Durante as décadas de 1960 e 1970, as barracas do “campismo selvagem” estendiam-se também elas até à Agroeira.
A fonte da Agroeira localizava-se algures entre as Paredes e o Castelo. Um pequeno fio de água fresca e saborosa, sulcava a arriba e corria sobre a praia. Com a abertura da nova estrada florestal entre a aldeia de Paredes e a capela de Nossa Senhora da Vitória, nos finais da década de 1950, a fonte acabou por ser soterrada e desapareceu.
As condições do mar no último inverno, que galgou sobre a praia e atacou a base da arriba da Senhora da Vitória, “descobriu” de novo a fonte da Agroeira, que tímida, volta a fazer correr na praia o seu pequeno rio, embora sem o fulgor de outras épocas.
Fonte da Agroeira, na década de 1950 (Fotografia cedida pelo António Gonçalves)
Fonte da Agroeira, 1958. Fonte: Levantamento aéreo do IGeoE, 1958
O rio da agroeira, em agosto de 1957. Fotografia cedida pela AMA Paredes.
A agroeira em abril de 2013.
A agroeira em junho de 2013.
A fonte da agroeira em julho de 2013.