Mostrando postagens com marcador Caio Fernando Abreu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Caio Fernando Abreu. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 27 de março de 2015
quinta-feira, 8 de março de 2012
Caio Fernando Abreu
Te desejo uma fé enorme
em qualquer coisa, não importa o que,
como aquela fé que a gente teve um dia,
me deseja também uma coisa bem bonita,
uma coisa qualquer maravilhosa,
que me faça acreditar em tudo de novo,
que faça a cada um de nós acreditar em tudo outra vez.”
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 4 de maio de 2009

Fico pensando se viver não será sinônimo de perguntar.
A gente se debate, busca, segura o fato com duas mãos sedentas e pensa:
Achei! Achei!
Mas ele escorrega se espatifa em mil pedaços, como um vaso de barro coberto apenas por uma leve camada de louça.
A gente fica só, outra vez, e tem que começar do nada, correndo loucamente em busca dos outros vasos que vê. Cada um que surge parece o último, mas todos são de barro, quebram-se antes que possamos reformular as perguntas.
E começamos de novo, mais uma vez, dia após dia, ano após ano.
Um dia a gente chega à frente do espelho e descobre:
Envelheci!
Então a busca termina. As perguntas colam no fundo da garganta, e vem a morte.
Que talvez seja a grande resposta.
A única.
Caio Fernando de Abreu
de 'Limite Branco'
Assinar:
Postagens (Atom)