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terça-feira, 7 de março de 2023

Localização do novo Hospital do Oeste

 A notícia em:

https://regiaodecister.pt/2023/03/02/localizacao-do-novo-hospital-causa-discordia-na-assembleia-municipal-de-alcobaca/


Localização do novo hospital causa discórdia na Assembleia Municipal de Alcobaça

O presidente da Câmara de Alcobaça parece estar isolado na decisão de apontar a localização do novo hospital do Oeste em Alfeizerão, sinalizando o terreno da Quinta do Vale da Cela. Na última sessão da Assembleia Municipal, que decorreu na passada sexta-feira, as bancadas do PS, Nós, Cidadãos! e Chega manifestaram-se a favor da localização de Caldas da Rainha, associando-se aos autarcas de Caldas da Rainha, Óbidos e Rio Maior e criticando a posição de Hermínio Rodrigues.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Novo hospital no Oeste

 A notícia completa em: https://jornaldeleiria.pt/noticia/alcobaca-pondera-encaminhar-todos-os-utentes-para-o-centro-hospitalar-de-leiria

Alcobaça pondera encaminhar todos os utentes para o Centro Hospitalar de Leiria

Caso se confirme a construção do hospital do Oeste no Bombarral

Não foi feita nenhuma comunicação final, mas caso se confirme que Bombarral irá receber o futuro hospital do Oeste - como revelou este mês o presidente daquele concelho durante a abertura 37.º Festival do Vinho Português, que terá recebido a informação em reunião com a ministra da Saúde, na presença de outros autarcas - então Alcobaça pondera encaminhar a totalidade da sua população para o Centro Hospitalar de Leiria.

A intenção foi partilhada por Hermínio Rodrigues, presidente do Município de Alcobaça, na passada sexta-feira, à margem da reunião de câmara. O autarca disse ter estranhado a posição tomada por Bombarral, porque não houve ainda uma decisão final sobre a localização do futuro hospital do Oeste.

Considerou ainda que a decisão deve ser tomada pelo Governo, sob pena de os municípios, por si mesmos, não chegarem a um entendimento. Mas reconheceu que, para garantir a “centralidade” da nova infra- estrutura, é mais provável que esta seja criada naquela zona, seja em Bombarral ou em Óbidos [...]

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Hospital de Alcobaça como unidade de cuidados paliativos

A notícia na edição on-line do Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=f5704617-5e97-481a-97a3-b7adf6723583&edition=171

Unidade permitirá colmatar a atual falta de resposta
Centro Hospitalar de Leiria cria em Alcobaça a 1ª unidade de cuidados paliativos da região
   
Hospital de Alcobaça O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) foi recentemente autorizado pelo ministro da Saúde a criar e desenvolver uma unidade de internamento de cuidados paliativos. Esta unidade, que ainda está em fase de estudo, irá funcionar no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), e permitirá colmatar uma grave falta de resposta na região ao nível dos cuidados paliativos.
Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHL, destaca a grande importância desta decisão, «que responde a uma grande aposta deste centro hospitalar, que fez um trabalho exaustivo e defendeu a proposta junto da tutela alertando para a sua efetiva necessidade» e que, de futuro, «permitirá finalmente trazer resposta aos doentes com necessidade deste tipo de cuidados».
«Recorde-se que o distrito de Leiria não dispõe de qualquer cama de internamento no âmbito dos cuidados paliativos», refere Helder Roque, realçando igualmente o elevado índice de envelhecimento da região – o segundo mais alto a nível nacional, a seguir ao Alentejo – e da área de influência do CHL em particular, e o consequente aumento da prevalência de doenças crónicas».
Esta unidade de cuidados paliativos terá por missão proporcionar aos utentes com doença prolongada, incurável e progressiva, com prognóstico de vida limitada, a prestação de cuidados de saúde com a máxima qualidade, num ambiente confortável e tranquilo, e adaptado às necessidades dos doentes e suas famílias. Helder Roque explica que se pretende «conceber um espaço diferenciado, garantindo todas as comodidades aos doentes em fase avançada da doença, melhorando a sua qualidade de vida e aliviando o sofrimento, assim como prestando todo o apoio à família».
A escolha do Hospital de Alcobaça para a criação da nova unidade está integrada na estratégia de dinamização deste hospital, «que se pretende próximo das populações, e ativo no serviço que presta aos utentes», salienta Helder Roque. «Esta será também uma forma de dar vida renovada ao HABLO, que tanto tem feito pelos seus doentes, e que pode, cada vez mais, afirmar-se na prestação de cuidados de qualidade», acrescenta.
«Além de uma ótima notícia para a região, é igualmente um sinal muito significativo da confiança no trabalho realizado pelo CHL, e da qualidade dos cuidados que presta; um voto de confiança e um reconhecimento que vai agora permitir avançar com este novo projeto tão necessário e tão importante para os nossos utentes», afirma Helder Roque.
O projeto de criação da nova unidade de cuidados paliativos, a implementar no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, encontra-se em fase de estudo, cabendo ao CHL apresentar uma proposta funcional e de desenvolvimento à tutela para se avançar depois com a sua concretização, «o que desejamos que possa acontecer tão rápido quanto possível, sem entraves ou burocracias evitáveis, perante a evidência da sua necessidade», salienta o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar.
Paulo Inácio: “Escolha do Hospital de Alcobaça para os cuidados paliativos é o reconhecimento da sua importância”
Por sua vez, Paulo Inácio admitiu, no dia 5 de fevereiro, no Vimeiro, que a administração do Centro Hospitalar de Leiria já o informara da intenção de otimizar os recursos do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO) para os cuidados paliativos. 
“Achei bem que houvesse otimização de recursos e que o Hospital de Alcobaça seja integralmente otimizado. (Os cuidados paliativos) é um serviço inexistente nesta região e o facto do HABLO ser selecionado para esta unidade é para nós um reconhecimento da sua importância. Este serviço será instalado na zona de ambulatório que foi atualizada nos últimos anos", referiu.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Integração do hospital de Alcobaça no Centro-Hospitalar Leiria-Pombal

É oficial.
Saiu hoje em Diário da República o Decreto-Lei que integra no Centro Hospital Leiria-Pombal, o Hospital Bernardino Lopes Oliveira de Alcobaça.
Os cuidados de saúde hospitalares dirigidos às populações de Pataias passarão a ser realizados nos hospitais de Leiria e Coimbra.
O Decreto-Lei nº116/2013 de 9 de agosto em: http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/15300/0479804798.pdf

sábado, 25 de maio de 2013

Hospital de Alcobaça integra Centro Hospitalar Leiria-Pombal

A notícia no site da Rádio Cister
http://www.cister.fm/destaque/aprovada-passagem-hospital-de-alcobaca-para-centro-hospitalar-de-leiria-pombal


Aprovada passagem do hospital de Alcobaça para o Centro Hospitalar de Leiria Pombal
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a transferência do Hospital de Alcobaça para o Centro Hospitalar de Leiria Pombal, ficando apenas três freguesias do concelho ligadas ao centro Hospitalar do Oeste, avança a agência Lusa.
O hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, que até aqui integrava o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) passará a ter os seus doentes referenciados ao Centro Hospitalar de Leiria Pombal, E.P.E., (CHLP) no que respeita à “prestação de cuidados de saúde à população do concelho de Nazaré e à população do concelho de Alcobaça, com excepção das populações das freguesias de Alfeizerão, Benedita e S. Martinho do Porto”, refere um comunicado do Conselho de Ministros.
A medida vem ao encontro das pretensões da autarquia e da Comissão de Utentes que no último ano reivindicaram que “os doentes dos concelhos de Alcobaça e Nazaré passassem, por uma questão de proximidade, a referenciar ao hospital de Leiria”, recordou à Lusa o presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
A unidade passará ainda a integrar a rede de referenciação de cuidados hospitalares da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
A manutenção do hospital de Alcobaça e a referenciação dos doentes daquela unidade para o hospital de Leiria foi reclamada pela população numa petição com 9354 assinaturas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Petição do hospital de Alcobaça na Assembleia da República

A informação no site da Rádio Cister
http://www.cister.fm/destaque/todos-os-utentes-profissionais-hospital-de-alcobaca

A todos os Utentes e Profissionais do Hospital de Alcobaça

Dia 25 de Janeiro, pelas 10 Horas, será debatida pelo plenário da Assembleia da Republica a Petição: “Manutenção da Unidade Hospitalar de Alcobaça / Reestruturação dos Cuidados de Saúde”, apresentada pela Comissão de Utentes de Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré.O Hospital e os Serviços de Saúde são um bem e um direito que devemos preservar.Pode participar, assistindo a este debate no Parlamento. A sua presença é fundamental!
Para se poder assegurar o transporte para Lisboa pedimos a quem quiser participar o favor de ligar para os seguintes números de telefone até dia 23 de Manhã:- 915855670- 919688903

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Equipamentos sem funcionar no hospital de Alcobaça

A notícia aqui:
http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/13-11-12/equipamentos-para-exames-de-diagnostico-no-oeste-com-um-ano-c

Equipamentos para exames de diagnóstico no Oeste com um ano continuam sem funcionar

Três equipamentos que permitem fazer exames de diagnóstico adquiridos há um ano para os hospitais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche continuam sem funcionar, disse esta segunda-feira à agência Lusa fonte hospitalar.
A fonte afirmou que, um ano após a sua aquisição, um aparelho de TAC (Tomografia Axial Computorizada), um mamógrafo e um equipamento de RX “estão sem funcionar” nos três hospitais, que integram o antigo Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) e o actual Centro Hospitalar do Oeste.
O ainda presidente do conselho de administração do CHON, Carlos Sá, justificou que os equipamentos não foram instalados porque o Hospital de Caldas da Rainha vai fazer melhoramentos no serviço de imagiologia.
“No final de Fevereiro, quando íamos lançar concurso para as obras, saiu um despacho do secretário de Estado a obrigar que qualquer obra superior a 100 mil euros teria de ter autorização da tutela, mas só obtivemos essa autorização no passado dia 24 de Outubro”, justificou.
O responsável adiantou que a instituição abriu esta segunda-feira concurso para a referida intervenção, orçada em 230 mil euros.
Há um ano, o CHON anunciou a aquisição de um aparelho de TAC, um ecógrafo, um mamógrafo, um RX e um sistema de arquivo e partilha de imagens.
O investimento de 934 mil euros, com comparticipação comunitária, iria permitir aos hospitais poupar 900 mil euros habitualmente gastos com a realização de exames de diagnóstico em entidades exteriores à instituição.
A mesma fonte criticou a administração porque poderia “gastar menos” sem adiar as obras de maior investimento e “poderia já ter instalado o mamógrafo, porque bastava retirar o que lá está e substitui-lo”, sem necessidade de fazer obras.
Carlos Sá afirmou que a solução escolhida “é a menos onerosa”.
“O RX foi entregue em Fevereiro e encontra-se nas Caldas da Rainha encaixotado, à espera de autorização para ser instalado”, disse a mesma fonte, enquanto os restantes ainda não foram entregues pelos fornecedores.
O RX foi adquirido para Alcobaça, cuja urgência básica deverá encerrar e é transformada em Serviço de Atendimento Permanente, passando para o centro de saúde, segundo uma proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
“Espero que a não instalação do RX não sirva para justificar o encerramento, ao despojar uma unidade em detrimento de outra, porque o equipamento não é necessário em nenhum outro hospital porque foi feito à medida para Alcobaça”, alertou a fonte hospitalar, em críticas que Carlos Sá recusou, adiantando que o RX pode ser instalado “em qualquer unidade”.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Hospital de Alcobaça junta-se a Leiria

A notícia (oficial) há muito esperadahttp://www.tvi24.iol.pt/sociedade/hospital-alcobaca-centro-hospitalar-leiria-pombal-saude-tvi24/1346764-4071.html

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=551782&tm=8&layout=122&visual=61

Hospital de Alcobaça junta-se a Leiria
Hospital de Alcobaça será integrado no Centro Hospitalar Leiria-Pombal


O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou esta terça-feira que o hospital de Alcobaça será integrado no Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHL-P), alegando critérios de proximidade, disponibilidade e capacidade de serviço.
A passagem do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) para o centro Hospitalar Leiria-Pombal tem sido reclamada quer pela autarquia local, quer por uma recém-formada Comissão de Utentes de Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré.
A decisão anunciada pelo ministro representa que pelo menos 45 mil pessoas passarão a ser referenciadas pelo CHL-P, menos as freguesias de São Martinho do Porto, Alfeizerão e Benedita, mais próximas do concelho de Caldas da Rainha.
O processo terá agora que passar primeiro pela «fusão dos atuais centros hospitalares de Torres Vedras e de Caldas [da Rainha] e depois objeto de uma cisão», sendo que «o hospital de Alcobaça não existe autonomamente e é preciso criar essa entidade jurídica autónoma».
Sobre a questão das valências que se irão manter em funcionamento e em que moldes em Alcobaça, Paulo Macedo remeteu essa discussão para a administração do CHL-P, acrescenta a Lusa.

domingo, 8 de abril de 2012

Hospital de Alcobaça passa para Leiria

A notícia na Rádio Cister
http://www.cister.fm/destaque/hospital-de-alcobaca-passa-para-leiria

Hospital de Alcobaça passa para Leiria

O Ministério da Saúde confirmou esta semana que o Hospital de Alcobaça irá passar para Leiria, à exceção das freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto.
Segundo a reforma administrativa em curso, apenas o hospital das Caldas manterá a urgência médico-cirúrgica, uma vez que a ideia é criar um Centro Hospitalar do Oeste integrando os hospitais do Barro e de Torres Vedras

A notícia no jornal on-line Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=3b41dfb5-cc5c-4b4f-a6ac-04a9b1b85db5&edition=138

Paulo Inácio reuniu com administração do Centro Hospitalar Leiria-Pombal    
Integração de Alcobaça no Centro Hospitalar Leiria-Pombal decidida nos próximos dias

 
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça almoçou no dia 3 de abril com o conselho de administração do Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHLP), no âmbito do trabalho que a autarquia tem vindo a efetuar no sentido do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira voltar a fazer parte da área de influência do Hospital de Leiria. Segundo Paulo Inácio, o secretário de Estado da Saúde já confirmou esta pretensão, estando por dias o anúncio formal da mesma. Hélder Roque, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Leiria-Pombal só comenta o retorno de Alcobaça a Leiria após a comunicação oficial do Ministério da Saúde.
Segundo Paulo Inácio, o encontro foi “um almoço de trabalho no âmbito do processo com vista à integração de Alcobaça no Hospital de Leiria”. O autarca lembrou a intervenção do secretário de Estado da Saúde no programa “Prós e Contras” da RTP1, onde “confirmou publicamente aquilo que, há muito, nós desejamos e deliberamos em sede de reunião de Câmara”, ou seja “a integração do Hospital de Alcobaça no Centro Hospitalar de Leiria”.
O autarca confirmou que existe “um bom relacionamento institucional entre as duas entidades” e que “o Hospital de Leiria aguarda formalmente as decisões” para tomar uma posição. Paulo Inácio afirmou que “sempre foi dito que o Ministério da Saúde tem dado sinais nesse sentido, ainda ontem o secretário de Estado reafirmou o que já nos disse inúmeras vezes de que o futuro do Hospital de Alcobaça passará pela associação ao Hospital de Leiria”, acrescentando que “é um processo que se está a desenrolar normalmente e tenho até algumas informações de que em poucos dias haverá uma confirmação do ponto de vista formal.”
Por sua vez, Hélder Roque referiu que “temos que aguardar que a tutela indique oficialmente essa decisão e a partir daí responderemos a qualquer questão”. No entanto, questionado sobre se o CHLP está preparado para receber as populações de Alcobaça e Nazaré, Hélder Roque afirmou que “Alcobaça e Nazaré já pertenceram, já integraram a área de influência do Hospital de Leiria, e nos últimos anos o hospital cresceu, aumentou o seu grau de complexidade, aumentou os serviços prestados à população. Por isso, acho que respondo à sua questão”, concluiu. 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pataias vai voltar ao hospital de Leiria

Na edição 967  de 1 de Março de 2012 do Região de Cister
 
Proposta de Paulo Inácio gera consenso junto da oposição e é aceite pela ARS
Alcobaça deverá regressar ao Hospital de Leiria


É um regresso ao passado. Alcobaça deverá voltar a ter o Hospital de Leiria como referência, abandonando o Centro Hospitalar Oeste Norte e a ligação ao Hospital de Caldas da Rainha. A ideia consta na proposta que a Câmara de Alcobaça já fez chegar ao Ministério da Saúde e que tem como objetivo melhorar os cuidados de saúde dos utentes do município.
De fora da proposta ficam as freguesias da Benedita, São Martinho do Porto e Alfeizerão, que, desta forma, permanecem ligadas a Caldas da Rainha.
“Este hospital é centenário. Estivemos bem durante mais de 100 anos e estamos mal há quatro anos”, referiu o presidente da Câmara, criticando o momento a partir do qual Alcobaça passou a estar unida a Caldas da Rainha e deixou a sua ligação a Leiria.
A proposta de Paulo Inácio mereceu unanimidade no executivo e na Assembleia Municipal, órgãos que fizeram chegar as suas deliberações para vários organismos, entre os quais o Governo e a Assembleia da República.
A mudança, ou regresso, a Leiria é válida para 15 das 18 freguesias do município. Benedita, São Martinho do Porto e Alfeizerão manterse-ão, dada a proximidade geográfica, ligadas a Caldas da Rainha.
A ideia da Câmara passa por manter o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira com todas as valências, incluindo o serviço de urgência. A uma só voz, Alcobaça pretende que “as respostas que não possam ser dadas no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira sejam reportadas a Leiria”.
Ainda não era presidente da Câmara e Paulo Inácio já era contra a administração única dos hospitais de Alcobaça, Caldas e Peniche.
“Só faria sentido com um hospital de raiz, comum ao Oeste Norte, que não foi construído”, refere o autarca de Alcobaça, que já conversou sobre a nova proposta com a administração do Centro Hospitalar Leiria-Pombal.
Paulo Inácio diz agora aguardar uma posição do Ministério da Saúde, em relação à qual o presidente da Câmara diz estar confiante, depois de ter dialogado com responsáveis do sector.
No que diz respeito aos cuidados primários de saúde, tudo se manterá, o que significa que os centros de saúde do município permanecem na tutela do Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Doentes de Pataias para os hospitais de Leiria e Coimbra

A notícia no jornal digital Tinta Frescahttp://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=e5b93238-9427-44d1-9176-4d290f1cc49a&edition=136

Paulo Inácio já apresentou proposta à ARS
Câmara quer os Centros de Saúde ligados ao Oeste e o Hospital de Alcobaça ligado a Leiria
   


O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça convocou os jornalistas, no dia 24 de fevereiro, para anunciar a proposta da autarquia para a rede de saúde do concelho. Paulo Inácio informou que obteve uma boa recetividade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo à sua proposta, que separa a rede de cuidados primários (Centros de saúde), que continuará ligada à Região Oeste, da rede de cuidados hospitalares, que passará a ficar sob a tutela do Hospital de Leiria. As exceções são as freguesias da Benedita, Alfeizerão e São Martinho do Porto, que continuarão a ser servidas pelo Hospital das Caldas da Rainha.
O autarca começou por informar que, em resultado da situação financeira que o País atravessa, o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) regista um dos maiores passivos acumulados do País, em termos hospitalares. Paulo Inácio lembrou ter sempre afirmado que o CHON repartido por Peniche, Caldas e Alcobaça teria necessariamente de acumular passivos superiores à soma das três unidades hospitalares a funcionarem isoladamente. “Só faria sentido uma administração única, se existisse uma infraestrutura única. Infelizmente, o tempo deu-me razão, com pena minha, mas era inevitável que isto acontecesse”, referiu.
Paulo Inácio garantiu aos jornalistas que a proposta apresentada à ARS teve recetividade da parte desta, mas ressalvou que a última palavra será do Governo, que irá receber os autarcas dentro de uma semana.
“Dado o vínculo estratégico com o Oeste e o know how existente, propus que no contexto da rede de cuidados primários (centros de saúde), Alcobaça continue como um todo vinculado ao Oeste. Em termos de rede hospitalar, propus que o Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveiras (HABLO) fique com administração e passe a reportar ao Hospital de Leiria. Pedi que todo o concelho de Alcobaça reporte para o HABLO e que as situações mais urgentes reportem ao Hospital de Leiria, excetuando as freguesias de Benedita, São Martinho do Porto e Alfeizerão”, anunciou o autarca.
Paulo Inácio revelou que teve uma conversa com o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Leiria – Pombal, Hélder Roque que manifestou recetividade a esta solução, acreditando que as suas qualidades de gestão e médicas poderão ser uma mais-valia para o Hospital de Alcobaça. O edil revelou que recolheu também informações sobre o funcionamento do Hospital de Pombal, que passou a integrar recentemente o Centro Hospitalar Leiria- Pombal, e garantiu que a população local tem uma experiência positiva desta integração.
O edil garantiu que, apesar da proposta de mudança dos cuidados hospitalares para Leiria, “estamos de alma e coração no Oeste, estamos só a falar da questão da saúde” . Contudo, reconheceu que preferia que todo o concelho passasse a ser servido pelo Hospital de Leiria, embora considere que esta solução híbrida é “a que melhor serve as populações.”
Paulo Inácio considerou que “Alcobaça tem sido muito mal servida de serviços de saúde”, pelo que “é tempo de dizer basta!” O autarca considera que “o Centro Hospitalar Oeste Norte é uma experiência de insucesso”, e, pelo contrário, “Alcobaça tem um passado de vínculo a Leiria com algum sucesso.”

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Encerramento do Hospital de Alcobaça

Via blogue do vereador Rogério Raimundo, notícia da Lusa sobre o encerramento do Hospital de Alcobaça [o sublinhado na notícia é da minha responsabilidade].

Ordem critica reformas hospitalares sem ouvir os médicos

O Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, criticou o Ministério da Saúde por não ouvir a Ordem em relação à reorganização dos cuidados hospitalares.
"Não compreendemos que projetos de reorganização, com o impacto que têm para as populações onde vão ser implementados, sejam feitos sem ouvir os profissionais que conhecem o terreno, as dificuldades e podem contribuir para as soluções", afirmou o Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, numa conferência de imprensa nas Caldas da Rainha.
Para o bastonário, "é lamentável" que os médicos sejam olhados pela tutela "como avessos às reformas" e que "o seu conhecimento não seja aproveitado" numa reforma em que os médicos "querem colaborar".
José Manuel Silva associava-se assim às críticas dos órgãos do Distrito Médico do Oeste, com sede nas Caldas da Rainha, que, na mesma conferência, consideraram "inconcebível e lastimável" não terem sido ouvidos pela Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo em relação à proposta de fusão dos centros hospitalares Oeste Norte e Sul.
A proposta aponta para a criação de uma único centro hospitalar (CHO) para todo o Oeste, servindo cerca de 350 mil habitantes e uma área de 120 km, e é considerada "absolutamente insensata" pelo responsável do Distrito Médico do Oeste, Pedro Coito, para quem o novo CHO será "dificilmente governável".
As distâncias entre municípios da área a servir (Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e parte do concelho de Mafra) "aconselhariam que as populações de Nazaré e Alcobaça tivessem como hospitais de referência os de Leiria e de Coimbra em vez do hospital das Caldas e o de Santa Maria", defendeu Pedro Coito, criticando o facto de os doentes terem "que percorrer distâncias na ordem dos 120 quilómetros para realizar exames que poderiam fazer no seu local de residência".
A distrital Oeste da Ordem não contesta que as especialidades médicas possam ser repartidas entre os hospitais de Caldas e Torres Vedras, mas considera "inimaginável" que as urgências médico cirúrgicas fiquem concentradas nas Caldas da Rainha que passará a receber "uma afluência de doentes superior à de muitos hospitais de Lisboa e do Porto".
A proposta de reorganização, que a ARSLVT disse à Lusa não ser ainda definitiva e cuja versão final "deverá ser conhecida dentro de duas semanas", carece, segundo o distrito médico do Oeste, "de qualquer fundamentação sólida", confundindo "de forma simplista o funcionamento e caraterísticas de algumas valências hospitalares" e sugerindo "soluções que são simplesmente inexequíveis".
Ainda assim a Ordem dos Médicos deixou expressa a disponibilidade para colaborar na reestruturação dos cuidados de saúde na região, com a ressalva de "não permitir que se desça abaixo dos critérios mínimos de qualidade da assistência aos doentes", rematou José Manuel Silva.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hospital de Alcobaça fecha (por enquanto, só valências)

A notícia no Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/oeste-ministerio-da-saude-poupa-275-milhoes-de-euros

Reestruturação dos serviços hospitalares
Oeste: Ministério da Saúde poupa 27,5 milhões de euros


O Ministério da Saúde espera poupar 27,5 milhões de euros com a reestruturação de serviços nos hospitais das Caldas da Rainha e de Torres Vedras.

De acordo com uma proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSVLT) divulgada esta quinta-feira pela Lusa, "estima-se uma redução de custos" de 27,5 milhões de euros.
A proposta, que está a ser discutida com as administrações hospitalares, tem como objectivo "dar sustentabilidade financeira" ao futuro centro hospitalar, depois de ambas as unidades terem chegado ao fim de 2011 com um défice 20,5 milhões de euros (11,5 milhões nas Caldas da Rainha e 9 milhões em Torres Vedras).
Por outro lado, os respectivos orçamentos para 2012 sofreram cortes significativos, tendo Caldas da Rainha passado a receber 35,6 milhões de euros em vez dos 56 milhões de 2011 e Torres Vedras 26,4 milhões de euros contra os 40,7 milhões.
A poupança deverá ser conseguida através da repartição de valências médicas entre os dois hospitais prevista e da sua fusão num único centro hospitalar gerido pela mesma administração.
Além disso, prevê-se um "melhor aproveitamento da capacidade instalada quer do bloco operatório, quer da consulta externa e dos meios complementares de diagnóstico".
As medidas, segundo a ARSLVT, vão contribuir para a "redução da contratação externa de recursos humanos, das horas extraordinárias e dos suplementos remuneratórios e das despesas com consumos clínicos e medicamentos".
A concentração de serviços e a optimização de recursos deverão reduzir a despesa em cerca de 12 milhões de euros.
Os "ganhos de escala" vão ser também obtidos por via da concentração de serviços hospitalares que até agora estavam multiplicados por várias unidades hospitalares da região e até deslocalizados nos hospitais de Peniche e de Alcobaça.
Peniche e Alcobaça deixam de ter internamento e deverão ser transformados em unidades de cuidados continuados, o que permitirá poupar 15 milhões de euros com o encerramento dos serviços hospitalares e 2,2 milhões com o fim do internamento nestas unidades.
As consultas de especialidade vão manter-se adstritas aos respectivos centros de saúde e, enquanto a urgência de Peniche deverá ficar em funcionamento, a de Alcobaça deverá encerrar, estando a tutela a equacionar entregar as instalações à Santa Casa da Misericórdia.
Apesar de manter a pneumologia, o ministério pretende também encerrar o Hospital José Maria Antunes Júnior, em Torres Vedras, ao reduzir as 15 camas de internamento e reduzir a despesa em  meio milhão de euros, sendo os doentes transferidos para o Hospital Pulido Valente, em Lisboa.
A região Oeste é servida pelo Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), que abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, e pelo Centro Hospitalar de Torres Vedras que serve o Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e parte do concelho de Mafra.

Comentário


O que verdadeiramente me chateia, é que estando Pataias empalada por Alcobaça, vê-se obrigada a tomar parte nestas medidas economicistas.
Principalmente quando temos o hospital de Santo André em Leiria, ao qual chegamos mais depressa (e com melhor estrada) do que chegamos a Alcobaça.
Mas é bom que Alcobaça, e em especial os pataienses, não esqueçam das promessas feitas ainda há pouco tempo de manutenção do hospital e da melhoria dos seus serviços.
Também não devemos esquecer que foi a Câmara que optou por uma junção às Caldas da Rainha em detrimento de Leiria, nunca perguntando aos munícipes do norte do concelho o que pensavam sobre o assunto.
Para uma urgência teremos de ir até às Caldas ou para uma consulta hospitalar teremos de ir até Torres Vedras, com Leiria a dois passos?
Ficarão as pessoas de Pataias isentas de portagens na A8 de forma a assegurarem rapidez no acesso à saúde?
O que é que os nossos eleitos estão dispostos a fazer para nos assegurar um acesso à saúde digno e de qualidade?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

CHON garante atendimento de doentes mesmo sem pagamento de taxas

A notícia está no site rcmpharma.com

Centro Hospitalar Oeste Norte: doentes serão atendidos mesmo que não paguem taxas

A nova directora clínica do Centro Hospitalar Oeste Norte, que abrange os hospitais de Caldas da Rainha, Peniche e Alcobaça, afirmou esta quinta-feira que nenhum doente deixará de ser assistido por não poder pagar as taxas moderadoras, avança a agência Lusa.
“Vivemos tempos de grande instabilidade, mas estou convencida que nenhum doente deixará de ser assistido [no Centro Hospitalar Oeste Norte] por não ter condições de pagar as taxas”, disse à Lusa Rosa Amorim, que a 1 de Janeiro assumiu o cargo de directora clínica da instituição.
Apesar de “muitos doentes terem, por força da lei, regime de isenção no pagamento de taxas, certamente que haverá pessoas não isentas que terão dificuldades a que procuraremos dar a melhor resposta”, sublinha Rosa Amorim.
Ainda em fase de adaptação às novas funções, a médica considera que o facto de assumir o cargo “num período de grandes condicionalismos e de redução de custos” não a impedirá de “tentar manter e melhorar a qualidade assistencial” dos três hospitais.
A exercer há 29 anos no Hospital Distrital das Caldas da Rainha, a também directora do serviço de medicina, propõe-se agora “estudar toda a documentação” herdada do antigo director clínico, Nuno Santa Clara, e “desenvolver um projecto no sentido de tentar melhorar situações, não só ao nível dos utentes, mas também de todas as classes profissionais” entre as quais os médicos “que vivem também situações de indefinição ao nível de pagamentos, por exemplo”.
A médica assumiu funções a convite da administração do centro hospitalar na sequência da renúncia ao mandato do anterior director clínico.
Contactado pela Lusa Nuno Santa Clara escusou-se a divulgar as razões que o levaram a renunciar ao mandato iniciado a 16 de Agosto de 2010 e que deveria ter a duração de três anos.

sábado, 29 de outubro de 2011

Hospital de Alcobaça


A notícia é do Jornal das Caldas

Urgências de Peniche e Alcobaça não fecham

O director clínico do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), Nuno Santa Clara, garantiu que as urgências do Hospital de Peniche e de Alcobaça não vão encerrar, apesar de terem sido divulgadas notícias nesse sentido.
“O conselho de administração do CHON não tem nenhuma indicação, nem orientação da tutela em relação a encerramento ou diminuição de actividade, seja em que serviço for. Não está nas intenções desta direcção clínica propor o encerramento ou diminuição de actividade seja em que área for”, disse.
Fala-se nas redes sociais e o autarca de Peniche já pediu uma reunião à tutela, que uma das fundamentações para o encerramento das urgências é a contenção orçamental, porque alegadamente será mais barato encerrar, numa primeira fase, as urgências nocturnas destes hospitais, ficando apenas as urgências das Caldas em funcionamento, não havendo duplicação de recursos, face ao fluxo de urgências nocturnas em Peniche e Alcobaça.
“Não tenho contas feitas, nem creio que elas sejam factor decisivo. É natural que teremos de olhar para custos, mas enquanto director clinico compete-me defender a qualidade dos serviços prestados. É-me difícil falar em caro e barato quando está em causa a saúde das pessoas”, disse.
O director clínico comentou também o facto de alguns equipamentos das unidades de Caldas, Peniche e Alcobaça estarem avariados e consequentemente sem realizar exames, o que leva à transferência de muitos doentes.
“Nós somos iguais a todos os hospitais do país. Há equipamentos que estão mais envelhecidos e carecem de reparações regulares e temos outros que são recentes. Mas o que interessa é saber se a segurança do doente está ou não em risco. E isso compete aos profissionais de saúde garantir que não está”, sustentou.
Por existirem situações de aparelhos avariados e que levam à transferência de doentes para serem realizados exames, Nuno Santa Clara referiu que “se existe um exame que não é possível realizar no CHON e que é necessário fazer noutro lado, transfere-se para onde for preciso”.
O responsável garantiu que ainda este ano vai ser instalado o aparelho TAC.

E da Gazeta das Caldas

Alcobaça vai ter Unidade de Cirurgia de Ambulatório

É inaugurada na próxima segunda-feira, dia 31 de Outubro, a Unidade de Cirurgia Ambulatória do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), localizada no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.
Resultado de obras de adaptação nas instalações do hospital alcobacense, a nova unidade vai permitir concentrar em Alcobaça grande parte das intervenções cirúrgicas que não requerem internamento na área de abrangência do CHON, que integra os hospitais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche.
A inauguração do novo espaço está marcada para as 10h30.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ministra promete contrapartidas para Alcobaça

Da edição on-line do Diário de Notícias

Alcobaça
Ministra da Saúde disponível para discutir contrapartidas para o hospital

A ministra da Saúde demonstrou hoje disponibilidade para reunir com autarcas do Oeste e estudar eventuais contrapartidas para o hospital de Alcobaça, caso o novo Hospital Oeste-Norte seja construído nas Caldas da Rainha.

"Estarei disponível para conversar com eles [autarcas]" disse à Lusa a ministra da Saúde em resposta à intenção, anunciada na segunda feira, pela  OesteCim (comunidade Intermunicipal do Oeste) de reivindicar contrapartidas para o Hospital de Alcobaça caso o novo Hospital Oeste-Norte seja construído nas Caldas da Rainha.

"Temos um programa para todo o Oeste, e estas três unidades [os actuais hospitais das Caldas da Rainha, Peniche e Alcobaça] não deixam de existir com a construção da nova unidade" afirmou Ana Jorge assegurando que irá "estudar" as condições em que as mesmas se manterão.

A ministra adiantou ainda que o pedido de demissão em bloco do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste-Norte (apresentado ao Ministério na semana passada) será analisado "a curto prazo" pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo.

Ana Jorge falava nas Caldas da Rainha, no final da sessão de abertura do Fórum sobre Boas Práticas nos ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde).

Comentário

Aparentemente, e de acordo com estas declarações, a tomada de decisão relativa à localização do Hospital Oeste-Norte já foi tomada e Alcobaça perdeu.
Resta saber que compensações serão.
Algumas sugestões:
1 - Isenção de portagens na A8 entre Pataias e Tornada;
2 - Reforço do equipamento dos Bombeiros de Pataias e Alcobaça e serviços de emergência médica;
3 - Reforço do equipamento, do pessoal e do número de médicos nos Centros de Saúde  e Unidades de Saúde Familiar do Concelho de Alcobaça;
4 - Alargamento do funcionamento das Unidades de Saúde Familiar até à meia-noite;
5 - Reforço do número e frequência das campanhas de saúde pública e de diagnóstico, nomeadamente: saúde infantil e escolar, diabetes, apoio à terceira idade;
Assim, de repente, são algumas sugestões.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Hospital Oeste Norte vai para as Caldas da Rainha

A notícia é da Rádio Cister.

Hospital Oeste Norte vai ficar localizado na Tornada
O novo Hospital do Oeste-Norte irá ficar localizado na Tornada, em Caldas da Rainha.

A Ministra da Saúde apresentou, na terça-feira, as conclusões de um estudo que apontam o nó da Tornada de acesso a A8 como a localização do futuro hospital Oeste Norte, e ainda para a ampliação do Centro hospitalar das Caldas da Rainha.

O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, já criticou o estudo que «tomou em conta um critério inaceitável para a localização do Hospital nas Caldas da Rainha, no caso a portagem de Alfeizerão».

Segundo as conclusões do estudo, a portagem do troço entre Alfeizerão e Valado dos Frades (Nazaré), segundo Paulo Inácio «Um dos mais caros do País», desvalorizou significativamente a candidatura apresentada pelo concelho de Alcobaça para a instalação da unidade de saúde na freguesia de Alfeizerão.

O presidente da Câmara Municipal falou de « Uma dupla discriminação negativa aos alcobacences e nazarenos, os únicos que têm pago portagens ao longo dos últimos 10 anos, na região oeste».

“Para nós, esta questão não está encerrada e vamos lutar até ao último minuto”, avisou o presidente da autarquia, esperançado de que, “se for feita uma análise objetiva, o estudo que vai vingar será o de Daniel Bessa, que aponta claramente para Alfeizerão”.

A localização do Hospital não ficou, ao que tudo indica, definitivamente assente por causa dos argumentos contra apresentados por Alcobaça.

Apesar de ser pouco provável que o Ministério da Saúde volte atrás na decisão, a titular da pasta, Ana Jorge, prometeu voltar ao assunto no final deste mês. Em cima da mesa, nesse encontro, poderá estar a supressão de portagens na auto-estrada do Oeste para o concelho de Alcobaça. Esta possibilidade não foi, contudo, comentada publicamente por nenhuma das partes envolvidas.

Com base num estudo liderado por Daniel Bessa, que apontava Alfeizerão como a localização ideal para o novo hospital, a Câmara de Alcobaça adquiriu (no mandato anterior) um terreno por 3,5 milhões de euros.

A câmara das Caldas da Rainha apontou várias localizações possíveis no concelho, mas aguarda a decisão da tutela para formalizar a compra.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Doentes de Pataias reencaminhados para Lisboa

Internamento de novos doentes deixará de ocorrer em Leiria e Coimbra e passará a ser feito nos hospitais de Caldas da Rainha e Lisboa.
Utentes com processo aberto no Hospital de Sto. André deverão a ser reencaminhados para Leiria.

A notícia é da Rádio Cister.

Doentes de Alcobaça tratados por Hospital de Caldas da Rainha


As Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), que abrangem as extensões de saúde não incluídas nas Unidades de Saúde Familiar (USF) de Alcobaça e Pataias, poderão dar origem a duas novas USF.

Para já, e depois de terem sido transformados em Unidades de Saúde Familiar, os Centros de Saúde de Alcobaça, Pataias e Benedita vão ser alvo de obras.

A responsável pelo ACES Oeste Norte, que avançou com a notícia, acrescentou que «o objectivo é tornar cada vez melhor o serviço prestado pelas USF» em causa.

Ainda segundo Teresa Luciano, directora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, a futura «organização ( das USF, em plano) permitirá uma melhor gestão das extensões de saúde, uma vez que a sua coordenação passa a estar dividida por cada UCSP, em vez da centralização em Alcobaça como antes acontecia».

Uma das alterações futuras, introduzidas por essa reorganização do sistema de prestação de cuidados de saúde, prende-se com o facto dos novos processos passarem a ser enviados para o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), dividido pelos hospitais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche, pelo que se deixará de recorrer a Leiria, a não ser que a especialidade o exija.

Em caso de necessidade, o CHON enviará os utentes para a capital, uma vez que está integrado na Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo.«Só em casos extremos é que os doentes serão reencaminhados para Leiria ou até mesmo Coimbra», adiantou Teresa Luciano, presidente do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACES).

Estes procedimentos só são válidos para os novos processos, pelo que «se um utente de Alcobaça já tiver ficha, por exemplo no Santo André, em Leiria, é para lá que deve continuar a ir até concluir o tratamento», concluiu.

Actualmente, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados "D. Nuno" abrange as extensões de saúde de Aljubarrota, Cós, Évora de Alcobaça, Turquel e Vimeiro, ao passo que a UCSP "Alcobaça Litoral" tem sob sua tutela Alfeizerão, Casal Pardo, Cela, Pinhal Fanheiro e São Martinho do Porto. As restantes extensões de saúde estão a cargo das USF de Alcobaça, Benedita e Pataias.