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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Maçã de Alcobaça consome menos água

 A notícia em: https://www.agrolink.com.br/noticias/maca-alcobaca-consome-menos-agua_469755.html

Maçã Alcobaça consome menos água

Produtores portugueses afirmam que a variedade Alcobaça usa menos água no cultivo

A maçã é uma excelente fruta para a nossa saúde. Você já ouviu falar sobre a maça de Alcobaça? O produto de origem portuguesa com Indicação Geográfica Protegida pela União Europeia. Sua cor, sabor e textura se diferem das demais variedades. Produtores portugueses afirmam que a variedade Alcobaça usa menos água no cultivo.

De acordo com a Associação de produtores de maçã Alcobaça (APMA), hoje em dia a mesma maçã é produzida com cerca de um quarto de água que era utilizado antigamente”. Sistemas de irrigação são colocados no subsolo das plantações, ligadas as estações meteorológicas. Esse tipo de irrigação permite fornecer a quantidade exata de litros por árvore, sem desperdício”, explica o presidente da APMA Jorge Soares. 

Sessenta litros de água, são usados para o cultivo atualmente, já na Espanha, por exemplo, para produzir um quilo do mesmo fruto, são necessários 250 litros de água. O objetivo dos produtos da APMA é produzir sabor, com as maçãs ecológicas, reduzindo o uso de água para evitar desperdício. Recentemente a  associação de produtores criou um fórum para troca de conhecimentos entre os produtores.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O problema da água

A notícia na edição on-line do Jornal de Notícias de hoje
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3582128

Setor da água, saneamento e resíduos é "bomba relógio" que ameaça futuro

O presidente do Conselho de Administração das Águas de Portugal alertou, esta quarta-feria, para a insustentabilidade do setor, afirmando que é uma "bomba relógio" que pode pôr em causa os serviços num futuro próximo.
"Infelizmente mantêm-se problemas no setor que carecem de resolução urgente: a sustentabilidade diferencial anual de mais de 700 milhões de euros. As tarifas não cobrem os custos. Temos uma bomba relógio que a não ser resolvida faz com que possa estar em causa os serviços num futuro próximo", frisou Afonso Lobato de Faria.
O responsável falava na comissão parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, onde foi ouvido sobre a proposta de lei dos serviços municipais de abastecimento público de água, saneamento e gestão de resíduos sólidos urbanos.
Reafirmando que o setor "está insustentável" e tem de ser equilibrado, Afonso Lobato de Faria defendeu que são precisos "muitos investimentos" porque "as ineficiências começam a aparecer, como as perdas de água", que rondam atualmente cerca de 40%.
Para o presidente da AdP, o país tem ainda um excesso de entidades gestoras, cerca de 500, quando "deveria ter não mais de 50 entidades".
Outro problema a ser resolvido prende-se com a equidade porque Afonso Lobato de Faria considera ser injusto que os portugueses que moram no interior tenham de "pagar um preço muito superior" em relação a quem vive no litoral.
Fazendo um resumo da situação do fornecimento de água, saneamento e gestão de resíduos, o responsável afirmou que Portugal deu um "salto qualitativo substancial na qualidade e serviços" nos últimos 20 anos, que resulta de investimentos feitos de mais de 11 mil milhões de euros.
"Temos qualidade mas não temos as receitas que permitam manter essa qualidade por muito mais tempo", alertou, acrescentando que as dívidas "estão a acumular-se".
Referindo-se à proposta de lei, Afonso Lobato de Faria disse que a vê com "bons olhos", pois é um diploma simples que tenta responder a um problema grave.
Sobre a fatura detalhada prevista no diploma, sublinhou que "não recupera as dívidas do passado" e pretende apenas "evitar o acumular de dívidas futuras".
Mais crítico em relação à proposta de lei, o secretário-geral do Conselho Nacional da Água (CNA), Poças Martins, também ouvido hoje por aquela comissão parlamentar, defendeu que o diploma deveria "definir desde logo qual vai ser papel das autarquias no futuro e como se vai garantir a sustentabilidade global do sistema".
"O que faz é garantir a redução das dívidas aos sistemas multimunicipais", acrescentou.
Para Poças Martins, deveria agregar-se sistemas municipais para garantir a sustentabilidade do setor e a melhoria da eficácia do sistema do fornecimento.
"Para haver sustentabilidade no setor há que agrupar sistemas municipais. Há demasiados sistemas em Portugal e, atendendo à forma como o país está organizado, não é possível termos muitos sistemas de pequena dimensão", disse.
O presidente do CNA defendeu também que "importa alterar desde já" a eficiência do sistema para evitar as perdas de água.
"Não é moralmente aceitável aumentar as tarifas quando há perdas de 50%. Se se fizer isso, talvez se consiga que as tarifas não aumentem", afirmou.

Comentário

Relembra-se que a União de Freguesias de Pataias e Martingança é autosuficiente em termos do abastecimento de água.
Por outro lado, a Câmara Municpal de Alcobaça, assinou um contrato que a obriga a pagar (e por arrastamento, a todos os munícipes) água que não consome. 
Como se não bastasse, paga ainda o tratamento das águas da chuva como se fossem águas residuais...

quarta-feira, 27 de março de 2013

O preço da água

A notícia na edição on-line do Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3131249&page=-1


Análise da Deco
Concessões privadas têm preços de água mais caros


 A associação de defesa do consumidor DECO afirmou hoje que as concessões privadas praticam tarifas de água mais caras e defendeu que os prazos de concessão devem ser inferiores a 30 anos.
"Da análise de preços dos novos tarifários aprovados para o ano de 2013, a conclusão [que tirámos] é que na parte dos preços mais elevados estão imensas concessões", disse à Lusa Antonieta Duarte, do departamento de estudos de mercado da DECO, após uma audição na Assembleia da República.
A técnica da Deco acrescentou que "muitas vezes não há justificação para um valor tão elevado", até porque a percentagem de condutas que deviam ser reabilitadas, um indicador "importantíssimo para garantir a qualidade do serviço", nem sempre está garantida.
A Deco comparou as tarifas de 2013 em 110 municípios, verificando que a maioria dos preços aumentou e que há "assimetrias notórias" no país que se reflete em diferenças anuais de quase 200 euros.
A associação está também contra os prazos de concessão demasiado longos.
"Não estamos de acordo com os prazos de concessão a 50 anos", afirmou Antonieta Duarte.
O jurista Tito Rodrigues, que manifestou as "maiores reservas quanto às subconcessões a empresas de capital maioritariamente privado" defendeu que as concessões de 40 a 50 anos "impedem que o setor seja verdadeiramente concorrencial" e sugeriu que os prazos vão, no máximo, até 30 anos.
A Deco foi ouvida no âmbito de um conjunto de audições que a Assembleia da República está a promover, a propósito da nova lei orgânica da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e da legislação que regula o acesso dos privados a este setor.

sábado, 2 de abril de 2011

Qualidade da água de Paredes da Vitória

A notícia no Região de Cister nº919

Paredes da Vitória recebe nota “boa” e rio de Alfeizerão tem água “muito má”
Anuário do Instituto da Água considera“má” a água da nascente do Alcoa


O anuário do Instituto da Água (Inag) classifica de “má” a qualidade da água do rio Alcoa, através de monitorizações feitas em Chiqueda.
No mesmo documento, referente a 2009 e disponível no site oficial do Inag, a Ribeira de São Pedro, em Paredes da Vitória, de acordo com o anuário, água “boa”. Aliás, das três ribeiras do Oeste, sendo a outra a da Penha Longa, a que melhor resultados tem é a das Paredes.
Na Fervença, o Alcoa recebe nota “má” e em Alfeizerão a água do rio tem, há vários anos, classificação “muito má”.
Eduardo Marques, administrador dos Serviços Municipalizados, tranquiliza as pessoas, lembrando que a qualidade da água dos rios em nada afecta a água das captações em profundidade, que se destinam ao consumo humano.
No distrito, o rio Lis, em Leiria, tem péssimas classificações. Na monitorização da ponte do Arrabalde recebe nota “má” e em Monte Real a classificação é mesmo “muito má”.

A informação do INAG

1995      
1996     Carência bioquímica de oxigénio
1997     Carência bioquímica de oxigénio
1998     Coliformes totais
1999     Carência bioquímica de oxigénio, Carência química de oxigénio, Coliformes totais, pH, Oxigénio dissolvido (sat), Coliformes fecais e Estreptococos fecais
2000     Estreptococos fecais, Oxidabilidade, Carência bioquímica de oxigénio, Coliformes fecais, Coliformes totais, Carência química de oxigénio e pH
2001     Coliformes fecais, Oxidabilidade, Estreptococos fecais, Carência química de oxigénio e Coliformes totais
2002     Cianetos, Estreptococos fecais, Coliformes totais, Azoto Kjeldahl, pH e Oxidabilidade
2003     Carência bioquímica de oxigénio e Oxidabilidade
2004     Azoto Kjeldahl, pH, Oxidabilidade, Carência química de oxigénio, Coliformes fecais, Coliformes totais, Estreptococos fecais e Oxigénio dissolvido (sat)
2005     Carência química de oxigénio
2006     Fenois
2007     Carência bioquímica de oxigénio, Estreptococos fecais, Cádmio, Carência química de oxigénio, Coliformes fecais, Coliformes totais e Azoto Kjeldahl
2008     Fenois
2009     Coliformes fecais, Coliformes totais, Carência química de oxigénio, Oxidabilidade, Carência bioquímica de oxigénio e Estreptococos fecais

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Preços da água contestado pela CMA

A notícia é da Rádio Cister.


Alcobaça contesta preços da Águas do Oeste

A Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) pediu uma reunião de urgência à Ministra do Ambiente por causa do contrato com a Águas do Oeste.

Em causa está o preço que o município tem de pagar pelo abastecimento em alta, que é superior ao valor cobrado, em baixa, aos alcobacenses.

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Alcobaça vão vender a água aos consumidores a um preço mais baixo do que aquele que deram por ela.

Segundo o presidente da Câmara e do Conselho de Administração dos SMAS, Paulo Inácio, esta situação “irá provocar um enorme rombo nas contas públicas”.

A saída para o problema é “a alteração legislativa, através da criação de um preço único”, frisa o autarca.

Ainda de acordo com o responsável pelos Serviços Municipalizados, “a discussão à volta desta matéria já está a ter alguns desenvolvimentos no seio da Comunidade Intermunicipal do Oeste”.

Comentário

Não foi a Câmara PSD, que governa há mais de 12 anos o concelho, que firmou este acordo do preço da água com esta mesma empresa "Águas do Oeste"?
Não foi esta Câmara que vendeu as ETAR's municipais à "Águas do Oeste" e paga balúrdios pelo tratamento da água da chuva?
Uma vez mais, Pataias paga a má gestão e os maus negócios de Alcobaça.
A autosuficiência nos recursos hídricos deveria ser tida em consideração. Afinal pagamos a água tão cara como aqueles que infelizmente não a possuem. Ou a solidariedade entre as freguesias e os munícipes termina quando é Pataias a receber?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Água vai ser mais cara

A notícia é da Rádio Cister.

Água de Alcobaça mais cara

A água vai ficar mais cara. Os consumidores alcobacenses vão pagar mais de 4% cada vez que ligarem a torneira da água.

O PS concorda com a proposta de aumento da tarifa da água para 2010, por incluir escalões sociais destinados às famílias mais carenciadas.

Acácio Barbosa aprovou a alteração dos tarifários também por ter sido incluída a possibilidade dos consumidores pagarem as facturas em prestações.

Esta tinha sido uma medida defendida pelo Partido Socialista durante a campanha eleitoral, em Outubro de 2009.

O aumento médio do preço da água deverá superar os 4 por cento, um valor que é bastante menor que a proposta dos Serviços Municipalizados que haviam sugerido um agravamento de 11 pontos percentuais.

Comentário

E Pataias, que é autosuficiente na questão da água, vai continuar a pagar a factura do mau negócio que a Câmara fez com a Águas do Oeste.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Uso eficiente da Água

Para comemorar o Dia Mundial da Água, 22 de Março, o Município de Alcobaça disponibilizou na sua página Web, um Módulo Multimédia dedicado ao “Uso Eficiente da Água”.
Em sete rápidas lições, os participantes poderão obter uma noção genérica de boas práticas para a sustentabilidade de um dos bens mais preciosos – a ÁGUA.

http://www.cm-alcobaca.pt/Usoeficientedaagua/player.html

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pedido estudo para as águas do concelho

A notícia é da Rádio Cister.

Origem da Água que abastece Alcobaça estudada

A CDU pediu acesso ao estudo sobre a qualidade das águas de Alcobaça.
Os comunistas querem obter dados sobre as características termais da água que os alcobacenses andam a beber.
O vereador Rogério Raimundo justificou o pedido com um artigo que leu sobre as Termas da Piedade.
Segundo o vereador, «há estudos sobre a matéria, mas em doze anos de vereação nunca conseguiu ter acesso a nenhum documento».
De acordo com alguns estudos efectuados, a Serra dos Candeeiros é uma grande esponja onde se concentram todos os rios subterrâneos. Essa água explode no Poço Suão, onde Alcobaça retira a água que abastece cerca de metade do concelho.
A origem e quantidade da água que chega ao ponto de captação em Alcobaça, em Chiqueda, sempre foi motivo de curiosidade.
A Serra dos Candeeiros desde sempre foi apontada como a origem, mas a quantidade do reservatório continua desconhecida, devido à complexidade geológica daquele local e, sobretudo, aos muitos algares aí existentes, por onde se esconde uma grande quantidade da água potável.

Comentário

Também seria interessante um estudo às nascentes do Vale das Paredes. Abastecem as freguesias de Pataias e Martingança, debitando um caudal relativamente constante ao longo do ano.
Interessante também, seria um estudo de impacto ambiental sobre o campo de golfe e os lençóis freáticos da zona. Serão lançados para estes terrenos, altamente permeáveis e à superfície constituídos por areias, milhões de litros de água que regarão jardins e relvados altamente adubados.
Ou, em alternativa, os efluentes das ETAR’s da Pedra do Ouro e das Paredes, lançados para o pinhal. Quem garante o efectivo tratamento terciário dos mesmos? A história diz-nos que estes “acidentes” estão sempre a acontecer.
Quer umas (águas de rega infiltradas no subsolo), quer outras (efluentes das ETAR’s), podem ter elevados teores de nitratos. Que impacto terá sobre as nascentes do Vale das Paredes, mesmo ali ao lado?
Aí está uma questão que eu gostaria de ver respondida.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Os poços de Pataias

Hoje, passam despercebidos.
Escondidos entre carros, debaixo de uma tampa de saneamento, algures num largo esquecido. Os poços de Pataias, fundamentais antes da água canalizada, são hoje marcos esquecidos da nossa história.
Mas eles ali estão.
Impávidos. Serenos. Alguns ainda cheios de água límpida e transparente.
A requalificação da Av. Rainha Santa Isabel vai mexer com 4 deles.
Que destino lhes propomos?
No Largo António Correia Neves

Poço da Beiçuda.
Na Avenida Rainha Santa Isabel, perto do Largo do Cruzeiro
.

O Poção do Rossio (já não existe - foi tapado)


A fonte do Largo da Anunciação
(memória de outros tempos - hoje é servida por água da rede pública)


Rossio da Alonça

Largo da Enxurreira
(Continua a existir debaixo da tampa de águas. Foi destruído porque dificultava a entrada e saída de viaturas do antigo quartel dos bombeiros)


A fonte de Pataias.