«Estando gastos os modos de expressão, a arte orienta-se para a ausência de sentido, para um universo privado e incomunicável. Uma vibração inteligível, seja em pintura, música ou poesia, parece-nos, com toda a razão, obsoleta ou vulgar. O público desaparecerá em breve; a arte não tardará a segui-lo.
Uma civilização que começou pelas catedrais tinha que acabar no hermetismo da esquizofrenia.»
E. M. Cioran, Silogismos da Amargura (1952)
(tradução: Manuel de Freitas)