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15 motivos para adotar um cachorro adulto ou idoso


Um cachorro adulto ou idoso nunca é a primeira opção de adoção de uma família. A maioria das pessoas quer levar para casa os filhotes e bebês.

Claro que essa opção é válida, pelo fato de a família poder criar o cão desde cedo, mas, muitas vezes, o cachorro adulto ou idoso passa anos em ONGs, abrigos ou até mesmo na rua, esperando um lar onde receba a única coisa importante: amor.

Muitas pessoas não sabem, mas adotar um cão adulto ou idoso possui diversos benefícios. A começar pelo fato de que eles não demandam tanto trabalho e atenção. Os cachorros mais velhos já têm uma personalidade certa e são ótimas companhias para crianças e pessoas de idade.

Além disso, ao adotar um cão adulto ou idoso, você saberá ao certo o tamanho dele e não correrá o risco de se surpreender no futuro. E o mais importante: Já imaginou que maravilhoso poder dar uma família e um lar para um cachorro no final de sua vida?

Selecionamos 15 motivos que podem convencer qualquer pessoa a adotar um cachorro adulto ou idoso:

1. Cachorros adultos têm menos chance de ganhar um lar: a grande maioria das pessoas está em busca de cães filhotes. Os adultos e idosos acabam ficando de lado, por isso seja diferente e dê uma família para os mais velhos.

2. Eles já passaram pela fase de comer tudo pela casa: cães filhotes costumam dar bastante trabalho quando são bebês. Eles têm muita energia para gastar e acabam comendo tudo o que veem pela frente. Com os cães mais velhos, você não terá esse problema.

3. Cães adultos têm muito amor para dar: os cachorros mais velhos que nunca tiveram um lar estão sempre prontos para dar e receber amor. 

4. Imagine que maravilhoso dar uma família para um cachorro no final de sua vida?

5. Sem surpresas: ao adotar um cão adulto ou idoso, você já saberá ao certo o tamanho dele e não correrá o risco de adotar um cachorro menor que cresça muito.

6. Cães adultos já são emocionalmente maduros: só após os três anos que o cão passa da fase da adolescência e se torna maduro.

7. Cães adultos são ótimos para tutores de primeira viagem: se esse é o seu primeiro cão ou se você não pode dedicar o tempo necessário ao treino, socialização e exercício que um filhote precisa, um cão adulto pode ser uma opção melhor para você.

8. Os adultos e idosos também são ótimas companhias para as crianças: eles não darão trabalho como os filhotes, não irão morder, pular e chorar e podem ser uma ótima companhia para bebês e crianças.

9. Os cães mais velhos já têm a personalidade formada: adotá-los significa saber o que está levando para casa, sem sustos no futuro.

10. Mesmo adulto, você poderá treiná-lo como quiser.

11. Cães mais velhos, especialmente aqueles que foram amados, tentarão agradar seus tutores sendo obedientes e demonstrando suas boas maneiras.

12. Um cachorro mais velho já aprendeu muitas lições de vida, e é mais rápido para entender aquilo que você deseja que ele faça.

13. Um cachorro mais velho é menos exigente que um filhote destreinado e altamente energético.

14. Embora os cães mais velhos ainda apreciem uma boa caminhada diariamente, eles também se contentam em ficar quietos tirando uma soneca ou descansar aos seus pés, por isso se adaptam a muitos tipos de lares e estilos de vida com facilidade.

15. Ótima companhia para pessoas idosas: os cães mais velhos não deixarão o tutor cansado.

Fonte: Jetss 

Foto: Reprodução


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Conheça aqui o Zen, nosso adorável idoso (cerca de nove anos agora - outubro de 2018) que já aguarda um lar amoroso há dois anos.

Gato cego apoia idosa em tratamento contra o câncer


Donny foi encontrado vagando por um estacionamento em Nova Iorque, nos Estados Unidos, quando era apenas um gatinho. Seus olhos estavam subdesenvolvidos e tiveram de ser removidos. Depois da cirurgia, descobriu-se que o gato estava com hipoplasia cerebelar, uma condição neurológica que causa graves problemas de equilíbrio.

Susan Smith soube da história de Donny e imediatamente resolveu adotá-lo. Apesar de todos os problemas de saúde, ele é um animal muito dócil e amoroso. 

Ao mesmo tempo, a mãe de Susan, de 88 anos, estava sendo tratada de um câncer de pulmão e passou por 17 procedimentos de radiação. E, sempre que possível, o animal estava ao lado dela. “Esse é o meu Donny”, fala, com voz doce, a avó do gatinho cego. O momento foi registrado na página do Instagram criada por Susan.

Ainda na rede social, a família publica outras situações em que o gato serve como terapeuta daqueles que precisam de uma recuperação. Donny geralmente visita pacientes idosos que têm doença de Alzheimer e demência. 

Ao chegar ao local, o gato cego senta no colo de cada um deles. Arrancando sorrisos, Donny promove a melhora emocional dos doentes, que sempre têm ânimo para dar carinho a ele.

Acompanhe aqui o perfil do Instagram.

Fonte: Estadão 

Foto: Instagram / Reprodução

Cão que ficou paraplégico em atropelamento é adotado após três anos em abrigo


O cão que ficou paraplégico após ser atropelado, e ainda teve de viver sem uma família por vários anos em um abrigo, conseguiu um novo lar na semana passada.

Depois de três anos no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru (SP), Ceninha foi adotado pela professora Luana Strabelli, que, em 24/9/2018, procurou o CCZ em busca do cachorro paraplégico que havia visto nas redes sociais.

“Meu interesse era pegar um bichinho que ninguém quisesse”, relata. Na hora, todos os funcionários já souberam de quem Luana estava falando. Era o “cãozinho-propaganda” da campanha de vacinação contra raiva em 2017.

Ceninha foi vítima de um atropelamento aos seis meses de idade. O animal foi resgatado pela equipe do CCZ e passou por exames que mostraram que havia uma fratura em sua coluna vertebral.

Após o diagnóstico, Ceninha passou a receber cuidados de especialistas e chegou a fazer tratamentos como acupuntura e fisioterapia animal. Com sequelas físicas irreversíveis, ele não iria mais conseguir andar com as patas de trás.

A saída encontrada pelo CCZ foi equipá-lo com uma cadeira de rodas adaptada, especialmente feita para ele. Daí o nome, em homenagem a Ayrton Senna.

Ceninha se adaptou facilmente às rodinhas e não demorou para começar a correr, contam os funcionários do CCZ. “Foi amor à primeira vista”, declara Luana, entusiasmada.

A professora adotou o cachorro após ele esperar por um novo lar durante os últimos três anos. “Já é difícil as pessoas adotarem um animal adulto, imagina com deficiência”, pontua.

Além de Ceninha, Luana é tutora de outros dois cães, Led e Raul, e mais dois gatos, Jani e Zé. Segundo ela, a adaptação na nova casa tem sido tranquila.

Chefe da Seção de Controle de Zoonoses, Valéria Medina conta que todos os funcionários ficaram muito emocionados com a atitude de Luana. “Achávamos que ele nunca fosse ser adotado”, admite.



Campanha de adoção

Apesar da saída de Ceninha, o CCZ ainda tem dificuldades para encontrar pessoas interessadas em adotar animais com deficiência. Atualmente, a unidade tem outros três cachorros e uma gata com deficiência esperando um novo lar.

Depois de adotados, os animais continuam a receber acompanhamento de um fiscal do Centro por meio de visitas domiciliares.

Fonte: G1 

Fotos: Centro de Controle de Zoonoses de Bauru


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

1. Leia matéria feita sobre o CCZ de São Paulo, nosso parceiro, sobre os animais especiais que ainda aguardam um lar: Pretos, velhinhos e doentes: os cães rejeitados na fila da adoção 

2. Leia sobre pessoas que fazem equipamentos para animais com deficiências físicas, por amor a eles: 



Mujica admite ter renunciado ao Senado por sentir falta de Manuela


Ex-presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica, 83 anos, confessou o real motivo de ter renunciado, na última terça-feira (14/8/2018), ao cargo de senador: a morte de sua cachorrinha Manuela. As informações são do jornal Clarín. 

"Há o tempo de chegar e partir, o tempo não perdoa nem as pedras. Vou confessar para você, sabe quando tomei minha decisão? Quando Manuela morreu. Ainda sinto sua falta", disse Mujica em uma entrevista para a TV Telemundo.

Em sua carta de renúncia, o ex-presidente afirmou que estava saindo do cargo por motivos pessoais e "cansaço de longa jornada".

A morte da cachorrinha Manuela

Manuela faleceu em 7 de junho deste ano. Ela tinha 22 anos e era a fiel companheira de Mujica, sendo famosa por aparecer ao lado do político em entrevistas.

A cachorrinha tinha uma característica especial: possuía apenas três patas, consequência de um atropelamento por um trator.

O ex-presidente há havia afirmado em uma entrevista para a rede de notícias BBC que Manuela era o "membro mais fiel" de seu governo.

Fonte: R7 

Foto: Reprodução

Cadela paraplégica ajuda a cuidar de cães na clínica onde vive

Vitória chegou sem o movimento das patas traseiras após ter sido 
abandonada e atropelada por um ônibus 


Os animais não cansam de dar aos humanos lições sobre amor e empatia. A cadela Vitória é certamente mais um desses comoventes casos. Residente e mascote de uma clínica em Osasco, na Grande São Paulo, ela, que não tem o movimento das patas traseiras, costuma ajudar outros cachorros internados e conforta os que estão em seus momentos finais.

“Quando a Vitória para na frente de algum animal e fica olhando fixo, já sabemos que tem algo acontecendo”, conta Simone Regina Pereira de Godoy, sócia da clínica. “Já tivemos diversos casos em que ela deita junto do cão e fica com ele até o fim, como se estivesse confortando o animal na hora de sua morte”, conta ela, que acredita na sensibilidade aguçada dos animais. “Ela sente. É como se fosse acompanhar o animal em sua partida”, diz.

Em casos de internação não tão graves, a cadelinha também tem um papel importante: estimular a recuperação do doente. “Quando percebe que o bicho está melhorando, Vitória começa a chamar para brincar, leva brinquedo”, conta Simone. Os tutores dos animais internados aprovam a interação – e agradecem com presentes. “Eles entendem o papel dela aqui e costumam trazer comida e brinquedos.”

O papel de cura que Vitória desempenha é físico e também emocional. Negão, de oito anos, é um exemplo de como a amizade pode ajudar a curar as feridas do abandono. “Ele chegou aqui paraplégico e muito bravo”, lembra Simone. Assim como Vitória, o cão foi abandonado e atropelado – e perdeu o movimento das patas traseiras.

Vitória é muito amiga de Negão, um cachorro idoso e muito rabugento 
que ficou mais sociável após conhecer a cadelinha 


Vitória, então, passou a chamar o amigo para brincar e dormir com ele sempre que havia uma chance. Negão nunca deixou de ser um senhor rabugento, mas a convivência com a cadelinha ajudou a amenizar seu mau humor. Hoje, os dois continuam a dividir o colchão em cochilos durante o dia.

Outro morador da clínica que recebe a atenção de Vitória é Cidão, um cão idoso com poucos movimentos nas patas que chora bastante por ser muito carente. A cadelinha costumar dormir com ele para acalmá-lo.

A compaixão de Vitória também foi direcionada a Valente, um cão que chegou no início de 2017 à clínica com fraturas e traumatismo craniano após um atropelamento. Embora tenha falecido alguns meses depois, ele foi confortado por Vitória durante todo o tempo em que esteve internado.

A cachorrinha foi resgatada pela ONG Associação Eu Sou Pró-Animal, que atua em Osasco e na Grande São Paulo em resgates de animais abandonados e vítimas de maus-tratos. Até hoje, a entidade já conseguiu ajudar mais de mil animais.

Diretora da ONG, Andrea Mussato relata que Vitória vivia em uma casa com mais dois cachorros e um senhor idoso. Quando seu tutor faleceu, a família colocou os três animais na rua. Eles sobreviveram com a ajuda dos comerciantes da região, que ofereciam comida todos os dias.

Um dia, porém, enquanto brincava na rua, ela foi atropelada por um ônibus. As mesmas pessoas que a alimentavam não aceitaram a eutanásia, sugerida pelo veterinário que a socorreu, e voltaram para casa com Vitória e uma mera receita de analgésicos.

Bastante machucada e já sem movimentar as patas por conta de uma lesão na coluna, Vitória foi tratada como deu. “Eram pessoas humildes e fizeram o possível. Construíram uma espécie de barraco para ela ficar abrigada da chuva e cuidaram dos machucados”, conta a diretora da ONG.

Quando foi resgatada, Vitória vivia em um pequeno barraco construído para abrigá-la 
depois que foi atropelada e perdeu o movimento das patas traseiras


Vitória passou sete meses ali dentro, sem quase nunca sair. Foi quando a ONG a encontrou, em meados de 2016. “Foi por acaso. Estávamos entregando algumas casinhas para animais de rua e vimos o barraquinho onde ela vivia”, lembra Andrea.

A cachorrinha passou por diversos especialistas e até uma cirurgia, já que havia uma chance de recuperar os movimentos. A ONG, que depende de doações para sobreviver, realizou várias campanhas para bancar os custos altos do tratamento. A demora no tratamento da lesão, no entanto, foi determinante: como a fratura já havia calcificado de forma errada, não havia muito mais a ser feito.

Como cachorrinha especial, Vitória dificilmente seria adotada

Por conta de seu quadro grave, Vitória ficou hospedada na clínica enquanto recebia os tratamentos para seu quadro. Paraplégica e sem raça definida, no entanto, ela não teve nenhum interessado em adotá-la.

Mas o que poderia ser uma história triste tem um final feliz. Vitória fez da clínica sua casa. “Ela é nossa estagiária, meu grude”, brinca a veterinária Raíssa Garib Pacheco do Amaral, uma das profissionais da clínica preferidas de Vitória. “Aqui ela tem contato com gente 24 horas, é mimada, ganha comida e brinquedos. É a casa dela”, diz.

Mesmo sem o movimento das patas traseiras, Vitória é muito alegre e gosta de brincar 
com toda a equipe da clínica onde vive, em Osasco, na Grande São Paulo 


Raíssa conta que Vitória está tão à vontade que sabe o ritmo da clínica. “Quando vamos examinar algum animal, ela fica na sala observando tudo”, afirma. “Mas, quando o caso é grave e temos que fazer procedimentos de emergência, ela sai da sala e nos deixa trabalhar. Ela simplesmente sabe o que fazer na hora certa”, diz.

Além de ajudar a cuidar dos animais que ali permanecem internados, Vitória também é importante para levantar o ânimo de quem trabalha na clínica. “Ela é a alegria do lugar. Aqui pode ser pesado às vezes, vemos muitas pessoas chorando. A Vitória nos anima nos dias difíceis, ela nos dá motivo para rir”, diz a veterinária.

Fonte: Estadão 

Fotos: Andrea Mussato


"Afeto e boa vontade não bastam para uma família adotar um animal", diz veterinário


Acolher um animal de estimação envolve carinho e atenção, mas também muita responsabilidade para não errar na escolha. O veterinário Jorge Morais explica que o processo de adoção é um ponto central na construção de uma amizade entre o animal e o tutor. "Se a relação não der certo, é porque o ato não foi bem conduzido. Tudo depende da escolha do animal, do espaço físico que ele terá e das condições econômicas da família para prover uma vida digna ao novo membro", afirma.

De acordo com o veterinário, cabe ao responsável pela entrega do animal vacinar, castrar e passar ao futuro tutor o perfil comportamental do animal com quem ele vai lidar. "O afeto do interessado não basta. O bom doador faz um questionário prévio e percebe quando a pessoa não tem estrutura para cuidar. Qualquer empecilho já é motivo para que não haja doação", aponta. 

Assim, o especialista orienta que os interessados em adotar procurem ONGs que trabalhem com o resgate de animais. "Organizações como a AMPARA e o Instituto Meio Ambiente e Proteção Animal (MAPAA) realizam um trabalho íntegro e dão toda a assistência para uma adoção segura e responsável", aponta.

Com quase 30 anos de experiência no ramo, Morais expõe que os animais idosos, deficientes e os de pelagem preta são os mais rejeitados. "As famílias preferem filhotes branquinhos, pequenos e de olhos claros. A discriminação é como a de crianças nos orfanatos, não há diferença", destaca.

No entanto, o veterinário explica que os animais domésticos de idade avançada costumam ser mais gratos, tranquilos e têm um comportamento melhor pelos hábitos que construíram ao longo da vida. Quanto aos com deficiência, ele diz: "É possível ter um amor incondicional e construir uma amizade com qualquer animal, independentemente de suas condições físicas. Não há desvantagem, o que existe é o preconceito".

Fonte: Estadão 

Foto: Reprodução 

Fotógrafo lança livro com registros de cães especiais


O premiado fotógrafo de animais Alex Cearns (fundador do Houndstooth Studio) faz fotos de cachorros do mundo todo e compartilha suas histórias. Algumas são de cães resgatados, outras são de animais de estimação.

A coleção de imagens de cães do fotógrafo faz parte do novo livro Perfect Imperfection: Dog Portraits of Resilience and Love ("Imperfeição perfeita: retratos caninos de resiliência e amor", em tradução livre), que mostra fotos de cachorros muito especiais.

Cearns comenta: “Eu amo todos os animais que tenho o privilégio de fotografar, mas aqueles que são encarados como diferentes têm um lugar especial no meu coração. Estes incluem os que perderam uma perna, nasceram cegos ou têm cicatrizes porque sofreram maus-tratos”.

Confira a seguir algumas fotos do livro.












Fonte: A Folha Hoje 

Fotos: Alex Cearns


Estudante argentino produz gratuitamente próteses para cachorros amputados


Alejandro Colli montou uma impressora 3D em sua casa para fabricar próteses para cachorros amputados na Argentina. O jovem estudante de engenharia não tem planos de transformar a ação num negócio lucrativo.

Ele deseja apenas que esses animais tenham uma vida digna e, por isso, doa as próteses, em vez de vendê-las. Não é à toa que Colli ganha mais admiradores a cada dia – o jovem compartilhou o empreendimento no Twitter e, poucos dias depois, a postagem viralizou.

“É incrível o que as pessoas te agradecem. Ver um cachorro voltar a caminhar normalmente é algo que não tem preço, para não falar da felicidade dos tutores. Eles me agradecem, mas não precisam agradecer”, disse Colli, em entrevista para o jornal Clarín.

O rapaz começou a assistir tutoriais de próteses para cães no YouTube por curiosidade. “Depois me dei conta de que era capaz de fazer”, relembra. Então, em 2017, o estudante do Instituto Stella Maria iniciou a produção de próteses para cachorros amputados.


Cada prótese demora um dia e meio para ficar pronta – a impressora 3D leva três horas para imprimir cada uma das peças. O custo de cada prótese é de 300 pesos argentinos (cerca de 45 reais). Um número que chama atenção: em alguns lugares, a prótese para cães amputados chega a custar 20 mil pesos (três mil reais).

Por enquanto, o dinheiro para fazer as próteses sai do bolso de Colli, mas sua ideia, num futuro próximo, é conseguir financiamento para poder fazer mais próteses gratuitas. Até lá, ele segue trabalhando voluntariamente para ajudar mais cachorros a sorrirem novamente.


Fotos: Arquivo pessoal 


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Leia sobre dois exemplos semelhantes de amor aos animais no Brasil:


Fotógrafa faz registros de cães e gatos deficientes da Suipa, para incentivar a adoção de animais especiais

A cadela Princesa, que perdeu uma pata ao salvar uma criança de seis anos


Princesa é uma cadela corajosa. Ela perdeu uma das patas ao salvar uma criança de seis anos do ataque de um pitbull e chegou na Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) entre a vida e a morte. A cachorra já ficou famosa entre os voluntários por ser expressiva e gostar de interagir com as pessoas. Segundo a direção da entidade, Princesa ainda toma medicamentos, mas já melhorou muito.

Ela e outros 19 animais com algum tipo de deficiência, entre cães e gatos, são as estrelas do trabalho de conclusão de curso da fotógrafa Clara Medeiros, do Rio de Janeiro.

“Sempre me identifiquei com os animais. E eu tinha que fazer um trabalho final, então juntei o útil ao agradável. Cheguei a procurar referências, mas só encontrei lá fora”, destaca Clara, que tem três cachorros.

A ideia é fazer com que os animais sejam vistos de outra forma, como cães e gatos que estão disponíveis para adoção e precisam de uma família amorosa. O objetivo é ajudar nesse processo.

“Pensei nos acessórios e no fundo para dar leveza ao assunto. Deu tudo certo, eles se comportaram superbem. É para as pessoas enxergarem os animais de outra maneira”, destaca a fotógrafa.

De acordo com a diretora social da Suipa, Sylvia Rocha, a instituição tem até mais animais com algum tipo de deficiência que precisam de um lar. Ela acredita que ainda existe preconceito, já que, a cada 35 adoções que a instituição coordena em média por mês, duas delas, no máximo, são de animais com necessidades especiais.

“Todos os animais disponíveis para adoção têm condições plenas de saúde e podem ser adotados por quem se interessar, e, como eles têm necessidades especiais, fazemos uma pequena entrevista e vemos as condições para uma adoção responsável”, destaca Sylvia.

Clara apresentou suas fotografias como trabalho final do curso no último 26 de junho. “A importância é dar visibilidade para eles. Muita gente vê esses animais e acha que vai dar trabalho. As pessoas têm que olhar para eles.”

Sylvia manda um recado para quem ainda resiste em adotar um animal com algum problema: “Deficiente é o preconceito. Eficiente é o seu amor, que basta”.

















Fonte: G1 

Fotos: Clara Medeiros

Garoto vende brinquedos para pagar tratamento de cachorro doente


Connor Jayne é um garoto dos Estados Unidos que conta com seu cachorro Copper para superar uma série de problemas de saúde. Por isso, quando descobriu que seu amigo estava doente, não poupou esforços para arrecadar fundos e pagar seu tratamento.

“Meu filho sofre de ansiedade severa por causa de bullying e tem transtorno de estresse pós-traumático. O cão consegue sentir quando ele vai ter um ataque de ansiedade e pressiona seu corpo contra o dele, o que alivia os sintomas”, conta Jennifer Jayne.

Copper também já acordou a mãe do garoto quando ele estava tendo uma convulsão de madrugada. “Eu pude ver meu filho tendo uma convulsão. Eu nunca saberia”, disse a mulher à WROC-TV. Além desse problema de saúde, Connor sofre de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.

Recentemente, durante uma ida ao veterinário, o cachorro foi diagnosticado com síndrome de Wobbler, uma doença que afeta sua coluna vertebral e o impede de andar.

O garoto não teve dúvidas de que estava na hora de retribuir todo o apoio que Copper sempre lhe deu. Para isso, montou um bazar em seu quintal e vendeu seus brinquedos.

A família também criou uma vaquinha on-line para poder pagar por todo o tratamento médico do mascote, que já soma US$ 2,5 mil (cerca de R$ 9,5 mil). “Suas doações fazem a terapia do Copper possível! Ela é muito cara e, sem sua generosidade, não teríamos todas as opções. Muito obrigado”, escreveu a família de Connor na página da vaquinha.

Fonte: Estadão 

Foto: Arquivo pessoal


"Ele não poderia morrer daquela forma", diz veterinária que salvou cão em represa em Matão (SP)


Mãozinha é um cachorro dócil, com deficiência em uma das patas dianteiras, que vive no canil municipal de Matão (SP). Bonzinho, fica solto no local, mas, há alguns dias (17/6/2018), sua voltinha pelo espaço quase acabou em tragédia: ele foi parar dentro da represa vizinha à área. Acabou resgatado por uma veterinária, que se jogou na água, determinada a fazer o salvamento.

Ana Maria Schiavetto é cirurgiã e trabalha há três meses no canil. Apaixonada por animais, ela diz que teria pulado na água por qualquer outro bicho, mas especialmente por Mãozinha, que tem dificuldades para nadar devido ao problema na pata.

O alerta de que havia um animal na represa foi dado por moradores da região. Um funcionário do canil saltou primeiro na água, mas quase foi mordido por Mãozinha, que estava assustado. Quando viu o rapaz voltando à margem sozinho, a veterinária se lançou em direção ao cachorro.

“No desespero, pensei que precisava salvá-lo. Ele não podia morrer daquela forma”, afirma.

Mãozinha passa bem e está disponível para adoção, assim como seus cerca de 300 colegas peludos do canil - entre cães e gatos.

Segundo Ana Maria, o cachorro tem entre dois e três anos e, de acordo com relatos, sofreu maus-tratos nas ruas devido à deficiência.

Por seu ato, veterinária foi homenageada por um advogado da cidade com uma medalha de honra ao mérito.




Fotos: Arquivo pessoal

Cartilha ensina a formar humano-guia para cão cego


Animais cegos precisam de cuidados especiais para que não se machuquem, sem deixar de lado as brincadeiras e interação com outros animais. Mas muitos tutores têm dúvidas de como agir nessa hora. Uma cartilha lançada pela Pedigree faz o caminho inverso ao das escolas de cães-guias e cria uma plataforma para capacitar humanos a cuidar de animais com deficiência visual.

São cinco videoaulas e 12 lições que ensinam, de forma didática, a passear na rua com segurança, desenvolver a memória do cão, brincar de um jeito diferente e criar uma rotina de alimentação e hidratação.

Em formato de e-book, o material tem criação da AlmapBBDO, é gratuito e pode ser consultado no site ou baixado para impressão em casa. As dicas valem para todos os cães. O endereço da plataforma educacional é humanguides.com [apesar do que o nome possa sugerir, o material é todo em português].

Veja abaixo o vídeo de apresentação do projeto.




Fonte: Notícias ao Minuto 

Foto: Reprodução


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Reforçamos que os principais sentidos do cachorro são o olfato e a audição. Cegueira não é uma sentença de invalidez para o animal. As dicas dessa campanha são importantes para orientar o cachorro nessa nova fase da vida, tornando-a o mais natural possível.

E tutores de cachorros e quaisquer outros animais devem sempre buscar informações sobre como lidar da melhor maneira com seus bichos quando eles se tornam cegos, surdos ou apresentem qualquer outra deficiência ou limitação. 

Cão abandonado por ter deformação encontra um lar amoroso


Beaux Tox tem um focinho difícil de esquecer. Com pouco espaço no ventre da mãe, nasceu com uma deformação craniana e facial. Depois de ser abandonado, o animal teve uma nova oportunidade quando conheceu sua nova tutora, Jamie Hulit.

“Uma amiga minha publicou uma imagem do Beaux no Facebook com o objetivo de procurar uma casa para ele. Nesse dia, enviei-lhe uma mensagem dizendo que adoraria ficar com ele”, conta Jamie.

De acordo com ela, exames médicos confirmaram que sua personalidade e possibilidades de sobreviver se mantiveram inalteradas, mas sua infância não foi fácil. “Devido ao focinho deformado, as pessoas que o criaram não conseguiram vendê-lo, acabando por dá-lo de graça. Um homem ficou com o cachorrinho, mas como não tinha uma grande relação com seus gatos, deixava-o isolado no jardim da casa.”

Durante cinco anos, o cão continuou a ser negligenciado pelo tutor, até que equipes locais resgataram o animal. Depois de intervenções e um regresso à casa original, Beaux Tox foi apresentado a Jamie. A mulher se sentiu tocada pelo cão e, percebendo que essa seria a única oportunidade de Beaux ter uma verdadeira casa, acolheu-o. “Eu não conseguiria deixá-lo voltar para aquela casa outra vez.”


A própria tutora sabia o que era estar numa casa que não a sua, tendo frequentado um orfanato até ser adotada aos nove anos. “Eu queria que ele tivesse estabilidade e um lugar que pudesse chamar de sua casa.”

Devido aos maus-tratos sofridos, os médicos chegaram a prever que Beaux só tinha 50% de probabilidades de sobreviver. Alguns meses depois, o cão voltou a estar em forma, apesar de ter perdido a audição no ouvido esquerdo.

Desde que chegou na casa de Jamie, o cão se transformou completamente: “Ele era um animal que era mantido fora de casa, mas ninguém diria isso porque agora está sempre dentro”. E, para fazer a adaptação ao interior da casa, a tutora recebeu a ajuda de Riley, um cão que é agora o irmão mais velho de Beaux Tox.

Um ano após deixar o jardim de vez, Beaux passou de estar sempre sozinho para se tornar a principal atração da família – que é exatamente o que ele gosta.













Fonte: Sábado (via The Dodo)

Fotos: Jamie Hulit