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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cinco graus de separação





Na semana passada demos conta das despesa da Parque Expo em cafés e afins.

Numa rápida pesquisa por empresas fornecedoras de café encontram-se exemplos caricatos, como o da Futurlagos - Entidade Empresarial Municipal para o Desenvolvimento, E.E.M. que gastou 2.400 euros a comprar cápsulas da Nespresso.
1.A Futurlagos, como o nome indica, é uma empresa municipal para o desenvolvimento do concelho de Lagos. Este ano, por 75.000 euros, contratou a uma pessoa a Elaboração de Candidaturas a Programas de Apoio Financeiro. 
2.Essa mesma pessoa, só este ano e até ao momento, conseguiu 98 mil euros em ajustes directos de entidades municipais. 
3.Por 23 mil euros essa pessoa ficou responsável pela Monitorização do Inventário de Criadores em Rede no âmbito do Projecto Conviver na Arte da Câmara de Serpa. 
4.O projecto em si, isto é, o Inventário de Criadores em Rede no âmbito do Projecto Conviver na Arte, custou mais de 50 mil euros. Fica a cargo da Oficina Imobiliária.
5.A mesma Oficina Imobiliária, e por 82 mil euros, ganhou o contrato para a Prestação de Serviços de Consultoria na Implementação do plano de Urbanização da Meia Praia. E quem é a entidade adjudicatária? Esta é fácil... A Futurlagos.

 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Quer chá e café? Faça uma paragem no grupo Parque Expo



"O grupo Parque Expo teve em 2011 um prejuízo de 18,4 milhões de euros. Nesse mesmo ano a empresa beneficiou de um aumento de capital de 50 milhões de euros, destinado essencialmente a reduzir o endividamento. A administração hoje em funções foi nomeada em 2011 com o propósito de gerir a empresa a pensar na sua extinção, em 2013", escreveu o Jornal de Negócios há menos de um mês.
O mesmo jornal referiu que a Parque Expo apresentou um endividamento bancário de 259 milhões de euros no final de Junho deste ano. E o Má Despesa descobriu que no mês seguinte, em Julho, esta empresa pública decidiu gastar 25.582,11 € para garantir café, chá e produtos afins, durante um ano, nas empresas do grupo, incluindo Pavilhão Atlântico. 
Estão em causa mais de 2130 euros mensais, em café, chá e produtos afins, bebidos por alguns. Junte-se a eles até ao verão de 2013, pelo menos.