A saga das despesas de Natal continua. A instalação de um Pai Natal gigante durante o período natalício em Águeda tem um custo de 40 mil euros. É a primeira vez que nos cruzamos com a existência de um “Pai Natal gigante” pago com dinheiros públicos.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Um milionário Centro de Artes de Águeda
Era para custar dois milhões, mas vai ficar por mais de cinco milhões de euros. O vencedor do projecto foi anunciado em 2010 mas só
agora é que o concurso público para a sua construção avança. São estes os
ingredientes para o Centro de Artes que vai ser erguido em Águeda. A proposta
base do concurso agora lançado é de 5.293.784,73 euros. E para que são precisos
mais de cinco milhões de euros? Para construir um anfiteatro com mais de 600 lugares,
uma área de exposições e uma zona para serviços comuns, onde se
inclui um café concerto .
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Alguém vai investigar este negócio em Águeda?
Em 2008, a autarquia de Águeda anunciou a intenção de criar um Museu da Indústria. O objectivo era dar a conhecer “o passado industrial do Concelho”, ao mesmo tempo que seria possível assistir a “técnicas de produção ao vivo”. Os anos passaram-se e chegados a 2014 concretiza-se o negócio para a compra das instalações da fábrica Canário, Lucas & Irmão, por 350 mil euros e das máquinas da empresa por 37 500 euros para aí instalar o referido Museu.
No entanto, segundo escreve o Soberania do Povo, não existe em actas camarária “qualquer fundamentação quanto à escolha do local, do imóvel e sua avaliação, imprescindíveis sempre a uma transparente legitimação pública”. Como se não chegasse, segundo o mesmo jornal, houve alguém a ganhar mais de 200 mil euros em 37 dias com este negócio. É que a fábrica foi adquirida pela imobiliária Quadrado da Terra, a 3 de Março de 2014, por 139.700 euros. Trinta e sete dias depois, a 10 de Abril de 2014, a autarquia comprou a referida propriedade por 350 mil euros. O presidente da autarquia, Gil Nadais, assegura que a autarquia fez um bom negócio porque “comprou por um valor inferior à avaliação feita por um técnico conceituado”, que referia que o valor situava-se nos 370.100 euros. Falta esclarecer quem foi o privilegiado que soube do interesse da autarquia pelo edifício e obteve mais-valias de 210 mil euros graças ao erário público.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O caso do Centro de Canoagem de Águeda
O Centro Municipal de Canoagem de Águeda custou entre 350 e 400 mil euros. Foi inaugurado em 2004 com pompa e circunstância. Um ano depois fechou portas porque foi construído em cima de terrenos que não eram propriedade da edilidade.
Um leitor do Má Despesa faz o relato: "Hoje, este elefante branco (ou castanho neste caso) continua de portas fechadas. Está degradado, abandonado, velho e sem qualquer tipo de actividade. As causas para o encerramento prendem-se com o facto dos terrenos onde o centro foi construído pertencerem a uma herdeira que reclamou os terrenos para si. A Câmara Municipal, ou não sabia ou não quis saber de quem eram os terrenos, avançou com as obras. A herdeira avançou com uma providência cautelar. Entretanto, o tempo passou e a história ficou esquecida. Resta o centro de canoagem, que continua de pé, à espera de uma possível demolição ou utilização".
Escreva para madespesapublica@gmail.com e partilhe connosco os exemplos de elefantes brancos do seu concelho
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