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Uma vida presa a correntes só para turista ver e tocar


Eles passam uma vida inteira acorrentados. São centenas de animais selvagens fechados em centenas de jaulas que só se abrem para deixar entrar milhões de turistas, todos os anos. Estes, na maior parte das vezes, só procuram uma fotografia lado a lado com um tigre ou um crocodilo gigante, em cima de um elefante ou com um macaco engraçado pousado no ombro. De fora do quadro de férias, ficam, quase sempre, as correntes de metal.

A menos que atrás da câmara fotográfica esteja Louis Supple, o fotógrafo britânico de 24 anos que assina a série Life in Chains ("Vida em correntes"), um olhar crítico sobre a indústria de turismo de vida (outrora) selvagem. Na Tailândia, onde começou o projeto fotográfico, vende-se “sofrimento” por “puro entretenimento”. “Acredito profundamente que as condições em que os animais são mantidos contribuem para o deterioramento de sua saúde física e mental”, declara.

Pedimos-lhe que relatasse a pior situação que presenciou nos zoos e atrações turísticas onde esteve. Supple adjetiva todas elas, sem exceção, como “cruéis”, “bárbaras”, “chocantes”. Não consegue, por exemplo, esquecer a jaula que guardava um crocodilo com uma cauda deformada, muito menos desenvolvida do que o resto do corpo. “Ali, não tinha espaço suficiente para crescer de forma correta”, explica. “Saber que isso é o dia a dia dessas criaturas até o dia em que morrem é algo extremamente angustiante.” 


Já para os turistas que compram bilhete para assistir a espetáculos de circo, para entrar nos zoos, para andar em cima de um elefante, para ver tigres fazendo truques, é “apenas um dia de passeio”, uma “nova experiência”. Entram e saem quando assim desejarem. “Se continuarem a procurar esses serviços, eles vão continuar a ser oferecidos”, alerta Supple. “As pessoas têm de começar a se responsabilizar por aquilo que pagam”, espera, acrescentando que foi “emocionalmente difícil” fotografar alguns dos momentos que descreve como “cenários de exploração”.

Em alguns casos, os locais e agentes turísticos alegam que parte do valor pago é empregada na conservação da vida selvagem, o que não é verdade. Em 2016, as histórias de maus-tratos no Templo dos Tigres, uma das então maiores atrações turísticas da Tailândia, mantida por monges budistas que cobravam 17 euros por entrada, tornaram-se públicas. Lá, podia-se passear com tigres com uma coleira ou pegar os filhotes no colo. Após uma longa lista de denúncias e uma investigação, o Departamento de Parques Nacionais tailandês resgatou 137 tigres vivos. Dentro de um congelador industrial, encontraram 40 filhotes. Havia mais 20 dentro de frascos.


Mais recentemente, no final de agosto, o jardim zoológico Khao Kheow, também na Tailândia, foi alvo de críticas por obrigar elefantes a nadar num tanque. O vídeo da atividade foi partilhado pelo portal World Animal News (veja aqui). O diretor do zoo disse ao Khaosod English, um jornal diário tailandês, que considera isso “um exercício” que, ao mesmo tempo, permite que os visitantes aprendam mais sobre seu comportamento”. Isso acontece duas vezes por dia, desde 2016.

Desde dezembro passado [2017], o próprio Instagram condena pesquisas por hashtags que possam estar associadas a “crueldade com os animais” e “venda de animais em risco de extinção”. “Você está procurando uma hashtag que pode estar associada a publicações que estimulam comportamentos prejudiciais aos animais ou ao meio ambiente”, lê-se, num aviso que surge ao procurar por tags como #tigerselfie ou #koalaselfie*.

Logo na primeira viagem que fez sozinho à Ásia, Supple descobriu o lugar onde uma dessas empresas (extremamente lucrativas) mantinha, não tigres, mas elefantes. Os dois gigantes estavam presos por uma “corrente minúscula” a um poste. Metros à frente, um grupo de turistas passeava alegremente em cima de outros espécimes, todos “com um ar inconfundível de tristeza”. Esse contraste despertou-o para o “verdadeiro impacto do turismo de vida selvagem”.


Além do projeto fotografado ao longo de oito semanas no Sudeste Asiático - para onde planeja voltar em 2019, para “tentar compreender melhor as causas e consequências” desse tipo de negócio, explorando a ligação com as redes sociais -, Louis Supple já mergulhou no tema da sopa de plástico e da caça furtiva. “Não vejo melhor altura do que esta para usar a fotografia como forma de chamar a atenção para questões ambientais importantes”, diz. Para o fotojornalista, uma câmera pode ser uma ferramenta “inigualável” a serviço da conservação da vida selvagem e do planeta. Por isso, optou por se licenciar em história da fotografia marinha e natural, na Universidade de Falmouth, do Reino Unido. Em 2015, foi eleito pelo jornal britânico The Guardian como o estudante de fotografia do ano.

Nesse projeto, Supple propõe um olhar a partir de dentro da jaula. “Façam uma pesquisa independente e olhem para as condições onde esses animais vivem”, sugere. “Em muitos casos, essas criaturas suportam uma vida de tortura. E, independentemente do tamanho, espécie ou suposta inteligência, isso é inaceitável.”









Fonte: Público

Fotos: Louis Supple


Pamela Anderson e Yannick Jadot enjaulados para denunciar o sofrimento animal


A atriz norte-americana Pamela Anderson e o político ecologista francês Yannick Jadot foram trancados de maneira simbólica em uma jaula em Paris, na última quarta-feira (10/10/2018), para denunciar os maus-tratos impostos aos animais criados em granjas.

"Vivo na França há pouco tempo, mas a defesa dos animais me afeta onde quer que esteja", disse a norte-americana.

"Esses animais vivem assim a vida toda. É desumano. Não compreendo como os humanos podem ser tão cruéis", completou.

A atriz exibiu um cartaz com a frase "mais de 300 milhões de animais são criados em jaulas a cada ano na Europa".

"Precisamos de um milhão de assinaturas em um ano em sete Estados membros para acabar com o sofrimento animal", afirmou a diretora da iniciativa CIWF (em inglês, Compaixão no Mundo das Fazendas), Léopoldine Charbonneaux.

Mais de 130 ONGs, incluindo a Fundação Brigitte Bardot e a Sociedade Protetora dos Animais, apoiam a campanha, que, se conseguir as assinaturas necessárias, será debatida pela Comissão Europeia.

Fonte: Estado de Minas (via AFP)

Foto: AFP


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

1. O trabalho da CIWF é muito importante, mas lembramos que o objetivo final daqueles que lutam pela causa animal é a completa libertação animal, e não apenas sua criação bem-estarista (galinhas "livres de gaiola" ou "abate humanitário", por exemplo). 

2. Animais não são alimento, nenhum deles. Eles não são comida nem escravos dos humanos. Sentem como todos nós e por isso merecem a vida e a liberdade. A alimentação vegetariana estrita, sem carne de qualquer tipo ou derivados (laticínios, ovos, mel), já está provada como sendo a mais saudável para os humanos. Quem opta pelo veganismo (que engloba não somente a dieta vegetariana estrita, como também o não uso de roupas e acessórios de couro, lã, pele e seda, assim como o boicote a "atrações" que exploram os animais, como zoológicos, circos e aquários, e a empresas que fazem testes em animais) está fazendo um bem pelos animais e para sua própria saúde e vida. E não é difícil nem caro. Quer uma ajuda para começar a parar de comer carne? O primeiro passo é a informação. Aprenda com quem já vive esse estilo de vida: pergunte, pesquise. Use as redes sociais para expandir seu conhecimento sobre vários assuntos, inclusive esse, que é vital para você e um imensurável número de vidas inocentes. Há diversos grupos sobre o tema no Facebook. Listamos abaixo alguns deles:

VegAjuda - Veganismo disponibiliza um tópico fixo com uma lista de produtos (não só para alimentação) livres de crueldade animal e oferece sempre diversas dicas para iniciantes e "veteranos";

Veganismo é um dos maiores grupos sobre o tema no Facebook, com mais de 50 mil membros sempre compartilhando experiências e tirando dúvidas;

Veganismo Popular e Veganos Pobres Brasil desmitificam a ideia de que veganismo é caro. É perfeitamente viável seguir uma alimentação diária sem crueldade animal e sem maltratar o bolso;

Musculação Vegana é voltado para os praticantes de atividades físicas. Nele, você pode ver como é preconceituosa e errada a ideia que algumas pessoas tentam propagar, de que vegetarianos estritos são fracos fisicamente (muito pelo contrário, são mais fortes e saudáveis). O grupo oferece diversas dicas de alimentação e suplementação vegana.

Existem diversos sites e blogues com deliciosas receitas veganas (além dos tradicionais livros de receitas), simples e baratas de fazer. Clique aqui para conhecer uma lista deles!

Já a Revista dos Vegetarianos é uma publicação mensal (impressa e on-line) com excelente conteúdo que vai bem além de receitas, focando a saúde como um todo. 

Mapa Vegano lista diversos estabelecimentos em todo o Brasil, abrangendo produtos e serviços de alimentos e bebidas, higiene e beleza, roupas e acessórios, ONGs e outros. 

Informe-se sempre! Aqui mesmo em nosso blogue, publicamos diariamente matérias sobre veganismo x indústria da carne (e do leite, ovos etc.). Leia também em outras fontes, converse com outros veganos e vegetarianos (mesmo que você não conheça pessoalmente, como nos grupos indicados acima) e veja de que lado é o certo ficar. Mas já saiba desde o começo que abraçar o veganismo é uma mudança e tanto, que fará um imenso bem para você, para os animais e para o planeta.

Câmera oculta mostra o sofrimento dos animais em granjas das marcas Seara, Perdigão e Sadia


A ONG internacional Mercy for Animals divulgou uma nova investigação realizada em granjas brasileiras de criação de frangos.

As imagens foram registradas em propriedades que fornecem animais para as empresas JBS, que vende frangos por meio da marca Seara, BRF, das marcas Sadia e Perdigão, e ainda as empresas especializadas em aves Ad’oro e Friaves.

Com uma câmera escondida, o investigador da ONG flagrou funcionários matando pintinhos com as próprias mãos ou pressionando-os contra comedouros e outros objetos rígidos até que eles morressem. As imagens mostram também animais largados agonizando para morrer e ambientes superlotados e sujos.

A ONG registrou o domínio www.infernodosfrangos.com.br para abrigar o material da investigação. O vídeo abaixo tem narração em português.




Fonte: Vista-se 


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Animais não são alimento, nenhum deles. Eles não são comida nem escravos dos humanos. Sentem como todos nós e por isso merecem a vida e a liberdade. A alimentação vegetariana estrita, sem carne de qualquer tipo ou derivados (laticínios, ovos, mel), já está provada como sendo a mais saudável para os humanos. Quem opta pelo veganismo (que engloba não somente a dieta vegetariana estrita, como também o não uso de roupas e acessórios de couro, lã, pele e seda, assim como o boicote a "atrações" que exploram os animais, como zoológicos, circos e aquários, e a empresas que fazem testes em animais) está fazendo um bem pelos animais e para sua própria saúde e vida. E não é difícil nem caro. Quer uma ajuda para começar a parar de comer carne? O primeiro passo é a informação. Aprenda com quem já vive esse estilo de vida: pergunte, pesquise. Use as redes sociais para expandir seu conhecimento sobre vários assuntos, inclusive esse, que é vital para você e um imensurável número de vidas inocentes. Há diversos grupos sobre o tema no Facebook. Listamos abaixo alguns deles:

VegAjuda - Veganismo disponibiliza um tópico fixo com uma lista de produtos (não só para alimentação) livres de crueldade animal e oferece sempre diversas dicas para iniciantes e "veteranos";

Veganismo é um dos maiores grupos sobre o tema no Facebook, com mais de 50 mil membros sempre compartilhando experiências e tirando dúvidas;

Veganismo Popular e Veganos Pobres Brasil desmitificam a ideia de que veganismo é caro. É perfeitamente viável seguir uma alimentação diária sem crueldade animal e sem maltratar o bolso;

Musculação Vegana é voltado para os praticantes de atividades físicas. Nele, você pode ver como é preconceituosa e errada a ideia que algumas pessoas tentam propagar, de que vegetarianos estritos são fracos fisicamente (muito pelo contrário, são mais fortes e saudáveis). O grupo oferece diversas dicas de alimentação e suplementação vegana.

Existem diversos sites e blogues com deliciosas receitas veganas (além dos tradicionais livros de receitas), simples e baratas de fazer. Clique aqui para conhecer uma lista deles!

Já a Revista dos Vegetarianos é uma publicação mensal (impressa e on-line) com excelente conteúdo que vai bem além de receitas, focando a saúde como um todo. 

Mapa Vegano lista diversos estabelecimentos em todo o Brasil, abrangendo produtos e serviços de alimentos e bebidas, higiene e beleza, roupas e acessórios, ONGs e outros. 

Informe-se sempre! Aqui mesmo em nosso blogue, publicamos diariamente matérias sobre veganismo x indústria da carne (e do leite, ovos etc.). Leia também em outras fontes, converse com outros veganos e vegetarianos (mesmo que você não conheça pessoalmente, como nos grupos indicados acima) e veja de que lado é o certo ficar. Mas já saiba desde o começo que abraçar o veganismo é uma mudança e tanto, que fará um imenso bem para você, para os animais e para o planeta.

Animais abandonados ganham recomeço em São Paulo

A vira-lata Milagres com as tutoras (Foto: Marcelo Justo / Veja SP)


Animal de estimação não é descartável. Apesar da obviedade da constatação, muita gente parece pensar o contrário, vê o mascote como um produto, um brinquedo. Ao enjoar do animal ou ao menor sinal de transtorno, livra-se dele — muitas vezes, de maneira cruel. Os motivos para a rejeição são diversos. Uma pesquisa realizada há três anos pelo Instituto Waltham em parceria com o Ibope Inteligência mostrou que apenas 41% dos tutores entrevistados (26% deles da capital) levariam seu bicho junto caso mudassem de casa.

Além da migração de endereço, alguns tutores apontam como justificativa para o abandono latidos em excesso, bagunça, sujeira, crescimento aquém do esperado, não ter com quem deixar o animal nas férias, gravidez, e por aí vai. “Às vezes, de um dia para o outro, o tutor se desfaz de um companheiro de anos”, conta Cintia Tancredi, uma das fundadoras da ONG Vira-Lata É Dez, responsável por quase mil cães e gatos.

Não há dúvida de que os bichos sofrem no processo. O zootecnista Alexandre Rossi explica que a separação do tutor pode causar ansiedade, estresse e outras complicações. “Isso costuma trazer cicatrizes emocionais bastante sérias ao animal”, afirma. Alguns desses bichos tiraram a sorte grande ao ser recolhidos das ruas e ter garantidos abrigo e cuidados de novas famílias ou de ONGs especializadas (conheça a história de parte deles abaixo).

A maioria desses “órfãos”, entretanto, segue ao relento. Não há número oficial para o tamanho do problema, mas só o Instituto Luisa Mell, uma das maiores entidades do tipo, recebe cerca de 180 solicitações de resgate por dia. “Conseguimos atender a média de 80 pedidos por mês”, contabiliza a ativista.

Todos os abrigos de grupos de proteção da área estão transbordando, praticamente sem vagas e com dificuldades financeiras. A prefeitura também não possui estrutura para recolher todos os peludos à deriva. Dispõe só do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Santana, onde vivem cerca de 200 cães e gatos. O órgão se concentra em ações como acolher animais sem tutor que atacaram alguém ou oferecem risco à saúde pública.

Nesse cenário, sobram animais pelas ruas, que contam apenas com a bondade de estranhos. Nem as leis existentes coíbem o sufoco. Vale lembrar: o abandono tem punições previstas nas esferas estadual e federal, com pena de três meses a um ano de detenção, mais multa.

“Elas se escolheram”

O amor é mútuo. A vira-lata Milagres veio para mudar a vida da menina Ana Laura, e vice-versa. Após ser largado na rua, o animal acabou atropelado e deixado para morrer. Teve afundamento de crânio, perdeu um olho e estava quase morto quando foi resgatado pelo Instituto Luisa Mell, em 2016. O nome Milagres veio de sua força para reviver. Quando já estava curada, no ano passado, a mascote foi levada para uma feira de adoção em um shopping paulistano. Ali, conheceu Ana Laura, 11 anos. “Foi paixão à primeira vista, elas se escolheram”, lembra a mãe, a acompanhante terapêutica Vanessa Patricio. A garota, que é autista, se sente agora mais segura, perdeu o medo de cachorros e tem uma ligação muito forte com a companheira canina.

Aposentadoria para o frajola

Dudu: gatinho idoso recebe tratamento de rei 
(Foto: Alexandre Disaro / Veja SP)


No fim de 2015, o gato Dudu, de aproximadamente 14 anos, foi deixado fechado em uma residência na zona leste, junto de outros 13 animais. Os felinos passaram fome durante dias (chegaram a comer filhotes que tinham morrido no local) até ser resgatados pela ONG Catland, que cuida de 400 bichanos. Após dois anos no abrigo, o “vovô” ganhou uma nova casa para curtir uma aposentadoria digna de rei, na companhia de outros dois irmãos felinos. “Senti que ele estava sempre meio triste. Não aguentei e acabei adotando- o”, afirma a tutora do frajola, a doceira Nicole Marques. “Hoje, nem parece um animal idoso, adora brincar.”

À espera, na portaria 

Dembe, abandonado pelos antigos tutores (Foto: Veja SP)


O gatinho Dembe, de quatro anos, começou a ficar muito agitado no ano passado. Para se verem livres dos miados, seus tutores resolveram botá-lo para fora do prédio onde morava, em Itaquera. O bichano não desistiu de voltar ao lar e esperava pelos tutores na portaria, pedindo para entrar — sem sucesso. Ao saber da situação, uma protetora castrou o felino, processo que costuma acalmar o animal. Ainda assim, os antigos tutores negaram o retorno do bichano, alegando que uma de suas filhas tinha alergia a pelos. Carinhoso, ele perambulou pelo bairro até ser levado para a ONG Adote um Gatinho, onde segue aguardando por adoção. Se tiver interesse em levá-lo para casa, escreva para informacoes@adoteumgatinho.org.br.

Labrador ligado no 220

O labrador Zeus: deixado para trás (Foto: Marcelo Justo / Veja SP)


Um casal decidiu se divorciar, mas acabou também se separando do cachorro. O ativo labrador Zeus, de cinco anos, foi deixado para trás, sozinho, no antigo lar dos tutores. Uma vizinha o alimentou através do portão até a equipe do Instituto Luisa Mell conseguir resgatá-lo, dias depois. Há um ano, após um mês na ONG, foi adotado pela família do analista Eric Oliveira. Hoje, há espaço só para ele na casa da zona sul, e o cão é paparicado até dizer chega. “Ele é ligado no 220”, brinca Oliveira. “Sinto pena desse tipo de pessoa que consegue abandonar um cachorro. Se você estiver deitado no chão, ele vai estar junto com você. O Zeus mudou todo nosso astral.”

Atropelamento e (quase) fuga

O jabuti: processo de recuperação após atropelamento 
(Foto: Alexandre Battibugli / Veja SP)


No começo do mês, um jabuti de pelo menos 25 anos chegou bastante machucado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), do Parque Ecológico do Tietê, gerido pelo governo do estado. Havia sido atropelado na casa onde vivia e apresentava sangramento na cabeça. Sem quererem bancar o tratamento, os tutores resolveram entregá-lo à instituição. O réptil, cuja expectativa de vida é de 80 anos, está em fase de recuperação. Quando possui vagas livres, o Centro recebe na faixa de 80 bichos do tipo por mês. “Muita gente vê o jabuti quase como um enfeite de jardim”, afirma a coordenadora do local, Liliane Milanelo. “No inverno, eles costumam ficar entocados. Há casos de tutores que se esquecem da existência do animal e deixam de alimentá-lo, por exemplo.”

Filhote desamparado

Sagui foi comprado por meio do tráfico de animais (Foto: Alexandre Battibugli / Veja SP)


O sagui da foto acima, com cerca de um mês de vida, foi parar no Cras do Parque Ecológico do Tietê porque sua compradora descobriu que a nota fiscal do bicho era falsa, ou seja, o macaquinho veio do tráfico. Para evitar problemas, ela entregou ao lugar o pequeno primata, pelo qual desembolsou mais de dois mil reais. A equipe da instituição de preservação de bichos exóticos ouve todos os dias uma enormidade de motivos para as doações. Esse saguizinho, por exemplo, é agora uma fofura, mas cresce e vive até a faixa dos 18 anos. “Ele faz barulho, tem cheiro forte, demanda alimentação especial e veterinário específico”, explica a coordenadora Liliane Milanelo. A maior parte dos bichos recebidos no Cras apresenta problemas de desnutrição e comportamento. A ideia é que o sagui se desenvolva e seja devolvido ao seu local de origem na natureza, no nordeste, em, no mínimo, quatro meses.

Jogada da ponte

A vira-lata Karen foi jogada de um viaduto na região do Rodoanel 
(Foto: Veja SP)


Há dois anos, a vira-lata Karen era uma filhote de apenas seis meses de idade. Na época, a cadela acabou vítima de uma maldade que a marcou pelo resto da vida. Foi jogada de um viaduto na região do Rodoanel em uma tentativa de se livrarem dela. A peluda, entretanto, sobreviveu à queda. A pessoa que a resgatou escutou um bater de porta de carro na estrada e, em seguida, viu “algo” ser arremessado da ponte. O animal foi levado às pressas, com muita dor, para a ONG Clube dos Vira-Latas, na região de Ribeirão Pires. Mesmo depois do tratamento, o animal perdeu a capacidade de andar. Vive desde então no abrigo da entidade. Talvez por algum trauma, não gosta de homens. Karen espera agora por mais uma reviravolta, como o acolhimento de uma nova família que possa cuidar dela. Se você quiser adotá-la, escreva para contato@ clubedosviralatas.org.br.

Para evitar o abandono

O que se deve saber antes de adotar um animal:

> Ninguém precisa ser rico, mas, assim como um filho, os animais demandam gastos. Programe o orçamento;

> Quando a adoção se dá durante a fase de filhote, saiba que é quase impossível prever o tamanho e o temperamento do animal no futuro. Esteja preparado para qualquer cenário;

> Caso não sejam castradas e tenham acesso à rua, as fêmeas podem ficar prenhes. A responsabilidade das crias é do tutor;

> Se for dar um peludo de presente a alguém, tenha certeza de que a pessoa deseja um animal e consegue cuidar dele. Afinal, é um mimo que “durará” por muitos anos.

Fonte: Veja SP 


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

1. Sobre o jabuti e o sagui, lembramos sempre: animal silvestre não é pet! No caso do sagui da matéria acima, felizmente, ele é saudável e será devolvido à natureza, como deve ser. Já o jabuti, ferido e vivendo há anos dentro de uma casa, não tem condições de ser reintroduzido na natureza. Um caso como esse - um animal sem condições físicas de retornar à natureza - é a única exceção para que um animal silvestre viva em um lar humano (mas, ressaltamos, cuidado por humanos responsáveis e amorosos).

2. Na matéria original, a Veja SP cita outra forma de evitar o abandono, que deixamos para reproduzir agora: "A raça da moda pode ser essa ou aquela, mas o bicho provavelmente vai viver mais do que a tendência. Cachorro não serve para dar status". Editamos o texto e passamos essa parte para as notas finais com o propósito de fazer uma importante ressalva: cachorros (nem gatos ou quaisquer outros seres vivos) não são símbolos de status, portanto, NÃO COMPRE animais em hipótese alguma. Existem inúmeros bichos vivendo nas ruas sob péssimas condições, passando fome, sede, frio, doenças, sofrendo violências e acidentes, além daqueles que já tiveram a sorte de serem resgatados, mas ainda vivem em ONGs e abrigos lotados esperando um lar. Não existe razão para negar a esses animais a chance de uma vida digna para, em vez disso, comprar outras vidas, que são criadas com o único propósito de sustentar pessoas que querem ganhar dinheiro fácil. Leia aqui um texto bem ilustrativo sobre a realidade da criação de cães e gatos de raça. 

3. E conheça aqui os animais que aguardam um lar amoroso em nosso Centro de Adoção. 

Dia Internacional do Gato não é para comemoração



Oito de agosto foi instituído como Dia Internacional do Gato. Criado em 2002 pela International Fund for Animal Welfare, a celebração tem o objetivo de debater e conscientizar os tutores sobre como cuidar corretamente de seus felinos, garantindo seu bem-estar. A data não foi criada simplesmente para valorizar esse animal fofinho, mas para conscientizar a população das necessidades e características da espécie, a fim de diminuir o número dos casos de maus-tratos* e preconceito contra o bichano.

Os felinos ainda são protagonistas de outras datas ao longo do ano: Dia Mundial do Gato, em 17 de fevereiro; Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; Dia Nacional do Gato, em 29 de outubro, nos Estados Unidos; Dia Nacional do Gato Preto, em 17 de novembro, também nos Estados Unidos.

O 17 de fevereiro foi criado na Itália, como forma de valorizar a espécie de animal de estimação mais comum na Europa e EUA. No Brasil, estamos quase chegando lá. A população atual de felinos é de mais de 23,5 milhões. Nos últimos seis anos, esse número cresceu cerca de 4%. E não para por aí: a estimativa é que só aumente. A previsão é que, em menos de 10 anos, os gatos serão os animais de estimação predominantes por aqui também.

O jeito curioso, independente e de fácil adaptação a ambientes pequenos são alguns dos fatores que têm levado o brasileiro a se interessar e optar cada vez mais pelos bichanos.

Porém nem tudo são flores. Segundo a bióloga, doutora em psicobiologia e especialista em felinos Juliana Damasceno, os gatos ainda sofrem com mitos criados na Idade Média, na época da Inquisição, quando eram considerados animais místicos e perseguidos pela Igreja Católica. A médica veterinária, especializada em felinos, Vanessa Zimbres lembra que, em países onde predomina essa religião ou mesmo onde a colonização foi feita pelos católicos, essa crença ainda pode ser muito forte, infelizmente.

Por isso, a importância de dias como o 8 de agosto. Apesar de serem os animais mais populares em muitos países, os gatos ainda sofrem grande preconceito e maus-tratos. “É um dia para, além da conscientização para melhores cuidados com os felinos, debater sobre o que podemos fazer para tornar o mundo um lugar melhor para os felinos. Justamente por conta desse preconceito que ainda sofrem em alguns países, resultado de sua própria história de domesticação e perseguição que esses animais sofreram”, reforça Vanessa.

“A humanidade ainda está em processo de desmistificação do gato. Quanto mais informações e conhecimento tivermos sobre uma espécie, mais poderemos preservá-la”, avalia Juliana.

Segundo Vanessa, a crença de que os gatos não são apegados aos tutores só vem de pessoas que nunca conviveram com um gato. “De fato, o gato não foi domesticado de forma ativa, não houve intenção em domesticá-lo. Eles é que foram se domesticando e por isso mantêm suas características 'selvagens', podendo ser interpretado erroneamente como animais interesseiros.” Esse mito vem da independência. Por não dependerem em absoluto do ser humano, muitos acreditam que a espécie é interesseira**.

Por que ter gato?

Ao contrário do que muitos pensam, gatos são animais companheiros e carinhosos, além de encantar e fascinar pelo seu comportamento doce, sutil e livre. Os gatos são os animais que melhor se encaixam ao moderno estilo de vida, com essa loucura de corre-corre, lotada de trabalho, sem tempo nem para ver os amigos.

Você chegará em casa estressado, mas o gato terá acabado de acordar. Ele vai roçar na sua perna, pedir um carinho, miar por um sachê e estar superativo para interagir. Isso porque são animais crepusculares. Estão ativos no início da manhã (são ótimos despertadores) e à noite.

E não tem problema se você morar em uma quitinete de 30 m². Se você adaptar sua casa com espaços que atendam suas necessidades comportamentais***, eles vão amar o espaço. Mesmo você se sentindo numa caixinha de fósforo.

Como garantir que eles são felizes?

Só esse tópico poderia virar uma postagem daquelas gigantes. Mas, para resumir, temos que conhecer bem a espécie e suas necessidades, além de sua história de vida, para oferecer, dentro de nossas casas, tudo o que precisam. Isso para poderem expressar seus comportamentos naturais. “Devemos conhecer o felino, suas características comportamentais em especial, pois muito do que julgamos ser problema pode ser o comportamento normal do animal”, salienta Vanessa.

O bem-estar vai muito além do número de caixas de areia, potes de água e ração, mas também a disposição destes no ambiente do gato. “As brincadeiras devem fazer com que o gato se sinta gato, ou seja, um caçador. Do contrário, teremos um animal infeliz, com problemas comportamentais e estressado, o que pode complicar e ameaçar a vida do animal”, alerta a veterinária.

Levar anualmente ao veterinário é outro requisito básico. Como os gatos disfarçam muito bem suas dores e angústias, percebemos que algo não vai bem, muitas vezes, quando há pouco a ser feito. O equilíbrio entre a saúde física e psicológica é fundamental para o bem-estar dos felinos.

Comportamento

Conhecido por ter sete vidas, há poucos anos os gatos ainda eram considerados por muitos como “cães pequenos”. Mas as atitudes sociais e o comportamento alimentar dos felinos são muito diferentes dos cães. Eles exploram, observam, interrogam e sondam o mundo ao seu redor. Qualquer objeto novo ou uma simples mudança nos móveis da casa já é capaz de deixar o felino bastante intrigado.

O gato foi domesticado há quase seis mil anos, porém, seu etograma (lista de comportamentos naturais da espécie) permanece o mesmo. As nove necessidades comportamentais básicas são idênticas, independentemente do estilo de vida do bichano: caçar, brincar, comer, esconder-se, observar, explorar, marcar território, dormir e higienizar-se. Ainda que a domesticação produza mudanças na duração de cada uma dessas atividades, até o gato de vida doméstica é um gato com uma vida de gato.

Questão de território

Os gatos são animais territoriais, portanto, é fundamental para eles conhecerem todos os cantos de seu território para se sentirem seguros. Eles mapeiam onde fica cada objeto, cada móvel e todos os potenciais esconderijos. Quando a mobília da casa é integrada e o ambiente bem arrumado, ele terá pouquíssimos lugares para se esconder em caso de perigo. Em consequência disso, o gato se sente exposto e vulnerável, já que, para ele, é muito importante manter o total conhecimento e controle de seu território, sendo preocupante saber que existe uma parte inexplorada da casa que pode conter algum perigo. Na natureza, os gatos dependem desse conhecimento para sobreviver e garantir seu alimento.

É preciso, portanto, promover seu bem-estar adaptando o ambiente, que deve ser constante e previsível para ele, tanto em termos de estrutura física quanto de odores. O acesso a prateleiras ou estantes em locais altos e seguros diminui o risco de o felino ter comportamentos de escape, buscando aliviar a ansiedade, como o excesso de alimentação e auto-higienização.

Alimentação

Cada gato tem seu próprio jeito de fazer suas refeições ao longo do dia. Em um esquema geral, a alimentação varia de três a 20 refeições por dia. O tamanho das refeições aumenta com a palatabilidade (especialmente a primeira refeição). A duração média de uma refeição é de quase dois minutos. Além disso, o gato não gosta que seu comedouro fique próximo à área de dormir ou da caixa sanitária.

Caçador solitário

Os gatos são caçadores solitários, que capturam pequenas presas, ingerindo-as sozinhos. O instinto da caça é inato: todos os bichanos sabem como caçar e a habilidade é aprendida enquanto ainda são filhotes. Gatos caçam independentemente de estarem muito bem alimentados e podem até levar a caça para o tutor porque querem ser parabenizados.

O comportamento de caça é composto por várias sequências:

Procurar e espreitar a presa;
Aproximar-se e perseguir a presa;
Capturar a presa;
Matar a presa;
Consumir a presa.

O gato e a ingestão de água

Gatos são de origem desértica, descendem de felídeos da região norte da África (alta temperatura e pouca água) e, embora domesticados, permanecem com o hábito de ingerir pouca água e concentrar a urina. Estimular a ingestão de água de forma direta com o uso de fontes, colocando água em mais de um bebedouro (de boca larga), em diversos pontos da casa ou mesmo atender às necessidades peculiares como beber água direto da torneira da pia e, de forma indireta, com o uso de alimentos úmidos (mais de 80% de água) é fundamental para melhorar a ingestão de água****.

Fonte: Estadão 

Foto: K-nekoTR / Creative Commons


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

*1. Saiba aqui como denunciar maus-tratos. 



A pintura no cavalo e a objetificação dos animais


Um rumoroso episódio de maus-tratos e desrespeito foi registrado recentemente na Sociedade Hípica de Brasília. Crianças foram orientadas a usar “canetinhas” para pintar um cavalo como forma de entretenimento, em uma colônia de férias. A foto viralizou nas redes sociais e gerou críticas generalizadas por expor o animal a um alto nível de estresse, e sobre a objetificação dos animais.

A atividade, além de cruel e antididática, banaliza o abuso e a exploração de animais. “Enquanto tentamos educar as crianças para que tenhamos uma sociedade mais consciente, que saiba respeitar todas as formas de vida, deparamos com uma coisa absurda dessas”, desabafaram ativistas.

A Sociedade Hípica de Brasília alegou que a atividade é pedagógica e que usa a pintura em cavalos para que as crianças percam o medo desses animais. A atividade é realizada entre crianças de três a 14 anos com animais de comportamento “dócil e previsível”.

Nas redes sociais, o caráter pedagógico da atividade foi questionado pelos internautas, e foi justamente questionado que a brincadeira desse um mau exemplo às crianças.

Segundo a psicopedagoga e especialista em autismo Jeana Oliveira, em entrevista publicada no portal G1, a interação entre crianças e animais é positiva, mas o uso das tintas, possivelmente, não seria necessário ou recomendado. “A interação com o animal é algo importante, prazeroso. Você começa a estabelecer vínculo, respeito aos seres vivos. O problema é usar o animal como um ‘recurso’ de pintura. Essa associação pode, sim, trazer prejuízo”, explica.

“É até meio contraditório. Eu ensino a escrever no animal, e depois ensino a lavar o animal? Como se a primeira ação fosse algo errado? A gente limpa coisas que outra pessoa vai usar, o animal não é esse tipo de acessório. A gente não ensina a bater para ensinar a pedir desculpas”, afirmou a psicopedagoga.

Após a denúncia, a Hípica foi notificada, mas os fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do Ibram (Instituto Brasília Ambiental) não autuaram os responsáveis, considerando a fiscalização que não houve maus-tratos*.

O fato é que a argumentação de que não houve estresse para o animal envolvido e a naturalidade em aceitar a atividade mostram que, em muitas mentes, a coisificação ou objetificação dos animais deve ser combatida, e não podemos permitir algo como “festas com animais”, sob a desculpa de que isso aproxima as crianças dos bichos, enquanto que, na verdade, o que é ensinado é exatamente o contrário: a continuidade do desrespeito à vida animal e o desprezo à senciência animal – a capacidade cognitiva e de sentir que os animais possuem.

Fonte: Pleno News 

Foto: Reprodução


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

*1. A reação do Ibama, lamentavelmente, não é nenhuma surpresa. Relembre alguns outros exemplos de como age esse órgão de "defesa" dos animais e da natureza:




2. Leia mais sobre a realidade da exploração de cavalos em hípicas:



Nova investigação da Mercy for Animals revela extremo sofrimento animal em fornecedor da JBS EUA



Fonte: Mercy for Animals Brasil 


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Animais não são alimento, nenhum deles. Eles não são comida nem escravos dos humanos. Sentem como todos nós e por isso merecem a vida e a liberdade. A alimentação vegetariana estrita, sem carne de qualquer tipo ou derivados (laticínios, ovos, mel), já está provada como sendo a mais saudável para os humanos. Quem opta pelo veganismo (que engloba não somente a dieta vegetariana estrita, como também o não uso de roupas e acessórios de couro, lã, pele e seda, assim como o boicote a "atrações" que exploram os animais, como zoológicos, circos e aquários, e a empresas que fazem testes em animais) está fazendo um bem pelos animais e para sua própria saúde e vida. E não é difícil nem caro. Quer uma ajuda para começar a parar de comer carne? O primeiro passo é a informação. Aprenda com quem já vive esse estilo de vida: pergunte, pesquise. Use as redes sociais para expandir seu conhecimento sobre vários assuntos, inclusive esse, que é vital para você e um imensurável número de vidas inocentes. Há diversos grupos sobre o tema no Facebook. Listamos abaixo alguns deles:

VegAjuda - Veganismo disponibiliza um tópico fixo com uma lista de produtos (não só para alimentação) livres de crueldade animal e oferece sempre diversas dicas para iniciantes e "veteranos";

Veganismo é um dos maiores grupos sobre o tema no Facebook, com mais de 50 mil membros sempre compartilhando experiências e tirando dúvidas;

Veganismo Popular e Veganos Pobres Brasil desmitificam a ideia de que veganismo é caro. É perfeitamente viável seguir uma alimentação diária sem crueldade animal e sem maltratar o bolso;

Musculação Vegana é voltado para os praticantes de atividades físicas. Nele, você pode ver como é preconceituosa e errada a ideia que algumas pessoas tentam propagar, de que vegetarianos estritos são fracos fisicamente (muito pelo contrário, são mais fortes e saudáveis). O grupo oferece diversas dicas de alimentação e suplementação vegana.

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Já a Revista dos Vegetarianos é uma publicação mensal (impressa e on-line) com excelente conteúdo que vai bem além de receitas, focando a saúde como um todo. 

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Informe-se sempre! Aqui mesmo em nosso blogue, publicamos diariamente matérias sobre veganismo x indústria da carne (e do leite, ovos etc.). Leia também em outras fontes, converse com outros veganos e vegetarianos (mesmo que você não conheça pessoalmente, como nos grupos indicados acima) e veja de que lado é o certo ficar. Mas já saiba desde o começo que abraçar o veganismo é uma mudança e tanto, que fará um imenso bem para você, para os animais e para o planeta.