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Nascimento de grupo de capivaras mostra que natureza resiste na Lagoa da Tijuca

Capivaras que nasceram na Lagoa da Tijuca, na Baixada de Jacarepaguá 


O nascimento de um grupo de pequenas capivaras surpreendeu pesquisadores que cuidam da área do manguezal no entorno da Lagoa da Tijuca, na Baixada de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Nascidas há cerca de um mês, elas fazem parte de ninhada de cinco filhotes, dos quais três sobreviveram.

“Devido ao crescimento urbano desordenado, os animais ficam com cada vez menos espaço. E a última linha de defesa tem sido as faixas marginais das lagoas”, explica o biólogo Mario Moscatelli.

A faixa marginal de proteção é de geralmente 30 metros ao redor das lagoas e conta com formações de manguezais, brejos e restingas, que servem de abrigo para essa fauna residual.

“É uma área onde fazemos a manutenção do manguezal, recuperada anos atrás. E ela tem sido usada como área de abrigo por capivaras, preás, cutias, tatus, lontras e outros animais que buscam proteção nesse tipo de ecossistema”, destaca Moscatelli.

De acordo com o biólogo, o crescimento urbano desordenado faz com que esses animais possuam cada vez menos espaço para se reproduzir. Mesmo protegidos por lei, esses últimos refúgios estão ameaçados.

“Se a gente quiser ter, em um futuro breve, fauna no sistema de lagoas da Baixada de Jacarepaguá, é fundamental a recuperação da lagoa e das faixas marginais de proteção”, afirma Moscatelli.

Registro de um dos filhotes com poucos dias de vida

Essas faixas marginais de proteção também funcionam como importantes corredores de contato entre diferentes lagoas, onde os animais podem transitar de uma para outra nos espaços ainda existentes nas faixas de proteção.

As pequenas capivaras estão sob os cuidados da mãe, e a família é monitorada pelos pesquisadores. A localização exata não é divulgada, para evitar que os animais sejam molestados por curiosos.

Capivara deu à luz cinco filhotes na Lagoa da Tijuca; três deles sobreviveram 


Área de manguezal recuperada no final do século passado 
e que funciona como abrigo para as espécies 



Fonte: G1 

Fotos: Mario Moscatelli

Henry Spira: “A filosofia dos direitos animais é muito mais ampla do que não prejudicar cães e gatos”


Considerado um dos ativistas mais engajados no movimento pelos direitos animais nos Estados Unidos no século 20, o belga Henry Spira ficou famoso principalmente por suas campanhas bem-sucedidas contra a realização de testes em animais. Mas sua história com a defesa animal começou por acaso, quando ele leu um artigo escrito pelo filósofo australiano Peter Singer, publicado pelo New York Review of Books em 1973.

Spira, que teve uma longa história com o movimento pelos direitos humanos, e durante seis anos editou um pequeno jornal sindical da União Marítima dos Estados Unidos, percebeu que faltava algo em sua luta por justiça. “Eu estava no Mississipi, no extremo sul. Fui ativo na luta antiguerra. Quando li o artigo de Peter Singer, consegui ver o que era, de fato, o holocausto para os animais. Ocorreu-me que isso não estava certo, não era justo e algo precisava ser feito”, relatou na rara entrevista Conversarion with Henry Spira: Draize Test Activist, concedida a Lynne Harriton para o The Humane Society Institute for Science and Policy em 1981.

Em 1973, Spira participou de uma das aulas de Peter Singer e, em 1974, fundou o grupo Animal Rights International, que conquistou repercussão mundial com a realização de uma campanha contra o uso de gatos em pesquisas científicas no American Museum of Natural History. “O livro dele [Peter Singer], Libertação Animal, tirou os direitos dos animais do sentimentalismo – onde as prioridades se baseavam em quão fofo e popular é um animal, e o colocou em uma posição consistente onde o ponto mais importante não era o amor aos animais. O fato é que, como esses animais têm sentimentos, eles devem ter direitos”, declarou.

Para Spira, o movimento pelos direitos animais começou a trilhar um novo caminho quando passou a enxergar a quantidade de animais explorados, assim como a dimensão de seus sofrimentos, independentemente de aparência e popularidade. Na segunda metade da década de 1970, começou a ficar mais evidente a preocupação com a exploração de animais em níveis industriais, para produção de alimentos e produtos, e também de animais em laboratórios. O ativista acreditava que esse deveria ter sido o foco prioritário do movimento muito tempo antes.

Segundo Henry Spira, as pessoas normalmente exploram animais e causam sofrimento a eles não porque sentem prazer nessa atividade, mas porque a sociedade diz que essa prática é aceitável e, claro, tem como reforço a legitimidade legal. “O sofrimento também é invisível para pessoas que comem bifes porque elas não vão até o matadouro escolhê-los. Elas não vão às fazendas industriais onde o animal é impossibilitado de se mover desde que nasce até sua morte. Laboratórios que usam animais não abrem suas portas para visitas diárias. Na verdade, acreditamos que, se as pessoas realmente soubessem o que está acontecendo, as coisas mudariam – haveria uma tremenda fúria e protesto.”

Ele sempre considerou os movimentos pelos direitos humanos e pelos direitos animais bem parecidos em diversos aspectos. “De um lado, você tem pessoas com poder e aparato, e do outro você tem pessoas só com a integridade e suas ideias, e o fato de que estão lutando por justiça – e que têm a possibilidade de atraírem grande simpatia para suas causas”, disse na entrevista a Lynne Harriton.

O ativista belga, que chegou aos Estados Unidos com a família em 1940, via como uma grande contradição o costume de explorarmos outros animais para supostamente garantirmos nossa própria sobrevivência. Um exemplo comum citado por Henry Spira é a realização de testes em animais, que já deveria ter sido banida em todo o mundo. “Acredito que a nossa sobrevivência será garantida quando mostrarmos preocupação com os outros. […] Levando em conta os sentimentos e interesses dos outros, seguindo políticas baseadas no propósito de não prejudicar os outros, estaremos muito melhores do que agora.”

Spira e outros importantes nomes do movimento mundial pelos direitos animais sempre dividiram a mesma opinião em relação à abrangência da defesa animal. “A filosofia por trás do movimento dos direitos animais é muito mais ampla do que não prejudicar cães e gatos. […] Para nós, o consumo de animais não é uma questão de sobrevivência. Podemos ser saudáveis sem comer outros animais. Qual é o objetivo de todos esses séculos de civilização se acharmos que, se uma barata faz algo, por que nós não podemos?”, questionou.

Henry Spira nasceu na Antuérpia, na Bélgica, em 19 de junho de 1927, e faleceu em Nova Iorque em 12 de setembro de 1998. Em 1980, ele promoveu uma grande campanha contra os testes em animais realizados pela Revlon.

Referência: 



Fonte: Vegazeta 

Foto: Reprodução

Professora 'adota' sapo que perdeu movimento das patas após ser mordido por seu cão

Professora Arlete Falco e o sapo Eustáquio  


A professora aposentada Arlete Falco, de 64 anos, “adotou” um sapo que perdeu o movimento das patas traseiras na casa onde ela vive, em Itumbiara, na região sul de Goiás. Arlete conta que o anfíbio já fazia companhia para ela há dias, aparecendo na frente da casa, até que, em 12/10/2018, pareceu não conseguir se mover. Segundo ela, um dos cachorros da casa, o labrador Teddy, mordeu o bichinho e, se sentindo responsável, passou a cuidar dele.

“Esse sapo vinha e depois sumia. Descobri que ele estava saindo do cano da água da chuva do fundo da casa. Como ele chegava lá na frente da casa é que é um mistério. Até que ele sumiu e eu já estava dando como morto. Até que meu filho, que mora em Bauru, veio e viu ele saindo. Vimos que ele estava respirando, mas não estava conseguindo mover as patinhas. Ele colocou o sapo na parte a que o cachorro não tem acesso e estou cuidando dele”, conta Arlete.

Ela afirma que recebeu algumas sugestões de conhecidos para “se livrar” do bichinho e diz que não quis tomar essa atitude. “É um ser vivo. Acabou sendo uma adoção meio forçada, mas não tenho coragem. Ele foi vítima de um animal que é meu. Espero que ele se recupere logo. Sinto-me na obrigação de mantê-lo com um certo conforto para não ficar jogado à deriva até se recuperar”, completa.

Arlete falou e faz: ela organizou como pôde um cantinho especial na casa para manter o sapo bem tranquilo. Sobre um chão forrado com uma trepadeira, o anfíbio tem acesso a insetos que ela mesma coloca. Ele tem ainda proteção contra o sol, improvisada com uma antena antiga. A professora também molha o sapo todos os dias para mantê-lo úmido e combater um pouco o calor.

Ainda sem um nome oficial para o sapo, Arlete conta que deve batizá-lo de Eustáquio, acatando a sugestão da filha, que mora em Brasília. “Espero que ele se recupere e fique bom logo”, deseja a professora.

Sapo Eustáquio, que perdeu o movimento das patas 


O veterinário Diogo Baldrin, do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), diz que, pelas imagens, o sapo parece ser da espécie rhinella marina, também chamada popularmente de sapo-boi. Segundo o especialista, eles são bem comuns em Goiás e podem ser encontrados em casas e ruas - principalmente no início da época de chuva, quando começam a se reproduzir e se deslocam mais para se alimentar. No entanto, seria necessário um raio-x para saber quais são suas condições reais de saúde.

"Nessa situação, era preciso entender se houve ou não fratura, onde foi essa fratura, mas não tem como dar um diagnóstico visual. Geralmente, a gente precisa de um raio-X para entender o comprometimento total, se ele está comendo e defecando e como estão os órgãos internos. Então não dá para saber se ele vai recuperar os movimentos", conta.

O profissional avalia ainda que Eustáquio está sendo muito bem tratado pelas mãos de Arlete: “O melhor é manter como ela está mantendo. É bem atípica a atitude dessa senhora, mas acho que tem que ser mostrado para as pessoas terem consciência de que animal não é só cachorro, gato, cavalo. A gente tem que ter amor pelo ecossistema”.

Também conforme Baldrin, o sapo não é considerado venenoso e pode ser tocado, evitando só o contato com feridas. Ele afirma que, ao contrário do que muitos mitos pregam, os anfíbios dessa espécie não representam risco.

“Existem vários mitos. Esse líquido urticante, popularmente chamado de leite, até existe, mas não espirra. Pode ter contato com ele, sem ter feridas nas mãos que toquem nas glândulas. Com isso, não tem risco de as pessoas se intoxicarem”, afirma o veterinário.

Fonte: G1 

Fotos: Arquivo pessoal


Especialista em animais silvestres já cuidou de beija-flor coberto de óleo a onça cega: "Nenhuma vida é pequena"

Beija-flor que caiu em panela com óleo de cozinha 
precisou tomar vários banhos até conseguir voar novamente 


Os médicos, quando se formam, prometem salvar vidas a qualquer custo. Isso não é diferente para os veterinários. Em São José do Rio Preto (SP), um especialista em cuidar de animais silvestres e exóticos leva a missão a sério: até beija-flor que caiu em panela de óleo ele já recuperou.

Aves, onças, tamanduás, raposas, chimpanzés e várias espécies de roedores já passaram pela clínica do Fábio Franco. Ele desenvolve esse trabalho há oito anos.

“Resolvi trabalhar nessa área, principalmente, pela falta de profissionais qualificados. Não tem satisfação maior do que salvar uma vida e ver o animal em seu habitat”, diz o veterinário.

Segundo Franco, mais de 200 animais silvestres já foram atendidos em sua clínica. Mas ele diz que a maioria não consegue ser reintroduzida no meio ambiente.

“Tentamos minimizar o tempo de internação do animal. Quanto menos tempo ele passar internado, menor é a chance de perder o medo do ser humano e se acostumar a ser alimentado”, afirma.

Os animais que ficam com alguma sequela e não podem voltar ao meio ambiente são encaminhados a zoológicos* ou órgãos respaldados pela lei.

Além dos casos mais graves enviados pela Polícia Ambiental, é comum pessoas encontrarem animais machucados e levarem para a clínica. “Recebemos muitos filhotes de maritacas com as patinhas machucadas por linhas ou que caíram do ninho.”

Veterinário cuida de beija-flor que caiu em panela de óleo 


Beija-flor

Um dos pacientes mais curiosos que Franco já atendeu foi um beija-flor. O animal entrou pela janela de um apartamento e caiu dentro de uma panela com óleo frio. A moradora resgatou a ave e a levou até o veterinário.

Segundo ele, o processo de recuperação foi semelhante ao de aves que são atingidas por petróleo em vazamentos no mar. Foram necessários vários banhos até que o resíduo saísse completamente das penas e o pássaro conseguisse voar.

Outro desafio, de acordo com o veterinário, foi manter o beija-flor quente e alimentá-lo. "Como ele tem o metabolismo acelerado, precisa comer a cada 10 minutos."

Após uma semana de cuidados especiais, o passarinho foi solto em uma área verde. "Nenhuma vida é pequena. Dizem que uma andorinha só não faz verão, mas todo animal salvo vai refletir nas futuras gerações.”

Beija-flor toma banho em clínica veterinária para tirar óleo de cozinha das penas


Outros animais

Além do beija-flor, uma onça-parda de apenas dois meses de vida já foi atendida pelo veterinário. Ela tinha deformidade ocular e corria o risco de ficar cega. A onça foi levada até Franco por uma equipe da Polícia Ambiental, que fez o resgate.

Com a ajuda de um oftalmologista, o felino passou por cirurgia e depois foi levado a um zoológico. “Por ser um filhote e órfã, era praticamente impossível ser reintroduzida à natureza”, atesta Franco.

O veterinário parece atrair os animais que precisam de ajuda. Ele já encontrou um filhote de lagarto teiú vítima de atropelamento, com lesão na cauda e desidratação, enquanto caminhava por uma rua em Rio Preto.

O bicho ficou internado durante seis meses, até ganhar peso e poder voltar ao meio ambiente.

Onça-parda de dois meses passa por cirurgia nos olhos em clínica de Rio Preto (SP)


Lagarto teiú: vítima de atropelamento, 
o animal ficou seis meses internado até ganhar peso e se recuperar


Fonte: G1 

Fotos: Arquivo pessoal 


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

*1. Frisamos que a única justificativa para um animal viver fora da natureza é quando está debilitado a ponto de não poder voltar a viver em seu ambiente natural. Nesses casos, o ideal é que sejam levados a santuários, locais de proteção onde os animais são bem cuidados até o fim de suas vidas. Temos grandes ressalvas em relação aos zoológicos mesmo nesses casos de animais que não podem mais viver na natureza por algum motivo de saúde, pois zoológicos, no geral, além de terem um espaço reduzido, não trabalham a parte educacional, e apenas expõem o animal a um público pagante e desinteressado por aquelas vidas. Santuários, por outro lado, além de cuidarem bem dos animais e terem mais espaço para eles, geralmente têm um projeto de conscientização voltado para o público e para a sociedade, sobre a importância da preservação, liberdade, cuidados etc. das diversas espécies de animais. 

2. Lembramos ainda que animal silvestre não é pet! Novamente, só se justifica ter um animal silvestre em casa quando ele for um bicho que não possa mais ser reabilitado e reintroduzido na natureza. 

Uma vida presa a correntes só para turista ver e tocar


Eles passam uma vida inteira acorrentados. São centenas de animais selvagens fechados em centenas de jaulas que só se abrem para deixar entrar milhões de turistas, todos os anos. Estes, na maior parte das vezes, só procuram uma fotografia lado a lado com um tigre ou um crocodilo gigante, em cima de um elefante ou com um macaco engraçado pousado no ombro. De fora do quadro de férias, ficam, quase sempre, as correntes de metal.

A menos que atrás da câmara fotográfica esteja Louis Supple, o fotógrafo britânico de 24 anos que assina a série Life in Chains ("Vida em correntes"), um olhar crítico sobre a indústria de turismo de vida (outrora) selvagem. Na Tailândia, onde começou o projeto fotográfico, vende-se “sofrimento” por “puro entretenimento”. “Acredito profundamente que as condições em que os animais são mantidos contribuem para o deterioramento de sua saúde física e mental”, declara.

Pedimos-lhe que relatasse a pior situação que presenciou nos zoos e atrações turísticas onde esteve. Supple adjetiva todas elas, sem exceção, como “cruéis”, “bárbaras”, “chocantes”. Não consegue, por exemplo, esquecer a jaula que guardava um crocodilo com uma cauda deformada, muito menos desenvolvida do que o resto do corpo. “Ali, não tinha espaço suficiente para crescer de forma correta”, explica. “Saber que isso é o dia a dia dessas criaturas até o dia em que morrem é algo extremamente angustiante.” 


Já para os turistas que compram bilhete para assistir a espetáculos de circo, para entrar nos zoos, para andar em cima de um elefante, para ver tigres fazendo truques, é “apenas um dia de passeio”, uma “nova experiência”. Entram e saem quando assim desejarem. “Se continuarem a procurar esses serviços, eles vão continuar a ser oferecidos”, alerta Supple. “As pessoas têm de começar a se responsabilizar por aquilo que pagam”, espera, acrescentando que foi “emocionalmente difícil” fotografar alguns dos momentos que descreve como “cenários de exploração”.

Em alguns casos, os locais e agentes turísticos alegam que parte do valor pago é empregada na conservação da vida selvagem, o que não é verdade. Em 2016, as histórias de maus-tratos no Templo dos Tigres, uma das então maiores atrações turísticas da Tailândia, mantida por monges budistas que cobravam 17 euros por entrada, tornaram-se públicas. Lá, podia-se passear com tigres com uma coleira ou pegar os filhotes no colo. Após uma longa lista de denúncias e uma investigação, o Departamento de Parques Nacionais tailandês resgatou 137 tigres vivos. Dentro de um congelador industrial, encontraram 40 filhotes. Havia mais 20 dentro de frascos.


Mais recentemente, no final de agosto, o jardim zoológico Khao Kheow, também na Tailândia, foi alvo de críticas por obrigar elefantes a nadar num tanque. O vídeo da atividade foi partilhado pelo portal World Animal News (veja aqui). O diretor do zoo disse ao Khaosod English, um jornal diário tailandês, que considera isso “um exercício” que, ao mesmo tempo, permite que os visitantes aprendam mais sobre seu comportamento”. Isso acontece duas vezes por dia, desde 2016.

Desde dezembro passado [2017], o próprio Instagram condena pesquisas por hashtags que possam estar associadas a “crueldade com os animais” e “venda de animais em risco de extinção”. “Você está procurando uma hashtag que pode estar associada a publicações que estimulam comportamentos prejudiciais aos animais ou ao meio ambiente”, lê-se, num aviso que surge ao procurar por tags como #tigerselfie ou #koalaselfie*.

Logo na primeira viagem que fez sozinho à Ásia, Supple descobriu o lugar onde uma dessas empresas (extremamente lucrativas) mantinha, não tigres, mas elefantes. Os dois gigantes estavam presos por uma “corrente minúscula” a um poste. Metros à frente, um grupo de turistas passeava alegremente em cima de outros espécimes, todos “com um ar inconfundível de tristeza”. Esse contraste despertou-o para o “verdadeiro impacto do turismo de vida selvagem”.


Além do projeto fotografado ao longo de oito semanas no Sudeste Asiático - para onde planeja voltar em 2019, para “tentar compreender melhor as causas e consequências” desse tipo de negócio, explorando a ligação com as redes sociais -, Louis Supple já mergulhou no tema da sopa de plástico e da caça furtiva. “Não vejo melhor altura do que esta para usar a fotografia como forma de chamar a atenção para questões ambientais importantes”, diz. Para o fotojornalista, uma câmera pode ser uma ferramenta “inigualável” a serviço da conservação da vida selvagem e do planeta. Por isso, optou por se licenciar em história da fotografia marinha e natural, na Universidade de Falmouth, do Reino Unido. Em 2015, foi eleito pelo jornal britânico The Guardian como o estudante de fotografia do ano.

Nesse projeto, Supple propõe um olhar a partir de dentro da jaula. “Façam uma pesquisa independente e olhem para as condições onde esses animais vivem”, sugere. “Em muitos casos, essas criaturas suportam uma vida de tortura. E, independentemente do tamanho, espécie ou suposta inteligência, isso é inaceitável.”









Fonte: Público

Fotos: Louis Supple


Reação de gorila ao encontrar pequeno ser na floresta nos inspira a ser animais melhores


A ONG Ape Action Africa se dedica à conservação de espécies de primatas ameaçados. Seus voluntários costumam chamar os gorilas de gigantes gentis, e uma história recente envolvendo Bobo, o macho dominante de seu bando, provou que o título é mais que merecido.

Bobo tem 24 anos e vive no santuário da Ape Action desde 1996, quando foi resgatado. Em uma patrulha de rotina, a pessoa responsável pela área dos gorilas se surpreendeu ao vê-lo brincando docemente com um galago, um primata diminuto e de olhos grandes que costuma ter hábitos noturnos.

Se já é difícil ver um galago se movimentando em plena luz do dia, flagrar a interação com o gorila é ainda mais improvável – mas ela foi registrada em fotos e vídeo.

O filhote de galago mostrou não sentir medo de Bobo, correndo por seu corpo antes de sair pulando pela grama, para logo voltar às mãos do amigo. Os gorilas do bando de Bobo ficaram curiosos e tentaram se aproximar, mas ele os repeliu, fazendo questão de manter o pequeno galago seguro em suas mãos antes de levá-lo para uma árvore próxima, de onde ele partiu correndo para o meio da floresta.





Veja o vídeo aqui.

Fonte: Hypeness 

Fotos: Ape Action Africa

Galinha escapa do matadouro após cair de um caminhão


Em North Devon, na Inglaterra, uma galinha escapou do matadouro após cair de um caminhão. O motorista não percebeu o que aconteceu, mas uma senhora de passagem pelo local, sim. Ela foi a única pessoa que se preocupou com a pequena ave caída e tremendo a poucos metros de uma rodovia nas imediações de Rose Ash.

Depois de recolhê-la, ela ligou para a organização British Hen Welfare Trust, que garantiu um novo lar para a galinha. “Devo agradecer à gentil senhora que recolheu Branca de Neve quando tantos outros passaram por ela e não fizeram nada. Ela não tem ideia do quanto é sortuda, mas agora está sendo mimada em minha casa”, informou Jane Howorth, fundadora da BHWT, ao North Devon Gazette.

Todos os anos a entidade encontra novos lares para milhares de galinhas poedeiras que seriam abatidas após a queda na produção de ovos*. Jane destaca que, se não fosse a intervenção da senhora que preferiu não se identificar, Branca de Neve teria sido morta e reduzida a algum produto disponibilizado em bandejas em algum mercado.

Fonte: Vegazeta 

Foto: BHWT


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

Ibama reúne crianças e solta mais de 100 aves resgatadas de cativeiros

Diversas espécies de pássaros foram libertadas com a ajuda das crianças 


O Dia das Crianças deste ano [2018] também foi dia de conscientização. Em um ato para alertar sobre a importância de preservar a fauna brasileira, 112 passarinhos foram devolvidos à natureza. Funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contaram com a ajuda dos pequenos, no Brasília Country Club, para soltar as aves.

A cada pássaro que saía da gaiola, um sorriso estampava o rosto das crianças e dos adultos que estavam por perto. Algumas aves ainda tinham dificuldade de encontrar o caminho para a liberdade, mas, com a ajuda do profissional do Ibama, logo deixavam as grades e voavam rumo às árvores. Entres os animais, estavam pássaro-preto, sabiá-laranjeira, canário-da-terra, periquito-de-encontros-amarelo, coleiro e papa-capim.

Segundo o coordenador do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), Márcio Henrique Ferreira da Silva, essas espécies são pássaros silvestres que não podem ser criados em cativeiro*. O coordenador conta ainda que as aves soltas foram vítimas de maus-tratos e resgatadas em apreensões feitas em diferentes partes do Distrito Federal. “Queremos mostrar para as crianças o quanto é cruel capturar um animal da natureza para comercializar ou criar em gaiolas que, muitas vezes, nem comportam o animal dentro”, ressalta.

Silva explica que os bichos resgatados passam por uma triagem, são avaliados, vermifugados, medicados e tratados até estarem aptos a voltar para seu habitat. Ele esclarece que a área de soltura é escolhida de acordo com a região do próprio pássaro — todos os animais que foram soltos na última sexta-feira, por exemplo, são da região centro-oeste. Além disso, o Ibama conta com áreas específicas no DF para realizar essas ações.

O Brasília Country Club é uma dessas áreas. De acordo com o presidente do espaço, Carlos Henrique de Paula, o clube tem mais de 100 hectares de floresta - para ele, fruto de preservação e muito amor à fauna e à flora. “Somos um antigo parceiro do Ibama nesse programa de soltura dos animais. Temos uma preocupação muito grande tanto com a fauna quanto com a flora. As crianças estão aqui para ver os passarinhos saindo da gaiola e indo para a natureza, o que é muito lindo”, destaca.

Ajuda especial

Catarina, de quatro anos, foi uma das crianças que auxiliaram na libertação das aves. “Ajudei a soltar um periquito”, conta. Além de libertar o bichinho, a pequena saiu com uma lição: “A gente não pode maltratar os passarinhos”. O pai da menina, o servidor público Luciano Fuck, 39, destaca a importância de conscientizar as crianças. “Elas precisam ver para aprender. Não basta só a gente falar. Elas verem os pássaros felizes na natureza mostra que esse é o lugar deles, não dentro de uma gaiola”, diz.

Allana, de oito anos, também era uma das ajudantes. A garota estava com os pais e o irmão, que também ajudou na ação. Animada com os pássaros, ela não negava estar amando vê-los voarem. “Gostei muito. São bonitinhos.” Além da conscientização ambiental, a mãe, a administradora Carla Oliveira, 38, ressalta a importância do contato com a natureza. “É bom sair um pouco dos jogos eletrônicos e vir para a natureza. O melhor é ver os pássaros soltos, vê-los em seu habitat”, enfatiza.

Allana foi com a família ao clube e amou ter participado da ação do Ibama 


De acordo com o coordenador do Cetas, até setembro, o Centro de Triagem recebeu mais de três mil aves. Ele destaca que a maioria era criada de forma ilegal. Além de animais resgatados por meio de denúncia, Silva informa que o Ibama recebe bichos de forma voluntária. “As pessoas que fizerem essa entrega não sofrerão nenhuma punição, nenhuma multa”, garante.

Para falar com o Ibama, entre em contato no número 0800 61 8080. As denúncias também podem ser feitas por formulário no site ou pessoalmente nas unidades da Instituto.





Fotos: Marcelo Ferreira / CB / D.A Press


*NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Nenhuma ave ou qualquer outro animal deve ser criada em cativeiro, a não ser em casos de reabilitação para reintrodução na natureza ou aqueles animais que não podem mais ser reabilitados.

Petrópolis vota pelo fim do uso das charretes puxadas a cavalo


Após plebiscito, 63% dos eleitores de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, votaram no último domingo (7/10/2018) pelo fim da tração animal. A prática, que mantinha 13 charretes cadastradas no município e usava 39 cavalos em sistema de rodízio, não será mais permitida. No total, a região conta com 243.659 eleitores, distribuídos em 125 locais.

Após 95% das urnas serem apuradas, o número necessário para que o serviço parasse de existir na região petropolitana foi atingido, como informou o presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais, da OAB/RJ, Reynaldo Velloso, em vídeo divulgado no Facebook. Na votação, a opção 1 significava o voto para que o serviço permanecesse, e a opção 2 pelo fim da prática.

"Foi uma grande luta à tração animal em Petrópolis. Com 95,8% das urnas apuradas, a opção 1 teve 51.045 votos, representando 28,96%, e a 2 teve 111.012 votos, representando 63,55%. Ou seja, o fim da tração animal teve 63%, contra 28% para manter a tração animal", informou Velloso, que, em sua página do Facebook, se apresenta como biólogo e advogado.

No vídeo, o advogado agradece o apoio de artistas, como a apresentadora e ativista dos animais Luisa Mell, e ao "vibrante ativismo da cidade de Petrópolis".

"Foi uma grande vitória, e o morador de Petrópolis deu um exemplo para o Brasil", acrescentou Velloso.

Fonte: Extra 

Foto: Fábio Seixo


Cuide da sua casa e não culpe os pombos


Dá para acreditar que, por ignorância, muitas pessoas culpam os pombos por problemas respiratórios, dizendo que eles fazem sujeira do lado de fora do ar-condicionado e, por esse motivo, supostamente poderiam contaminar quem faz uso desse tipo de aparelho? Mas o que realmente causa doenças não é o pombo do lado de fora, e sim nossa falta de higiene, falta de limpeza e falta de manutenção constante nos aparelhos. Prova maior é que muitas pessoas adoecem sem existir pombos por perto!

Lembre que o ventilador do aparelho de ar-condicionado capta o ar do próprio ambiente para ser climatizado, e não de fora! O filtro de ar retém parte da sujeira e contaminantes que estão presentes no ar do ambiente, tais como poluição, fumaça de cigarro, bactérias, ácaros, poeiras, produtos químicos etc. O ar do ambiente entra em contato com a serpentina, onde sofre o processo de climatização. A sujeira acumulada e a umidade no interior do aparelho criam as condições perfeitas para que colônias de fungos, ácaros e bactérias sejam formadas.

Inclusive visando evitar a transmissão de doenças, foi sancionada neste ano a Lei 13.589/2018, que obriga todos os edifícios, públicos ou privados, a fazerem a manutenção e limpeza de seus sistemas de refrigeração. 

"Se os aparelhos de ar-condicionado não forem limpos, podem acumular bactérias, fungos e vírus que causam diversos problemas de saúde e agravar sintomas de quem tem alergias respiratórias", afirma Eduardo Costa de Freitas Silva, membro do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

O objetivo dessa lei é garantir a boa qualidade do ar interior, levando em conta os padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza. Limpar o ar-condicionado frequentemente pode também evitar a síndrome do edifício doente. "Isso ocorre quando várias pessoas que convivem no mesmo ambiente ficam doentes. As infecções respiratórias são propagadas entre colegas de trabalho por causa do ar contaminado", explica o otorrinolaringologista Ricardo Landini Lutaif Dolci. 

Devemos manter uma higiene perfeita no ar de nossas casas - e dos carros também

"Quando o filtro não é limpo, as partículas nocivas à saúde, que ficam retidas nele, podem ser jogadas no ambiente", alerta Alexandre Pinto Cardoso, membro da Comissão Científica de Infecções da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Para garantir a saúde, faça limpezas mensais nos aparelhos de ar-condicionado. Porém apenas a limpeza mensal não é completamente eficaz! É necessário que, ao menos uma vez por ano, um profissional qualificado seja chamado para uma limpeza mais eficiente da condensadora e serpentinas, utilizando spray e detergentes específicos. Com esses cuidados, podemos evitar a transmissão de doenças. Então deixe a ignorância de lado e pare de culpar os pombos pela falta de higiene dentro da sua casa!


Foto: Reprodução 


'Ursa mais triste do mundo' chega a santuário em Joanópolis


A "ursa mais triste do mundo", como ficou conhecida durante uma mobilização nacional para sua transferência, chegou na madrugada do último sábado (22/9/2018) ao santuário ecológico Rancho dos Gnomos, em Joanópolis (SP). Marsha deixou o calor de Teresina, no Piauí, para viver no clima ameno da região bragantina, onde foi rebatizada com o nome de Rowena.

O transporte foi realizado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e a ursa foi levada dentro de uma cabine climatizada especial. Ela fez a viagem acordada e sem uso de sedativos.

No santuário, Rowena ficará em um recinto provisório de 600 m² com piscina e caverna até a construção de um lar definitivo.

O caso da ursa ganhou repercussão em novembro do ano passado, quando uma petição on-line pedia sua transferência, alegando que a permanência do animal no Piauí seria prejudicial à saúde devido às altas temperaturas. O movimento ganhou adesão de artistas e ativistas da causa animal.

Na época, a Justiça permitiu a transferência, mas uma decisão seguinte suspendeu o processo até ter a certeza de que a ursa suportaria a viagem. Em agosto deste ano, especialistas da Associação Brasileira de Zoológicos confirmaram a possibilidade da mudança do animal.

História

A ursa viveu 25 anos no circo e há sete foi resgatada com mais três ursos, que viveram no zoológico até morrer. Ela foi apreendida em Caxias, no Maranhão, e doada ao parque de Teresina pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No local, ela comia diariamente 15 quilos de frutas e verduras e três vezes por semana era alimentada com carne. Durante o período em que viveu no circo, a ursa foi acostumada a se alimentar de ração de cachorro. O alimento era usado por veterinários para poder atraí-la de um recinto para outro.

Fonte: G1 

Foto: André Nascimento / G1 

Cães, antas, veados, galinhas e cavalo são acolhidos e amados no Santuário de Elefantes Brasil


Feridos, agredidos, doentes, abandonados, os animais chegam em condições precárias. Muitos são encaminhados por órgãos ambientais ou de proteção animal. Acolhidos e tratados, alguns morrem, mas outros resistem e se juntam às gigantes Maia e Guida, as primeiras moradoras do Santuário de Elefantes Brasil, no Mato Grosso. Na rotina sossegada, ficam circulando na reserva, aproveitando aquela natureza bonita e a paz do lugar, tirando sonecas e interagindo.

Blais é apaixonado pela cadela que adotou, a Molly, abandonada pelo antigo dono da fazenda


São seis cachorros no Santuário. Goomba, por exemplo, é macho, e Maggie, fêmea. Vieram dos EUA e esse já é o segundo santuário onde moram, além de um no Tennessee. Foram trazidos pelo responsável pela reserva, Scott Blais, e sua mulher, a técnica veterinária Kat Blais, que têm mais de 20 anos de experiência em resgate e reabilitação de animais selvagens – seis deles só com elefantes. Ela atua na causa divulgando o projeto pela internet, mundo afora, e fazendo campanhas para ampliar as doações solidárias.

Outras duas cadelas que circulam entre as elefantes são Molly e Minnie. Elas moravam na fazenda do Santuário com o caseiro do antigo dono e foram deixadas lá quando ele se mudou. “Eram ariscas, quase não tinham contato com gente. Scott e Kat adotaram as duas e hoje elas dormem dentro de casa toda noite e, de dia, são guardiãs ferozes da Maia e da Guida”, conta a assistente administrativa do Santuário de Elefantes Brasil, Cassia Motta.

Cadela Minnie e galinha Lilly dividem cama tirando uma soneca


Bugsy é macho. Era um filhote abandonado na estrada perto da fazenda do Santuário, quando resgatado. Em péssimas condições, foi adotado, tratado e hoje é um fiel companheiro de todos no local.

Os cães são vira-latas, castrados e vacinados.

Para lá e para cá, vivem no Santuário de Elefantes também os gatos Saffron, que é fêmea, e Bodhi, macho. Foram deixados na porta da casa de Scott e Kat em Guarantã do Norte, quando ainda estavam morando lá, procurando fazenda para comprar. O Santuário, a princípio, seria instalado em Guarantã.

O cavalo Frederick já é idoso. Foi deixado no Santuário pelo antigo dono. Scott e Kat o adotaram, trataram e não aceitam que seja mais utilizado para puxar carga. “Hello, friend”, diz Scott, ao passar por ele, se referindo ao amigo. Ali, cavalo não é meio de transporte. Os funcionários andam pela fazenda a pé, de carro ou de quadriciclo, mas não montados nele.

Só de antas, quatro já foram reabilitadas no Santuário e soltas de volta na natureza. Porém uma delas, chamada Alma, por causa dos problemas de visão e neurológicos, nunca poderá ser reintroduzida como os outros. Seu nome foi escolhido através de campanha pelo site do Santuário de Elefantes. Ela sofreu agressões, daí os problemas de saúde. 

O último a chegar na reserva é um veado filhote. Seu nome ainda não foi escolhido. 
Deve ser lançada uma campanha para isso


Enquanto Guida e Maia comem feno, perto das grades transita o galo cego Bibi. Ele também foi deixado na fazenda pelo antigo dono, assim como as demais aves. Meses depois, o dono voltou para buscá-lo, mas já era tarde demais. Scott e Kat já tinham se afeiçoado a todos eles e não gostaram nem um pouco da ideia de entregá-los para que virassem comida. Por um preço amigável, fizeram negócio e os animais ficaram.

As galinhas, como Lilly e Giba, são chamadas por Kat como se fossem animais domésticos. Entram na casa de seus tutores, sobem no colo como os demais bichos e parecem muito à vontade.

O último a chegar na reserva é um veado filhote. Sua mãe foi atropelada e ele estava sendo criado por um casal em uma chácara próxima a Salgadeira. “Um dos nossos voluntários visitou a chácara e, percebendo que o casal precisava de ajuda para oferecer melhores condições ao animal, entrou em contato com o Santuário”, explica Cassia. “Fizemos o resgate, comunicamos à Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente) e hoje ele está sendo reabilitado pelos veterinários da reserva para, em breve, ser reintroduzido na natureza.”

Galinha dorme em casa, no sofá e até mesmo dentro do carro da reserva


Scott e Kat tratam Maia, sempre atrás da grade de proteção


Bugsy tira uma soneca na casa de Scott e Kat, seus amigos


Frederick passeia pelo novo galpão, que está sendo estruturado para receber oito novos elefantes


Frederick não puxa carga porque ele não é meio de transporte


Frederick é alimentado pelo seu amigo Scott no início da manhã


Fonte: RD News 

Fotos: GSE


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