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Couro pode ser biofabricado em laboratório sem usar vacas


Uma nova empresa norte-americana chamada Modern Meadow começou a produzir couro com o uso de leveduras (organismos não sencientes pertencentes ao grupo dos fungos).

Uma variedade de leveduras foi modificada para produzir colágeno, a mesma proteína encontrada nas peles de animais e que confere ao couro suas propriedades de resistência e elasticidade. Depois de purificado, comprimido em lâminas e tingido, o colágeno produzido em laboratório se torna, basicamente, couro.

Leia mais aqui, em inglês.

Fonte: Ética Animal 

Foto: Modern Meadow

Faça a conexão


"Uma vez que todos habitamos a Terra, somos todos considerados terráqueos. Não há sexismo, racismo ou especismo no termo 'terráqueo'. Ele abrange cada um de nós: de sangue quente ou frio, mamíferos, vertebrados ou invertebrados, pássaros, répteis, anfíbios, peixes e humanos.

Humanos, portanto, não sendo a única espécie no planeta, compartilham este mundo com milhões de outras criaturas vivas, já que todos nós evoluímos aqui juntos. Contudo é o terráqueo humano que tende a dominar a Terra, frequentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos. Isso é o que significa especismo.

Numa analogia com o racismo e sexismo, o termo 'especismo' é o preconceito a favor dos interesses dos membros de uma espécie contra os membros de outra. 

Se um ser sofre, não há justificativa moral para não levarmos em consideração esse sofrimento. Não importa qual seja a natureza do ser, o princípio da igualdade requer que o sofrimento de alguém seja equiparado ao sofrimento de qualquer outro ser. 

Os racistas violam o princípio da igualdade, dando peso maior aos interesses dos membros de sua própria raça quando há um conflito entre seus interesses e os de outra raça. Os sexistas violam o princípio da igualdade ao favorecer os interesses de seu próprio sexo. De forma semelhante, os especistas permitem que os interesses de sua própria espécie anulem os interesses dos membros de outras espécies. Em cada caso, o padrão é idêntico. 

Embora reconheçamos, dentro da família humana, o imperativo moral do respeito, no qual todo ser humano é alguém e não algo, mesmo assim tratamentos moralmente desrespeitosos ocorrem, quando os que detêm o poder em uma relação tratam os mais fracos como meros objetos. O estuprador faz isso com a vítima do estupro. O molestador de crianças com a criança molestada. O senhor com o escravo. Em cada um desses casos, humanos têm poder para explorar aqueles que não têm poder. Pode o mesmo ser válido sobre como os humanos tratam outros animais ou outros terráqueos?

Sem dúvida, há diferenças, já que humanos e animais não são iguais em todos os aspectos. Mas a questão da igualdade tem outro sentido. É certo que esses animais não têm todos os desejos que nós, humanos, temos. É certo que eles não compreendem tudo o que nós, humanos, compreendemos. Porém tanto eles quanto nós temos alguns dos mesmos desejos e compreendemos algumas das mesmas coisas. Os desejos de comida e água, abrigo e companhia, liberdade de movimento e prevenção de dor. Esses desejos são compartilhados por animais não humanos e seres humanos. 

Quanto à compreensão, assim como os humanos, muitos animais não humanos entendem o mundo onde vivem e se movem. De outra forma, não poderiam sobreviver. Assim, em meio a tantas diferenças, há semelhanças. Como nós, esses animais incorporam o mistério e a maravilha da consciência. Como nós, eles não apenas estão no mundo, mas têm consciência dele. Como nós, eles são os centros psicológicos de uma vida que é unicamente deles. Nesse aspecto fundamental, os humanos estão em termos iguais com os porcos, vacas, galinhas e perus. O que devemos a esses animais, como moralmente devemos tratá-los, são questões cujas respostas começam com o reconhecimento de nosso parentesco psicológico com eles."

O texto acima é a introdução de Terráqueos (Earthlings, 2005), documentário indispensável narrado por Joaquin Phoenix e com trilha sonora de Moby. Veja o filme na íntegra e legendado aqui.

"Em Nome da Tradição", de Eline Bélier




Música, letra, interpretação e roteiro: Eline Bélier
Animação: Leandro Franco 


Eu tô comendo templos de almas
Corpos de bichos e seus rebotalhos
Subjugando corpos e mentes
Em nome da tradição

Tourada, rodeio, inseminação
Confinamento, cruel tratamento
Bala na testa, destino sanguinolento
Em nome da tradição 

Churrasco, tender, cinto de couro
Sapato, batom, flecha no lombo do touro
Lâmina no bico, sedém na genitália
Eu monto, espeto, humilho, destroço 
É o laço, é o anzol, é o fim do caminho

Exploro, sugo, mamo, bato e abato
Chicote queimando, não devo respeito
Trituro, mutilo, usina do medo
Eu aniquilo a bondade de tudo
Passarinho na mão é o fundo do poço

Meu ego maior que o tamanho do mundo
Eu escravizo, mato e deixo morrer (live and let die!)
Agulha no olho, pele arrancada. Testando!
Aval da ciência pra inconsciência
É a morte, é a morte, é o fim da picada

Churrasco, tender, cinto ide couro
Sapato, xampu, flecha no lombo do touro
Patê da desgraça, circo de horrores sem graça
Eu monto, espeto, humilho, destroço 
É o laço é o anzol, é o fundo do poço

Não penso ou reflito, apenas repito (repito)
Humano insensível, irracional
Um energúmeno, nojento e boçal 
Em nome da tradição 
(Quem é o animal... irracional? Ahimsa, irmão! Não violência! Amor aos animais! Amor aos humanos! Amor ao planeta! Amor à vida! Ahimsa...)


"Um Dia Eu Parei pra Pensar", de Eline Bélier


Música, interpretação e roteiro: Eline Bélier
Letra: Eline Bélier, Samuel Sarmento e Nirvana Surya
Animação: Leandro Franco 


Um dia eu parei pra pensar
Tem muita coisa errada no ar
O que é que me dão pra comer?
Pra que tanto sangue em nosso viver?

Fizeram a gente acreditar
Que o homem pode tudo usurpar
Que a vida só a "nós" se refere
E nesse "nós" só cabem humanos

Será que os bichos são "produtos" nascidos
Apenas para serem trazidos
Aos magarefes para serem abatidos
Para suprir nossos gostos pervertidos

A carne, a tripa, o couro e o leite
Cadeia de pavoroso deleite
A morte serve mesmo de enfeite
E o sangue do inocente jorrando sem parar

Refrão

Somos racionais, feitos pra pensar
E quem pensa ama, escolhe não matar
Os animais merecem o seu amor também
Ame plenamente, sem excluir ninguém

Alguém então me disse uma vez
"Mas não sou eu quem mata a rês
Eu sou apenas um freguês
Não tenho coragem, não sei quem fez"

Quem fala assim não percebe, não vê
Que passou procuração pra alguém fazer
O que ele mesmo sabe ser crime
Mandou matar pra comer

Enquanto não quebrarmos a corrente
Não há bela paisagem à frente
A vida que criamos desmente
O que nos incutem na mente

Refrão

Há tanta vida nos campos, sementes
Que darão frutos surpreendentes
De amor a todos os semoventes
Os bichos são seres sencientes

A vida é energia, uma só
Não deixe a sua luz se apagar
Se você diz que ama e tem dó
Precisa do que mais pra mudar?

Refrão

Dois lados do Vietnã

O Vietnã esteve recentemente nas notícias da causa animal por duas vezes. A primeira matéria que reproduzimos revela uma exploração lamentável feita por seres humanos que ainda acham que animais são produtos. Já a segunda é uma boa notícia. 

Leia.

ONG denuncia morte cruel de crocodilos
para virar Louis Vuitton



A organização norte-americana pelos direitos dos animais PETA denunciou na última quinta-feira (22/12/2016) que milhares de crocodilos foram cruelmente mortos em fazendas do Vietnã que fornecem peles à matriz da grife Louis Vuitton, a LVMH.

"As peles desses crocodilos eram usadas para fazer bolsas de couro de luxo, pastas e outros artigos vendidos ao redor do mundo", disse uma das diretoras da PETA, Danielle Katz, em comunicado.

Um vídeo chocante publicado no site da entidade mostra trabalhadores de um desses criadouros abrindo a cabeça dos animais ainda vivos. Depois, eles são mortos com uma vara de metal introduzida pelo orifício que atravessa o corpo através da espinha dorsal. O filme, de pouco mais de três minutos, do "custo oculto" da moda também incluiu declarações anônimas de um funcionário da fazenda que disse que "às vezes" eles esfolam os crocodilos ainda vivos e que a agonia até morrer pode levar até cinco horas.

A organização afirmou que um especialista em répteis foi à fazenda e afirmou que os animais ficam confinados por 15 meses em tanques minúsculos e péssimas condições para um crocodilo de grande porte.

A PETA destacou que esse "exótico mercado de peles" do Vietnã exporta, aproximadamente, 30 mil couros de crocodilo por ano, que, segundo eles, vão parar em fábricas da Louis Vuitton e de "outras marcas". O grupo ainda lembrou que já fez outras denúncias semelhantes em três continentes e que o sistema é "sempre o mesmo".

Veja o vídeo, em inglês.




Fonte: Terra




Veganismo se torna cada vez mais popular no Vietnã

      Foto: Clearly Veg / Reprodução


O Vietnam News revelou um recente aumento das opções de alimentos vegetarianos e principalmente veganos no Vietnã nos últimos anos.

"Com a abundância de deliciosos legumes, frutas e raízes, o Vietnã tem todas as condições para atender veganos. Todas as principais cidades, incluindo a capital, têm muitos restaurantes que servem comida vegana e o número deles está aumentando todos os dias. As pessoas também escolhem uma dieta baseada em vegetais por razões de saúde e são impulsionadas por questões ambientais", disse o veículo.

O autor da reportagem, Bạch Liên, fala sobre alguns alimentos veganos e vegetarianos disponíveis: "Além de tofu, os feijões de soja, cozidos no vapor e fritos, se prestam a tương đậu nành (pasta de soja), chao (tofu fermentado), chả luạ chay (presunto vietnamita vegetariano) e uma grande variedade de outros molhos e pratos. Veganos também podem encontrar no Vietnã muitos pratos que lembram aqueles feitos com carne".

As opções veganas se estendem além dos restaurantes e é possível também encontrá-las na comida de rua. De acordo com Liên, a maior cidade do Vietnã, Saigon, tem "trechos inteiros de uma rua ou beco que servem exclusivamente comida vegetariana".

Já Chay Xóm Giá possui 16 barracas que "vendem comida vegetariana a preços baratos" e, embora "comida vegetariana tenha chegado tarde" na capital, Hanói, ainda há "dúzias de lugares" que servem alimentos veganos, de acordo com o Clearly Veg.

Fonte: Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais 


PETA denuncia Friboi com imagens gravadas em fazendas brasileiras que vendem para a empresa



A ONG mais conhecida do mundo na causa animal, a norte-americana PETA, lançou recentemente uma denúncia em vídeo contra a empresa brasileira JBS-Friboi.

A PETA usou imagens gravadas pela ONG Repórter Brasil para explicar como é cruel a indústria do couro. A JBS-Friboi é a maior processadora de couro do mundo, por ser também a empresa que mais mata bovinos do planeta. O intuito do vídeo é chamar a atenção para a futilidade da compra de carros com bancos cobertos com peles de animais.

As imagens mostram bezerros sendo violentamente separados de suas mães, marcados com ferro quente no rosto, sendo transportados de forma agressiva e arrastados pelo pescoço, entre outras crueldades. O que é visto no vídeo, infelizmente, é o padrão encontrado nas fazendas.

Para impactar o público brasileiro de maneira mais efetiva, a PETA produziu uma versão dublada em português do vídeo. Confira abaixo.




Fonte: Vista-se

NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

1. A PETA focou um produto bem específico da exploração e crueldade contra os animais para consumo humano: o couro de estofados de carro. Mas lembramos que o couro também está presente em roupas, carteiras, cintos e outros acessórios, que podem ser facilmente substituídos por tecidos sintéticos ou uso de outros materiais que não vêm dos animais, como o algodão.

Além disso, todo o sofrimento, dor e morte que você vê no vídeo é o mesmo daquele vivenciado pelos bois e vacas na indústria da carne e do leite.

2. Leia também:



MAN, de Steve Cutts



Vídeo do animador e ilustrador inglês Steve Cutts, para reflexão sobre o que estamos fazendo com a Terra. 

Recomendamos também a palestra do ativista Gary Yourofsky, que fala sobre como devemos - e podemos - viver neste planeta "causando o mínimo de dano possível". Assista / leia os principais tópicos aqui.

Ação da PETA contra o uso de couro assusta clientes



A PETA francesa, em parceria com a agência Ogilvy, criou uma ação que deixou perplexos os clientes que passaram pelo The Leather Work, uma loja efêmera criada dentro de um centro comercial movimentado em Bangcok. A ideia da campanha, intitulada Por Baixo do Couro, é fazê-los pensar algumas vezes antes de adquirir produtos feitos de couro de animais exóticos. 

Bolsas, cintos, jaquetas e carteiras estavam expostos normalmente à espera dos consumidores. Por fora, eles podiam ver apenas o couro do animal. Ao abrir os produtos, deparavam com olhos de serpentes, estômagos ou corações de crocodilo ainda com pulsação. 






Assista ao vídeo e confira a reação da clientela:


"Uma coleção de exóticos produtos de couro. Mas as pessoas estão cegas para a crueldade envolvida atrás do couro. Para a indústria de peles exóticas, crueldade é um negócio diário", dizem as legendas.



Fonte: M de Mulher

Dia das Mães - mas não para todas, ainda

    Foto: Reprodução


Por Paulo Furstenau*


Neste Dia das Mães, lembramos: o leite da vaca é para o bezerro, o filho dela. Gostaríamos de desejar um feliz domingo para as mães de todas as espécies, mas infelizmente sabemos que milhares delas estão sendo exploradas, torturadas e mortas, em todo o mundo, neste exato momento.

Por hoje, nossos cumprimentos vão para as humanas. E seguimos trabalhando diariamente para conscientizar a todos sobre o sofrimento dos animais, para que um dia enfim todos possamos realmente celebrar a maternidade e a vida.

Assim, aproveitamos a data para recomendar o vídeo A Indústria do Leite em 5 Minutosda ativista norte-americana Erin Janus. Provavelmente é um filme que nenhuma mãe gostaria de ver no dia dedicado a elas. Mas certamente é uma realidade que todos devem conhecer. E fazê-lo hoje talvez sensibilize um tanto mais mães e outros humanos e desperte sua consciência quanto ao fato de que todos nós podemos fazer nossa parte. 




Amamentar é um ato de amor e cuidado de vital importância para a saúde de seu filho. Quando ele desmama, porém, não precisa seguir por toda a vida tomando o leite de outro animal. Deixe o leite das vacas (que também são mães) para os bezerros (que também são filhos)!


*Paulo Furstenau é jornalista voluntário da Associação Natureza em Forma

O que estamos esperando para agir?

Por Nina Rosa

Sabemos dos holocaustos sem fim nos matadouros, sabemos dos confinamentos de vidas femininas submetidas à inseminação artificial ano após ano, tendo suas crias arrebatadas no primeiro dia de vida, sem ao menos poder amamentá-las, para que sobre mais leite para ser vendido. E sabemos que ao final de todo esse sofrimento e total privação da liberdade, ainda virá o matadouro. Tanto para a mãe, como os filhos.
Será aceitável que ainda existam matadouros? Sabemos que eles só existem porque nós os sustentamos.
Sabemos dos horrores a que são submetidos nossos irmãos das águas na indústria da pesca, onde trilhões são mortos indiscriminadamente pelos navios frigoríficos. E na crueldade dachamada “diversão” nos parques aquáticos, pesca oceânica, pescarias de finais de semana, entre outros.
Sabemos da crueldade que também sofrem nossos irmãos silvestres, raptados, engaiolados para sempre pelo comércio ilegal, imoral, mas tolerado e patrocinado por quem quer exclusividade no canto ou no lamento de um pássaro.
Sabemos do TERROR dos nossos irmãos condenados a torturas inimagináveis, apenas porterem recebido da natureza uma linda e macia pelagem, pois, não contentes com as nossas, arrancamos as peles deles, por futilidade.
Sabemos, se temos olhos para ver, da quantidade de sofrimento pelas ruas, becos, praças,estradas, de cães, gatos, cavalos, vagando, magros, tristes, abandonados, com sequelas de atropelamentos, ou de espancamentos, ou de estupros, a que estão sujeitos como vítimas indefesas do desequilíbrio humano.
Há ainda aqueles em verdadeiras prisões domiciliares, negligenciados ao extremo, amarrados em locais desabrigados de sol, chuva e vento, com falta de espaço, de alimentação, higiene, deatenção…enfim, de amor. Eles, que tão bem sabem amar.
Todos nós andamos pelas ruas das cidades, e é impossível não perceber o sufocamentodas nossas irmãs árvores, cimentadas até o pescoço, transformadas em verdadeiras lixeiras por humanos menos educados, que depositam seus sacos de lixo, ou os dos dejetos de seus animais a seus pés. Será uma oferenda? É isso que queremos oferecer às amigas que nos dão sombra, arpurificado, beleza, frutos, flores e alegria? Centenas de árvores caindo, doentes, por falta de atenção, de cuidados, submetidas a podas em épocas inadequadas, vendo derrubados osninhos de seus companheiros passarinhos.
E nossas irmãs águas, temos reparado nelas? Será que estamos valorizando esse líquido sagrado e precioso, será que estamos procurando nos atualizar sempre com novas idéias de como poupá-las, reutilizá-las? Estamos passando adiante esses conhecimentos?
Nossas irmãs pedras, será que reconhecemos e respeitamos sua sabedoria milenar?
Amigos, vamos nos desprogramar! Porque sim, fomos todos programados para continuar isso que está aí..e que já está claro que não serve para quem almeja evoluir.
Vamos considerar tudo isso passado e acordar para uma nova realidade, onde não faremosmais parte da negação e da omissão. Há inúmeras oportunidades. Cada uma das situaçõeshorríveis que descrevemos acima significa uma oportunidade de equilibrar, fazendo ocontrário. Participou ou testemunhou uma situação danosa? Faça o contrário. Faça ocontrário!
Se nos comunicarmos com os outros reinos além do nosso, nossa vida ganhará alegria, ganhará uma nova dimensão. Teremos amigos sábios, fiéis, gratos, com uma capacidade deirradiar amor que ainda não conhecemos entre humanos. Tudo isso está aí, à nossa disposição.
E o que fazemos? Em geral ficamos no nosso mundinho, acalentando nossos pequenos problemas, até que pareçam enormes e tomem toda nossa energia. Então ficamos cansados demais para qualquer coisa, e amargamos frustração, porque nosso verdadeiro eu quer muito mais de nós…
Vamos deixar de financiar assassinatos em matadouros. Vamos evitar ao máximo calçados e bolsas de couro e usar só os que não contém crueldade embutida (lembrar que trabalho escravo não é só contra os animais, como as vacas chamadas“leiteiras”, galinhas chamadas “poedeiras” ou ainda as cadelas e gatas chamadas “matrizes” para terem seus filhotes vendidos), mas há também trabalho escravo humano adulto e infantil e muitosartigos de origem chinesa, à venda no comércio por preços muito baixos, podem ter origem detrabalho escravo.
Então vamos combinar: casacos de peles ou golas de peles alheias, nem pensar. Pele, só a sua mesmo. Tapetes de peles de boi, estofamentos de couro natural nos assentos dos automóveis,repudie! Isso não é chic, isso demonstra inconsciência, egoísmo, futilidade.
Vamos evitar ao máximo produtos testados em animais. Medicamentos ainda não existem, mas produtos de beleza sim, e os produtos de higiene da casa, podemos fazer em casa mesmo, sem química, e sem prejudicar nossos animais de estimação e nem o ambiente.
Vamos passar a enxergar e nos envolver compassivamente com os cães e gatos por ondetransitamos. Há inúmeros deles precisando da nossa ajuda: adotar, prestar serviço voluntário,ajudar financeiramente quem os acolhe.
O que mais podemos fazer pelos reinos…
Podemos ajudar na rua um animal em situação de risco que esteja precisando de um olhar,uma palavra de conforto, alimento, atendimento médico-veterinário, ajuda para encontrar umnovo lar. Alguma coisa sempre podemos fazer.
Para ajudar os cães e gatos de maneira coletiva é necessário organizar controle populacional(castração), campanhas de educação e de adoção.
Podemos trabalhar fazendo palestras em escolas, em centros comunitários, em favelas,exibindo ou oferecendo para exibição os filmes educativos do INR. Eles são produzidos com opropósito de apoiar esses trabalhos de sensibilizar, de educar em valores.
Podemos e devemos denunciar maus-tratos quando presenciamos algum (no site do Denunciar é uma forma de valorizar a vida animal e de educar humanos.
Circos, zoológicos, rodeios? Nem pensar! Precisamos é de santuários para abrigar os animais retirados dessas locais que os exploram. Para os santuários de animais são necessárias grandes áreas de terra, mas o mais difícil não é conseguir as terras, muito difícil é ter pessoas responsáveis e abnegadas que tenham como propósito de vida cuidar de um santuário.
É trabalho para todas as horas do dia e da noite de uma vida inteira. Sem vida pessoal. Énecessário muito, mas muito amor pelos animais, além de equilíbrio psíquico.
Comprar objetos de marfim, andar de camelo, charrete, bodinho, aluguel de cavalos, tudo isso é sustentar a exploração.
Comprar animais silvestres, domésticos, ou qualquer outro, é ser conivente com o abuso. Quem vive da procriação desses animais deveria procurar emprego, ao invés de explorarfêmeas e machos para proveito próprio.
Se cada um de nós cuidar ao menos uma só árvore, aquela que está em frente à nossa casa, ou estabelecimento comercial, indústria, do local onde trabalhamos, estaremos emanando não só exemplo positivo ao nosso redor, como também irradiando respeito e amor a todas as outrasirmãs árvores, por intermédio dos seus seres guardiães.
Ao cuidar de uma árvore, esse amor se irradia, e que diferença podemos fazer no mundo, sócom a energia dedicada ali: manter limpa do excesso de cimento, das impurezas, aguar, se necessário preencher de terra o espaço ao redore plantar folhagens ou florzinhas para mantera umidade e embelezar.
Quando pensamos nos reinos da natureza, em geral pensamos numa divisão, mas quando nosreferimos à VIDA, somos um só organismo e os reinos são inter-dependentes . Como serespertencentes ao reino humano, o que nos diferencia dos outros reinos é exatamente aquiloque nos capacita a ser responsáveis por eles.
Amigos, vamos deixar nossa consciência e o amor de nosso coração comandarem nossos egos.Vamos tomar a decisão interna de estar despertos para o Bem Geral. E se sentimos o impulsode ajudar, de alguma dessas formas, ou de outra, vamos sustentar esse impulso positivo, sairdo plano das idéias e concretizar a ação. É necessária coragem para fazer o bem, vamos nosatirar, confiando na nossa intuição e amparados pelo nosso coração.
Vamos parar de resistir àquilo que sabemos internamente que temos que fazer. Enquanto podemos.
Vamos nos deixar inundar pelo amor, pela gratidão de ter perante nós tantas oportunidadesde colaborar, contribuir – pois para nós mesmos não precisamos de nada , não é ? Vamos nospermitir a alegria de dizer sim, de aceitar servir, servir por servir, sem expectativas de retorno,com paciência, determinação, simplicidade, humildade e discrição. Vamos incluir outros reinos em nossas vidas e assim nos tornar mais completos.
Vamos contribuir também com energia monetária, que pode ser tão útil para suprirnecessidades básicas, quando para quem já está suprido delas… acumular para que? Vamosinvestir, sim, mas no Amor, na compaixão e na generosidade…
Confie na sua intuição!
Vamos liberar os excessos, e guardar apenas o que podemos amar. Será que cuidamos e não há peças no fundo de alguma gaveta que há tempos não vêm a luz do sol? Se houver,certamente alguém poderá valorizá-las melhor.
Com simplicidade podemos ser pró-ativos para o Bem Geral.
Para quem se interessa pelo material educativo em filmes, seja para se inspirar, seja para exibir como ferramenta educativa, pode encontrar no site do INR www.institutoninarosa.org.br inclusive um material novo, filme de 55 minutos todo em animação, que se chama VEGANA ideal para crianças e adultos de qualquer idade, e para ser divulgado em todos os ambientes e mídias que cada um tiver acesso. Muito do que dissemos aqui está representado lá.