O combate ao desperdício de dinheiro público com fundações e às isenções fiscais sem sentido foram uma das bandeiras do anterior governo e mereceram grande atenção aqui no Má Despesa ao longo dos anos. Mas o relatório de actividades de 2014 da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) apresentado recentemente, veio mostrar que as ilegalidades e transferências duvidosas continuam.
1. Os organismos públicos transferiram um total de 142,5 milhões de euros para fundaçõesde forma ilegal o ano passado. De acordo com o relatório de actividades de 2014 da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), só em subsídios para fundações “que não cumpriram as obrigações de transparência da lei”, condição obrigatória para aceder a apoios públicos, foram 113,3 milhões de euros para 40 fundações.
2. Dezassete entidades públicas efectuaram transferências no valor de 22,8 milhões sem o obrigatório parecer prévio do secretário de Estado da Administração Pública.
3. A Inspecção-Geral de Finanças detectou ainda transferências no montante de 6,4 milhões de euros para fundações “não reportadas” à IGF.
4. A IGF descobriu transferências para fundações que não responderam ao censo obrigatório e com proposta de extinção de seis fundações no valor de 338 mil euros.
5. O valor das transferências das entidades do sector público para as fundações atingiu os 227,5 milhões de euros em 2014, o que representa uma poupança de apenas 8,2 milhões de euros face à média dos apoios financeiros de 2008 a 2010, de acordo com o relatório da IGF. Este montante está muito abaixo do montante estimado pelo executivo quando iniciou o processo de avaliação de um primeiro grupo de 130 fundações, o qual apontava para uma poupança entre 150 a 200 milhões por ano.
(Fonte: Jornal I)
1. Os organismos públicos transferiram um total de 142,5 milhões de euros para fundaçõesde forma ilegal o ano passado. De acordo com o relatório de actividades de 2014 da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), só em subsídios para fundações “que não cumpriram as obrigações de transparência da lei”, condição obrigatória para aceder a apoios públicos, foram 113,3 milhões de euros para 40 fundações.
2. Dezassete entidades públicas efectuaram transferências no valor de 22,8 milhões sem o obrigatório parecer prévio do secretário de Estado da Administração Pública.
3. A Inspecção-Geral de Finanças detectou ainda transferências no montante de 6,4 milhões de euros para fundações “não reportadas” à IGF.
4. A IGF descobriu transferências para fundações que não responderam ao censo obrigatório e com proposta de extinção de seis fundações no valor de 338 mil euros.
5. O valor das transferências das entidades do sector público para as fundações atingiu os 227,5 milhões de euros em 2014, o que representa uma poupança de apenas 8,2 milhões de euros face à média dos apoios financeiros de 2008 a 2010, de acordo com o relatório da IGF. Este montante está muito abaixo do montante estimado pelo executivo quando iniciou o processo de avaliação de um primeiro grupo de 130 fundações, o qual apontava para uma poupança entre 150 a 200 milhões por ano.
(Fonte: Jornal I)