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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

A polémica da decisão de Hamilton em parar (ou não)


A grande discussão pós-Istambul tem a ver com o estado dos pneus de Lewis Hamilton após o GP turco, onde os seus intermédios estavam definitivamente carecas, sem capacidade para serem eficazes em pista e colocando até em causa a sua capacidade de ir até ao fim com o mesmo jogo de pneus. A fotografia de Karun Chandhok, que o colocou no Twitter, mostrava que aqueles pneus não estavam em condições e iria perder tempo na parte final. E o seu "timing", a oito voltas do final, fez perder um pódio relativamente certo e pontos na luta contra Max Verstappen, que agora é o novo líder do campeonato, cinco pontos à frente dele.

Como era sabido, quando Hamilton parou na volta 50, depois das conversas via rádio, tinha 11 segundos de vantagem para Charles Leclerc e Sergio Perez, os dois pilotos que acabou por ser batido antes da paragem, mas o engenheiro da Mercedes Andrew Shovlin diz que a equipa receava que o piloto perdesse mais posições sem trocar de pneus. 


Esteban perdeu mais dois segundos nesse curto espaço de tempo até ao fim, e é aí que corre mal. Por isso, vamos verificar novamente, mas temos a certeza de que teríamos perdido esses dois lugares, se não estivéssemos em risco de perder mais”, começou por afirmar, citado pelo site Racefans.net.

Quando vimos Charles a perder [tempo] no Ferrari, podia-se ver que acontecia muito rapidamente. Tínhamos começado a ver Lewis a perder tempo, de qualquer maneira. Nos dados, de repente vimos que aqueles lugares que íamos perder ao fazer a paragem, íamos perder de qualquer maneira na corrida, para Perez e para Charles. E havia mesmo um risco que crescia se começasse a acentuar a curva da perda de tempo. Portanto, foi realmente apenas um caso de cortarmos as nossas perdas e não ficarmos demasiado gananciosos”.

Entretanto, o novelo sobre a contestação de Hamilton foi tal ao longo do resto de domingo que esta segunda-feira, ele foi às redes sociais explicar o sucedido.

"Bom dia, mundo. Eu vi algumas das notícias hoje e acho que exageraram a respeito do que aconteceu ontem em relação à paragem nas boxes [do GP da Turquia]. Não é correto dizer que fiquei furioso com minha equipa.", começou por dizer, nas sua conta no Instagram. "Enquanto equipa, trabalhamos duro para montar as melhores estratégias possíveis, mas conforme a corrida avança, você precisa tomar decisões rápidas com diversos fatores em constante mudança. Ontem nós decidimos ficar o máximo possível na pista com a esperança de que fosse secar [e só aí parar por pneus slick], mas não secou. Eu queria arriscar e ir até o fim, mas foi minha decisão de ficar na pista até aquele momento, só que não funcionou.", continuou.

"No final, decidimos pela parada, a decisão mais segura. Vivendo e aprendendo. Ganhamos e perdemos juntos. Nunca esperem que eu seja calmo e educado no rádio nas corridas. Somos muito apaixonados e, no calor do momento, essa paixão pode extravasar, como acontece com todos os pilotos. Meu coração e minha alma estão na pista. Foi essa paixão que me trouxe até aqui. E toda e qualquer irritação é rapidamente deixada de lado quando conversamos. Já estou de olho na próxima corrida. Hoje é mais um dia para renascer como equipa", concluiu.


A seis provas do final do campeonato, todos os pontos contam, e qualquer decisão contará para um campeonato que é um dos mais equilibrados da última década, ao nível de 2012 e 2016.

Youtube Formula 1 Video: As comunicações de rádio de Istambul

Istambul foi um fim de semana bem chuvoso, mas não só. Desde despistes a sistemas de refrigeração a pingar em sítios onde deviam, bem como alturas onde deveriam parar nas boxes, os pilotos disseram de sua justiça ao longo do final de semana turco. 

domingo, 10 de outubro de 2021

Formula 1 2021 - Ronda 16, Istambul (Corrida)


Correr em Istambul até nem é mau. A pista é das poucas dos quais Hermann Tilke saiu bem, mas a politica estragou um pouco as coisas e foi por causa disso que não a tivemos no calendário de 2011 até ao ano passado, por causa da pandemia. Agora este ano, nova substituição, desta vez devido aos problemas do GP do Japão, que ainda não tinham a doença controlada, e decidiu encerrar todas as competições internacionais de desporto... excepto os Jogos Olímpicos, porque o Comité Olímpico Internacional exigia que os fizessem por contrato.

A cidade é engraçada, mesmo no tempo de outono como aquele. Contudo, pelo segundo fim de semana consecutivo, o tempo iria fazer das suas. A uma hora da corrida, parecia que a chance de começarem com intermédios era real, porque a temperatura não era alta e a pista secava lentamente. Podia ter parado de chover, mas o tempo continuava bem feio... 

E foi o que aconteceu: todos largariam de intermédios, porque, mais do que a pista húmida, fazia frio, e isso não ajudava na velocidade de secagem do traçado

Antes da corrida, havia novidades: Daniel Ricciardo iria trocar de motor, MGU-H e Turbo, acabando pelo seu McLaren fazer companhia ao Ferrari de Carlos Sainz Jr no fundo da grelha. E Lewis Hamilton, prudente, disse que iria "navegar da melhor maneira possível e passar da maneira mais segura". Tudo cautelas e caldos de galinha, portanto.


Na partida, Bottas manteve a liderança, com Verstappen atrás, mas não muito longe, Fernando Alonso sofreu um toque de Pierre Gasly, que o atirou para o fundo do pelotão, estragando uma chance de aguentar Lewis Hamilton. Este passou Sebastian Vettel, mas depois ficou trancado atrás do Alpha Tauri de Yuki Tsunoda e viu escapar Bottas e Max...

Com o passar das voltas, via-se que o piso não secava à velocidade desejada, e iriam ter de ficar com os intermédios para o resto da corrida. E a grande dúvida seria se manteriam ou não a corrida toda. É que com os regulamentos, os pilotos não eram obrigados a irem às boxes em chuva, estavam numa de "liberar geral", digamos assim. Hamilton passava os pilotos que podia até chegar aos da frente, mas não beliscava o seu rival, segundo e a seguir Valtteri Bottas, dependendo da distância.

Contudo, pelo meio da prova, e os pneus a acusarem desgaste - apesar de cair alguma chuva em certos sitios, nomeadamente a curva 9 - os pilotos começaram a pensar sériamente em ficar na pista até que as coindições o permitissem, porque, com intermédios usados ou não, o ritmo era idêntico. E quando Daniel Ricciardo foi o primeiro a usar um novo jogo de intermédios, todos ficaram a ver como é que funcionariam. E quando ele começou a andar melhor que os outros, alguns foram às boxes trocar de pneus. E quem arriscasse, como Sebastian Vettel, viram que iriam ter uma surpresa bem desagradável...


Mas houve gente que quis ficar. Lewis Hamilton achava que não haveria diferenças, apesar dos seus pneus já terem perdido boa parte dos seus sulcos de chuva, e recusou entrar quando a Mercedes lhe disse que era altura, e Max tinha ido às boxes e fazer uma paragem sem falhas, tal como Valtteri Bottas. E ainda por cima, quando quis passar Sergio Perez para poder assim apanhar Max Verstappen, e este se defendeu muito bem, ele não captou os sinais. E de uma certa forma, foi um erro que pagou mais tarde, quando acabou por parar muito perto do fim, e com os pneus perigosamente desgastados. Com isso,m sacrificou um pódio a favor dos Red Bull.

No final, novo vencedor na temporada: Valtteri Bottas lá triunfou depois de... 16 corridas. um pouco estranho, mas aconteceu. E para melhorar as coisas, o finlandês levou tudo para casa, até a volta mais rápida, e o seu respetivo ponto extra. Com os Red Bull atrás dele, eles não perderam tantos pontos como muitos previam, por causa da paragem tardia de Hamilton, que o colocou fora do pódio. E até ficou aflito porque não muito longe dele ficou o Alpha Tauro de Charles Leclerc, que poderia ter ganho... se tivesse parado mais cedo. Ou não tivesse parado de forma alguma, e as condições fossem favoráveis aos seus pneus. Mas quando foi passado por Valtteri Bottas, as coisas modificaram-se bastante...


E no final da corrida turca, Max Verstappen foi para a frente, agora com cinco pontos a separar os dois. A seis provas do fim, os espectadores estão agarrados à cadeira para saber qual dos dois leva a melhor, e isto, de uma certa forma, recompensa aqueles que queriam um duelo digno de Hollywood. Aqui está. Não sabemos ainda como acabará.  

sábado, 9 de outubro de 2021

Formula 1 2021 - Ronda 16, Istambul (Qualificação)


Há mais de trinta anos, a 16ª ronda do campeonato teria marcado o final da temporada. E se fossemos ver as coisas esta forma, estaríamos todos a roer as unhas porque ainda não saberíamos qual dos pilotos é que ficaria com o título, porque neste momento, meros dois pontos separam Max Verstappen de Lewis Hamilton, com vantagem para o piloto da Mercedes. 

Mas estamos bem dentro o século XXI e as coisas mudam. Podem dizer que tem a ver com o dinheiro, com a mudança de proprietários, com a busca de mais dinheiro, mais mercados, ou oura coisa qualquer, mas a Formula 1 caminha alegremente para uma "nascarização" mundial onde dentro em breve, metade dos fins de semana terão Grandes Prémios, e se calhar, quatro fins de semana seguidos, em nome das audiências, e em circuitos sem tradição histórica. Aliás, como era esperado, entre estas corridas, lá foi anunciado oficialmente o segredo aberto: o GP do Qatar, a 21 de novembro.

Com o tempo a anunciar chuva desde o inicio, à medida que se aproximava da hora, a grande novidade era algo que tinha sido anunciado ontem: a Mercedes decidiu trocar de motor no carro do Lewis Hamilton e este iria ter uma penalização de dez lugares. Ou seja, se fizesse a pole, iria largar de 11º. 


E as expectativas para a qualificação, especialmente depois da "torneira aberta" na FP3, afinal, acabou com a pista seca. Tanto que logo de inicio, as coisas estavam boas para colocar pneus slicks. A esmagadora maioria metiam moles para começar a sessão. 

O tráfego era imenso nos primeiros minutos, com alguns pilotos a expressarem dificuldades, especialmente Lewis Hamilton, que quando pisava fora da trilha, quase perdia o controlo do seu Mercedes. Algo que não aconteceu em Yuki Tsunoda, que saiu de pista, mas conseguiu voltar. 

Max Verstappen abriu as hostilidades com 1.26,692, antes de Hamilton responder com 1.26,520, e Bottas melhorar ainda mais. Mas os pneus melhoravam a cada volta, e cedo, foram superados por gente como Fernando Alonso, Charles Leclerc, e Pierre Gasly, este com 1.25,486. Atrás, Nikita Mazepin despistava-se e o seu fim de semana ficava por ali.

No final da Q1, os tempos voavam e alguém ficaria para trás. A grande surpresa, na realidade... eram duas. Primeiro, a passagem de Mick Schmuacher para a fase seguinte, e a não-passagem de... Daniel Ricciardo, o vencedor de Monza, que não conseguiu um tempo razoável. O australiano vai fazer companhia a Nicholas Latifi, Antonio Giovinazzi, Kimi Räikkönen e Nikita Mazepin. E claro, Carlos Sainz Jr.


Chegados ao Q2, a maior parte do pessoal meteu médios, para os usar e fazer funcionar, e os primeiros tempos foram marcados por Bottas, com 1.24,142, para depois ser batido por Verstappen, que depois colocou 1.24,002. Mas Hamilton decidiu ser melhor que todos eles e colocou 1.23,595, mais de meio segundo na frente de toda a gente. Pouco depois, Bottas deu a sua volta e colocou a menos de 0,2 segundos (197 centésimos). E era um 1-2 para os Flechas de Prata. Para melhorar as coisas para eles, Hamilton melhorou o seu tempo para 1.23,082.  

E atrás? Os Alpha Tauri conseguiam meter os seus carros para a Q3, mesmo o Yuki Tsunoda. Lance Stroll também metia o seu carro na Q3, fazendo companhia a Fernando Alonso e Lando Norris. Em contraste, Sebastian Vettel, Esteban Ocon, George Russell e Mick Schumacher ficavam de fora. 

A Q3 começou com os pilotos a usarem os moles, para terem maior aderência, com a grande excepção a ser Tsunoda. E logo de inicio, Valtteri Bottas começou a marcar tempo para ser pole. Hamilton veio a seguir, e quando foi a vez de Verstappen, este não conseguiu fazer bem a última curva, ficou apenas com o terceiro melhor tempo. Gasly era o quarto. 

E a parte final começava com Hamilton a fazer 1.22,868, esmagando o recorde de pista, ao mesmo tempo que Tsunoda fazia 1.24,368. Os tempos não se alteravam e parecia que o poleman... iria ser um piloto que iria ser penalizado. Oficialmente, é Valtteri Bottas quem irá largar do primeiro posto, com Max Verstappen a seu lado. 


Amanhã não deverá chover. Mas nunca se pode garantir a vitória para os Mercedes, apesar de um circuito favorável, como todos viram esta tarde.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Noticias: Tempo instável em Istambul


A alguns dias do GP turco, o boletim meteorológico apresenta instabilidade ao longo do final de semana. Se as coisas na sexta-feira irão estar calmas em Istambul, já para sábado e domingo, as coisas alterar-se-ão bastante por causa da precipitação, que aumentará na madrugada de sábado e serão constantes ao longo desse dia, podendo mexer com a qualificação. 

Mais de 50 por cento de hipóteses de chuva estão previstas à hora do almoço, altura em que se definirá a grelha de partida.

Quanto ao domingo, haverá muita chuva de manhã, mas pela hora da prova, as chances de precipitação diminuirão, logo, a prova poderá acontecer com pista seca ou a secar, o que poderá condidionar um pouco a corrida, numa altura em que Lewis Hamilton e Max Verstappen estão separados por meros dois pontos.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Noticias: Turquia entra no calendário


O GP da Turquia volta ao calendário da Formula 1 em 2021, desta e a 3 de outubro. Depois de uma falsa partida, a 11 de junho, que foi anulada devido ao aumento de casos de CoVid-19 na zona de Istambul, a maior cidade turca, agora regressou aos palcos, depois do anulamento do GP de Singapura, devido às restrições que a cidade-estado aplicou aos turistas este ano.

Após discussões com outros promotores, estamos confiantes de que poderemos viajar para a corrida seguinte ao abrigo dos nossos rigorosos protocolos de segurança. A comunidade de Fórmula 1 continuará a viajar nesta temporada com medidas de segurança rigorosas que nos permitiram viajar em segurança.", começa por dizer a Formula 1 no seu comunicado oficial. 

"Até agora, nesta época, realizámos mais de 44.000 testes com 27 casos positivos, uma taxa de 0,06%, sendo a maioria durante a primeira parte da época. Paralelamente, uma percentagem significativa da comunidade da Formula 1 já foi vacinada e estamos confiantes de que todos terão tido a oportunidade de o fazer até ao final do Verão. Continuaremos a operar de forma a proteger a segurança do nosso pessoal e das comunidades que visitamos.”, concluiu.

Apesar desta colocação no calendário e da vontade da competição fazer 23 corridas nesta temporada, há imensas dúvidas sobre o destino de alguns Grandes Prémios, nomeadamente no Japão, onde as autoridades só tomarão uma decisão depois dos Jogos Olímpicos, que acontecerão em Tóquio no mês que vêm, embora esta semana, eles tenham cancelado o GP do Japão de MotoGP, e as corridas de São Paulo e Melbourne, o primeiro devido ao descontrolo da doença na maior cidade brasileira, e no segundo caso, tem a ver com a restrição da entrada de estrangeiros no país, apesar do adiamento da corrida de março para o dia 15 de novembro. 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Noticias: Formula 1 modifica de novo o seu calendário


A Formula 1 divulgou hoje uma nova versão do calendário de 2021, com o cancelamento oficial do GP da Turquia, sendo substituído por... nova ida à Austria, para o GP da Styria, que será realizada a 27 de junho, antes do GP da Áustria, a 4 de julho. O GP de França, marcado para Paul Ricard, acontecerá mais cedo, a 20 de junho, uma semana antes do que estava inicialmente marcado.

Tudo isto acontece por causa do cancelamento do GP do Canadá marcado para o fim de semana de 11 de junho, devido à falta de garantias por causa do avanço da pandemia naquele país, tendo ido inicialmente para Istambul. Contudo, quando o governo britânico colocou o país em zona vermelha e pediu à UEFA para que transferisse a final da Liga dos Campeões para outro país - acabou por calhar na cidade do Porto, no outro extremo da Europa - a Liberty Media decidiu seguir a mesma medida, modificando fortemente o calendário no mês de junho para poder acolher o vazio provocado por esta prova.

Entretanto, não se sabe ainda se isso irá interferir com a abertura gradual dos recintos desportivos ao público em geral na Áustria, depois do país ter dito que iria fazer nos próximos dias, afirmando que poderia deixar entrar até cinco mil pessoas no Red Bull Ring por alturas da data inicial do GP austríaco. 

Par finalizar, se as pessoas acham que isto poderá ser a modificação final do calendário até ao final da temporada, ninguém acredita nisso. Há muitas dúvidas sobre a realização de corridas na Cidade do México, no Brasil e na Austrália, esta última decidiu que não acolheria pessoas vindas de fora até ao final do ano, para evitar a disseminação da doença pelo país, eles que tem uma quarentena muito estrita neste momento. 

terça-feira, 11 de maio de 2021

Rumor do Dia: GP da Turquia cancelado?


O GP da Turquia pode ter sido cancelado. Segundo conta esta tarde o canal local S Sport, a prova, marcada para o fim de semana de 11 e 13 de junho, não se vai realizar, embora ainda não se avance as causas desse cancelamento. Contudo, o facto da Grã-Bretanha, país de origem de oito das onze equipas de Formula 1, não ter recomendado a ida dos seus cidadãos para aquele país devido ao agravamento da pandemia pode ter pesado na decisão. 

Contudo, ainda não há confirmação oficial quer da parte da organização, quer da parte da Formula 1, algo que pode acontecer nas próximas horas ou dias.

O GP turco apareceu no final de 2020 no circuito de Kurtkoy como substituição de diversas provas devido à pandemia. Este ano não apareceu no calendário inicial, mas surgiu como substituto do GP do Canadá, que foi cancelado devido à situação da pandemia nesse país. Assim, resta saber se haverá corrida nessa data ou o calendário encolherá para 22 provas.  

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Formula 1: Canadá sai do calendário, entra Turquia no seu lugar


A Formula 1 acaba de confirmar que o GP da Turquia está de volta ao calendário, em substituição do GP do Canadá, canceladas devido à pandemia no país e a falta de garantias sobre a segurança do pelotão da Formula 1 no circuito de Montreal. Em compensação, a corrida canadiana terá uma extensão de dois anos, até 2031, para compensar este novo cancelamento.

Estamos gratos pelos esforços do promotor e das autoridades no Canadá, Québec e Montreal nas últimas semanas para tentar realizar a corrida e temos o prazer de anunciar uma extensão de dois anos da nossa parceria com o Grande Prémio do Canadá”, lê-se no comunicado oficial da Fórmula 1.

Assim sendo, o GP turco, que acontecerá no circuito Kurtkoy, em Istambul, será realizado no fim de semana de 11 e 13 de junho, a mesma data do GP canadiano. Stefano Domenicalli, o CEO da Formula 1, afirmou estar desiludido com o cancelamento da corrida canadiana, e espera regressar em breve.

Embora seja decepcionante não podermos estar no Canadá nesta temporada, estamos empolgados em confirmar que a Turquia sediará um Grande Prêmio em 2021, depois de uma corrida incrível na temporada passada”, começou por dizer.

Sei que todos os nossos fãs estão entusiasmados com o início dramático da temporada e a Turquia é um grande circuito que oferece excelentes batalhas na pista."

Quero agradecer ao promotor e às autoridades canadianas por todos os esforços realizados nas últimas semanas, mas as restrições nas viagens impossibilitaram os nossos planos. Também quero agradecer ao promotor e às autoridades da Turquia por sua contínua disposição em sediar uma corrida de Fórmula 1 que mostra o grande interesse na nossa competição e a esperança de muitos locais em ter um Grande Prêmio."

Tivemos conversas muito boas com todos os outros promotores desde o início do ano e continuamos a trabalhar de perto com eles durante este período.”, concluiu.

domingo, 15 de novembro de 2020

Formula 1 2020 - Ronda 14, Turquia (Corrida)


Neste ano estranho em que estamos, e depois do estranho - mas provavelmente previsível - qualificação para este Grande Prémio, onde Lance Stroll conseguiu uma pole-position para a Force In... ooops, Racing Point - não me esquecer que em 2021 irão se chamar Aston Martin -  o dia de hoje era encarado como a segunda pate de um fim de semana que iria ser tudo, menos aborrecido. 

O tempo parecia que não iria colaborar, pois chovia o suficiente para molhar a pisra, mas previa-se abertas para a hora da corrida. Contudo, por causa das baixas temperaturas - estavam 16ºC no asfalto poucos minutos antes do inicio - isso seria insuficiente para secar a tempo. E claro, ninguém se lembrava que hoje era o dia em que Lewis Hamilton poderia ser campeão do mundo hoje, se ele conseguisse mais oito pontos que Valtteri Bottas nesta prova. O tempo era hipnotizante para muita gente...


Mas ainda antes de tudo começar, Antonio Giovinazzi começou por bater com o seu Alfa Romeo no muro de pneus, e ficando preso na gravilha, praticamente comprometendo a sua corrida. Pouco depois, foi George Russell e ter o mesmo destino, mas este foi mais grave, com danos na suspensão e no nariz. Nesta altura, muitos usavam os de chuva - e alguns arriscavam com intermédios - mas pareciam que não funcionavam.

A largada começou com os Racing Point a desaparecer no horizonte, com Stroll na frente de Pere, enquanto alguns pilotos faiam exceletes largas, como Sebastian Vettel, que era quarto em poucas curvas e terceiro no final da primeira volta. Esteban Ocon e Valtteri Bottas, em contraste, despistaram-se na primeira curva e estavam no fundo do pelotão. Quanto a Hamilton, era sexto, bem tranquilo.

Na oitava volta, Charles Leclerc, que era... 14º (!) ia tentar a sua sorte com os intermédios, numa altura em que os Williams tinham os calçados... e pareciam não funcionar Bottas também trocou por intermédios e ia ver se funcionava. Entretanto, na pista, Verstappen e Vettel lutavam pela terceira posição. E na nona volta, era a vez de Sebastian Vettel a ir às boxes e trocar por intermédios, saindo na sexta posição. Logo a seguir, ia Lewis Hamilton trocar por intermédios. Com o passar das volta, o pelotão trocava para intermédios, com os Red Bull a ficar o mais tarde possível na pista para aproveitar os pneus de chuva. Verstappen só foi às boxes na volta 12, e voltou na frente de Vettel e Hamilton, mas atrás dos Racing Point.


Com todo o pelotão já de intermédios, Stroll já tinha doze segundos de vantagem sobre o resto do pelotão, numa altura em que Antonio Giovinazzi parava na berma, sendo a primeira desistência da prova, provocando um Safety Car Virtual. Só voltaram na 16ª passagem pela meta, com Hamilton a atacar Vettel, mas falhou na curva 14, sendo passado por Alex Albon, que depois passou o alemão.

Por esta altura, Max já estava na traseira de Sergio Perez, e o atacava. O mexicano defendia-se da melhor maneira possível, e quando o tentou, na volta 19, perdeu a traseira e fez um pião, acabando por cair três posições, antes de ir às boxes e trocar de pneus, caindo ainda mais. Poucas voltas depois, era Albon que estava na traseira de Perez, mas ele não conseguia passar o mexicano, enquanto ambos se aproximavam de Stroll, que continuava a liderar calmamente.

Na volta 30, o DRS foi ativado, sinal de que era tempo de trocar para secos, com um asfalto que não era fantástico. Albon agora era assediado por Vettel, porque os seus pneus começavam a ficar sem aderência. Contudo, todos ficavam na pista porque não queriam trocar para moles, pois não havia condições para continuar, não havia uma linha seca constante.

Na volta 34, Vettel foi Às boxes para novos intermédios, deixando Hamilton no terceiro posto. Isto porque... Alex Albon fez um pião na Curva 4 e perdeu posições. Três voltas depois, Stroll ia às boxes, perdendo a liderança e mantando os intermédios calçados. Agora, Hamilton estava na traseira de Perez e lutava pela liderança, que o conseguiu no final da volta 37. Stroll dava-se mal com o novo jogo de pneus, caindo para sétimo por causa dos Ferrari. 

As voltas finais começavam a ter problemas com a aderência. A chuva começou a sair a cair, pouco, mas os suficientes para que se pansasse que Hamilton iria às boxes. Mas ficou e arriscou, especialmente, quando tinha quase meio minuto de avanço sobre Perez, que era assediado pelos Ferrari. Foi assim até ao fim, con os pneus no limite, e tornou-se vencedor, e claro, conquistou o sétimo campeonato, igualando Michael Schumacher. Mas o mais interessante aconteceu atrás, quando Leclerc atacou o mexicano e falhou, sendo passado por Vettel. De atacar o segundo posto, acabou quarto e com Sainz jr. colado a si...


Mas foi Hamilton o grande vencedor, o campeão mais do que antecipado. No ano em que bateu todos os recordes, agora tem mais um no seu palmarés, e está determinado a conseguir ser o melhor piloto de todos os tempos. E ainda tem muito mais sumo para dar. E a corrida turca? Foi interessante, mas não um "destruction derby"...   

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Noticias: McLaren quer ter um bom fim de semana em Istambul


A McLaren chega à Turquia envolvida numa interessante luta pelo terceiro lugar no campeonato de construtores contra a Racing Point e Renault, com a Ferrari à espreita, apenas por causa de Charles Leclerc. Com os dois pilotos absolutamente estreantes na pista turca, Lando Norris e Carlos Sainz Jr esperam voltar a pontuar, como em Imola, mas em melhor posição que o sétimo e o oitavo posto que alcançaram em Imola.

O jovem britânico Lando Norris foi o primeiro a fazer a antevisão da prova:

Istanbul Park será um novo desafio para mim neste fim de semana, pois nunca corri lá antes, mas é uma pista pela qual estou ansioso. Pelo que vi, tem tudo para se tornar numa corrida emocionante. Obviamente, quando as pessoas falam sobre esta pista, mencionam a Curva Oito, o que será um desafio divertido nos carros que temos nesta temporada . A batalha no meio da tabela é renhida, com apenas um ponto separando três equipas. Sei que todos na McLaren vão dar tudo para tentar e fazer o melhor que pudermos neste fim de semana. Esperemos que a pista nos dê mais oportunidades de ultrapassagem do que em Imola, para que possamos tentar marcar alguns pontos importantes.

Para Carlos Sainz Jr, o novo desafio que o espera é importante para aproveitar o máximo do carro e ficar o mais à frente possível dos seus rivais na luta pelo terceiro posto dos Construtores.

Conseguimos marcar pontos importantes nas últimas corridas e a luta pelo terceiro lugar está incrivelmente renhida. Não me lembro de uma batalha tão equilibrada no meio da tabela nos últimos anos. Não podemos perder nenhuma oportunidade e todas as sessões do fim de semana são importantes. Temos de extrair o máximo do carro a partir de sexta-feira e a qualificação pode fazer uma grande diferença para a corrida. Cada pequeno detalhe pode ter um impacto e com apenas quatro corridas pela frente, precisamos manter o foco”.

Acho que ninguém teria previsto que correríamos em Istanbul Park no início do ano, mas é ótimo que o façamos. Outra pista nova para mim e para muitos outros. Parece um circuito interessante da velha guarda que deve fornecer algumas oportunidades de ultrapassagem, e espero que possamos dar um bom show para os fãs e trazer um bom resultado para casa.

No campeonato de Construtores, Norris e Sainz Jr são respectivamente sétimo e oitavo classificado no campeonato, com 69 e 65 pontos, respectivamente. No campeoanto de Construtores, a McLaren tem 134 pontos, menos um que a Renault e igualada com a Racing Point. A Ferrari é sexta, com 103.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Noticias: Turquia proíbe adeptos nas bancadas


O GP da Turquia, que regressa no dia 15 de novembro, em Istambul, não vai ter público. Isto porque o governo local decidiu proibir a presença de pessoas nas bancadas, dpeois da organização ter dito que pretendia contar com 40 mil no fim de semana da corrida. 

Um porta-voz da Fórmula 1 reagiu ao site racefans.net, na sequência destes acontecimentos: “A nossa época tem sido orientada por uma primeira abordagem à segurança e será sempre essa a prioridade. Na Turquia esperávamos receber adeptos, mas a situação no país significa que já não é possível. Temos de compreender e respeitar a decisão”.

Num calendário totalmente virado de pernas para o ar devido à pandemia do coronavirus, apenas desde o GP da Toscânia é que se tem vindo a autorizar a presença de público nas bancadas, de forma gradual. Em Mugello, estiveram três mil adeptos, enquanto em Sochi, foram mais de 40 mil. O mesmo está previsto para o GP de Portugal, em Portimão, no próximo dia 25 deste mês, duas corridas antes de Istambul.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

WRC 2020 - Rali da Turquia (Final)


Que reviravolta! É verdade que as classificativas turcas são conhecidas por serem demolidoras, mas não esperava que fossem assim desta maneira. É que no final, em quatro especiais, Elfyn Evans, o quarto classificado no final do segundo dia, deu uma volta espectacular e acabou como vencedor, triunfando pela terceira vez na sua carreira, a segunda a bordo do seu Toyota nesta temporada, depois do Rali da Suécia, e tornou-se no candidato ao título mundial.

No final do rali, o piloto galês disse o que se sentia, após terminar um rali duro como este.

Foi um fim de semana difícil. Estivemos lá ou lá quase todo o fim de semana e pensamos que ontem à tarde tínhamos perdido a nossa chance de vitória. Nós realmente tentamos dirigir bem e ficar no meio da estrada. Estou bem ciente de que há um pouco de sorte para seguir seu caminho e eu nunca gosto de herdar posições de outros dessa forma. Essa é a natureza do Rally da Turquia, e sabíamos disso [quando] chegamos ao fim de semana. Fiquei muito feliz - não é a vitória mais doce quando você sabe que talvez tenha sido um pouco mais conservador, mas esse é o objetivo do jogo."

Com Neuville na frente, e os Sebastiões igualados no segundo posto, o último dia, com quatro especiais, prometia alguma coisa interessante, especialmente com as suas passagem por Çetibeli, com 38,15 quilómetros cada. Logo na primeira passagem, Evans arrasou, vencendo-a com 31,6 segundos de vantagem sobre Ott Tanak, 1.14,5 sobre Ogier, o quarto, na frente de Gus Greensmith, e 1.20,0 sobre Loeb, o quinto, que tivera um furo no pneu frente-direito. Com isso, Evans deu o pulo para a liderança, 46,9 segundos de avanço sobre Ogier, deiando Neuville, apenas sexto na especial, a quase dois minutos do piloto galês. 

Começava a revolução na classificação, pois entre os que ficavam para trás, estava Teemu Suninen, que perdera uma roda, e Pierre Loubet, que tivera problemas mecânicos e acabava por desistir.

Neuville venceu na primeira passagem por Marmaris, 4,5 segundos na frente de Loeb, e 4,8 sobre Ogier, o suficiente para ascender à segunda posição. Evans perdeu 5,5 segundos e fora quinto, mas mantinha calmamente a sua liderança.

Na segunda passagem por Çetibeli, Neuville acabou por ser o vencedor, mas Evans tinha tudo controlado, sendo 5,3 segundos mais lento e 9,4 segundos sobre Loeb. Ogier viu o seu motor explodir e ficar-se pelo caminho, numa altura em que tal não pode acontecer, porque este é um campeonato muito mais pequeno, e qualquer problema é sinónimo de fim de campeonato. 

Neuville acabou por vencer na Power Stage, na frente de Tanak e Evans, mas estava tudo controlado. Com Evans, Neuville e Loeb no pódio, ambos estavam bem longe de Kalle Rovanpera, quarto a 2.35,9, na frente de Gus Greensmith, a 4.08,9, na sua melhor classificação de sempre. Esapekka Lappi foi o sexto, a 5.36,2, na frente de Kajetan Kajetanowicz, que consegue aqui os seus primeiros pontos no WRC, e ser o melhor no WRC2, a 12.35,5. Pontus Tidemand foi o oitavo, noutro Skoda Fabia Evo2, a 12.59,7, e a fechar o "top ten" ficaram o francês Adrien Formieux, num Ford Fiesta R5, a 14.42,6, na frente do boliviano Marcio Bulacia Wilkinson, num Citroen C3 R5, a 14.46,4.

O Mundial continua em terras italianas, entre os dias 8 e 11 de outubro.

domingo, 20 de setembro de 2020

WRC 2020 - Rali da Turquia (Dia 2)


O belga Thierry Neuville lidera o Rali da Turquia, passadas oito especiais de classificação, e com uma vantagem de 33,2 segundos sobre... os Sebastiões, com Loeb na frente de Ogier. Ambos estão longe de Elfyn Evans, a um minuto e oito décimos da frente.

Depois de sexta-feira, as classificativas de sábado começaram com Ogier ao ataque, acabando por tiunfar na primeira passagem por Yeşilbelde, 1,8 segundos sobre Neuville e 8,8 sobre Evans, acabando na liderança. Loeb perdia 18,1 segundos na especial. A etapa também ficou marcado pela paragem de Ott Tanak na especial, ficando de fora. 

Tivemos algum tipo de problema de direção, mas não sabemos o que ainda. O carro ainda está na floresta e temos que esperar até ele voltar ao estacionamento. Não houve nenhum aviso, foi bastante instantâneo. Não seja uma grande preocupação consertar o carro para amanhã.", comentou o piloto estónio.

Ogier aproveitou a primeira passagem por Datça para alargar a sua liderança sobre Neuville e dar 2,1 segundos sobre Evans, mas Neuville reagiu na primeira passagem por Kızlan, 1,4 segundos na frente de Ogier e dois segundos sobre Evans. 

A tarde começava com a segunda passagem por Yeşilbelde, com Neuville de novo a vencer, mas dando mais de dez segundos à concorrência, nomeadamente, Loeb (a 10,1) e Evans (a 11.1). Ogier sofreu um furo e perdeu 31,5 segundos. Neuville voltou a vencer sobre Ogier e Loeb por margens mínimas, na sétima especial, a segunda passagem por Datça, e na segunda passagem por Kizlan, Loeb conseguiu ser o mais rápido, mas Neuville ficou a 0,9 do veterano francês.

Obviamente a tarde foi muito melhor do que a manhã. Eu estava muito mais feliz com o carro esta tarde, especialmente nas seções difíceis. Estou satisfeito com o trabalho que a equipe fez. Amanhã [ domingo] tem a fase mais difícil do rali. evite furos e qualquer dano no carro, mas ainda precisamos dirigir rápido. Vimos que Ogier teve um furo, mas ele continuou a dar o máximo e ainda está no segundo posto", comento o belga no final da etapa.

Depois dos quatro primeiros, Kalle Rovenpera era quinto, a 1.18,8, enquanto Teemu Suninen já estava mais distante, a 1.35,0. Esapekka Lappi era sétimo, a 2.28,0, na frente de Gus Greendmith, a 3.15,4, e a fechar o "top ten", estava o Hyundai de Pierre Loubet, a 4.20,4, e o polaco Kajetan Kajetanowicz, o melhor dos WRC2, já a 6.11,5.

O rali da Turquia termina no domingo, com a realização das últimas quatro especiais. 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Noticias: Calendário de 2020 completo

A Formula 1 apresentou esta tarde as provas finais do calendário de 2020. Irá ter 17 provas, e as quatro últimas foram apresentadas esta tarde, com o regresso da Turquia, a 15 de novembro, uma jornada dupla no Bahrein e o final em Abu Dhabi a 13 de dezembro, a data mais tardia desde 1963. Para a Turquia, será um regresso, após quase uma década de ausência, enquanto ainda não se sabe se em Shakir irão usar duas versões diferentes do mesmo circuito.

Quem não estará neste calendário será a China e o Vietname, que tinham sido adiados de inicio, mas afinal acabou por não entrar na versão final deste calendário de 2020.

Os pilotos ficaram satisfeitos com a ideia de voltarem a correr em Istambul, pois alguns deles já andaram por lá. “Seria espectacular”, disse Romain Grosjean em declarações ao motorsport.com quando lhe falaram sobre o regresso do GP da Turquia.

Eu acho que seria incrível. É uma pista tão boa. Eu realmente gosto de ir lá e correr. A curva 8 é boa para o pescoço, então acho que seria muito rápida.”, continuou.

Esteban Ocon, que nunca correu na Turquia, quando questionado sobre como encarar a Curva 8, afirma que deveria ser feita a fundo.

A Turquia é um circuito fantástico”, disse Ocon. “Se for para o calendário, ótimo. É um circuito da velha guarda, algo que eu assistia na TV quando era mais jovem. Aquela esquerda enorme, de ponta a ponta, vai ser bastante impressionante.”, concluiu.

Com um calendário fixado definitivamente nas 17 corridas, será o mais curto em quase vinte anos. 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Rumor do Dia: Formula 1 regressa à Turquia?

Tudo indica que a Formula 1 de 2020 terá 17 provas, com final em Abu Dhabi, a meio de dezembro. Mas até agora, só se conhece o calendário até o dia 1 de novembro, quando a competição correrá em Imola, no GP da Emiglia-Romagna. Contudo, o site Racefans.net afirma hoje que haverá uma corrida na Turquia antes da competição ir duas vezes ao Bahrein, usando duas versões da pista e terminar em Abu Dhabi, a 13 de dezembro, deixando de fora o Vietname.

O circuito de Kurtkoy, que foi usado entre 2005 e 2011, está disponível, e aparentemente, a imprensa local está a dizer que a prova vai ser uma certeza, e acontecerá a 15 de novembro, duas semanas depois de Imola. Contudo, as temperaturas nessa altura do ano andará entre os nove e os 15 graus, logo, haverá maior dificuldade em aquecer os pneus naquela pista.

A seguir, a Formula 1 deverá ir para o circuito de Shakir, onde serão usadas duas versões do circuito, nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, antes da última corrida, a 13. Espera-se um anuncio dentro em breve nesse assunto. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

WRC 2019 - Rali da Turquia (Final)

Sebastien Ogier foi o grande vencedor do Rali da Turquia, e aproveitando os azares de Ott Tanak, aproximou-se do comando do campeonato, dando mais luta nesta temporada de 2019. No final do rali, os pontos que arrecadou foram os suficientes para sair de paragens turcas com 193 pontos, a 17 do estónio da Toyota.

Precisávamos muito desta vitória se quiséssemos ter hipóteses de voltar à luta pelo campeonato, pelo que estou muito feliz em consegui-la para a equipa. Sabíamos que qualquer coisa poderia acontecer num rali tão demolidor quanto este, mas fomos capazes de ultrapassar as armadilhas, fruto de uma abordagem inteligente. É um bom impulso para todos para o final da temporada. Todos sabemos que temos que continuar a trabalhar muito duro, o que vamos fazer já a partir de amanhã” disse o piloto francês, depois da ter cortado a meta.

 A táctica era clara no seio do Citroën Total World Rally Team para os derradeiras quatro especiais do dia: preservar as posições e os pneus nas duas classificativas que as separavam, para que estivessem aptos a dar tudo nesse último troço do rali, garantindo alguns pontos adicionais. Assim sendo, na primeira passagem por Marmaris, com Tanak a vencer, Ogier foi apenas quarto, perdendo quase quatro segundos, enquanto Lappi perdia cerca de dez, com a diferença entre ambos estabilizada nos 5,7 segundos. Ogier e Lappi empatavam na especial seguinte, em Gökçe, numa especial vencida por Jari-Matti Latvala. Em Çiçekli, Ogier levava a melhor no seu duelo pessoal com Lappi, apesar de ser quarto, a 6,5 segundos do vencedor, Andreas Mikkelsen.

Por fim, no Power Stage, Tanak conseguiu levar a melhor e conseguir alguns pontos, seguido de Neuville, Ogier foi apenas o terceiro, na frente de Jari-Matti Latvala. Tinha sido um rali bom para o piloto francês, e agora com 90 pontos em jogo, o francês acha que continua a ter todas as chances de renovar o título mundial contra a armada Toyota.

Com Lappi a 34,7 segundos e Andreas Mikkelsen a ficar com o lugar mais baixo do pódio, a 1.04,5, Teemu Suninen foi o quarto, e o melhor dos Ford, a 1.35,1, enquanto Dani Sordo foi quinto, a 2,25.1. Jari-Matti Latvala foi o sexto, na frente de Kris Meeke e Thierry Neuville, sobreviventes de um rali devastador, e a fechar o "top ten" ficaram os Ford de Pontus Tidemand e Gus Greensmith, que conseguiu passar no final o polaco Kajetan Kajetanowicz.

O WRC volta à carga entre os dias 3 e 6 de outubro no País de Gales.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

WRC 2019 - Rali da Turquia (Dia 2)

Sebastien Ogier lidera o rali da Turquia no segundo dia de prova, após a realização de treze especiais. O piloto da Citroen tem agora uma liderança de 0,2 segundos sobre Espekka Lappi, num dia marcado pela desistência de Ott Tanak, que regressará no dia final através do "Rally2". 

O dia começou com dificuldades para Thierry Neuville. Logo na oitava especial, a primeira do dia, o piloto belga despistou-se e perdeu tempo, mais de quatro minutos e meio, caindo para o nono posto. "[Apanhei] um canto muito lento coberto pela poeira e não pude ver a esquina. Havia uma pedra que me afastou da estrada, então tive que tentar voltar.", comentou o piloto belga no final da especial.

Quem aproveitou muito bem foi Ogier, que venceu os 33 quilómetros e conseguiu um avanço de 17 segundos sobre o segundo classificado, Esapekka Lappi. Ambos agora estavam com uma diferença de um segundo, com Teemu Suninen em terceiro... a um minuto!

A seguir, na primeira passagem por Datça, mais um golpe de teatro, e agora a atingir Ott Tanak, que ficou sem possibilidade de ligar o motor, ficando de fora da prova. "Nada acontece. Não podemos acioná-lo. Algo elétrico. Não temos qualquer indicação. Cinco quilómetros antes, paramos e começamos e nada assim aconteceu. Não há necessidade de controlar tudo agora. Estou de volta à luta agora no País de Gales. Difícil lutar por um campeonato se tivermos problemas como esse", comentou, desolado, o piloto estónio.

No final da manhã, Lappi vence na primeira passagem por Kızlan, com 3,8 segundos de vantagem sobre Neuville, enquanto Ogier era quinto, a 7,8 segundos.

Na segunda passagem por Yeşilbelde, Ogier atacou e venceu a especial, conseguindo 7,8 segundos de vantagem sobre Lappi e oito segundos exatos sobre Neuville, reduzindo a diferença entre os dois Citroen. Contudo, foi na segunda passagem por Datça que Ogier assumiu a liderança, apesar de ter sido apenas quarto numa especial vencida por Thierry Neuville. Já Lappi foi apenas sétimo, 14,1 segundos atrás do vencedor, mas o suficiente para ver afastar Ogier com uma diferença de 4,7 segundos. Mas ele reagiu na última classificativa do dia, a segunda passagem por Kizlan, vencendo-a e deixando Neuville a 4,5 segundos.

"Não me importo de não estarmos liderando - cometi um pequeno erro na classificativa anterior. Mesmo se estivéssemos liderando amanhã, os pontos são muito importantes para Seb, então vou tentar apoiá-lo. Ainda resta um dia. Então, [vamos torcer para que] nós podemos fazer isso", comentou o finlandês da Citroen.

Já Kris Meeke perdeu uma posição para o seu companheiro Jarti-Matti Latvala devido a um furo no seu Toyota.

Depois dos Citroens, o carro de Andreas Mikkelsen fecha o pódio, bem distante dos dois primeiros, com 1.17,1 segundos de diferença. Teemu Suninen não anda longe, a pouco menos de dez segundos (1.26,9), e é o melhor dos Ford, enquanto Dani Sordo é agora o melhor dos Hyundai, quinto a 2.24,7. Jari-Matti Latvala é sexto, a 3.14,4, depois de ter passado Kris Meeke, com Thierry Neuville no oitavo posto e ainda a lamber as feridas do inicio do dia. E a fechar o "top ten" estão o Ford de Pontus Tidemand, a 6.55,8, e o Skoda do polaco Kajetan Kajetanowicz, o melhor dos WRC2.

O rali da Turquia termina no domingo, com a realização das últimas quatro especiais.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

WRC 2019 - Rali da Turquia (Dia 1)


Os Citroen dominaram o primeiro dia do rali da Turquia, com o finlandês Esapekka Lappi a estar na frente de Sebastien Ogier por 17,7 segundos, enquanto o Hyundai de Thierry Neuville é o terceiro, a 18,4 segundos, numa prova absolutamente dura e onde um furo é o suficiente para atrasar bastante na classificação geral, como aconteceu a Ott Tanak, que tem mais de minuto e meio de atraso para a liderança por causa de um pneu arrancado da sua jante.

Depois de Thierry Neuville ser o primeiro líder do rali, este começou com Jari-Matti Latvala a ser o melhor na primeira passagem por Içmeler, ganhando 5,3 segundos sobre Lappi, com Teemu Suninen a ser o terceiro, a 5,7. Com isso, Latvala ficou com a liderança do rali. Em Çetibeli, Lappi reagiu, venceu a especial, 5,6 segundos na frente de Andreas Mikkelsen - e 8,7 sobre Ogier - fazendo com Lappi ficasse com a liderança, pois Latvala perdeu 23,4 segundos. Mas depois triunfou em Ula, obtendo uma vantagem de cinco segundos sobre Neuville e ganhou dois lugares na geral.

Na segunda passagem por İçmeler, foi a vez de Kris Meeke ser o melhor, com Neuville e Ogier logo atrás, enquanto Esapekka Lappi perdeu 4,5 segundos, mas manteve a liderança. O belga reagiu na sétima especial, triunfando e ganhando 7,6 segundos a Lappi, numa especial onde Tanak sofreu um furo e perdeu um minuto e 18 segundos, caindo para o sétimo lugar. Para o final do dia, Sordo acabou por ser o melhor, 10,9 segundos na frente de Latvala.

Na geral, depois dos três primeiros, Teemu Suninen era o quarto, a 44,4 segundos, na frente de Andreas Mikkelsen, quinto a 1.04,1. Sexto era agora Dani Sordo, a um minuto e 25,2 segundos, na frente de Kris Meeke e Ott Tanak, respectivamente, a 1.32,1 e 1.37,4, enquanto a fechar o "top ten" estavam o carro de Jari-Matti Latala, a 1.42,5 e o Ford de Pontus Tidemand, a 3.45,4 segundos.

O rali da Turquia prosseguia no dia seguinte com a realização de mais seis especiais.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

WRC: Tanak acredita no título

No rescaldo do Rali da Turquia e depois de ter vencido pela terceira vez consecutiva, o estónio Ott Tanak começa a acreditar que o título mundial é possível. Questionado sobre o assunto, ele afirmou assertivamente que "sim", acredita na possibilidade de quebrar a hegemonia francesa e dar à Toyota um título mundial.

Em relação ao rali, o piloto de 30 anos afirmou-se exausto, mas feliz. "É verdade, este foi o maior desafio que já tivemos esta temporada. O rali foi mais duro do que esperávamos. Em muitas ocasiões foi uma lotaria terminar troços sem problemas. Os carros castigados de uma forma doida", começou por dizer.

Mas ele reconhece que as coisas não começaram bem. "Na sexta feira as coisas não estavam bem. O feeling não estava lá e pelo nosso lado tivemos muitas dificuldades para conseguir velocidade. Foi um pouco stressante, mas sabíamos antes da prova que aqui poderia ser um dos ralis em que não seria o mais rápido a ganhar. Mantivemos a nossa velocidade e gerimos em função disso. Não foi assim tão mau, tivemos apenas de fazer o nosso papel." explicou. 

No final, Tanak subiu ao segundo lugar do campeonato e está na luta pelo título. "Estamos na luta e temos de nos focar nisso. Por vezes não temos velocidade e temos de continuar a melhorar se nos queremos manter na luta. As próximas provas representam desafios diferentes. Toda a equipa está motivado e espero que tenhamos o necessário.", concluiu.