Que teima em não
querer acordar.
As águas
liquidas. As mãos. Enregeladas
A dor no peito
a latejar.
A manhã vestida de
silêncio
O frio a cortar os
segredos, a chuva
A lavar as
sombras.
A fragrância da
mágoa
Colorida de névoa
laminada
A porta! Labirinto de horizontes.
Empoleirada no
tempo
A manhã totalmente
desperta
Respira destinos.
E vou no
ribombar dum trovão
Esquecendo a
dor, num raio de luz
Deambulo às
cegas com destino certo
E alma
totalmente vazia!
Autor ©Piedade Araújo Sol
http://olharemtonsdemaresia.blogspot.pt/2009_12_01_archive.html