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Você permite que seu cachorro tenha comportamentos de cachorro?


Com o aumento dos lares com cães, surge uma pergunta: será que todos esses animais têm a possibilidade de expressar seus comportamentos naturais? 

“Meu cachorro cheira o traseiro de todos os cachorros e humanos. Morro de vergonha!”, “Odeio que meu cachorro lata”, “E o meu cachorro, que destrói toda minha casa?”, “Isso não é nada! Paguei fortunas na paisagista, para o meu cachorro comer toda minha horta em três dias”, “Fui no parque com meu cachorro e veio um cão e rosnou para ele. Muito mal-educado!”. Essas são apenas algumas falas comuns entre alguns tutores de cães.

Todos os comportamentos citados (cheirar o rabo, latir, roer, comer plantas e rosnar) fazem parte do comportamento do animal. Porém, sem ter momento e elementos para exibi-los da forma correta, aparecem os desvios de comportamento e os cães viram "vilões".

É muito raro haver um descontentamento, por parte do tutor, por algo que não seja da natureza do cão. Mas quando deixamos o animal preso em nossas casas, sem nenhum tipo de atividade ou foco, ele está disponível para utilizar todo aquele corpinho para extravasar seus comportamentos básicos (principalmente no seu sapato novo!).

Ontem, fiquei superfeliz por minha cachorra, Aurora, ter roubado um pedaço de pepino caído no chão. Não só ela pegou, como levou para sua caminha e tentou comer. Mesmo após me ver, continuou tentando roer o pepino (com seus apenas oito dentes). Isso mostra o quão ela está mais à vontade, sem medo, tentando novos comportamentos. Para outra pessoa, poderia ser algo inconcebível, uma afronta ou má educação. Mas, para mim, foi algo incrível, com comunicações claras, de muita alegria.

Tal humanização [humanos quererem que seus animais ajam como humanos, e não como animais] não acontece apenas com os tutores. Muitas pesquisas científicas buscam a compreensão do comportamento do cão (e de outros animais) por um viés antropocêntrico.

Hoje mesmo, discuti com colegas a respeito de um artigo sobre o gesto de apontar um objeto com o dedo. Não é algo que faça parte do comportamento dos cães. Eles não levantam a pata e esticam em direção a um local para indicar o que desejam a outro animal. O gesto de apontar, em cães, é feito com olhos, focinho ou mesmo com o corpo. Por que, então, o experimento não buscou entender a comunicação de apontar pela ótica canina, mas pela humana?

É pelo mesmo motivo que muitos cães estão desenvolvendo problemas comportamentais: eles não são vistos como cães, mas como mini-humanos peludos.

Vai dizer que você nunca disse, ou ouviu alguém dizer, que seu cão estava com ciúmes? Ou que o cachorro comeu a horta por birra? “Ele sabia que era errado e mesmo assim foi lá e comeu!”, dizem. Isso porque interpretamos os comportamentos dos cães (e outros animais também) pela ótica humana. Não paramos para pensar o que ele realmente quer dizer com aquilo ou o que significa para ele.

Os cães precisam muito mais do que uma cama confortável, boa alimentação e carinho para viverem. Eles precisam ser compreendidos. Não pela sua visão, mas pela deles.

Você não se abaixa para conversar com uma criança pequena, para entrar no campo visual e perceptivo dela? Por que não fazer o mesmo com cães?

Por isso, repare na boca, no movimento do rabo, nas orelhas, no corpo, nos pelos. Busque mais informações sobre como os cães se comunicam (não é com latidos, apenas). Entenda de fato o que ele quer te dizer. Ele não precisa falar, ele tem todos os outros sentidos. Só precisa que você esteja atento para “ouvir”.

Se seu cão comer a sua horta, pense que talvez ele precise de grama para comer. Ofereça-lhe um trigo germinado. Se ele está cavando o seu jardim, talvez precise gastar mais energia e passear mais no parque. Se ele está latindo demais, talvez esteja precisando de mais atividade cognitiva, para focar sua atenção. Dê desafios para ele, enriqueça sua rotina com coisas interessantes*. Com foco, os comportamentos naturais poderão ser expressos de uma forma que agrade a todos, não apenas cão ou humano.

Somente compreendendo a fundo o cão, poderemos ser melhores tutores, oferecendo o que eles realmente necessitam, para garantir seu bem-estar. Eles estão na nossa casa, dormindo na nossa cama, por uma decisão humana, não canina.

Fonte: Estadão 

Foto: Josh Mazgelis / Creative Commons


*Leia também: Brincadeira produtiva 

Entenda o hábito de enterrar e cavar dos cães e gatos


O comportamento de cavar e enterrar é absolutamente normal em cães e gatos. Pode parecer meio sem sentido para animais de estimação que vivem em apartamento, mas é um instinto que, de certa forma, ocupa o tempo deles e gera bem-estar. Entender o que os leva a fazer isso ajuda a adaptar a casa e a rotina para evitar estragos sem abrir mão da qualidade de vida dos bichos.

Cães: por que cavam e enterram?

Um dos motivos que levam os cães a cavar é a procura por alimento: é normal que busquem comida cavando quando estão em vida livre. Para cães que moram em casas com jardim disponível, uma dica é estimulá-los a cavar em um local determinado, para evitar a destruição do espaço. Isso pode ser conseguido utilizando uma caixa de areia grande, parecida com as de parques infantis.

Outro motivo que incentiva os cães a cavar é enterrar o alimento para impedir que outro animal “roube” a preciosidade. Na falta de terra, alguns cachorros podem tentar enterrar em sofás. Às vezes, eles até se machucam, além de ficarem ansiosos com a situação. Nesses casos, vale trocar ossos, que levam muito tempo para serem consumidos, por petiscos que podem ser ingeridos mais rapidamente.

Já viu o seu cão cavando a caminha, o sofá ou até mesmo o chão antes de se deitar? Uma das hipóteses para ele agir assim é que os cães cavam em determinados locais para deixá-los menos quentes. Para não tirar do animal esse instinto natural, o ideal é procurar tecidos para o sofá que ele possa cavar sem estragar.

E os gatos, por que enterram?

Enterrar as necessidades é um comportamento natural dos felinos e não requer treinamento prévio. Um dos motivos para esse hábito é disfarçar sua presença no local, evitar parasitas e a proliferação de doenças.

Portanto, para quem tem gato, deve-se fornecer locais adequados para ele fazer suas necessidades tranquilamente, como caixas de areia distribuídas em locais variados da casa, grandes o suficiente para que ele possa rodar em cima e com areia sempre limpa.

O ideal é ter mais de uma caixa de areia (a regra para que haja “banheiros” suficientes é o número de gatos na casa mais um) e colocar tela nas plantas para eles não ficarem tentados a enterrar na terra dos vasos.


Ilustração: Laurindo Feliciano / Editora Globo

Como ajudar na reconciliação dos cães


Pode acontecer nas mais variadas situações: você quer que seu cachorro seja amigo do cachorro do vizinho, leva para brincar num parque com outros peludos ou traz um novo cão para casa. A coisa não é bem pensada e eles acabam brigando. E agora? Inimigos para sempre?

Felizmente, eles não brigam por um ser de direita e outro de esquerda, pois aí a reconciliação seria complicada. Entre cães, há diversos motivos para briga. Os mais comuns são posse (do tutor, comida ou objetos como brinquedos) e estresse, que pode ser causado pela falta de socialização, espaço, interação com o tutor ou de atividade física.

De acordo com a especialista Ingrid Stein, é necessário descobrir o gatilho da briga. "Sabendo a causa, fica mais fácil modificar o ambiente e diminuir as chances de novos confrontos. Isso é muito importante, porque quanto mais os cães brigam, maior será a tensão entre eles." Tenha certeza de que não há um problema de saúde que esteja causando dor envolvido.

De acordo com o especialista em comportamento animal Cesar Millan, um erro recorrente é separar os cachorros. "Socializar é a chave para cães equilibrados. Separar só cria dois territórios distintos para os cães e disputar território é a coisa mais comum entre eles. Como os cachorros ainda serão capazes de sentir o cheiro um do outro, o conflito vai virar uma obsessão."

Uma forma de melhorar o clima é levar os dois para um passeio juntos. Gastar energia é fundamental para que os cães estejam equilibrados, e quando fazem isso juntos, você reforça o sentimento de união da matilha.

Outra boa dica é recompensar quando estão juntos de forma tranquila. Assim, o cão associa a presença do outro a coisas positivas. Se o clima não for esse e um ou outro começar a demonstrar sinais de agressividade, é necessário corrigir imediatamente, de forma assertiva e calma.

Tente isso

Ingrid ensina uma técnica que pode ajudar na reconciliação:

Separe-os, ambos na coleira, com a guia curta e cada um controlado por uma pessoa – elas devem ficar lado a lado a uns três passos de distância, mantendo os cães nas laterais opostas. A ideia é mantê-los perto um do outro sem que fiquem se encarando. Sempre que estiverem calmos, sem rosnar ou se importar com o outro, ofereça petiscos e palavras de incentivo.

Após alguns minutos, caminhe com eles lado a lado, mantendo a mesma conduta de não deixá-los se olhar fixamente, até que a presença do outro cão não seja mais um incômodo.

O próximo passo é colocar um para cheirar o bumbum do outro. Segure a guia curta para que não briguem e ofereça petiscos para aquele que está sendo cheirado. Quando os animais estiverem à vontade com esses exercícios, tente deixá-los com a guia frouxa. Permita que se aproximem e se movam mais naturalmente. Faça isso apenas se sentir seguro. Quando achar que estão prontos, coloque os cães para fazer atividades juntos: brincadeiras, passeios, natação etc.

Fonte: Destak 

Foto: Reprodução 

Oito coisas que você pensa que seu gato gosta, mas não gosta



Um dos gatos mais famosos do cinema: Jones, de Alien - O Oitavo Passageiro (Alien, 1979). Curiosamente, o alienígena atacava os humanos, mas não o felino (Foto: Cordon Press)


Confira uma lista de coisas que normalmente fazemos com nossos gatos pensando que estamos agradando, mas, muitas vezes, apenas lhes causam confusão e desgosto. Atenção: isso não se aplica a todos os bichanos. Pode ser que você conheça um desses estranhos espécimes que, por exemplo, amam a água. Existem gatos para tudo.

1. Carícias na barriga


Não, o gato não é um cachorro. "Não é o lugar mais recomendado para acariciar um gato, embora haja exceções, como em tudo", diz a veterinária Adriana Mármol. "A área da barriga é muito vulnerável para um gato", acrescenta Belén Montoya, especialista em saúde felina. "Muitos tutores interpretam que o gato fica de barriga para cima para que seja tocada, e é totalmente o oposto: essa posição costuma manifestar excitação ou desejo de brincar, de modo que o resultado poderia ser uma mordida ou um arranhão."

2. Levá-lo para ver o mundo


Sim, os gatos são animais curiosos, mas, para eles, sair para a rua só causa estresse e confusão*. "Todos já ouvimos falar de algum gato que é levado para passear na rua com peitoral e correia", diz Adriana. Ela acrescenta: "Isso existe, mas, para fazê-lo bem, teríamos que acostumá-lo desde cedo e realizar uma exposição gradual a todos os tipos de estímulos. Caso contrário, teríamos muitos problemas e submeteríamos o gato a um alto estresse que não vale a pena".

3. Uma caixa de transporte macia, colorida e moderna


Vejamos: a caixa de transporte é para o gato, não para você. Não seja frívolo quando comprar um produto cujo uso (geralmente para viajar, ir ao veterinário ou para uma mudança) representa um nível importante de estresse para o seu amigo felino. "A maioria dos acessórios para animais é fabricada levando em conta o que o tutor quer, e não o que o animal realmente precisa", diz Adriana. Belén chega a recomendar que "a caixa de transporte esteja coberta, para que não receba olhares intimidadores de pessoas ou outros animais".

As caixas transportadoras mais recomendadas são aquelas que são duras, que têm uma base sobre a qual o gato pode se sentir estável. Há uma que está na moda e faz sucesso nas redes sociais: uma espécie de mochila contendo uma cúpula através da qual o gato pode ver o exterior. "É uma autêntica aberração do ponto de vista etológico", revela Adriana. "Os veterinários etólogos insistem muito nas características que uma transportadora adequada deve ter, e essa não atende a nenhum requisito."**

4. Pedicure (mesmo que o tutor goste)


E quando dizemos pedicure, sejamos claros, nos referimos a cortar periodicamente as unhas do gato e não arrancá-las, um ato cruel praticado por alguns tutores que querem viver com um bicho de pelúcia, e não com um animal com seus próprios hábitos e instintos. 

Outra coisa é, como dizíamos, cortar as unhas do gato. Embora seja uma boa maneira de proteger nossos sofás e braços quando brincamos com eles, não é necessário para o bem-estar do bichano. Dependendo do animal, cortar as unhas pode ser um ato mais ou menos simples ou criar o inferno na Terra. "Há gatos que não se incomodam muito e outros que devem ser sedados", explica Adriana. Belén oferece essas dicas: "Podem ser enganados com comida ou aproveitar quando estiverem dormindo. E sempre usar um bom cortador de unhas que não as trinque e não cortar muito perto da base, algo que também poderia machucá-los (como quando cortamos uns milímetros a mais as nossas)".

5. Fazer amiguinhos


"O ancestral do gato é o Felis silvestris lybica: totalmente carnívoro, territorial (os territórios dos machos são até três vezes maiores do que os das fêmeas) e solitário", diz Adriana. Ficou claro, certo? Não é que os gatos sejam antissociais patológicos, é que suas formas de entender a sociedade são outras. "Geralmente, introduzir um novo gato em casa quando já existe outro vivendo antes lá há algum tempo não lhe agrada muito", continua a especialista. "Isso envolve muitos fatores, tais como quão territorial é nosso gato, seu caráter, idade, a quantidade e distribuição de recursos na casa, a existência de áreas seguras, o manejo do cuidador em relação aos gatos e, acima de tudo, a maneira pela qual um novo gato é introduzido na casa***. E, se você pretende viver com dois, a melhor opção, sem dúvida, é adotá-los juntos quando ainda são novinhos."****

6. Abraços


"É normal que nós, como humanos, gostemos dessa forma de demonstrar afeto, mas os gatos têm outras maneiras de fazer isso", afirma Adriana. "Muitas vezes, eles podem interpretar os abraços como uma ameaça, já que se sentem encurralados, e respondem negativamente." Mas, novamente, como em outros casos, há gatos que toleram que seu tutor os abrace e imobilize.

7. Chocalho no pescoço


Era uma visão comum no passado, tanto que deu origem a uma frase popular na Espanha: "Colocar o guizo no gato" (que, alguns dizem, tem sua origem em um poema de Lope de Vega). E alguns ainda podem se lembrar de chocalhos em gatos de suas avós ou vizinhos de outra geração. E paramos por aqui. Por favor, nada de chocalhos. "O som constante é muito estressante para eles", diz Belén, "e também não permite que estejam alertas, o que é algo necessário para um gato". Adriana também destaca que isso pode causar danos importantes ao animal: "O tilintar colado ao seu ouvido todos os dias pode não apenas afetar sua audição, mas também causar desconforto crônico". Belén afirma que o uso do chocalho poderia ser permitido em um caso muito especial, como "gatos que vivem com uma pessoa cega e exista risco de pisar ou machucar o animal".

8. Doces


Não, seu gato não é você e não considera as mesmas coisas saborosas (o que explica, por exemplo, que uma mosca ou aranha seja para ele um manjar). No caso do doce, os bichanos nem sequer estão adaptados para perceber esse sabor. Segundo Adriana, "seus receptores estão desativados, então esse sabor não deve interessá-los". E, principalmente, ela destaca: "Nunca devemos dar chocolate aos gatos nem aos cães, pois é tóxico para eles". Curiosamente, de acordo com Belén, para eles o sabor é amargo. Coisas de gatos.

Fonte: El País 

GIFs: Reprodução


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

*1. E nós acrescentamos: gatos saindo sozinhos para a rua, para "dar uma voltinha", significa riscos de todos os tipos de acidentes, violências e doenças. Por isso, todas as janelas da casa/apartamento de um tutor de gato devem ser teladas.



****4. Leia também: Dois gatos é melhor do que um? 

Por que cachorros viram a cabeça de um lado para o outro quando escutam certos sons?


Ficar virando a cabeça de um lado para o outro quando escutam certos sons, palavras e até vozes é uma coisa que os cachorros costumam fazer e que muitas pessoas acham bonitinho. Mas você sabe por qual motivo os cães fazem isso?

Não se sabe exatamente o motivo para os cães ficarem inclinando a cabeça, mas especialistas em comportamento animal acreditam que o movimento seja uma tentativa do cachorro de realmente entender melhor o que ele está ouvindo ou o que aquele som significa.

Alguns especialistas também acreditam que os cães inclinam a cabeça quando pensam que existe a possibilidade de que aquilo que está sendo dito para eles poderia levar a algo importante para o animal, como uma atividade que eles gostam, por exemplo.

Como os cães conseguem diferenciar tons de voz e até entender algumas palavras, eles podem inclinar a cabeça ao escutarem algo que consigam identificar, e isso pode acontecer quando o tutor os chama para passear, para tomar banho e até para brincar ou comer, coisas que elem gostam ou não de fazer.

Além disso, médicos veterinários e especialistas em comportamento canino observam que os cachorros têm controles auditivos móveis, o que ajuda esses animais a localizar com precisão a direção da origem do som. Então eles inclinam a cabeça para receber e escutar melhor o som para conseguir descobrir mais rápido de onde ele está vindo.

Especialistas afirmam que não existe nenhuma ligação entre as inclinações da cabeça com idade, inteligência ou tipo de cachorro. Porém é bom prestar atenção quando essa inclinação na cabeça acontece de forma exagerada e sem nenhum motivo aparente. Nesses casos, deve-se procurar um médico veterinário, pois os especialistas também afirmam que esse tipo de comportamento excessivo pode ter uma causa médica, incluindo danos cerebrais.

Fonte: Portal do Dog (via Vetstreet)

Foto: Reprodução


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Dá uma olhada aqui. 

Amanda Seyfried conta como preparou seu cachorro para a chegada de sua filhinha


A atriz Amanda Seyfried, famosa pelo filme Cartas para Julieta (Letters to Juliet, 2010) e no ar atualmente nos cinemas no filme Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo (Mamma Mia! Here We Go Again, 2018), é uma apaixonada por animais. Além de ter um cachorro de estimação que é seu grande companheiro e que sempre aparece em suas redes sociais, em fotos lindas e cheias de amor que mostram cão e tutora sempre juntos, Amanda aproveita sua fama para ajudar campanhas e abrigos que resgatam e promovem a adoção de animais - ela chegou a ganhar recentemente um prêmio em reconhecimento por todo seu trabalho em prol da causa animal.

Hoje mamãe de uma menina de um ano de idade, Amanda Seyfried resolveu dividir como foi a chegada da bebê em casa e a apresentação para seu cãozinho Finn, que foi adotado da Best Friends Animal Society. A bebê nasceu quando Finn estava com cerca de sete anos de idade. Até então, ele era o único filho de sua tutora. Amanda e Finn sempre foram muito grudados, então ela disse que usou alguns conselhos para tornar mais tranquila a chegada da bebê em casa.

Amanda contou que pegou o gorrinho que a bebê usou no hospital assim que nasceu e levou para o cachorro cheirar antes de levar a filhinha para casa. Ela explicou que lhe aconselharam a deixar o gorro pelo chão para que o cachorro pudesse farejar por um ou dois dias inteiros. “Foi o melhor que pudemos fazer. É uma transição interessante para todos, mas funcionou”, disse ela.

A atriz contou que a pequena menina e o cachorro convivem muito bem e ela faz carinhos nele, mas que ainda não brincam tanto. “O que é bom, porque ele é grande e ela é pequena”, disse a mamãe. Sabendo da importância que é ensinar as crianças a tratar bem os animais desde bem pequenas, Amanda contou que já ensina sua filha a ser gentil e delicada com Finn.

Fonte: Portal do Dog 

Foto: Instagram / Reprodução

Por que os gatos abrem a boca quando sentem alguns cheiros?


Quando sentem determinados cheiros, principalmente da urina de outros gatos ou animais, os gatos aproximam o focinho, cheiram, cheiram e… abrem a boca. Para nós, esse é um gesto que não faz sentido algum – nem deveria, pois o que faz os gatos abrirem a boca é algo que não temos como entender completamente: o órgão vomeronasal.

Também conhecido como órgão de Jacobson, o órgão vomeronasal fica no céu da boca e detecta compostos químicos, enviando para o cérebro do gato informações mais precisas sobre o que eles estão cheirando. Ou seja, os gatos têm como que um scanner no céu da boca para analisar odores. E ele é especialmente útil para detectar feromônios, como aqueles presentes na urina.

Quando abrem a boca, portanto, os gatos estão permitindo que o ar com feromônios chegue a esse órgão. Esse gesto é chamado reflexo flehmen, e é exibido por outros animais, como grandes felinos e cavalos. Nós, humanos, temos apenas vestígios do órgão vomeronasal, e na nossa espécie, como dos demais primatas, ele aparentemente não é funcional.

Por esse motivo, é difícil sabermos o que esse órgão realmente faz e o quão importante ele é para o olfato dos felinos. É mais um segredo (quase um superpoder) dos nossos peludos.



Fonte: Gatinho Branco 

Foto: Reprodução

Por que o gato te segue até o banheiro?


Se você não fechar a porta, ele vai entrar com você, miar, passar a cabeça e a cauda na sua perna, talvez até subir no seu colo. Se fechar, ele vai te esperar miando do lado de fora, pular na maçaneta ou até passar a pata pelo vão da porta. O que, afinal, tem de tão interessante no banheiro?

Você!

O primeiro motivo para o bichano te seguir até o banheiro é porque é onde você está. Ele gosta de ficar no mesmo ambiente que você, e o banheiro é um cômodo como outro qualquer para ele. Na verdade, tem até uma vantagem: para o gato, você está só em uma cadeira estranha sem fazer nada, sem distração de computador, televisão, livro… ou seja, é um ótimo momento para conseguir sua atenção!

Curiosidade

Você entra ali, fecha a porta e deixa ele de fora. Na mesma hora, clica o alerta de curiosidade do gato: o que você está fazendo ali? Por que ele está para fora? Por que ele não pode entrar junto? Por que você senta ali e não faz mais nada? Por que você ia querer se enfiar debaixo da cachoeira-chuveiro voluntariamente? E isso vale para qualquer cômodo: tente fechar a porta do quarto e deixar ele de fora para ver se ele não vai querer entrar lá com você!

Água fresca

Para os gatos que já descobriram a torneira, a água fresca, geladinha e corrente, é um grande atrativo para te seguir até o banheiro e aproveitar para tentar descolar alguns goles. Alguns também gostam de lamber o chão do box depois que o humano sai do banho, mas lembre que ali tem resíduos de sabonete e xampu e pode intoxicar o peludo!

Lugares frescos para relaxar

Por fim, alguns gatos seguem os humanos ao banheiro pelos motivos acima e acabam descobrindo alguns lugares fresquinhos para relaxar em dias de calor, como a pia, que é também convenientemente redonda e dá a sensação de proteção. Outros gostam de se aventurar em cima do box ou armários, principalmente se tiver algum mosquito por perto. Assim, toda vez que você entra lá, se torna um convite para o bichano ir também.

Fonte: Gatinho Branco 

Foto: MaryAnn Schwartz

Homeopatia para animais ainda enfrenta preconceito, mas ganha adeptos

A gata Lucy é tratada com homeopatia para um dos principais usos da terapia: 
as questões comportamentais (Foto: Sérgio Pais / G1)


Uma postagem nas redes sociais comentando a divulgação que um médico veterinário de Bauru (SP) fez sobre a prestação de serviços de homeopatia para animais de estimação dá bem uma noção dos desafios que essa terapia, criada no final do século 18 pelo médico alemão Samuel Hahnemann, ainda enfrenta.

Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com especialização em homeopatia veterinária concluída há mais de 15 anos, o médico veterinário Paulo Zanardi nem se surpreendeu com o comentário irônico de um internauta que taxou o anúncio como uma proposta de tratar animais com “superstição e pseudociência em pleno século 21”.

Mas, segundo Zanardi, a homeopatia não só não é uma “superstição”, como tem apresentado respostas de cura surpreendentes. Com o advento das redes sociais, os resultados positivos são divulgados pelos tutores de animais, o que tem atraído cada vez mais adeptos.

“A homeopatia vem se mostrando muito eficiente no trato de doenças de origem fisiológica, como transtornos digestivos, atropelamentos, alergias e problemas de pele, além dos controles de questões comportamentais dos animais”, explica o veterinário.

Mesmo assim, a homeopatia ainda conta com poucos profissionais habilitados a ministrar a especialidade, que é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) desde 1995.

Segundo Stelio Pacca Loureiro Luna, professor titular do Departamento de Cirurgia e Anestesiologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu, ainda há poucos profissionais realmente habilitados a ministrar o método terapêutico.

Responsável pela disciplina de homeopatia que está na grade do curso de veterinária da Unesp há mais de 20 anos, Luna admite que a formação oferecida na graduação serve apenas para apresentar o método aos futuros médicos veterinários.

“A disciplina na graduação é bastante básica e não é suficiente para seu exercício. Para isso, o veterinário terá de se especializar, estudar muito, investir nessa especialização, e nem todos estão muito dispostos”, admite Luna.

Além disso, explica o professor, como a proposta da homeopatia é de tratamentos muito individualizados, há pouca publicação científica na área, o que a torna igualmente pouco difundida.

Como funciona

Segundo Luna, a homeopatia, seja para humanos, seja para animais, tem como base o princípio de que “semelhante cura semelhante”.

Ou seja, a terapia consiste em oferecer a um doente, de forma diluída e em pequenas doses, uma substância que, em doses elevadas, produziria sintomas semelhantes aos da doença que está sendo combatida.

Segundo o professor da Unesp de Botucatu, a grande diluição da substância faz com que não haja efeitos adversos. Ele explica que a homeopatia provoca uma resposta do próprio organismo contra o fármaco ministrado.

O médico veterinário Paulo Zanardi ministra gotas para a gata Lucy: 
resultados surpreendentes e muitas vezes rápidos (Foto: Sérgio Pais)


O veterinário Paulo Zanardi explica que a homeopatia é indicada a praticamente todo tipo de doença ou sintoma, desde os quadros respiratórios aos digestivos (gastrite, diarreia), passando pelos problemas dermatológicos e comportamentais.

“Esses problemas comportamentais representam o principal motivos que atrai as pessoas a levar seus animais de estimação a um veterinário homeopata, mas a homeopatia não muda o caráter do animal. A gente se baseia em sintomas mentais e comportamentais para achar o medicamento de fundo para cada caso”, explica Zanardi.

Por isso, completa o veterinário, a consulta precisa ser muito detalhada, uma verdadeira entrevista com o tutor do animal para se levantar informações sobre os hábitos e comportamentos do bicho.

Segundo Zanardi, há poucos casos em que a homeopatia veterinária não é indicada, como doenças endócrinas, que requerem reposição de hormônios. Ou então no caso de uma infecção já instalada, quando o uso de um antibiótico é imprescindível. Nesse sentido, Luna defende o princípio da medicina integrativa, aquela que lança mão de todas as especialidades possíveis para a saúde do animal.

“O profissional precisa ter bom senso para escolher a melhor terapêutica para cada caso. Boa parte das doenças é tratável com homeopatia, mas o bom profissional não deve deixar de usar a medicina tradicional. Ou seja, um veterinário homeopata pode e deve normalmente prescrever um antibiótico, por exemplo”, conclui o professor da Unesp de Botucatu.

Fonte: G1 


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Aqui na ONG, temos veterinários homeopatas que atendem a preços solidários. Confira aqui nosso endereço e telefones. 

Confirmado: cães conseguem saber se você é uma pessoa ruim


Sempre imaginávamos que os cães teriam uma sensibilidade especial. Algo que permitisse perceber se um ser humano é uma boa pessoa ou não.

E esse cenário realmente foi constatado por pesquisadores. Um estudo publicado na revista Neurociência e Revisões BioComportamentais confirmou que os cães percebem quando alguém é amigo.

A pesquisa concluiu que esses animais podem interpretar quando uma pessoa está interagindo com outro ser humano (especialmente se este é seu tutor). Como eles fizeram isso? Eles estudaram cães e tutores em dois cenários.

Em ambos os casos, cada tutor estava localizado perto do cachorro tentando abrir um contêiner com um investigador ao seu lado. No primeiro cenário, o pesquisador ajudou-o e, no segundo, ele apenas olhou.

E quando terminaram, os cães se aproximaram apenas dos investigadores que fizeram a boa ação.

Fonte: Metro Jornal 

Foto: Marcelo Horn / GERJ

Por que os gatos lambem o pelo? (não, não é só para se limparem)


O motivo, assim como o comportamento, é semelhante a vários felinos, mesmo os leões africanos. Especialista em felinos não apenas domésticos, mas também selvagens, Leigh Pitsko afirma que a língua dos felinos, gatos domésticos inclusive, funciona como uma lixa que "penteia" o pelo do animal, ao mesmo tempo que retira certas impurezas.

Além disso, o ato de passar a língua no próprio pelo ajuda a espalhar o óleo naturalmente produzido pelo gato, com o propósito de "impermeabilizar" o corpo, retendo o calor no inverno. Por outro lado, no verão, o mesmo ato serve para arrefecer o corpo, que esfria com a saliva – algo necessário, já que os gatos suam pelas patas.

Além do processo de "limpeza", os gatos passam a língua no próprio pelo para se manterem confortáveis em certos cenários, mas há também um fator social: é dessa forma que os bichanos mostram afeto, seja uns com os outros, seja com seus tutores.

Em suma, o ato de lamber o pelo é algo natural e positivo, contudo, em certos casos, também pode indicar estresse - por exemplo, quando o gato percebe que vai ao veterinário e repete constantemente o ato.


Foto: iStock

Televisão de gato: um passatempo importante e saudável


Observar a presa é uma parte essencial da caçada. Os gatos não ficam correndo atrás da caça como os cães; eles observam pacientemente e dão um bote rápido no momento certo. Por isso, eles podem passar horas sentados só assistindo a um pássaro ou um mosquitinho do lado de fora da janela – e isso é uma coisa boa, desde que incentivada da maneira certa.

A televisão de gato envolve uma janela com algo interessante para assistir do lado de fora – interessante na opinião do gato, claro. Mas não é só isso! A coisa pode dar muito, muito errado se o gato ficar a tarde inteira observado uma caça e não “caçar” nada. Isso só vai deixá-lo muito frustrado – e muito provavelmente com problemas de comportamento.

As duas regras de ouro

O que nossos gatos caçam são… brinquedinhos! Logo, para a televisão dar certo, existem dois requisitos mínimos: um brinquedinho do lado de dentro da janela e uma boa brincadeira interativa ao final do dia. O brinquedinho do lado de dentro pode estar preso ao vidro por uma ventosa e serve para o gato ter o que atacar quando ficar com vontade, redirecionando o bote para o brinquedo e não para o seu calcanhar ou o outro gato da casa.


A brincadeira ao final do dia (e outra de manhã, se possível) tem que ser um hábito mesmo sem televisão, fundamental para a saúde mental do gato. Quando chegar em casa do trabalho, dê pelo menos 15 minutos do seu dia de presente para o peludo: pegue um brinquedo de vara e brinque com ele. Brinque mesmo, com atenção direcionada para o gato, até ele caçar o brinquedo, deitar de lado e bater as patas de trás – esse é o bote final, para “matar” a presa.

Segurança em primeiro lugar

Janelas teladas são algo essencial na casa de todo tutor de gato [as duas fotos com janelas desta postagem são para ilustrar apenas a televisão de gato, mas elas não são teladas e, portanto, não são exemplo a seguir nesse sentido]. E, para fazer a TV de gato, não é diferente. Infelizmente, muitos gatos se empolgam demais com o que veem do lado de fora e se jogam – mesmo que do 10° andar, mesmo que nunca tenham feito nada parecido antes, eles simplesmente não percebem o que estão fazendo até que seja tarde demais.

O mirante

Para assistir TV, o gato precisa, claro, de um bom “sofá”. Pode ser um arranhador, um móvel, uma prateleira, qualquer lugar confortável onde ele possa deitar ou sentar. O mirante é um bom lugar para colocar uma almofada ou caminha, e é legal complementá-lo com um poste ou tapete para arranhar.

A televisão

A preferida dos gatos e a mais barata é um alimentador de pássaros com sementes. Pode ser uma prateleira no batente de fora, o topo da caixa do ar-condicionado ou um comedouro – o fundo cortado de uma garrafa pet com palitos de churrasco para servir de poleiro, por exemplo. Pense no seu gato, mas pense nos pássaros também: se você colocar só arroz ou só pão, vai estar desbalanceando a alimentação deles, por isso compre um mix de sementes equilibrado para a espécie que vive perto de você.

Uma alternativa é o bebedouro de beija-flor, só que mais uma vez é importante pensar na saúde do pássaro. O líquido do bebedouro precisa ser um néctar sintético; existem opções em pó ou líquidas criadas justamente para esse fim (vendidas em pet shops). A clássica água com açúcar é extremamente perigosa para os beija-flores: além de acumular fungos e bactérias letais, ela não supre as necessidades nutricionais do pássaro.

Outra opção é plantar um canteiro ou jardineira com flores que atraiam borboletas - margaridas e asclépias, por exemplo. O lado positivo disso é que as borboletas são menos ariscas do que os pássaros e é mais fácil atraí-las para perto de um gato dando patadas no vidro.

Por que não adianta ligar nossa TV no Animal Planet?

Primeiro, porque não é a mesma emoção que ao vivo, né? Segundo, porque os gatos não percebem a TV como nós – e não tem nada a ver com inteligência, e sim com fisiologia. Os gatos precisam de 100 frames por segundo para perceber a imagem como um filme, nós precisamos de 16 a 20, e os programas de TV têm cerca de 30. Isso não quer dizer que os gatos não possam se interessar pela imagem, mas eles definitivamente não têm a mesma sensação de movimento que nós - para eles, nossa TV é um tanto… parada.



Fonte: Gatinho Branco 

Fotos: Reprodução


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Cientistas criaram a música perfeita para gatos


Quem gosta de música sabe o quão terapêutico ela pode ser, e pesquisadores mostraram que uma boa melodia pode afetar os gatos. Mas eles pensam que as músicas humanas são ruins.

Em 2015, para descobrir se os gatos poderiam responder à música, cientistas da Universidade de Wisconsin e da Universidade de Maryland compuseram uma “música centrada no gato”.

“Examinamos as vocalizações naturais dos gatos e combinamos nossa música com a mesma faixa de frequência, que é sobre uma oitava ou mais do que as vozes humanas”, disse o autor principal, Charles Snowdon.

Na música humana, o ritmo muitas vezes imita os batimentos cardíacos e, na música de gato, a equipe replica o ritmo das coisas que os gatos achariam interessantes – uma música apresentava um ritmo de gatos ronronando.

No estudo, as músicas de gato foram tocadas para 47 bichanos domésticos, e os pesquisadores observaram como os felinos reagiram em comparação a quando ouviram duas canções humanas clássicas (uma de Johann Sebastian Bach e outra de Gabriel Fauré).

De acordo com o que publicaram na revista Applied Animal Behavioral Science, a equipe informou que os gatos não responderam à música humana.

Mas quando a música do gato começou, eles ficaram excitados e começaram a se aproximar dos alto-falantes, muitas vezes se esfregando sobre eles, o que significa que estavam tentando reivindicar o objeto.

Embora a composição de música para gatos possa parecer inútil, a pesquisa poderia oferecer novas maneiras de manter os gatos calmos em abrigos, antes de viagens e veterinários.

Um dos coautores, David Teie, já havia mostrado que macacos também respondem de maneira diferente à música que foi especialmente composta para eles. A equipe espera que seu estudo forneça o quadro para compor melodias para mais espécies.

Ouça aqui uma amostra de uma das músicas, Cozmo's Air.


Foto: bbbrrnl / iStock

Por que alguns cachorros deitam de barriga para cima quando estão assustados?

"Eu fiz xixi na árvore de Natal do vizinho!" 
(Foto: Life with Dogs)


Você já percebeu que alguns cães estão em posição normal e imediatamente se deitam com a barriga para cima quando estão assustados, se sentindo ameaçados ou sendo acusados?

Repare que muitos cachorros ficam de barriga para cima quando aprontam alguma e seus tutores começam a falar em um tom mais autoritário, perguntando o motivo e como o animal conseguiu fazer aquela bagunça ou coisa errada.

Se você pensou que essa é a forma que eles encontraram para se livrar de uma briga ou castigo, acertou!

De acordo com a veterinária comportamental Dra. Karen Sueda, essa reação dos cães é um sinal clássico e normal de submissão ou apaziguamento.

Ainda de acordo com estudiosos do comportamento animal, quando um cachorro se coloca na posição de mostrar barriga e pescoço em situações como as que já comentamos, de se sentirem ameaçados, acusados ou confrontados, significa que ele está expressando uma característica ancestral enraizada no comportamento dos lobos, que adotavam esse comportamento para mostrar respeito e consideração aos animais considerados alfa da matilha.

Segundo pesquisadores, esse comportamento ajudou os lobos a evitar combates e até mortes. “O traço foi mantido através da evolução, bem como a domesticação”, afirma Dra. Karen, explicando que essa conduta não é necessariamente um sinal de fraqueza, mas sim de que o animal sabe se comunicar muito bem e é capaz de transmitir via linguagem corporal que não há necessidade de uma briga.

Porém quando esse comportamento se torna muito frequente e acontece em situações específicas, em que não existe a necessidade, como quando você está varrendo a casa ou passando o aspirador de pó, pode indicar que o cachorro tem algum medo excessivo, alguma fobia.

Não force o animal a conviver com o objeto que lhe causa medo e dê espaço ao cão. De acordo com a Dra. Karen, é importante evitar fazer qualquer coisa que possa piorar o medo.

Nesses casos, o ideal é consultar um médico veterinário e um adestrador para saber como fazer para ajudar o animal a melhorar a ansiedade e perder o medo daquele objeto específico.

Fonte: Portal do Dog (via Vetstreet)