e morreu a 12jan2020
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20jan2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_Scruton
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https://www.facebook.com/rogerscrutonbrasil/photos/a.793968500716323/1217777968335372/?type=1&theater
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Pensador
"A Cultura Ocidental é uma criação do
Cristianismo. Retire o Cristianismo e o que sobra de Dante, Chaucer,
Shakespeare, Racine, Victoria, Bach, Titian, Tintoretto...?"
"A
tradição da Esquerda é julgar o sucesso humano pelo fracasso de alguns.
Isso sempre lhe oferece uma vítima a ser resgatada. No século XIX eram
os proletários. Nos anos 60, a juventude. Depois as mulheres e os
animais. Agora o planeta"
"O homem que diz que a verdade não existe está pedindo para que você não acredite nele. Então, não acredite"
"Uma pessoa que diz que a verdade é relativa, está pedindo para você não acreditar nela."
"O
conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura
compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis
são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é
verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens
coletivos: paz, liberdade, lei, civilidade, espírito público, a
segurança da propriedade e da vida familiar, tudo o que depende da
cooperação com os demais, visto não termos meios de obtê-las
isoladamente. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é
rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante.
Esta é uma das lições do século XX. Também é uma razão pela qual os
conservadores sofrem desvantagem quando se trata da opinião pública. Sua
posição é verdadeira, mas enfadonha; a de seus oponentes é excitante,
mas falsa."
"Nós, conservadores, somos chatos. Mas também estamos certos."
"Por que a beleza importa?
Em qualquer tempo, entre 1750 e 1930, se se pedisse a qualquer pessoa educada para descrever o objetivo da poesia, da arte e da música, eles teriam respondido: a beleza. E se você perguntasse o motivo disto, aprenderia que a beleza é um valor tão importante quanto a verdade e a bondade.
Então, no século XX, a beleza deixou de ser importante. A arte, gradativamente, se focou em perturbar e quebrar tabus morais. Não era beleza, mas originalidade, atingida por quaisquer meios e a qualquer custo moral, que ganhava os prêmios.
Não somente a arte fez um culto à feiúra, como a arquitetura se tornou desalmada e estéril. E não foi somente o nosso entorno físico que se tornou feio: nossa linguagem, música e maneiras, estão ficando cada vez mais rudes, auto centradas e ofensivas, como se a beleza e o bom gosto não tivessem lugar em nossas vidas.
Uma palavra é escrita em letras garrafais em todas estas coisas feias, e a palavra é: EGOÍSMO. "Meus lucros", "meus desejos", "meus prazeres". E a arte não tem o que dizer em resposta, apenas: "sim, faça isso"!
"Penso que estamos perdendo a beleza e existe o perigo de que, com isso, percamos o sentido da vida."
Em qualquer tempo, entre 1750 e 1930, se se pedisse a qualquer pessoa educada para descrever o objetivo da poesia, da arte e da música, eles teriam respondido: a beleza. E se você perguntasse o motivo disto, aprenderia que a beleza é um valor tão importante quanto a verdade e a bondade.
Então, no século XX, a beleza deixou de ser importante. A arte, gradativamente, se focou em perturbar e quebrar tabus morais. Não era beleza, mas originalidade, atingida por quaisquer meios e a qualquer custo moral, que ganhava os prêmios.
Não somente a arte fez um culto à feiúra, como a arquitetura se tornou desalmada e estéril. E não foi somente o nosso entorno físico que se tornou feio: nossa linguagem, música e maneiras, estão ficando cada vez mais rudes, auto centradas e ofensivas, como se a beleza e o bom gosto não tivessem lugar em nossas vidas.
Uma palavra é escrita em letras garrafais em todas estas coisas feias, e a palavra é: EGOÍSMO. "Meus lucros", "meus desejos", "meus prazeres". E a arte não tem o que dizer em resposta, apenas: "sim, faça isso"!
"Penso que estamos perdendo a beleza e existe o perigo de que, com isso, percamos o sentido da vida."
"O
conceito crucial para qualquer tentativa filosófica de fornecer a base
para o entendimento humano é o conceito de pessoa. É uma tese bem
conhecida da filosofia [...] que os seres humanos podem ser descritos
sob duas óticas contrastantes (e, para alguns, conflitantes): como
organismos obedientes às leis da natureza, e como pessoas, às vezes,
obedientes, às vezes desobedientes, à lei moral. As pessoas são agentes
morais; suas ações não têm apenas causas, mas também razões. Elas tomam
decisões para o futuro, e por isso têm, além de desejos, intenções. Elas
não se permitem ser sempre arrastadas por seus impulsos, mas
ocasionalmente resistem e os subjugam. [...] Apenas uma pessoa tem
direitos, deveres e obrigações; apenas uma pessoa age por razões além
das causas; apenas uma pessoa merece nosso louvor, censura ou raiva. E é
como pessoas que percebemos e atuamos um sobre o outro, mediando todas
as nossas respostas mútuas com o conceito obscuro, mas indispensável, do
agente moral livre."
"A
cultura do repúdio marca, de outros modos, a desintegração do
iluminismo. Como é frequentemente comentado, o espírito de livre exame
está, agora, desaparecendo das escolas e universidades no Ocidente.
Livros são inseridos ou retirados do currículo com base no politicamente correto; códigos de fala e serviços públicos de aconselhamento policiam a linguagem e a conduta de estudantes e professores; muitos cursos são elaborados para transmitir uma conformidade ideológica em vez de estimular a livre investigação, e os alunos muitas vezes são penalizados por chegarem a alguma conclusão considerada herética sobre os principais assuntos do dia."
Em áreas delicadas, como o estudo de raça e sexo, a censura é dirigida de modo patente não só aos estudantes, mas também a qualquer professor, por mais imparcial e escrupuloso, que chegue às conclusões equivocadas".
Livros são inseridos ou retirados do currículo com base no politicamente correto; códigos de fala e serviços públicos de aconselhamento policiam a linguagem e a conduta de estudantes e professores; muitos cursos são elaborados para transmitir uma conformidade ideológica em vez de estimular a livre investigação, e os alunos muitas vezes são penalizados por chegarem a alguma conclusão considerada herética sobre os principais assuntos do dia."
Em áreas delicadas, como o estudo de raça e sexo, a censura é dirigida de modo patente não só aos estudantes, mas também a qualquer professor, por mais imparcial e escrupuloso, que chegue às conclusões equivocadas".
"Tolerância
não significa renunciar a todas as opiniões que outros podem considerar
ofensivas. Toleramos justamente aquilo que não apreciamos, que
desaprovamos. Tolerância significa estar preparado para aceitar opiniões
pelas quais temos forte aversão. Do mesmo modo, democracia significa
aceitar ser governado por pessoas por quem nutrimos repugnância
profunda. Isso só é possível se mantivermos a confiança na negociação e
no desejo sincero, entre os políticos, de compromisso com os
adversários."
"Um
mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde
há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as
pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam
responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem
econômica depende de uma ordem moral."
"Sem
uma procura consciente da beleza, arriscamo-nos a cair num mundo de
prazeres que causam dependência e na banalização dos atos de
dessacralização, um mundo em que já não se percebe bem por que vale a
pena a vida humana."
"As pessoas da direita não se identificam como tal, não como parte de um grupo. Nós apenas nos agarramos às coisas que amamos."
(Recusando-se a ser qualificado como um homem “de direita”, em debate com o crítico marxista Terry Eagleton).
(Recusando-se a ser qualificado como um homem “de direita”, em debate com o crítico marxista Terry Eagleton).
"O amor não é bom em si mesmo: é bom enquanto virtude e ruim enquanto vício."
"As pessoas da direita não se identificam como tal, não como parte de um grupo. Nós apenas nos agarramos às coisas que amamos."
"Ironicamente,
talvez a maior conquista intelectual do partido Comunista tenha sido
convencer as pessoas de que a distinção de Platão entre conhecimento e
opinião é válida e que a opinião ideológica não é meramente distinta do
conhecimento, mas o inimigo do conhecimento, a doença implantada no
cérebro humano e que torna impossível distinguir ideias verdadeiras das
falsas. Essa foi a doença espalhada pelo Partido. E também foi difundida
por Foucault. Pois foi Foucault quem ensinou aos meus colegas a avaliar
cada ideia, cada argumento, cada instituição, convenção ou tradição em
termos de 'dominação' que ele mascara. A verdade e a falsidade não
tinham significado real no mundo de Foucault; tudo o que importava era o
poder."
"Obviamente,
as circunstâncias dos seminários clandestinos eram incomuns e ninguém
gostaria de reproduzi-las. No entanto, durante os dez anos que trabalhei
com outros para transformar esses grupos de leitura privados em uma
universidade (embora clandestina) estruturada, aprendi duas verdades
muito importantes. A primeira, é que uma herança cultural é realmente um
corpo de conhecimento e não uma coleção de opiniões – conhecimento do
coração humano e da visão de longo prazo de uma comunidade humana. A
segunda, é que esse conhecimento pode ser ensinado e que não exige um
vasto investimento de dinheiro para fazê-lo, certamente não os $50.000
(dólares) por aluno por ano exigidos por uma universidade da Ivy League.
Requer um punhado de livros que passaram pelo teste do tempo e são
apreciados por todos os que realmente os estudam. Isso requer
professores com conhecimentos e estudantes ansiosos para adquiri-lo. E
requer a tentativa contínua de expressar o que já foi aprendido, seja em
dissertações ou em encontros face a face com um crítico. Todo o resto –
administração, tecnologia da informação, salas de aula, bibliotecas,
recursos extracurriculares – é, em comparação, um luxo insignificante."
"Quando
algo tem um alto preço moral, apenas pessoas comprometidas irão
buscá-lo. Descobri, portanto, nos seminários clandestinos, um corpo
estudantil único – pessoas dedicadas ao conhecimento, como entendi, e
conscientes da facilidade e do perigo de substituir o conhecimento por
mera opinião. Além disso, eles estavam procurando por conhecimentos no
lugar onde é mais necessário e também mais difícil de encontrar – em
filosofia, história, arte e literatura, nos lugares onde a compreensão
crítica, e não o método científico, é nosso único guia. E o que foi mais
interessante para mim foi o desejo urgente de todos os meus novos
alunos de herdar o que lhes foi transmitido. Eles foram criados em um
mundo onde todas as formas de pertencimento, além da submissão ao
Partido governante, foram marginalizadas ou denunciadas como crimes.
Eles entenderam instintivamente que uma herança cultural é preciosa,
precisamente porque oferece um rito de passagem para o que você
realmente é, e a comunidade do sentimento que lhe pertence."
"O relativismo moral é o primeiro refúgio dos canalhas."
"Na
tradição britânica, os conservadores são herdeiros de uma cultura
insular e que o costume prevalece sobre a razão como o último tribunal
de apelação. Seu processo
político é governado por uma constituição não escrita, cujos princípios são uma questão de costume, e não de regras explícitas."
político é governado por uma constituição não escrita, cujos princípios são uma questão de costume, e não de regras explícitas."
"O
conservadorismo inglês tem raízes no legado da classe alta inglesa, no
comedido bom senso da antiga constituição inglesa e nas modestas
práticas do homem comum,
as quais na vida de um conservador inglês, substituem convenientemente a opinião."
as quais na vida de um conservador inglês, substituem convenientemente a opinião."
"O
conservadorismo é a filosofia do vínculo afetivo. Estamos
sentimentalmente ligados às coisas que amamos e que desejamos proteger
contra a decadência."
"O
conservadorismo implica a conservação dos recursos — sociais,
materiais, econômicos e espirituais — que compartilhamos e a resistência
à entropia social em todas as suas formas."
"Em
resumo, o conservadorismo surge diretamente da sensação de
pertencimento a alguma ordem social contínua e preexistente e da
percepção de que esse fato é importantíssimo para determinar o que
fazer."
"[...]
o prazer sexual não é uma sensação prazerosa, como você pode obter de
um banho quente ou do sabor de açúcar. É um prazer dirigido, como o
prazer que você tem de ver uma criança brincando. É prazer em e com
outra pessoa. Não é redutível a qualquer sensação no corpo ou nos seus
órgãos, mas envolve toda a nossa postura em relação ao outro, que é o
verdadeiro objeto do desejo."
Se o sexo é apenas uma questão de
prazer físico, então a liberdade de desfrutá-lo se torna a posição moral
padrão. [...] Meus prazeres são meus, e se você os proibir, também
estará me oprimindo. [...] A autogratificação adquire o glamour e a
glória moral de uma luta heróica. Para a geração 'eu', nenhuma maneira
de adquirir uma causa moral pode ser mais gratificante. Você se torna
totalmente virtuoso sendo totalmente egoísta.
"A
moralidade burguesa rejeitada por Reich, Marcuse e Foucault não era um
sistema de restrições arbitrárias. Foi a maneira pela qual a grande
força do desejo sexual foi canalizada para o amor e o compromisso, não
apenas por causa dos parceiros, mas ainda mais em prol da geração
não-nascida que seria o resultado a longo prazo de sua união."
"Sexo,
como anteriormente concebido, enfaticamente não é sobre 'eu' e meus
prazeres, mas sobre você e nosso compromisso. O sexo foi interpretado
como uma restrição aos vivos e uma garantia para os não-nascidos."
"Os
amigos vêm e vão, passatempos e feriados passam pela sombra da alma
como a luz do sol em um vento de verão, e o anseio pelo afeto é cortado
em cada ponto pelo medo do julgamento".
"O
ser contingente tem a potencialidade tanto de ser quanto de não ser,
sem contradição. Você e eu somos seres contingentes nesse sentido, e,
ainda que me seja concedida certa intuição da minha própria existência,
essa certeza é mera posse pessoal e nem mesmo garante minha
sobrevivência, nem refuta a afirmação de que existem mundos possíveis em
que eu não existo."
("O Rosto de Deus")
"Existe
uma solidão humana que nasce de alguma fonte que não a falta de
companhia, e não tenho dúvida de que os místicos que meditaram sobre
esse fato tem razão de vê-lo em termos metafísicos. A separação entre o
ser autoconsciente e o seu mundo não é superada por nenhum processo
natural. Ela é um defeito sobrenatural, que só pode ser remediado pela
graça."
O
conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura
compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis
são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas.
"Uma
tristeza do mundo moderno é o fato das pessoas viverem numa minúscula
lasca de tempo do momento presente, que transportam consigo até que nada
reste. Nada na sua experiência reverbera pelos séculos, pois para eles,
os séculos são escuridão total, apenas corredores não-iluminados."
“Sorrir
é um jeito de estar presente no rosto; outro jeito é beijar. Se um
sorriso sincero é involuntário, um beijo sincero não: é deliberado, é
por vontade”.
**Observador
Morreu Sir Roger Scruton, grande filósofo e pensador conservador
Tinha 75 anos e morreu
vítima de cancro. Entre os seus livros publicados em Portugal estão
"Como Ser Um Conservador" e "A Natureza Humana". Foi também professor
universitário e conselheiro de Governo.
Texto de Gonçalo Correia:
12 Jan 2020Morreu o filósofo conservador britânico e antigo conselheiro do atual Governo de Boris Johnson, Sir Roger Scruton. Tinha 75 anos e morreu vítima de cancro, noticia o jornal The Guardian.
Numa declaração publicada pela família, Scruton, que em 2016 ganhou o estatuto de Sir pelo contributo que deu ao Reino Unido nas áreas da filosofia, ensino e educação pública, é lembrado como “muito amado marido de Sophie, pai adorado para o Sam e a Lucy e um irmão estimado de Elizabeth e Andrea”.
Morreu pacificamente no domingo de 12 de janeiro. Nasceu a 27 de fevereiro de 1944 e lutava contra o cancro há seis meses. A sua família está profundamente orgulhosa dele e dos seus feitos”, lia-se na declaração.
Além de famoso pelas suas obras e ensaios de não-ficção e pelo seu apoio aos dissidentes do Partido Comunista da Checoslováquia nos anos 1980, Sir Roger Scruton tornou-se um nome ainda mais conhecido dos britânicos e europeus no último ano e meio, pela posição de relevo que assumiu junto do Governo do Reino Unido e pelo debate que voltou a levantar sobre o sensacionalismo presente em órgãos de comunicação social, devido a uma alegada “caça às bruxas” de que defendeu ter sido alvo.
Tudo começou quando o pensador foi escolhido para presidente de uma comissão independente chamada Building Better, Building Beautiful, cujas funções são “aconselhar o governo sobre como promover e melhorar a utilização de design de alta qualidade para a construção de novas casas e bairros”, como se lê no site oficial da Comissão.
Escolhido como conselheiro na área da habitação pelo Governo britânico em novembro de 2018, Sir Roger Scruton acabou por ser afastado do cargo poucos meses depois, em abril do passado, por ter alegadamente proferido comentários racistas em entrevista a uma revista política e cultural do Reino Unido chamada New Statesman.
Durante a entrevista que motivou a sua saída do cargo de conselheiro do Executivo britânico, Scruton era citado dizendo que os chineses estavam a “criar robôs a partir do seu próprio povo” e fazendo referência a um “império de Soros” [George Soros, famoso investidor, bilionário e filantropista europeu].
O filósofo queixou-se de ter sido mal citado na entrevista – mais especificamente nas publicações da revista nas redes sociais — e acabou por ver a New Statesman assumir as falhas e citação incompleta, conta o The Guardian. Scruton falara em específico do Partido Comunista Chinês, não da população chinesa em geral, e sobre Soros referira que o seu império “não era necessário um império de judeus, porque isso não faz sentido nenhum”, rejeitando assim algumas teorias da conspiração em voga.
Numa época em que o debate sobre um alegado policiamento da linguagem e num tempo em que a desconfiança quanto aos média aumentou (também, embora não só, a partir das redes sociais), o caso do filósofo veio a ser escolhido como exemplo e campo de batalha pelos conservadores e defensores da liberdade de expressão. Em julho, depois das correções da revista britânica relativas à imprecisão com que citou declarações de Sir Roger Scruton, o pensador e especialista em educação e habitação foi readmitido como conselheiro do Governo, algo que era há muito defendido pelo primeiro-ministro do país, Boris Johnson.
https://observador.pt/2020/01/12/morreu-sir-roger-scruton-grande-filosofo-e-pensador-conservador/
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Miguel Esteves Cardoso em opinião no Público: "
Cometia também o pecado de ser feliz, de escrever
romances e crónicas, de caçar raposas e de não ser o aristocrata que
parecia ser, apesar da pena que tinha de não ter sido.
14 de Janeiro de 2020" https://www.publico.pt/2020/01/14/opiniao/opiniao/roger-scruton-rip-1900193**
Via Graça Silva
filósofo especialista em arte
https://vimeo.com/128428182?fbclid=IwAR15C93yRCYRpvLeBYO57NrkxRD7DoJkD1g7pPbSQFdV_ec63Astf7-6jkA
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