes dois campeonatos e queremos deixar em aberto outras possibilidades de participação no europeu, que é um campeonato competitivo e nos pode trazer aprendizagem importante para o futuro”, começou por dizer. 

Contudo, Almeida realçou que a sua primeira prioridade é o CPR. “Em Fafe somamos pontos e fizemos um rali muito regular, uma prestação que queremos repetir e se possível melhorar, porque é no CPR que está o nosso foco”. 

Quanto ao seu carro, preparado pela ARC Sports, ficou contente pela sua performance. “Deu-nos bons indicadores, que queremos explorar agora nos Açores. As especiais são mais longas, o que nos vai permitir tomar melhor conhecimento de algumas das características do Skoda Fabia R5, que tem sido exemplarmente preparado pela ARC”, contou.

O Rali dos Açores acontece entre os dias 22 e 24 de março.

terça-feira, 19 de março de 2019

CPR: Teodósio pronto para defender a liderança nos Açores

Um mês depois do começo do campeonato, em Fafe, máquinas e pilotos rumam aos Açores para a segunda prova do campeonato, mas também a prova inicial do Europeu de Ralis. Ricardo Teodósio, o melhor português em Fafe, e navegado por José Teixeira, pretende repetir o resultado nas ilhas e aumentar a liderança no campeonato nacional, num Skoda Fabia R5 com novidades.

É sempre um prazer correr nos Açores e, para mim, este é um dos ralis mais bonitos do campeonato", começou por dizer o piloto algarvio. "Segundo o que nos disseram, o rali deste ano tem cerca de 40 por cento do percurso novo, mas acredito que as características dos troços não serão muito diferentes. Estamos motivados pela vitória em Fafe e fizemos agora um upgrade ao nível do diferencial e caixa de velocidades, por isso acredito que conseguiremos um set-up muito próximo daquilo que eu gosto", continuou. 

"Vamos obviamente tentar andar rápido mas sem cometer excessos, até porque tal como aconteceu com o Dani Sordo em Fafe, deveremos ter o (Alexey) Lukyanuk como referência para toda a gente, e depois obviamente o Ricardo Moura. Como sempre, vamos tentar lutar pelos primeiros lugares e dar espetáculo a um público que nos recebe sempre de forma fantástica”.

Para José Teixeira, navegador de Teodósio, o segredo para acumular uma boa pontuação nos Açores irá ser “a consistência de andamento ao longo dos três dias do rali. São 220 quilómetros cronometrados, cerca do dobro de uma prova normal do CPR e por isso teremos de estar muito concentrados para andarmos rápido sem cometer erros. O rali dos Açores é sempre um dos pontos altos da nossa temporada e o objetivo é trazer de lá mais um bom resultado para o campeonato e participar nesta autêntica festa”, concluiu o navegador algarvio.

O Rali dos Açores vai decorrer entre os dias 22 e 23 de março.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Ralis: Volkswagen poderá envolver-se mais com o Polo R5

O regresso da Volkswagen aos ralis, através dos Polo R5, no Rali da Catalunha, através de Petter Solberg e Eric Camili, fez repensar um pouco os planos da marca alemã em relação aos seus carros. Inicialmente pensavam em vender exemplares apenas a privados, mas já pensam em alargar isso mais um pouco, como correr em algumas provas do Mundial e do Europeu de ralis. 

Contudo, haveria condições: apenas seriam algumas provas e nenhuma delas fora da Europa. 

"Temos uma lista de coisas que podem tornar o carro mais rápido. Tivemos uma grande curva de aprendizagem em terra mas especialmente em asfalto molhado. O Petter nunca tinha testado o carro nestas condições e nós não tínhamos muita experiência", começou por afirmar Sven Smeets, o diretor desportivo da marca de Wolfsburgo.

Quanto ao futuro, Smeets afirma que em 2019, não será tão cedo assim. "Não será este ano nem será no Monte Carlo do próximo ano", nem na Suécia já que "temos clientes que vão correr lá. Poderemos fazer alguns ralis do Europeu, talvez façamos Ypres ou o Barum ou provas do género", concluiu.

Mas Smeets afirma querer de novo os préstimos de Solberg e Camili no futuro, para poder desenvolver o Polo R5. Quanto a encomendas, em 2019 poderão ser vistos pelo menos 15 desses carros um pouco por toda a Europa, Portugal incluído.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

ERC: Magalhães faz balanço do Barnum Zlin

O nono posto de Bruno Magalhães foi um resultado modesto perante uma lista enorme e competitiva de pilotos no Rally Barnum Zlin, na República Checa, mas para o piloto português, a má escolha de pneus nas classificativas decisivas não ajudou muito a melhorar a sua performance. E ele afirma que este deve ter sido a sua última participação no Europeu deste ano.

"Não fizemos a melhor escolha de pneus e claro, fomos penalizados troço a troço com isso. A chuva trocou-nos as voltas. E numa prova onde cometer erros é algo fácil de acontecer, tivemos de fazer as coisas com muita calma e sem correr riscos para garantir chegar ao final do rali. Foi uma prova muito dura e traiçoeira e sendo os primeiros na estrada sem qualquer referência das condições que íamos encontrar, fomos ainda mais penalizados. Tenho pena mas pelo menos fica a satisfação de termos trazido até ao final o carro sem qualquer dano", referiu. 

A próxima prova do Europeu realiza-se de 21 a 23 de Setembro na Polónia e apesar de estar grato aos seus patrocinadores pela oportunidade que lhe deram de disputar estas seis provas, Bruno duvida que consiga marcar presença nas duas últimas rondas da temporada.

"À partida não estarei presente a não ser que algo mude significativamente. Mas, ter chegado até aqui foi muito importante para nós e isso só foi possível com o apoio dos nossos patrocinadores que acreditaram no nosso trabalho. Um obrigado especial a todos eles", rematou.

domingo, 26 de agosto de 2018

ERC: Kopecky é o vencedor em Zlin, Magalhães nono

Em terras checas, os checos mandam. Jan Kopecky foi o melhor no Rali Barnum Zlin, batendo Alexey Lukyanuk por 7,5 segundos, com Dani Sordo a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Bruno Mahgalhães não conseguiu mais do que o nono posto na geral, a cinco minutos e 25 minutos do vencedor.

Com os últimos seis especiais do dia a serem realizados, o dia foi essencialmente um duelo entre Kopecky e Lukyanuk, com o piloto da Ford, mas quem começou o dia foi Miroslav Jakes, que venceu a primeira especial do dia, a primeira passagem por Halenkovice, para depois outro checo, Filip Mares, vencer na primeira passagem por Maják, batendo Kopecky por 0,9 segundos. Kopecky vencia na primeira passagem por Kasava, batendo Jakes por 1,7 segundos, com Dani Sordo a 4,5.

Na parte da tarde, Kopecky vencia na segunda passagem por Halenkovice, indo assin na especial seguinte, em Majak 2, e para finalizar, Jakes venceu na última especial do dia, em Kasava 2. Apesar das ameaças de Lukyanuk, o piloto checo venceu em casa, com Sordo em terceiro e Jakes em quarto, a 53,9 segundos, o último a ficar a menos de um minuto do vencedor, conseguindo passar Nikolai Gryazin.

Fabian Kreim foi sexto, na frente se Jaromir Tarabus, outro local, do britânico Chris Ingram, oitavo a dois minutos e 27 segundos, de Bruno Magalhães e do francês Laurent Pellier. 

Com Lukyanuk na frente, alargando a sua distância sobre Bruno Magalhães, o ERC retoma à ação entre os dias 21 e 23 de setembro, com o Rali da Polónia.


sábado, 25 de agosto de 2018

ERC: Lukyanuk o melhor em Zlin, Magalhães é décimo

O primeiro dia do Rali Barum Zlin, na República Checa, tem Alexey Lukyanuk no comando da prova, na frente do local Jan Kopecky, enquanto o português Bruno Magalhães está nos lugares pontuáveis, sendo o décimo após a realização da nona especial. A diferença entre os dois primeiros é de 16,8 segundos, enquanto Magalhães tem um atraso de dois minutos e 50,7 segundos.

Com uma data de checos na lista de inscritos, para além de Lukyanuk e Magalhães, outro grande nome na lista de inscritos era Dani Sordo, que participava com um Hyundai i20 R5. 

Depois de Kopecky ter vencido na super-especial do dia anterior, 2,1 segundos na frente de Alexey Lukyanuk, o dia começa com Kopecky a vencer na primeira passagem por Březová, com três segundos de vantagem sobre Lukyanuk, mas na segunda especial do dia, a primeira passagem por Semetin, Gryazin vence e Kopecky perdeu meio minuto graças a um furo, caindo para a a quarta posição. Lukyanuk voltou a vencer na primeira passagem por Rajnochovice, mas Kopecky reagiu e acabou a manhã a vencer, 13,1 segundos na frente de Dani Sordo. Com isso, subiu para segundo, a 7,4 segundos do piloto russo.

Por esta altura, Magalhães era décimo, a um minuto e 43 segundos da liderança.

Na parte da tarde, com as segundas passagens pelas classificativas da manhã, Kopecky atrasou-se quase vinte segundos e caiu para o terceiro posto, depois de ter batido numa rocha e furado de novo. Lukyanuk aproveitou para acelerar e vencer na sétima especial, com Kopecky a reagir na oitava especial, tirando 2,6 segundos ao piloto russo. O checo voltou a vencer na última especial do dia, conseguindo aproximar-se de Lukyanuk em 3,2 segundos.

No final do dia, Lukyanuk lidera com 16,8 segundos de avanço sobre Jan Kopecky, enquanto outro russo, Nikolay Gryazin, é o terceiro, a 33,3 segundos. Dani Sordo é o quarto, a 50,5, na frente de Miroslav Jakes, no seu Skoda Fabia R5. Filip Mares é sexto, na frente do alemão Fabian Kreim, ambos de Skoda, o mesmo corre no carro do oitavo classificado, Jaromir Tarabus. A fechar o "top ten" estão o britânico Chris Ingram e o português Bruno Magalhães.

O Rali Bernum Zlin termina amanhã, com a realização das restantes seis especiais. 

segunda-feira, 23 de julho de 2018

ERC: Magalhães feliz com o andamento, mas não com o resultado

O quinto posto de Bruno Magalhães foi o resultado possível num rali competitivo como o Rali di Roma Capitale. Apesar do resultado não ser o mais satisfatório - o objetivo seria alcançar o pódio - Magalhães ficou contente com a velocidade e atitude demonstradas perante uma forte concorrência.

"Fizemos tempos muito bons tendo em conta a vasta lista de inscritos e a qualidade dos pilotos. Infelizmente perdemos muito tempo ontem e nas classificativas de hoje não conseguimos recuperar. Foi pena, mas estamos contentes com a atitude forte com que enfrentámos prova, uma das mais competitivas da Europa", afirmou no final do rali.

Agora, o piloto da Skoda centra agora atenções na próxima prova: “Queremos continuar na luta pelo título, temos por isso de fazer tudo para assegurar apoios para a próxima ronda no final do mês de agosto. O Campeonato está em aberto e seria uma pena se não conseguíssemos continuar”, concluiu.

Com a vitória de Alexey Lukyanuk, o piloto português viu o russo aproximar-se na geral, quando faltam três provas para o final do campeonato. O próximo rali será em terras checas, com o Barum Zlin, entre os dias 24 e 26 de agosto.

ERC: Lukyanuk vence em Roma, Magalhães quinto

O russo Alexey Lukyanuk foi o vencedor do Rali di Roma Capitale, quinta prova do campeonato europeu de ralis, e aproximou-se da liderança do campeonato, pertencente a Bruno Magalhães, que foi apenas quinto nesta prova, ao volante do seu Skoda Fabia. Contudo, o russo vendeu cara a sua vitória, ao acabar 7,5 segundos adiante de Giandomenico Basso.

O segundo dia não começou bem para os concorrentes, pois a nona especial, a primeira deste domingo, acabou por não acontecer por motivos de segurança. Na realidade, o cancelamento deveu-se ao excesso de espectadores, com a assessoria de imprensa do ERC a alegar que a popularidade da sua série “teve um efeito colateral indesejado”. Pois...

O rali começou verdadeiramente na décima especial, quando Basso venceu na primeira passagem por Monasterio e reduziu a desvantagem para 6,3 segundos, pois Lukyanuk andou devagar e perdeu 9,5 segundos, acabando a especial no 11º posto. Lukyanuk reagiu na especial seguinte e venceu na passagem por Guarcino 1 - L'Automobile, onde foi 1,2 segundos mais veloz que Basso. O polaco Grzyb era terceiro, a 42,1 segundos, com Paolo Andreucci atrás, a 48 segundos, e Bruno Magalhães em sexto, a um minuto e 16.

Pela tarde, Simone Campedelli partiu ao ataque e venceu na segunda passagem por Rocca di Cave, conseguindo uma vantagem de 5,9 segundos sobre Nikolay Gryazin, enquanto Basso era terceiro, a 6,6 segundos, e Lukyanuk o quarto, a 7,4. A distância diminuiu, mas foi Chris Ingram o grande vencedor na especial seguinte, embora empatado com Basso. E Lukyanuk era terceiro, a 0,8 segundos. Andreucci teve um acidente com o seu Peugeot e acabaria por desistir.

Lukyanuk, sentindo a sua liderança ameaçada, atacou e venceu em Guarcino 2 - L'Automobile, conseguindo uma vantagem de 1,2 segundos sobre Basso, provavelmente o suficiente para ser o vencedor do rali. E isso confirmou-se na classificativa final, apesar da vitória de Simone Campedelli na super-especial de Sky Gate. Lukyanuk foi o terceiro, a 0,3 segundos do vencedor.

Com o pódio constituído por Lukyanuk, Basso e Grzyb, Fabian Kreim foi o quarto, no seu Skoda, já a mais de um minuto do vencedor. Bruno Magalhães não ficou muito atrás, mais treze segundos do piloto alemão, mas longe do sexto, o britânico Chris Ingram, que conseguiu ficar na frente - à justa - do finlandês Juuso Nordgren. Os locais Giacomo Scattolon e António Rusce foram oitavo e nono, respectivamente, e a fechar o "top ten" ficou o sueco Frederik Ahlin, a três minutos e 17 segundos do vencedor.

O europeu de ralis prossegue no final do mês que vêm em teras checas, com o Rali Barnum Zlin.

sábado, 21 de julho de 2018

ERC: Lukyanuk domina em Roma, Magalhães sexto

O russo Alexey Lukyanuk lidera o Rally di Roma Capitale com um avanço de 15,8 segundos segundos sobre o italiano Giandomenico Basso. Quanto a Bruno Magalhães, o atual líder do campeonato europeu é sexto, com um atraso superior a um minuto, numa prova de trás para a frente. 

Depois da classificativa de abertura, onde Nikolay Gryazin foi o melhor, na frente do seu compatriota Alexey Lukyanuk, e Magalhães foi o nono melhor, o rali começou com Gryazin ao ataque, batendo Lukyanuk por 1,4 segundos e o russo a assumir a liderança do rali. Nikolay Gryazin fez o terceiro tempo, a 6,6 segundos de Simone Campedelli, segundo na especial, e desceu a segundo na geral, tendo agora uma desvantagem de 4,7 segundos. Quanto a Magalhães, ele aqui não conseguiu melhor do que o 13º tempo, descendo ao 11º posto da geral. O piloto português gastou mais 26,8 segundos do que Campedelli e estava a 27,1 segundos da liderança do rali.

Lukyanuk foi o mais veloz na especial seguinte, a primeira passagem por Roccasecca-Colle San Magno, e aumentou a sua vantagem para 7,8 segundos sobre Nikolay Gryazin, segundo na especial. Já Magalhães teve uma especial mais positiva para o seu lado, fazendo o sexto melhor tempo e subindo a nono na geral.

No final da manhã, na primeira passagem por Santopadre-Arpino, Lukyanuk ficou ainda mais confortável quando venceu a especial - empatado com Campedelli - ao mesmo tempo que Gryazin perdeu muito tempo devido a problemas no seu Skoda. Magalhães voltou a fazer o sexto tempo e subiu mais uma posição, sendo oitavo neste momento, a 45,5 segundos do comando.

Na parte da tarde, na segunda passagem pelas classificativas da manhã, Lukyanuk foi melhor que Gryazin em 2,5 segundos e via a sua vantagem aumentar para os 32,4 segundos de vantagem para Giandomenico Basso. Magalhães fez o sétimo melhor tempo e subiu a igual posto à geral. Ele foi melhor no sexto troço, sendo o segundo melhor, perdendo apenas para Basso por 0,7 segundos, e subindo para o sexto posto da geral, enquanto Lukyanuk era 3,7 segundos mais lento e fizera o sexto melhor tempo. E claro, na geral, o russo da Ford via Basso a aproximar-se.

No final do dia, Basso venceu na penúltima especial do dia, com Magalhães a ter problemas de motor, com este a desligar-se e a ter de o ligar de novo, perdendo 26,5 segundos, mas a manter o sexto posto. Lukyanuk foi apenas décimo, e viu de novo a sua vantagem reduzir-se para 17,7 segundos para Basso. Na super-especial que terminou o dia, Andrea Crungola foi o melhor, com Magalhães a ser terceiro.

Com os dois primeiros separados por 15,8 segundos, o alemão Fabian Kreim é o terceiro, a 40,4 segundos, mas tem Gregorz Grzyb logo atrás, a 41,8. Paolo Andreucci é o quinto, a 48 segundos, já distante de Bruno Magalhães. Contudo, o seu perseguidor mais direto, o finlandês Juuso Nordgren, está a um minuto e 25 segundos, na frente de Chris Ingram, enquanto a fechar o "top ten"estavam o local António Rusce e o sueco Frederik Ahlin

Amanhã termina o Rally di Roma Capitale, com a realização das últimas sete especiais.

terça-feira, 17 de julho de 2018

ERC: Magalhães defende a liderança em Roma

Agora que são os líderes do Europeu de ralis, Bruno Magalhães e o seu navegador, Hugo Magalhães, vão para as classificativas em asfalto do Rali di Roma Capitale com o intuito de reforçar o comando do campeonato, depois de o conquistarem no final do Rali de Chipre. Com a concorrência de pilotos como Alexey Lukyanuk, bem como boa parte dos pilotos italianos, presentes para o campeonato local, Bruno Magalhães sabe que a sua vida não vai ser fácil neste rali. 

Vai ser um desafio enorme, num rali sprint, que é uma das melhores provas de asfalto do mundo. Acima de tudo, pretendemos defender a liderança do ERC, e para isso, teremos de ter muita atenção com os pilotos locais, que nos vão obrigar a andar muito rápido. Tendo em conta a excelente lista de inscritos, penso que este ano será mais difícil que na edição anterior, onde alcançámos o terceiro lugar. O dia de testes será extremamente importante para as necessárias afinações, tendo total confiança que poderemos sair de Roma com um bom resultado. Conseguir subir ao pódio seria excelente, tendo a consciência que também será difícil”, disse, em jeito de antevisão da prova. 

O Rally di Roma Capitale, quinta prova do Europeu de ralis, acontecerá entre os dias 20 e 22 de julho, e terá quinze troços cronometrados. O piloto português lidera o campeonato com 98 pontos, após quatro provas, quinze à frente de Alexey Lukyanuk.