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Cães, antas, veados, galinhas e cavalo são acolhidos e amados no Santuário de Elefantes Brasil


Feridos, agredidos, doentes, abandonados, os animais chegam em condições precárias. Muitos são encaminhados por órgãos ambientais ou de proteção animal. Acolhidos e tratados, alguns morrem, mas outros resistem e se juntam às gigantes Maia e Guida, as primeiras moradoras do Santuário de Elefantes Brasil, no Mato Grosso. Na rotina sossegada, ficam circulando na reserva, aproveitando aquela natureza bonita e a paz do lugar, tirando sonecas e interagindo.

Blais é apaixonado pela cadela que adotou, a Molly, abandonada pelo antigo dono da fazenda


São seis cachorros no Santuário. Goomba, por exemplo, é macho, e Maggie, fêmea. Vieram dos EUA e esse já é o segundo santuário onde moram, além de um no Tennessee. Foram trazidos pelo responsável pela reserva, Scott Blais, e sua mulher, a técnica veterinária Kat Blais, que têm mais de 20 anos de experiência em resgate e reabilitação de animais selvagens – seis deles só com elefantes. Ela atua na causa divulgando o projeto pela internet, mundo afora, e fazendo campanhas para ampliar as doações solidárias.

Outras duas cadelas que circulam entre as elefantes são Molly e Minnie. Elas moravam na fazenda do Santuário com o caseiro do antigo dono e foram deixadas lá quando ele se mudou. “Eram ariscas, quase não tinham contato com gente. Scott e Kat adotaram as duas e hoje elas dormem dentro de casa toda noite e, de dia, são guardiãs ferozes da Maia e da Guida”, conta a assistente administrativa do Santuário de Elefantes Brasil, Cassia Motta.

Cadela Minnie e galinha Lilly dividem cama tirando uma soneca


Bugsy é macho. Era um filhote abandonado na estrada perto da fazenda do Santuário, quando resgatado. Em péssimas condições, foi adotado, tratado e hoje é um fiel companheiro de todos no local.

Os cães são vira-latas, castrados e vacinados.

Para lá e para cá, vivem no Santuário de Elefantes também os gatos Saffron, que é fêmea, e Bodhi, macho. Foram deixados na porta da casa de Scott e Kat em Guarantã do Norte, quando ainda estavam morando lá, procurando fazenda para comprar. O Santuário, a princípio, seria instalado em Guarantã.

O cavalo Frederick já é idoso. Foi deixado no Santuário pelo antigo dono. Scott e Kat o adotaram, trataram e não aceitam que seja mais utilizado para puxar carga. “Hello, friend”, diz Scott, ao passar por ele, se referindo ao amigo. Ali, cavalo não é meio de transporte. Os funcionários andam pela fazenda a pé, de carro ou de quadriciclo, mas não montados nele.

Só de antas, quatro já foram reabilitadas no Santuário e soltas de volta na natureza. Porém uma delas, chamada Alma, por causa dos problemas de visão e neurológicos, nunca poderá ser reintroduzida como os outros. Seu nome foi escolhido através de campanha pelo site do Santuário de Elefantes. Ela sofreu agressões, daí os problemas de saúde. 

O último a chegar na reserva é um veado filhote. Seu nome ainda não foi escolhido. 
Deve ser lançada uma campanha para isso


Enquanto Guida e Maia comem feno, perto das grades transita o galo cego Bibi. Ele também foi deixado na fazenda pelo antigo dono, assim como as demais aves. Meses depois, o dono voltou para buscá-lo, mas já era tarde demais. Scott e Kat já tinham se afeiçoado a todos eles e não gostaram nem um pouco da ideia de entregá-los para que virassem comida. Por um preço amigável, fizeram negócio e os animais ficaram.

As galinhas, como Lilly e Giba, são chamadas por Kat como se fossem animais domésticos. Entram na casa de seus tutores, sobem no colo como os demais bichos e parecem muito à vontade.

O último a chegar na reserva é um veado filhote. Sua mãe foi atropelada e ele estava sendo criado por um casal em uma chácara próxima a Salgadeira. “Um dos nossos voluntários visitou a chácara e, percebendo que o casal precisava de ajuda para oferecer melhores condições ao animal, entrou em contato com o Santuário”, explica Cassia. “Fizemos o resgate, comunicamos à Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente) e hoje ele está sendo reabilitado pelos veterinários da reserva para, em breve, ser reintroduzido na natureza.”

Galinha dorme em casa, no sofá e até mesmo dentro do carro da reserva


Scott e Kat tratam Maia, sempre atrás da grade de proteção


Bugsy tira uma soneca na casa de Scott e Kat, seus amigos


Frederick passeia pelo novo galpão, que está sendo estruturado para receber oito novos elefantes


Frederick não puxa carga porque ele não é meio de transporte


Frederick é alimentado pelo seu amigo Scott no início da manhã


Fonte: RD News 

Fotos: GSE


Leia mais sobre Maia, Guida e o Santuário de Elefantes Brasil:


Animais abandonados ganham recomeço em São Paulo

A vira-lata Milagres com as tutoras (Foto: Marcelo Justo / Veja SP)


Animal de estimação não é descartável. Apesar da obviedade da constatação, muita gente parece pensar o contrário, vê o mascote como um produto, um brinquedo. Ao enjoar do animal ou ao menor sinal de transtorno, livra-se dele — muitas vezes, de maneira cruel. Os motivos para a rejeição são diversos. Uma pesquisa realizada há três anos pelo Instituto Waltham em parceria com o Ibope Inteligência mostrou que apenas 41% dos tutores entrevistados (26% deles da capital) levariam seu bicho junto caso mudassem de casa.

Além da migração de endereço, alguns tutores apontam como justificativa para o abandono latidos em excesso, bagunça, sujeira, crescimento aquém do esperado, não ter com quem deixar o animal nas férias, gravidez, e por aí vai. “Às vezes, de um dia para o outro, o tutor se desfaz de um companheiro de anos”, conta Cintia Tancredi, uma das fundadoras da ONG Vira-Lata É Dez, responsável por quase mil cães e gatos.

Não há dúvida de que os bichos sofrem no processo. O zootecnista Alexandre Rossi explica que a separação do tutor pode causar ansiedade, estresse e outras complicações. “Isso costuma trazer cicatrizes emocionais bastante sérias ao animal”, afirma. Alguns desses bichos tiraram a sorte grande ao ser recolhidos das ruas e ter garantidos abrigo e cuidados de novas famílias ou de ONGs especializadas (conheça a história de parte deles abaixo).

A maioria desses “órfãos”, entretanto, segue ao relento. Não há número oficial para o tamanho do problema, mas só o Instituto Luisa Mell, uma das maiores entidades do tipo, recebe cerca de 180 solicitações de resgate por dia. “Conseguimos atender a média de 80 pedidos por mês”, contabiliza a ativista.

Todos os abrigos de grupos de proteção da área estão transbordando, praticamente sem vagas e com dificuldades financeiras. A prefeitura também não possui estrutura para recolher todos os peludos à deriva. Dispõe só do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Santana, onde vivem cerca de 200 cães e gatos. O órgão se concentra em ações como acolher animais sem tutor que atacaram alguém ou oferecem risco à saúde pública.

Nesse cenário, sobram animais pelas ruas, que contam apenas com a bondade de estranhos. Nem as leis existentes coíbem o sufoco. Vale lembrar: o abandono tem punições previstas nas esferas estadual e federal, com pena de três meses a um ano de detenção, mais multa.

“Elas se escolheram”

O amor é mútuo. A vira-lata Milagres veio para mudar a vida da menina Ana Laura, e vice-versa. Após ser largado na rua, o animal acabou atropelado e deixado para morrer. Teve afundamento de crânio, perdeu um olho e estava quase morto quando foi resgatado pelo Instituto Luisa Mell, em 2016. O nome Milagres veio de sua força para reviver. Quando já estava curada, no ano passado, a mascote foi levada para uma feira de adoção em um shopping paulistano. Ali, conheceu Ana Laura, 11 anos. “Foi paixão à primeira vista, elas se escolheram”, lembra a mãe, a acompanhante terapêutica Vanessa Patricio. A garota, que é autista, se sente agora mais segura, perdeu o medo de cachorros e tem uma ligação muito forte com a companheira canina.

Aposentadoria para o frajola

Dudu: gatinho idoso recebe tratamento de rei 
(Foto: Alexandre Disaro / Veja SP)


No fim de 2015, o gato Dudu, de aproximadamente 14 anos, foi deixado fechado em uma residência na zona leste, junto de outros 13 animais. Os felinos passaram fome durante dias (chegaram a comer filhotes que tinham morrido no local) até ser resgatados pela ONG Catland, que cuida de 400 bichanos. Após dois anos no abrigo, o “vovô” ganhou uma nova casa para curtir uma aposentadoria digna de rei, na companhia de outros dois irmãos felinos. “Senti que ele estava sempre meio triste. Não aguentei e acabei adotando- o”, afirma a tutora do frajola, a doceira Nicole Marques. “Hoje, nem parece um animal idoso, adora brincar.”

À espera, na portaria 

Dembe, abandonado pelos antigos tutores (Foto: Veja SP)


O gatinho Dembe, de quatro anos, começou a ficar muito agitado no ano passado. Para se verem livres dos miados, seus tutores resolveram botá-lo para fora do prédio onde morava, em Itaquera. O bichano não desistiu de voltar ao lar e esperava pelos tutores na portaria, pedindo para entrar — sem sucesso. Ao saber da situação, uma protetora castrou o felino, processo que costuma acalmar o animal. Ainda assim, os antigos tutores negaram o retorno do bichano, alegando que uma de suas filhas tinha alergia a pelos. Carinhoso, ele perambulou pelo bairro até ser levado para a ONG Adote um Gatinho, onde segue aguardando por adoção. Se tiver interesse em levá-lo para casa, escreva para informacoes@adoteumgatinho.org.br.

Labrador ligado no 220

O labrador Zeus: deixado para trás (Foto: Marcelo Justo / Veja SP)


Um casal decidiu se divorciar, mas acabou também se separando do cachorro. O ativo labrador Zeus, de cinco anos, foi deixado para trás, sozinho, no antigo lar dos tutores. Uma vizinha o alimentou através do portão até a equipe do Instituto Luisa Mell conseguir resgatá-lo, dias depois. Há um ano, após um mês na ONG, foi adotado pela família do analista Eric Oliveira. Hoje, há espaço só para ele na casa da zona sul, e o cão é paparicado até dizer chega. “Ele é ligado no 220”, brinca Oliveira. “Sinto pena desse tipo de pessoa que consegue abandonar um cachorro. Se você estiver deitado no chão, ele vai estar junto com você. O Zeus mudou todo nosso astral.”

Atropelamento e (quase) fuga

O jabuti: processo de recuperação após atropelamento 
(Foto: Alexandre Battibugli / Veja SP)


No começo do mês, um jabuti de pelo menos 25 anos chegou bastante machucado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), do Parque Ecológico do Tietê, gerido pelo governo do estado. Havia sido atropelado na casa onde vivia e apresentava sangramento na cabeça. Sem quererem bancar o tratamento, os tutores resolveram entregá-lo à instituição. O réptil, cuja expectativa de vida é de 80 anos, está em fase de recuperação. Quando possui vagas livres, o Centro recebe na faixa de 80 bichos do tipo por mês. “Muita gente vê o jabuti quase como um enfeite de jardim”, afirma a coordenadora do local, Liliane Milanelo. “No inverno, eles costumam ficar entocados. Há casos de tutores que se esquecem da existência do animal e deixam de alimentá-lo, por exemplo.”

Filhote desamparado

Sagui foi comprado por meio do tráfico de animais (Foto: Alexandre Battibugli / Veja SP)


O sagui da foto acima, com cerca de um mês de vida, foi parar no Cras do Parque Ecológico do Tietê porque sua compradora descobriu que a nota fiscal do bicho era falsa, ou seja, o macaquinho veio do tráfico. Para evitar problemas, ela entregou ao lugar o pequeno primata, pelo qual desembolsou mais de dois mil reais. A equipe da instituição de preservação de bichos exóticos ouve todos os dias uma enormidade de motivos para as doações. Esse saguizinho, por exemplo, é agora uma fofura, mas cresce e vive até a faixa dos 18 anos. “Ele faz barulho, tem cheiro forte, demanda alimentação especial e veterinário específico”, explica a coordenadora Liliane Milanelo. A maior parte dos bichos recebidos no Cras apresenta problemas de desnutrição e comportamento. A ideia é que o sagui se desenvolva e seja devolvido ao seu local de origem na natureza, no nordeste, em, no mínimo, quatro meses.

Jogada da ponte

A vira-lata Karen foi jogada de um viaduto na região do Rodoanel 
(Foto: Veja SP)


Há dois anos, a vira-lata Karen era uma filhote de apenas seis meses de idade. Na época, a cadela acabou vítima de uma maldade que a marcou pelo resto da vida. Foi jogada de um viaduto na região do Rodoanel em uma tentativa de se livrarem dela. A peluda, entretanto, sobreviveu à queda. A pessoa que a resgatou escutou um bater de porta de carro na estrada e, em seguida, viu “algo” ser arremessado da ponte. O animal foi levado às pressas, com muita dor, para a ONG Clube dos Vira-Latas, na região de Ribeirão Pires. Mesmo depois do tratamento, o animal perdeu a capacidade de andar. Vive desde então no abrigo da entidade. Talvez por algum trauma, não gosta de homens. Karen espera agora por mais uma reviravolta, como o acolhimento de uma nova família que possa cuidar dela. Se você quiser adotá-la, escreva para contato@ clubedosviralatas.org.br.

Para evitar o abandono

O que se deve saber antes de adotar um animal:

> Ninguém precisa ser rico, mas, assim como um filho, os animais demandam gastos. Programe o orçamento;

> Quando a adoção se dá durante a fase de filhote, saiba que é quase impossível prever o tamanho e o temperamento do animal no futuro. Esteja preparado para qualquer cenário;

> Caso não sejam castradas e tenham acesso à rua, as fêmeas podem ficar prenhes. A responsabilidade das crias é do tutor;

> Se for dar um peludo de presente a alguém, tenha certeza de que a pessoa deseja um animal e consegue cuidar dele. Afinal, é um mimo que “durará” por muitos anos.

Fonte: Veja SP 


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

1. Sobre o jabuti e o sagui, lembramos sempre: animal silvestre não é pet! No caso do sagui da matéria acima, felizmente, ele é saudável e será devolvido à natureza, como deve ser. Já o jabuti, ferido e vivendo há anos dentro de uma casa, não tem condições de ser reintroduzido na natureza. Um caso como esse - um animal sem condições físicas de retornar à natureza - é a única exceção para que um animal silvestre viva em um lar humano (mas, ressaltamos, cuidado por humanos responsáveis e amorosos).

2. Na matéria original, a Veja SP cita outra forma de evitar o abandono, que deixamos para reproduzir agora: "A raça da moda pode ser essa ou aquela, mas o bicho provavelmente vai viver mais do que a tendência. Cachorro não serve para dar status". Editamos o texto e passamos essa parte para as notas finais com o propósito de fazer uma importante ressalva: cachorros (nem gatos ou quaisquer outros seres vivos) não são símbolos de status, portanto, NÃO COMPRE animais em hipótese alguma. Existem inúmeros bichos vivendo nas ruas sob péssimas condições, passando fome, sede, frio, doenças, sofrendo violências e acidentes, além daqueles que já tiveram a sorte de serem resgatados, mas ainda vivem em ONGs e abrigos lotados esperando um lar. Não existe razão para negar a esses animais a chance de uma vida digna para, em vez disso, comprar outras vidas, que são criadas com o único propósito de sustentar pessoas que querem ganhar dinheiro fácil. Leia aqui um texto bem ilustrativo sobre a realidade da criação de cães e gatos de raça. 

3. E conheça aqui os animais que aguardam um lar amoroso em nosso Centro de Adoção. 

Cadela paraplégica ajuda a cuidar de cães na clínica onde vive

Vitória chegou sem o movimento das patas traseiras após ter sido 
abandonada e atropelada por um ônibus 


Os animais não cansam de dar aos humanos lições sobre amor e empatia. A cadela Vitória é certamente mais um desses comoventes casos. Residente e mascote de uma clínica em Osasco, na Grande São Paulo, ela, que não tem o movimento das patas traseiras, costuma ajudar outros cachorros internados e conforta os que estão em seus momentos finais.

“Quando a Vitória para na frente de algum animal e fica olhando fixo, já sabemos que tem algo acontecendo”, conta Simone Regina Pereira de Godoy, sócia da clínica. “Já tivemos diversos casos em que ela deita junto do cão e fica com ele até o fim, como se estivesse confortando o animal na hora de sua morte”, conta ela, que acredita na sensibilidade aguçada dos animais. “Ela sente. É como se fosse acompanhar o animal em sua partida”, diz.

Em casos de internação não tão graves, a cadelinha também tem um papel importante: estimular a recuperação do doente. “Quando percebe que o bicho está melhorando, Vitória começa a chamar para brincar, leva brinquedo”, conta Simone. Os tutores dos animais internados aprovam a interação – e agradecem com presentes. “Eles entendem o papel dela aqui e costumam trazer comida e brinquedos.”

O papel de cura que Vitória desempenha é físico e também emocional. Negão, de oito anos, é um exemplo de como a amizade pode ajudar a curar as feridas do abandono. “Ele chegou aqui paraplégico e muito bravo”, lembra Simone. Assim como Vitória, o cão foi abandonado e atropelado – e perdeu o movimento das patas traseiras.

Vitória é muito amiga de Negão, um cachorro idoso e muito rabugento 
que ficou mais sociável após conhecer a cadelinha 


Vitória, então, passou a chamar o amigo para brincar e dormir com ele sempre que havia uma chance. Negão nunca deixou de ser um senhor rabugento, mas a convivência com a cadelinha ajudou a amenizar seu mau humor. Hoje, os dois continuam a dividir o colchão em cochilos durante o dia.

Outro morador da clínica que recebe a atenção de Vitória é Cidão, um cão idoso com poucos movimentos nas patas que chora bastante por ser muito carente. A cadelinha costumar dormir com ele para acalmá-lo.

A compaixão de Vitória também foi direcionada a Valente, um cão que chegou no início de 2017 à clínica com fraturas e traumatismo craniano após um atropelamento. Embora tenha falecido alguns meses depois, ele foi confortado por Vitória durante todo o tempo em que esteve internado.

A cachorrinha foi resgatada pela ONG Associação Eu Sou Pró-Animal, que atua em Osasco e na Grande São Paulo em resgates de animais abandonados e vítimas de maus-tratos. Até hoje, a entidade já conseguiu ajudar mais de mil animais.

Diretora da ONG, Andrea Mussato relata que Vitória vivia em uma casa com mais dois cachorros e um senhor idoso. Quando seu tutor faleceu, a família colocou os três animais na rua. Eles sobreviveram com a ajuda dos comerciantes da região, que ofereciam comida todos os dias.

Um dia, porém, enquanto brincava na rua, ela foi atropelada por um ônibus. As mesmas pessoas que a alimentavam não aceitaram a eutanásia, sugerida pelo veterinário que a socorreu, e voltaram para casa com Vitória e uma mera receita de analgésicos.

Bastante machucada e já sem movimentar as patas por conta de uma lesão na coluna, Vitória foi tratada como deu. “Eram pessoas humildes e fizeram o possível. Construíram uma espécie de barraco para ela ficar abrigada da chuva e cuidaram dos machucados”, conta a diretora da ONG.

Quando foi resgatada, Vitória vivia em um pequeno barraco construído para abrigá-la 
depois que foi atropelada e perdeu o movimento das patas traseiras


Vitória passou sete meses ali dentro, sem quase nunca sair. Foi quando a ONG a encontrou, em meados de 2016. “Foi por acaso. Estávamos entregando algumas casinhas para animais de rua e vimos o barraquinho onde ela vivia”, lembra Andrea.

A cachorrinha passou por diversos especialistas e até uma cirurgia, já que havia uma chance de recuperar os movimentos. A ONG, que depende de doações para sobreviver, realizou várias campanhas para bancar os custos altos do tratamento. A demora no tratamento da lesão, no entanto, foi determinante: como a fratura já havia calcificado de forma errada, não havia muito mais a ser feito.

Como cachorrinha especial, Vitória dificilmente seria adotada

Por conta de seu quadro grave, Vitória ficou hospedada na clínica enquanto recebia os tratamentos para seu quadro. Paraplégica e sem raça definida, no entanto, ela não teve nenhum interessado em adotá-la.

Mas o que poderia ser uma história triste tem um final feliz. Vitória fez da clínica sua casa. “Ela é nossa estagiária, meu grude”, brinca a veterinária Raíssa Garib Pacheco do Amaral, uma das profissionais da clínica preferidas de Vitória. “Aqui ela tem contato com gente 24 horas, é mimada, ganha comida e brinquedos. É a casa dela”, diz.

Mesmo sem o movimento das patas traseiras, Vitória é muito alegre e gosta de brincar 
com toda a equipe da clínica onde vive, em Osasco, na Grande São Paulo 


Raíssa conta que Vitória está tão à vontade que sabe o ritmo da clínica. “Quando vamos examinar algum animal, ela fica na sala observando tudo”, afirma. “Mas, quando o caso é grave e temos que fazer procedimentos de emergência, ela sai da sala e nos deixa trabalhar. Ela simplesmente sabe o que fazer na hora certa”, diz.

Além de ajudar a cuidar dos animais que ali permanecem internados, Vitória também é importante para levantar o ânimo de quem trabalha na clínica. “Ela é a alegria do lugar. Aqui pode ser pesado às vezes, vemos muitas pessoas chorando. A Vitória nos anima nos dias difíceis, ela nos dá motivo para rir”, diz a veterinária.

Fonte: Estadão 

Fotos: Andrea Mussato


Voluntários constroem ‘condomínio' para gatos abandonados em São Luís


Um grupo de voluntários construiu um conjunto de "residências" para gatos abandonados em São Luís, no Maranhão. O Sítio dos Gatos, como passou a ser chamado, abriga provisoriamente animais que foram abandonados às margens do rio Bacanga, no bairro Areinha. Atualmente, 150 animais recebem os cuidados do grupo.

O "condomínio" conta com três casas de madeira com placa, pintura, brinquedos e até redes para os bichanos. As duas maiores casas separam os gatos grandes dos menores, enquanto uma terceira casa, menor, chamada de maternidade, abriga atualmente duas fêmeas que tiveram filhotes recentemente.

A ideia de construir um 'sítio' para animais nasceu de um grupo de quatro voluntários sensibilizados com a situação dos gatos à beira do rio. Muitos deles morriam quando a maré enchia.

"Antes, o local era só mangue e morria muito gato, principalmente filhotes. Eles ficavam atolados na lama, a maré enchia e levava os bichinhos afogados. Por conta disso, eu e três protetores tomamos a iniciativa de acimentar, murar e construir casinhas novas para dar dignidade a eles", declara a protetora de animais Teresa Torres.

Segundo o grupo, o esforço é um paliativo para remediar o crime de abandono. A protetora de animais Alessandra Pereira também defende a castração para evitar a superpopulação de gatos: “O importante mesmo é você focar a castração. Quando você ama seu animal, você castra, porque evita aumentar o índice de abandono”.

O projeto também exige dedicação. Conseguir comida, remédios e castrações não é tarefa fácil para o grupo, que faz uso de recursos próprios para manter o local limpo, seguro e com comida. Por mês, 14 sacos de ração são necessários para alimentar todos os animais.

Uma das gatas que ganhou o lar temporário foi batizada de Felicidade, e estava com cortes graves no pescoço quando foi encontrada. Os cuidados diários são feitos pelo voluntário Ornir Farias, que tenta conseguir um lar para cada gato.

“Passo o dia alimentando, passando medicação neles quando estão doentes, promovendo adoção e sensibilizando as pessoas para não colocar animais aqui porque está bonito, mas é um lugar de abandono”, conta.


Felicidade é uma das gatas que moram provisoriamente no Sítio dos Gatos (Foto: TV Mirante)


Fiscalização

Para evitar que pessoas comecem a colocar ainda mais animais no local, o grupo resolveu montar uma equipe de fiscalização permanente. Além de estarem presentes todos os dias no sítio, duas câmeras monitoram 24 horas o local.

“As pessoas que, de hoje em diante, vierem abandonar animais aqui serão reconhecidas, denunciadas e nós vamos tomar providências porque não queremos abandono aqui”, afirma Teresa Torres.

Fonte: G1 

Fotos: TV Mirante


Leia também: Empresário compra casinhas de cachorro para abrigar animais de rua em Porto Alegre 

Empresário compra casinhas de cachorro para abrigar animais de rua em Porto Alegre


Todas as noites, o empresário Arlindo Paludo, 71 anos, alimenta os cinco cachorros de rua que perambulam pela avenida Severo Dullius, na zona norte de Porto Alegre (RS). Com a chegada do inverno, eles passaram a se abrigar embaixo da marquise da empresa que Paludo administra. Por isso, ele decidiu comprar uma casinha de madeira para cada um dos cães, que, desde o último dia 12 [julho de 2018], têm um lugar quentinho e aconchegante para passar a noite.

Os abrigos custaram R$ 800 ao todo e foram colocados lado a lado na rótula da avenida, onde os animais costumam brincar durante o dia. Além de terem um lugar novo para morar, eles continuam perto da firma de Paludo, que se tornou uma espécie de padrinho dos vira-latas.

"Eu os via pelo prédio pedindo água e ração, então decidi encomendar umas casinhas. Eles são uns queridos. Está chovendo cachorro abandonado na cidade. Se continuar assim, vou ter que colocar mais algumas casinhas por aqui", diz o cachorreiro, que também é tutor de dois cachorros: a Cacau e o Gordo.

Paludo não faz ideia de quem sejam os tutores dos cães, que vagam pela região há alguns meses. O palpite é que eles tenham sido abandonados durante a remoção das famílias da Vila Dique para as obras de ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho – entre 2009 e 2012, 922 famílias foram transferidas para uma nova comunidade próxima ao Porto Seco, chamada Porto Novo.

A solidariedade aos animais faz parte do dia a dia do empresário desde a juventude. No porta-malas do carro, sempre há um pacote de ração para distribuir comida aos cachorros encontrados pelas ruas. Todos os meses, ele também ajuda o Cãodomínio do aposentado Paulo Roberto Giglio, 65 anos, mais conhecido como Paulinho da Filler, que abriga 141 cães em Capão da Canoa.

"Seu Paludo é fantástico. Há uns bons anos, ele parou do nada aqui e me deu um dinheiro pra ajudar a manter o sítio. Só eu sei o tamanho do coração dele, virou meu anjo da guarda", diz Paulinho.

"Ajudar quem não tem condições faz parte do DNA do ser humano. Se cada um fizesse sua parte, o mundo ficaria tão mais fácil. O que vale é ficar de bem com a vida", acredita Paludo.



Fonte: Gaúcha ZH 

Fotos: Agência RBS 

O sonho americano dos cães de Chernobyl

Voluntários da ONG norte-americana Clean Futures Fund (CFF) com cães em Chernobyl 
(Foto: Sergei Supinsky / AFP)


Latidos e uivos quebram a calma em torno de Chernobyl: os cães de rua da cidade ucraniana atingida pelo pior acidente nuclear da história se preparam para ter uma nova vida nos Estados Unidos.

Há 30 anos, o prédio de onde se originam esses sons era usado como um centro de desinfecção para os funcionários da usina nuclear, que trocavam de roupa após o trabalho e se submetiam a um tratamento sanitário.

Hoje, foi transformado em um hospital para cães que vivem na zona de exclusão em torno da central nuclear em um raio de 30 quilômetros, quase desabitada desde a tragédia ocorrida em 1986.

Um projeto de adoção desses animais foi lançado pela ONG norte-americana Clean Futures Fund (CFF). Seu cofundador, Lucas Hixson, que visitou pela primeira vez Chernobyl em 2013 como especialista em radiação, ficou surpreso com o número de cachorros na região e acabou adotando um no ano passado.

O nome de seu adotado é Dva ('dois' em ucraniano), em referência ao fato de que ele foi o segundo cão de Chernobyl a ser adotado. Mas os voluntários da CFF esperam que mais 200 tenham um destino semelhante nos próximos dois anos.

O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl, localizada a cerca de 100 quilômetros ao norte de Kiev, explodiu em abril de 1986. O acidente contaminou, de acordo com algumas estimativas, até três quartos da Europa, mas especialmente a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, então repúblicas soviéticas.

As autoridades evacuaram milhares de pessoas em um raio de 30 km em torno da usina, um vasto território que continua proibido de ser habitado.

Descontaminação

Mas essa proibição é ignorada por cerca de mil cães, segundo estimativas da CFF.

Eles são os descendentes dos animais domésticos abandonados por seus tutores quando fugiram da região depois do desastre de Chernobyl.

Eles convivem com vários milhares de trabalhadores responsáveis pela manutenção da usina fechada desde 2000 e por obras na zona de exclusão.

“Uma das primeiras coisas que você percebe quando vai à central nuclear são os cachorros”, ressalta Hixson. “Os cães não podem ler as placas de aviso de radiação. Eles vão aonde querem.”

Neste ano, um conseguiu subir até o topo da chapa de aço que cobre os restos do reator acidentado, a 100 metros de altura… e três trabalhadores escalaram essa estrutura para salvar o bichinho aventureiro.

A CFF tem procurado famílias norte-americanas para 200 cães de até um ano de idade. E recebeu cerca de 300 respostas em um tempo muito curto. Os candidatos para a adoção de um cão devem preencher um formulário on-line e depois passar por uma série de entrevistas e uma inspeção residencial feita por representantes da CFF nos Estados Unidos.

Quanto aos cães adultos, para os quais uma mudança seria mais estressante, a CFF prevê esterilizar e cuidar de cerca de 600 nos próximos dois anos.

Atualmente, 15 filhotes estão internados no hospital de Chernobyl para exames médicos e verificação da taxa de radioatividade. Se tal taxa for muito elevada – o que nunca aconteceu no caso de um filhote –, um procedimento de descontaminação está previsto: os voluntários lavam o animal, o tratam com desinfectantes especiais e podem até raspar o pelo.

“Quando o tratamento termina, o animal fica tão limpo quanto qualquer outro”, assegura Hixson.

Radiação, inverno e lobos

Os filhotes serão transferidos para um abrigo em Slavoutitch, uma pequena cidade localizada a cerca de 50 quilômetros da usina, para serem tratados por quatro a seis semanas antes de voarem para os Estados Unidos.

“Este já é quase um cidadão americano”, brinca Natalia Melnychuk, uma treinadora de cães do abrigo, apontando para um pequeno cachorro branco e preto esperando seus documentos chegarem a Chicago.

No refúgio, os animais recebem massagens e tratamento de beleza. “Esses são provavelmente os cachorros mais mimados da Ucrânia”, sorri Hixson.

Os cães de rua que estão por todos os lugares em Chernobyl – dos postos de controle às casernas dos bombeiros – parecem acostumados à sua vida selvagem, mas o cotidiano está cheio de perigos, observa Nadia Apolonova, representante da CFF na Ucrânia.

Segundo ela, sua expectativa de vida não ultrapassa cinco anos. Além da radiação, cujo impacto ainda é difícil de avaliar, os cães sofrem com invernos rigorosos, doenças e lobos que vagam pela zona de exclusão, que se tornou uma enorme reserva biológica.

Esses predadores são responsáveis por um terço das mortes de cães de Chernobyl nos últimos cinco anos, diz Nadia.

Apesar da radioatividade na área, os cães de Chernobyl não têm nada das criaturas deformadas que alguns imaginam. Lucas Hixson sorri: “Eles são os cães mais saudáveis e espertos que já vi”.




Fonte: AFP 

Vídeo: AFP 

Pit bull explorada para reprodução é deixada em gaiola para pássaro


Uma pit bull foi encontrada em uma gaiola de pássaro do lado de fora da organização Animal Aid, em Oakland Park, nos EUA. A Saving Sage Animal Rescue Foundation pegou a cachorra, que chamaram de Birdie, e logo ficou óbvio que ela era maltratada. Era evidente que a cachorra havia reproduzido numerosas vezes e tinha um caso grave de sarna que parecia não ser tratada há tempos. A pele de Birdie estava tão delicada quando eles a encontraram que o menor toque fazia suas feridas sangrarem.

Birdie estava coberta de feridas doloridas como essa em sua cauda


Suas patas estavam rachadas e com aspecto de pedra, 
com sangramento entre as rachaduras de sua pele


Outro sinal de negligência óbvia: Birdie estava só pele e osso


Você consegue imaginar todos os filhotes que Birdie teve que alimentar 
enquanto estava tão magra e cansada assim?



Depois de um pouco de amor e atenção, Birdie agora está a caminho de sua recuperação. Ela ainda está magra por causa da desnutrição e da doença, mas está indo muito bem. Ela tem um temperamento ótimo com pessoas e outros cães, então logo encontrará seu novo lar.

A história de Birdie é somente uma das centenas que ouvimos sobre cães mantidos somente para terem filhotes para que seus tutores ou "criadores" lucrem. Cães reprodutores costumam ser mantidos em condições terríveis e apertados, mal recebem alimento o suficiente para sobreviver e só saem de seu confinamento quando querem que eles cruzem.

Cães criados dentro das indústrias de filhotes são tratados de forma horrível, mantidos em jaulas minúsculas em ambientes similares aos de fábricas e recebem quase nada de liberdade para fazerem qualquer uma dessas coisas que nossos amados animais de companhia fazem. Filhotes são adoráveis, mas histórias como a de Birdie evidenciam a importância de se saber de onde eles vêm. Lembre-se: adote, não compre!




Fotos: Saving Sage Animal Rescue Foundation


NOTA DA NATUREZA EM FORMA:

Leia aqui outras matérias sobre o comércio de vidas. 

Gatos têm abrigo improvisado em meio à destruição da guerra na Síria


Aljaleel mantém imóvel uma gata para que possa ser examinada. Apaixonado por felinos, o sírio de 34 anos criou numa zona rebelde de seu país em guerra uma clínica improvisada para atender esses animais.

Desde 2017, o abrigo para gatos e sua pequena clínica, em Kafr Naha, na província de Aleppo, abrigou centenas de gatos, além de outros animais.

“Se quiser mostrar compaixão pelas pessoas, comece a ter compaixão por outros seres vivos”, declara Mohammad Alaa Aljaleel, que batizou seu centro de “Ernesto”, nome de seu gato favorito.

Aljaleel, que cresceu em Aleppo, a segunda maior cidade do país, era eletricista antes da guerra, em 2011. Ele explica que, naquela época, ia aos açougues para recuperar os restos de carne e distribuí-los entre os gatos abandonados do bairro.

Quando a guerra começou, virou motorista de ambulância, uma atividade que não o impediu de continuar alimentando os gatos.

À medida que o conflito avançava, com a cidade dividida entre a zona rebelde e a zona do governo, muitos habitantes fugiram e abandonaram seus animais de estimação.

“O homem dos gatos”

Apelidado rapidamente de “o homem dos gatos de Aleppo”, ele acabou recolhendo 170 gatos.

Entre doações de amigos e de amantes dos animais, especialmente estrangeiros, Aljaleel criou sua primeira clínica para gatos.

Mas, no final de 2016, o regime intensificou os bombardeios contra os bairros rebeldes e acabou assumindo o controle de toda a cidade.

“Nós fugimos de um bairro para outro e depois deixamos a cidade”, lembra.

Determinado a não deixar para trás todos esses animais, ele conseguiu, com a ajuda de amigos, levar 22 gatos para fora da cidade.

Entre eles, Sukhoi, apelidado com o nome dos aviões de combate da Rússia, aliada do regime de Bashar al-Assad. “Como um Sukhoi, ele deslizava entre os outros gatos e conseguia roubar a comida”, explicou ele à AFP.

Aljaleel se estabeleceu no início de 2017 em Kafr Naha, onde criou um novo centro que acolhe, no momento, 18 gatos. Além de duas copiosas refeições por dia, os felinos recebem os cuidados do veterinário da clínica.

E a acolhida não se limita aos gatos. “Tratamos todos os tipos de animais gratuitamente: cavalos, vacas e até galinhas”, explica.

A clínica, que recebe financiamento por meio de campanhas participativas, já realizou sete mil procedimentos médicos gratuitos em menos de um ano.

No meio da guerra

Os clientes se surpreendem com a qualidade do tratamento. Um deles, Mohamad Watar, foi ao centro com seu gato, que sofria uma intoxicação alimentar.

“Fiquei muito surpreso em ver um projeto como esse num contexto de guerra”, diz. “Eu os vi cuidar de vários tipos de animais, é realmente extraordinário.”

A guerra, contundo, continua próxima: no edifício principal do centro veterinário, há marcas dos tiros trocados entre rebeldes e as forças pró-regime.

Além disso, no mês passado, uma criança ficou ferida ao ser atingida por tiros perto da clínica, segundo a página no Facebook em inglês do centro.

A guerra na Síria já causou mais de 350 mil mortes e milhões de deslocamentos.

Fonte: IstoÉ 

Foto: Facebook / Reprodução


NOTAS DA NATUREZA EM FORMA:

1. Leia o que já publicamos sobre o "homem dos gatos de Aleppo":