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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Paredes da Vitória: o automóvel é quem mais ordena.

Como um dos candidatos à Junta de Pataias-Martingança diz, «o problema de estacionamento nas Paredes, é uma coisa para 15 dias por ano». E, continuando o seu raciocínio, acaba por questionar qual o nível de investimento (financeiro, humano, político) que deve ser feito para resolver uma situação que em 350 dias/ano não tem qualquer problema.
Ainda na mesma linha do raciocínio, há ainda aqueles que dizem que o grande problema é «a falta de civismo e de educação dos condutores, que não respeitam nada nem ninguém», e há ainda os defensores de que «o que faz falta é mais policiamento».
O que é certo, é que todos os anos, o problema do estacionamento e da circulação automóvel fazem-se sentir, perturbando a normal pacatez das Paredes. Mas não só.

Há muito que defendo, e digo, que falta uma linha de estratégia e de orientação para o norte do concelho de Alcobaça, em especial para a freguesia de Pataias (agora Pataias-Martingança). O arrastar, ano após ano, do caso do trânsito e do estacionamento na praia das Paredes durante o verão, é apenas mais um (triste e comprovativo) exemplo.

A requalificação urbana da aldeia de Paredes da Vitória foi, num cômputo geral, uma excelente intervenção que dotou não só o lugar de modernas condições infraestruturais e equipamentos necessários, como amenizou e disfarçou uma cada vez mais acentuada descaraterização urbanística, cada vez mais (fortemente) pincelada com edifícios de discutível qualidade arquitetónica.
Uma das ideias chave do projeto (parece-me a mim, sob o ponto de vista de mero observador e utilizador) foi dar a primazia, por incrível que pareça, do peão em detrimento do automóvel. Eu explico:
Primeiro exemplo:  a ausência de passadeiras no centro das Paredes (entre o edifício da “Botas” e os prédios do Metódio), associado ao empedrado “artístico”, tem como um dos objetivos, a redução da qualidade do pavimento para o automóvel e, consequentemente, a diminuição da velocidade. Neste sentido, as figuras desenhadas no pavimento (a negro, e a vermelho), às voltas pela faixa de rodagem, reforçam a ideia de que aquela não é uma estrada normal. Com um pouco de boa vontade, podemos até imaginar uma praça empedrada onde as pessoas podem circular.
Exemplo dois: dentro do aglomerado, não há passeios nem desnível entre a faixa de rodagem e os mesmos. A diferença está no pavimento, calcetado de forma diferente. Onde os carros podem circular há um empedrado mais grosso; nas áreas de circulação destinadas às pessoas, há um empedrado mais fino. Esteticamente é mais agradável e em termos de mobilidade individual e pessoal (especialmente para as pequenas crianças, idosos, pessoas de mobilidade reduzida e carrinhos de bebé) muito melhor. O facto de tudo estar ao mesmo nível, dentro de um aglomerado urbano de ruas pequenas e estreitas, dá (supostamente) a prioridade ao peão e não ao automóvel.
Exemplo três: em algumas das ruas de empedrado fino, foram deixadas algumas trancas (pinos) amovíveis com o intuito de, em caso de necessidade pontual, permitirem o acesso de veículos de socorro.
No fundo, todo o centro de Paredes e respetiva marginal foram pensados para servirem as pessoas e não o automóvel.

À boa maneira portuguesa, o automóvel manda. O desrespeito pelo espaço público (que por ser público, “de todos”, deveria eliminar os nossos interesses individuais) é por demais evidente.
E neste momento não é só o estacionamento em cima dos passeios ou a circulação automóvel em ruas de trânsito proibido.

A rua da praia, junto à ETAR, foi pensada como uma “marginal”, um acesso pedonal. Foi idealizado um jardim, colocado um parque infantil com brinquedos e aparelhos para as crianças (supostamente), feito um calcetamento num empedrado fino. Nada de mais errado.
Não só serve de estacionamento como serve também de acesso a veículos pesados para fazerem cargas e descargas. Como se não bastasse, a velocidade destes veículos automóveis nesta via pedonal faz muitas vezes pensar se não estaremos no Mónaco, em plena prova de Fórmula 1. E volto a frisar: é uma via exclusivamente pedonal, com lojas, esplanadas, jardins e parques infantis ao longo de toda a rua.
Outros exemplos são fáceis de encontrar. Desde o estacionamento em cima dos passeios, na faixa de rodagem, em cima do jardim e, ultimamente, até na marginal pedonal, com carros a passar diariamente em cima da varanda em madeira. Aquela mesma varanda que foi atacada pelo mar durante as tempestades de inverno e que continua com um dos pilares das fundações em suspenso.

E o que têm feito os responsáveis autárquicos e policiais por Paredes da Vitória? NADA.
E este NADA, é porque não querem, ou porque não são capazes?



O automóvel é quem mais ordena

A rua da Praia. 
Via exclusivamente pedonal de acesso à praia. Ao longo de toda a rua há lojas, esplanadas, jardins e parques infantis. O trânsito é proíbido.








Os jardins e espaços ajardinados: esses belos parques de estacionamento.
Estacionamento selvagem sobre os espaços ajardinados. Os automóveis não só dificultam a circulação das pessoas, como impedem a fruição de espaços públicos destinados exclusivamente às pessoas, mas também, destroem equipamentos e infraestruturas pagas com dinheiros dos erários públicos. Ou seja, de todos nós.




A via pública.
Estacionamento indiscriminado e sem critério na via pública, desrespeitando a sinalização existente e impedindo a livre circulação de veículos, incluindo veículos de emergência e socorro.






Os passeios.
Os passeios, esses espaços destinados aos... automóveis. E não interessa, se o acesso a garagens é tapado.


At last, but not the least...
«Ah! Está um vaso sobre o passeioe eu não posso estacionar? Não faz mal, que eu estaciono ao lado e vou para a praia». Mesmo que isso perturbe o trânsito uma tarde inteira...


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sapinho Gelásio




Na praia das Paredes, estes carros estão bem estacionados porque:

1 - Não impedem a circulação de veículos e pessoas nas ruas
2 - Dificultam o crescimento de ervas daninhas no jardim
3 - Contribuem para a recuperação da economia nacional através da venda de materiais de jardim
4 - Como diz a respetiva matrícula, são TT "todo o terreno"

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Reunião de Câmara – Assuntos sobre a freguesia

Os assuntos relativos à freguesia de Pataias, discutidos em reunião de Câmara, através do blogue do vereador Rogério Raimundo (desde há muito tempo, a única fonte de fácil acesso e disponível com com as informações do que se discute em reunião de Câmara).
http://uniralcobaca.blogspot.pt
Reunião no dia 13 de Agosto de 2012 pelas 14h30
Registo em: http://uniralcobaca.blogspot.pt/2012/08/58989agosto2012823-ordem-do-dia-e.html

Obras na Pedra do Ouro
Reclamação sobre obras particulares realizadas na Pedra do Ouro e do barulho que as mesmas produzem junto à albergaria.

Parques de Campismo
A propósito do Bungalows Land’s House na Burinhosa, a informação que a ASAE também “visitou” o Parque de Campismo de Paredes da Vitória (e de S. Martinho do Porto), não encontrando quaisquer irregularidades.

Estacionamento em Paredes da Vitória
Está prevista a construção de um outro parque de estacionamento junto ao Parque de Campismo.

Perímetro urbano da Pedra do Ouro
Nova proposta de alteração do perímetro urbano da Pedra do Ouro.


ETAR de Paredes da Vitória
Venda do terreno da ETAR das Paredes à empresa Águas do Oeste por 225 euros/metro.
Total de 1150 metros. Águas do Oeste propõe 75 mil euros.

Comentário

Três assuntos merecem uma leitura mais atenta.

O primeiro refere-se ao problema de estacionamento na praia de Paredes da Vitória.
É evidente que a construção de um novo parque de estacionamento é sempre uma boa notícia. Mas não chega.
O estacionamento caótico no interior da aldeia, sobre os passeios e sobre os jardins e na rua D. Dinis (no vale) exigem medidas que ultrapassam em larga escala a construção de novos parques. E para esses problemas a autarquia, aparentemente, não quer encontrar soluções.
Uma das alternativas poderia ser mais ambiciosas e audaciosa e inserida em PDM.
Qual a viabilidade de executar um plano de pormenor para o vale de Paredes (entre a praia e os moinhos), assegurando não só o efetivo cumprimento do PDM (o não a qualquer construção), mas também a definição de zonas de estacionamento e alguma construção (ordenada)? Este plano poderia resolver os principais problemas de uma só vez: estacionamento, construção e preservação do vale.
Um exercício que usando técnicas de periquação seria sempre muito exigente, deveras exasperante, muito difícil, sem dúvida, mas uma alternativa derradeira para evitar o fim do vale de Paredes (como ainda se lembramos dele). Um exercício que exigiria à Câmara Municipal de Alcobaça assumir as rédeas sobre o planeamento e ordenamento do território, apresentar propostas, tomar decisões e ainda a apresentação de planos e a discussão de alternativas com os moradores e proprietários de terrenos, algo a que por regra não está habituada e que não gosta de fazer.

O segundo prende-se com a alteração do perímetro urbano da Pedra do Ouro.
Outra vez?
O assunto já foi por duas vezes a Assembleia Municipal, foi declarado interesse municipal, foram inventadas soluções e continua por resolver?
As estórias relacionadas com a Pedra do Ouro, os respetivos licenciamentos, o incumprimento dos planos (PDM, POOC, de urbanização) são uma constante.
Não há ninguém capaz de pôr ordem no ordenamento?

Terceiro: vender o terreno da ETAR das Paredes por 75 mil euros?
Este, por si só, merece um destaque individualizado.

sábado, 11 de agosto de 2012

Trânsito e estacionamento nas Paredes

Na edição escrita nº990 do Região de Cister de 9 de agosto de 2012

Praia das Paredes
Trânsito caótico aguarda por soluções

Dois anos depois das obras de requalificação das Paredes da Vitória, na freguesia de Pataias, terem reduzido os lugares de estacionamento na localidade, o trânsito caótico e o estacionamento desordeiro continuam a fazer parte do dia-a-dia dos que elegem aquela como praia de referência.
É sobretudo no acesso ao Vale das Paredes que a situação toma proporções mais dramáticas, quando os condutores optam por estacionar de ambos os lados daquela estreita artéria, impedindo o cruzamento de duas viaturas que circulem em sentido contrário. Em caso de catástrofe, os veículos dos Bombeiros ou do INEM teriam a circulação dramaticamente condicionada.
A falta de estacionamento tem sido uma das questões levantadas pelos comerciantes daquela praia que continuam à espera de respostas adequadas para solucionar o problema que agravou depois das obras de requalificação da Vitória.
Hermínio Rodrigues, vice-presidente da Câmara de Alcobaça, confessa que as estatísticas apontam para um aumento na ordem de 30% dos veraneantes que fazem daquela a praia de eleição. E atrás deste aumento, “surge naturalmente o aumento das viaturas que circulam e estacionam nas Paredes”. Apontando para o facto de “grande parte dos congestionamentos de trânsito se deverem à falta de civismo de alguns condutores”, o vice-presidente reconhece a necessidade “de estudar e solucionar o problema, caso ele persista”.
Esta época balnear vai servir como ponto de partida para o estudo de soluções. “Pensamos que teremos que criar a bolsa de estacionamento prevista para a zona sul da praia, junto ao parque de campismo”, adianta o autarca, que pondera ainda a implementação de um circuito de transportes que liguem as duas bolsas de estacionamento (considerando que já existe uma a norte da praia, na zona do parque de merendas) à praia, num sistema “vai e vem”.
Hermínio Rodrigues confessa que a solução a curto prazo, ou seja esta época balnear, deverá passar pela “elevada postura cívica dos condutores e pelo reforço do efetivo da GNR, como forma de alertar para situações de maior gravidade”. O reduzido número de efetivos da GNR nas patrulhas  essencialmente ao fim-de-semana) é outro dos aspetos que tem merecido críticas por parte dos utentes daquela praia.

Comentário

A falta de estacionamento nas Paredes é um assunto recorrente todos os anos. O vereador responsável pelas obras vem agora dizer que "a solução a curto prazo [...] deverá passar pela elevada postura cívica dos condutores". Ou seja, este ano, deixar estar tudo como está.
No entanto, há dois anos, ainda antes da inauguração oficial das obras de requalificação das Paredes, avancei algumas propostas que poderiam ajudar a resolver o problema e que agora recordo:

1 – Condicionar o acesso ao centro urbano exclusivamente a moradores, comerciantes e proprietários, GNR, Bombeiros e Serviços Municipais (por exemplo, através de pinos hidraúlicos com chave);

2 – Distribuir aos moradores, comerciantes e proprietários dísticos de identificação para as viaturas, sem os quais é proibido o estacionamento no centro urbano;

3 – Garantir lugares de estacionamento exclusivamente para os moradores (permanentes) que efectivamente deles necessitem, através da atribuição de uma placa de estacionamento com identificação da matrícula do carro;

4 – Colocar parquímetros entre a casa da professora Botas e os prédios do Metódio. A colocação destes parquímetros permitiria que houvesse, sempre, alguns lugares vagos a meio da tarde, para quem quer ir só 1 ou 2 horas às Paredes;

5 – Colocação de pinos nos passeios da Av. de Nossa Senhora da Vitória, entre a casa da professora Botas e os prédios do Metódio impedindo que os mesmos sejam transformados em estacionamento;

6 – Criar um lugar de carga e descarga que garanta aos comerciantes (cafés, restaurantes, mini-mercado, padaria) um lugar de serviço;

7 – Criação de dois parques de estacionamento, um na Senhora da Vitória, outro na Mina. Poderia, ou não, ser criado um serviço de vai-vem entre os parques e a praia e deveriam ser criados novos acessos pedonais à praia: do lado da Mina, uma escadaria a meio dos Mijaretes; do lado da Capela, uma escadaria directa ao bar do Saldanha e outra mais a norte, em plena arriba, na zona da Agroeira (entre o Saldanha e o Castelo);

8 – Obrigar todos os novos licenciamentos a 2,5 lugares de estacionamento por alojamento;

9 – Policiamento permanente aos fins-de-semana e feriados, de 1 de Julho a 31 de Agosto, das 13h às 19h;

10 – Respeitar o espaço público, os peões e as pessoas, por parte dos automobilistas.

Ora, parece-me evidente que de todas as propostas, apenas uma foi concretizada: a criação de um parque de estacionamento na Senhora da Vitória. E mesmo esse, sem qualquer indicação para os utentes da sua localização ou existência.
Mais importante que concretizar estas propostas teria sido fazer efetivamente algo que resolvesse (ou tentasse resolver) o problema. Mas nada nunca foi feito.
Também não deixa de ser verdade, e público para quem tem ido às Assembleias de Freguesia de Pataias, que é referido que esta situação do estacionamento caótico nas Paredes é algo que acontece durante 15 dias num ano de 365. E que , portanto, subentende-se, será um preço aceitável o suportar esta situação.
Parece pois ser claramente uma decisão política nada fazer para alterar a situação.

Também não deixa de ser verdade que grande parte do problema se deve à falta de civismo dos condutores, mas isso não pode nunca ser desculpa. A autarquia ao referir esse facto, sistematicamente, não deixa de parecer que está a sacudir a água do capote e a dizer "nós não temos nada a haver com isso. Os condutores é que são culpados". Ou que "são só 15 dias por ano".
Também é verdade que os sinais de trânsito proibido e proibição de estacionamento existentes nas Paredes devem ser os únicos que não são respeitados por ninguém. Ou que as autoridades não fazem respeitar.

Já agora. Em conjunto com as multas, uns bloqueadores de rodas seriam um grande investimento facilmente recuperável. E acima de tudo, seriam um elemento visual dissuasivo para alguns chicos espertos.

Finalmente, um outro pormenor. O material usado nos passeios está a degradar-se rapidamente. Dois anos depois de colocado, existem locais onde as pedrinhas estão todas soltas e/ou já desapareceram. A quem se irá pedir responsabilidades? À empresa que construiu os passeios alegando a má construção e falta de qualidade dos materiais? Aos condutores que estacionam nos passeios e assim estragam o piso? Ou à Câmara Municipal que não cuida/ toma medidas para preservar as obras que fez? A quem será apresentada a fatura quando for necessário repará-los?

Até lá, vamos continuar a ouvir desculpas de quem podendo fazer alguma coisa, nada faz.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Paredes da Vitória - estacionamento e postura de trânsito

Foi mais um domingo nas Paredes, com a praia cheia de gente, aproveitando o belo dia de praia.
Mas foi um domingo diferente.
Calmo, tranquilo, ordenado, sem confusões no trânsito e no estacionamento.
Os carros continuaram estacionados até à Mina e na Sra. da Vitória, mas nas Paredes e no Vale não houve as confusões monstruosas e caóticas usuais, que culminaram com a desordem do passado domingo (18/7).
Todos circularam, quem quis parar para largar a família fê-lo sem problemas e o único sinal de desagrado (conformado) era o facto de não poderem estacionar ali, em plena via ou em cima do passeio.
O porquê da mudança?
Aparentemente, a solução foi simples. Para quem está nas Paredes todos os dias, houve duas alterações óbvias: durante os últimos dias da semana foram colocados sinais de trânsito proibindo o estacionamento e no sábado e domingo houve policiamento permanente das 10h às 17h.
As fotografias de ontem à tarde (domingo 25) foram tiradas à mesma hora que há uma semana (domingo 18).
Assim, vale a pena ir às Paredes.

domingo, 18 de julho de 2010

Paredes da Vitória: o caos do trânsito e os responsáveis

Hoje foi mais um dia infernal na praia das Paredes da Vitória.
O tempo gasto entre a Capela ou Parque de Campismo e a frente do restaurante "Tonico" oscilou entre os 25 e os 45 (QUARENTA E CINCO!) minutos.
O caos foi tanto que uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Pataias não conseguiu chegar até ao centro aldeia para socorrer um veraneante.
Há mais de um ano, moradores solicitaram reunião à Junta para discutir o problema.
A reunião foi feita já depois do Verão ter começado e a 18 de Julho nenhuma das soluções propostas pela Junta foi concretizada.
A requalificação urbana das Paredes, que se arrasta há mais de 3 anos, apagou estacionamento, sem apresentar alternativas.
Continuam por colocar sinais de trânsito, arranjar os passeios e pinos para impedir o estacionamento nos passeios. Continuam por fazer os parques de estacionamento prometidos na Mina e na Sra. da Vitória.
Hoje, foi o caos. Continuará a ser assim até ao final do Verão, e sabe-se lá até quando.
É preciso dizer:
NÃO HÁ VONTADE POLÍTICA DE RESOLVER A SITUAÇÃO.
Responsáveis:

As imagens do caos
Estacionamento em plena faixa de rodagem
Estacionamento no passeio, impedindo o acesso a garagens privadas
Estacionamento anárquico com os carros a passarem à vez
Políciamento insuficiente e sem meios para resolver a situação. A meio da tarde, em plena confusão, foi-se embora.
O sinal de trânsito que ninguém respeita. Solução: fechar o trânsito
O estacionamento caótico, impedindo a passagem de veículos mais largos, como ambulências
Apesar do sinal, tentam passar... mas não conseguem devido ao estacionamento em plena via
O caos instalado, durante mais de 3 horas

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Assembleia de Freguesia de Pataias (29/06/2010)

As alterações ao trânsito e estacionamento nas Paredes deveriam ter sido ontem discutidas na Assembleia de Freguesia. Na discussão deste ponto, o Executivo informou que da reunião realizada com os moradores haviam posições completamente antagónicas e radicais, desde o corte e proibição absolutos (a todos), até à anarquia absoluta – circula quem quer e estacionam onde podem.
O Executivo recordou ainda que a actual postura de trânsito já prevê o trânsito proibido excepto a veículos de moradores, cargas e descargas, deficientes, GNR e bombeiros. O cumprimento do código de estrada seria suficiente para impedir os problemas. Mesmo assim, serão distribuídos dísticos aos moradores e comerciantes e a GNR reforçará a fiscalização. Quem não tiver autorização para estar naquele espaço será autoado.
Esta foi a solução encontrada para o problema, não tendo sido sequer posta a votação.
Foi informado que está prevista a construção, ainda este Verão, de um parque de estacionamento na Sra. da Vitória.
Outro dos assuntos abordado na Assembleia de Freguesia foi a possibilidade de arranjar uma brigada da Junta permanente para a Burinhosa. O Executivo, argumentando com a falta de recursos financeiros e humanos, considerou não ser possível fazê-lo de momento. Adiantou, ainda, que uma situação dessas deveria prever não só a Burinhosa, mas também os Pisões/Mélvoa e as praias.
Foi ainda apresentada a situação financeira da Junta. Questionado por Vitor Pereira, o Executivo afirmou que efectivamente existe, neste momento, um maior endividamento relativamente a Dezembro passado. Esse resultado deve-se à queda de receitas (situação normal neste período, disseram) e a investimentos feitos. A situação regularizará depois do Verão, com as receitas do Parque de Campismo.
Foi também apresentado pela Junta, documento com as actividades realizadas no último trimestre.
Foram aprovadas alterações ao Regulamento Interno das Piscinas Municipais DE Pataias, assim como a nova tabela de preços. De uma forma geral, os diversos preços para o ano lectivo de 2010/2011 sofrerão um aumento de 1 euro.

Comentário

Como o presidente da Junta disse, o sinal de trânsito proibido que existe à entrada da rua da escola velha, deve ser o único no país que ninguém respeita.
É por isso que eu não acredito na solução proposta pela Junta. A distribuição de cartões pelos moradores, sem fechar as ruas ao trânsito, não vai resolver o problema. Os carros vão continuar a entrar e o caos do estacionamento e as dificuldades de circulação vão manter-se. A solução já foi experimentada há alguns anos, ainda no tempo da Junta PS e não resolveu nada.
Uma solução – que a Junta, percebeu-se, não está disposta a implementar – é fechar as ruas, permitindo, ou não, o acesso aos moradores. É a única que nunca foi testada. É uma solução que tem, pelo menos, metade dos moradores, comerciantes e proprietários, a favor.
Distribuir os cartões, que ainda não se sabe como serão e a quem serão distribuídos, quando já estamos a 30 de Junho (recordo que a reunião foi prometida em Setembro de 2009!), parece-me evidentemente tarde e a más horas.
E não é preciso esperar pelo fim do Verão para adiantar o prognóstico: na praia das Paredes, este vai ser mais um Verão caótico, no que ao trânsito, estacionamento e civismo diz respeito. Já para não falar das obras...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

10 ideias para o estacionamento nas Paredes da Vitória

1 – Condicionar o acesso ao centro urbano exclusivamente a moradores, comerciantes e proprietários, GNR, Bombeiros e Serviços Municipais (por exemplo, através de pinos hidraúlicos com chave);

2 – Distribuir aos moradores, comerciantes e proprietários dísticos de identificação para as viaturas, sem os quais é proibido o estacionamento no centro urbano;

3 – Garantir lugares de estacionamento exclusivamente para os moradores (permanentes) que efectivamente deles necessitem, através da atribuição de uma placa de estacionamento com identificação da matrícula do carro;

4 – Colocar parquímetros entre a casa da professora Botas e os prédios do Metódio. A colocação destes parquímetros permitiria que houvesse, sempre, alguns lugares vagos a meio da tarde, para quem quer ir só 1 ou 2 horas às Paredes;

5 – Colocação de pinos nos passeios da Av. de Nossa Senhora da Vitória, entre a casa da professora Botas e os prédios do Metódio impedindo que os mesmos sejam transformados em estacionamento;

6 – Criar um lugar de carga e descarga que garanta aos comerciantes (cafés, restaurantes, mini-mercado, padaria) um lugar de serviço;

7 – Criação de dois parques de estacionamento, um na Senhora da Vitória, outro na Mina. Poderia, ou não, ser criado um serviço de vai-vem entre os parques e a praia e deveriam ser criados novos acessos pedonais à praia: do lado da Mina, uma escadaria a meio dos Mijaretes; do lado da Capela, uma escadaria directa ao bar do Saldanha e outra mais a norte, em plena arriba, na zona da Agroeira (entre o Saldanha e o Castelo);

8 – Obrigar todos os novos licenciamentos a 2,5 lugares de estacionamento por alojamento;

9 – Policiamento permanente aos fins-de-semana e feriados, de 1 de Julho a 31 de Agosto, das 13h às 19h;

10 – Respeitar o espaço público, os peões e as pessoas, por parte dos automobilistas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Paredes da Vitória - estacionamento e postura de trânsito

A Junta de Freguesia de Pataias vai realizar na próxima sexta-feira, dia 25, pelas 18 horas, na sede da Junta, uma reunião com os moradores e proprietários (no centro urbano) das Paredes da Vitória.
O objectivo da reunião é o de definir as regras de acesso e parqueamento no centro urbano.

Comentário

Independentemente dos resultados desta reunião, está de parabéns a Junta de Freguesia.
Pela primeira vez, antes de uma intervenção na aldeia, são ouvidos os moradores.
É necessário não esquecer que se procura uma solução colectiva e não fazer o jeito a um ou dois.
É uma excelente oportunidade para que todos (Câmara, Junta, Moradores, Comerciantes e Proprietários) coloquem, finalmente, os interesses públicos à frente dos individuais.
Mais: a requalificação urbana feita foi para aumentar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas e não dos automóveis.

domingo, 20 de junho de 2010

Paredes da Vitória - estacionamento

Continua assim o estacionamento nas Paredes.
Para que serviu gastar dinheiro na requalificação e nos novos passeios (que ainda não estão prontos)?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Paredes da Vitória - prenúncio do Verão?


O alegado problema da falta de estacionamento na praia das Paredes da Vitória parece estar resolvido.
O novo espaço localiza-se, para gáudio dos visitantes, mesmo junto à praia, em cima do areal.
Está assim resolvido um dos principais problemas do projecto de requalificação da praia das Paredes, cuja ideia inicial era dar maior qualidade de vida e conforto aos moradores e a todos aqueles que o visitam.

Já agora: este é o prenúncio do que nos espera no Verão?
Para quando a reunião prometida com os moradores para definição das regras de circulação e estacionamento no núcleo urbano? 
Não era bom ser marcada ANTES do início da época balnear (que começa a 1 de Junho)?

domingo, 17 de janeiro de 2010

O estacionamento nas Paredes

Condomínio – Propriedade Privada!?!
A sinalética refere-se ao PASSEIO do lado direito, pintado com lugares de estacionamento, ou à RUA sem saída?

Este sinal, claramente irregular, recorda a necessidade de regular o estacionamento na praia das Paredes da Vitória e a necessidade da Câmara regular e fazer cumprir como deve ser o número de lugares de estacionamento quando aprova projectos urbanísticos.
Das promessas feitas e ainda não concretizadas pelos diversos responsáveis políticos (a conclusão da ETAR em Novembro e a conclusão das obras e jardim até finais de Dezembro), a Junta de Freguesia continua por marcar a reunião com os proprietários e moradores das Paredes para definir regras de trânsito e estacionamento dentro do perímetro urbano.

Até lá, vale tudo.