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12 de outubro de 2018

É já amanhã!!! REVENGE OF THE 90S - JOGOS NOVENTEIROS S/ FRONTEIRAS



É já amanhã que a 1ª Grande Tour Nacional Revenge of the 90s passa por Lisboa!!!

Açores, Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Guimarães, Lisboa, Madeira, Portimão, Porto, Torres Vedras e Viseu foram as localidades seleccionadas para receber a primeira Tour Nacional do Revenge of The 90s

A viagem tem sido incrível. Depois de esgotar a FIL com o Delirio em Las Revengas, com mais de 12 mil pessoas a fazer a festa com Vengaboys e Lou Bega, depois da receção apoteótica nos Santos Noventeiros, no Campo Pequeno, para mais de 20 mil pessoas e depois da consagração no Rock in Rio com Haddaway ou Crazy Town, chegou a hora de levar a cultura 90s aos 4 cantos do país e ilhas com a 1ª Grande Tour Nacional do Revenge of The 90s.

Açores, Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Guimarães, Lisboa, Madeira, Portimão, Porto, Torres Vedras e Viseu são os primeiros sortudos que poderão ter uma experiência Revenge of The 90s macro, com alguns dos maiores artistas nacionais e internacionais dos anos 90. A saber, à vez, por estas datas, passarão alguns destes nomes: Los Del Rio, Netinho, Alice Deejay, Rednex, Daisy Dee dos Techtronic, Melão, Non Stop, Toy, Saúl, Batatinha & Companhia e Anjos.

Esta primeira Tour terá amanhã, dia 13 de Outubro, em Lisboa, como habitualmente em local a anunciar. Com o tema "Jogos Olímpicos Sem Fronteiras" esta mega festa marcará o arranque desta aventura que irá prolongar-se para o ano de 2019 percorrendo pela primeira vez algumas cidades de Portugal Continental e em estreia os arquipélagos da Madeira e dos Açores.

29 de maio de 2016

ROCK IN RIO - 29 de Maio - ARIANA GRANDE cancela concerto.



O Rock in Rio lamenta informar que por motivos de doença, a artista Ariana Grande cancelou o espetáculo marcado para amanhã no Rock in Rio-Lisboa.

Para garantir a festa na Cidade do Rock, e depois do sucesso da atuação de hoje, a Organização do evento confirma um segundo espetáculo de Ivete Sangalo no line-up de amanhã, ficando o alinhamento do Palco Mundo composto por Rock in Rio – O Musical, Charlie Puth, Ivete Sangalo e Avicii.

Os fãs que compraram bilhete para dia 29 de maio e preferirem o reembolso do valor, o Rock in Rio irá disponibilizar, na sua página oficial, na próxima terça-feira, toda a informação sobre o procedimento a adotar, sendo imprescindível para reaver o valor a apresentação do bilhete e do comprovativo de pagamento.
Não serão reembolsados os fãs que derem entrada no recinto durante o dia de amanhã.

15 de fevereiro de 2016

Vintage Trouble dia 7 de Julho no Palco Heineken do NOS Alive 2016


A 10.ª edição do NOS Alive conta com mais uma novidade para o primeiro dia do festival. Os norte-americanos Vintage Trouble sobem ao Palco Heineken dia 07 de julho para apresentarem em primeira mão o mais recente álbum de originais, “1 Hopeful Rd.”, editado em agosto de 2015.
Ao longo dos últimos anos os Vintage Trouble têm deixado muitos de boca aberta por terem sido escolhidos para acompanharem digressões de algumas das bandas mais reconhecidas de todos os tempos. Os AC/DC e os The Who gostam tanto do quarteto que os convidaram a fazerem parte das suas últimas digressões. Já os The Rolling Stones convidaram o grupo a partilhar o palco no concerto realizado no Hyde Park em Londres, em 2013.
“1 Hopeful Rd.”, o terceiro disco de estúdio da banda de Los Angeles, foi produzido pela editora Blue Note, com o vencedor de três Grammy Awards Don Was aos comandos. Vintage Trouble são Ty Taylor na voz, Nalle Colt na guitarra, Rick Barrio Dill no baixo e Richard Danielson na bateria.

Nomes já anunciados: Arcade Fire, Courtney Barnett, Father John Misty, Foals, Hot Chip, Jagwar Ma, John Grant, José González, M83, Paus, Pixies, Radiohead, Robert Plant, Tame Impala, The 1975, The Chemical Brothers, Vintage Trouble, Wolf Alice e Years & Years.

7 de fevereiro de 2016

Radiohead Confirmam Presença na 10ª Edição do NOS alive


Os Radiohead acabam de confirmar presença na 10.ª edição do NOS Alive. A banda de Thom Yorke e Ed O'Brien sobe ao Palco NOS a 08 de julho, dia em que estão igualmente confirmados Tame Impala, Foals, Years & Years, Hot Chip, Father John Misty e Courtney Barnett.
Desde o lançamento do álbum de estreia “Pablo Honey” em 1993, os Radiohead contam com oito álbuns editados e mais de 30 milhões de discos vendidos em todo o mundo. Vencedores de uma longa lista de prémios, hoje são indiscutivelmente considerados uma das mais inovadoras e influentes bandas das últimas décadas.
Em 2005 a revista Rolling Stone integrou a banda na lista “The Greatest Artists of All Time”. Também Jonny Greenwood e O'Brien foram ambos incluídos na lista de melhor guitarrista, e Yorke na lista de melhor vocalista, da aclamada publicação norte-americana.
Os Radiohead confirmam este concerto único em Portugal depois de quatro anos afastados dos palcos.

Nomes já anunciados: Courtney Barnett, Father John Misty, Foals, Hot Chip, John Grant, José González, M83, Pixies, Radiohead, Tame Impala, The 1975, The Chemical Brothers, Wolf Alice e Years & Years.

Seu Jorge Convida Marisa Monte


4 de fevereiro de 2016

Aurea apresenta "I didn't mean it"



AUREA apresenta "I DIDN'T MEAN IT"

Música já se encontra disponível em formato digital e será incluída no novo álbum a editar em Março de 2016!


No passado 10 de Janeiro, na final do The Voice Portugal, AUREA surpreendeu os fãs ao apresentar ao vivo o novo tema “I DIDN’T MEAN IT”. O tema já se encontra disponível digitalmente e será incluído no próximo registo de originais, com edição prevista para Março de 2016.
O novo longa-duração foi gravado e produzido por Cindy Blackman Santana (baterista com formação de jazz com vários discos a solo editados, conhecida pelo seu trabalho com Lenny Kravitz e também colaboradora habitual de grandes nomes como Joss Stone, George Benson ou Santana) e Jack Daley (músico de Lenny Kravitz durante 15 anos e um dos mais consagrados músicos de estúdio da actualidade; de entre os artistas com quem colaborou destacam-se Joss Stone, Michael Jackson, Janet Jackson, Queen Latifah, Beyoncé, Avril Lavigne, Des’ree, Chaka Khan, The Temptations, Jason Mraz, Rob Thomas, Leona Lewis, Iggy Pop, James Brown, Jay-Z, Mick Jagger, entre muitos outros) nos Studio X at the Palms (LV), onde já gravaram nomes como Lady Gaga, Imagine Dragons, Mary J.Blige ou The Killers, entre muitos outos.
O novo álbum irá suceder ao platinado “SOUL NOTES”, lançado em Novembro 2012 e que deu a conhecer os singles ‘Scratch my back’, “Nothing Left To Say”, entre outros. ‘Scratch my back’ passou recentemente a integrar a banda-sonora da novela brasileira “MALHAÇÃO”.
Esta foi a segunda vez que a cantora e intérprete viu um dos seus temas sincronizado numa novela da Globo, pois também “Busy (for me)” já havia sido escolhido para a banda-sonora de “AMOR À VIDA”.
O álbum de estreia homónimo de AUREA, editado em Setembro 2010 e de onde foi retirado o êxito “Busy (For Me)”, atingiu a marca de dupla platina. Um ano após a edição do trabalho de estreia, foi também disponibilizado “Aurea ao Vivo no Coliseu dos Recreios” (Dezembro 2011).

28 de novembro de 2015

Opinião - Mayra Andrade - Misty Fest 2015 - 05/ Novembro/2015


Sinopse:
Mayra Andrade tem uma relação especial com o público em Portugal e essa relação sente-se nas colaborações que tem registado com artistas como Pedro Moutinho ou, mais recentemente, com António Zambujo com quem gravou um dueto de homenagem a Amália Rodrigues que a Universal em França elegeu para apresentar como single. Mas o carácter privilegiado da relação que mantém com o nosso país adivinha-se sobretudo nos aplausos que a aguardam sempre que por cá sobe a um palco, ocasiões sempre raras dada a amplitude da sua carreira internacional. Os concertos que Mayra Andrade se prepara para fazer no âmbito do Misty Fest, festival sempre dedicado a levar a melhor música às melhores salas e aos públicos mais exigentes, serão por isso mesmo ocasiões muito especiais: a 4 de Novembro subirá ao palco do Coliseu Porto, no dia seguinte, a 5 de Novembro, será a vez do Grande Auditório do CCB em Lisboa a aplaudir e a 7 de Novembro Mayra Andrade irá apresentar-se no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
Na bagagem, Mayra trará um concerto singular para Portugal, até porque as saudades apertam-lhe a alma: tem circulado recentemente pelo mundo com uma agenda carregada que a levou dos Estados Unidos e Canadá até à Alemanha, Áustria, França, Suíça, Turquia e Polónia. No ano passado viajou pelo Japão e Coreia, para dar apenas alguns exemplos mais exóticos, mas regressar a Portugal significa regressar a um país que bem conhece e que bem a conhece a ela. E daí o carácter particular destas apresentações. Ao Misty Fest trará por isso mesmo um alinhamento diferente, com passagem pelo seu trabalho mais recente, "Lovely Difficult", pois claro, mas também por material bem conhecido retirado de álbuns anteriores, incluindo os primeiros "Navega" e "Storia, Storia", de onde saíram alguns dos seus maiores êxitos que a afirmaram no plano internacional e a confirmaram no nosso país como uma das mais amadas vozes de Cabo Verde. Impossível perder. 

Opinião:
Dia 5 de Novembro, num dos dias mais aguardados do festival Misty Fest, Mayra Andrade desfilou classe e talento no Grande Auditório do CCB. Não foi de espantar que Mayra Andrade actuasse para sala cheia, a antecipação estava no ar, e aquando da entrada da cantora em palco o público calorosamente a acolheu e pôde assim aproveitar um espetáculo que, segundo as palavras da cantora, foi o culminar de 2 anos de tourneé, regressando assim à cidade onde se sente muito mais criativa.
Com ritmos muito inspirados na cultura cabo-verdiana, os arranjos estavam também com fortes influências de Jazz, permitindo assim uma boa demonstração da ginástica vocal da cantora. Com o público a pedir cada vez mais da cantora, esta não desanpontou e cada vez mais demonstrou o seu poderio vocal.
Aquando a entrada da primeira convidada especial: Sara Tavares, o público estava apoteótico e acolheu-a numa calorosa salva de palmas, o que permitiu interpretar uma das suas próprias canções, Estrela Mãe, que em dueto com Mayra Andrade tornou a música ainda mais carregada de emoção. E emoção foi o que marcou o resto da noite, ficando como o momento da noite a entrada de Pedro Moutinho, para interpretar uma versão de Alfama que marcou o público de uma forma muito positiva, demarcando o talento de ambos os intérpretes e da própria canção.
Uma noite de talento, carinho e cumplicidade que certamente marcou mais do que um elemento do público e que deixa certamente muitas saudades. Saudades da voz, do ritmo, da melodia e das músicas que marcam uma das vozes mais talentosas que passou por esta edição do festival Misty Fest 2015.

26 de novembro de 2015

Opinião - Lenine - Misty Fest 2015 - 07/Novembro/2015


Sinopse:
Em 2013, Lenine celebrou três décadas de carreira, marca séria na vida de qualquer cantautor. E são três décadas plenas, carregadas de conquistas. O artista brasileiro esteve o ano passado em Lisboa para uma importante apresentação no Rock In Rio, tendo dividido o palco com Rui Veloso e Angelique Kidjo. Foi, aliás, um ano intenso para Lenine que realizou o que designou como uma Turné Socioambiental, tocando e, sedes de importantes projectos sociais em todo o Brasil, e viajou para fora de portas levando o espectáculo The Bridge, com a orquestra holandesa de Martin Fondse, até aos Estados Unidos ou Alemanha, entre vários outros países. E agora, Lenine foca-se no futuro e no álbum Carbono, recheado de novas canções, que está a acabar de ser preparado.
Com dez álbuns em nome próprio, Lenine é sem dúvida um nome de referência, estatuto confirmado com a conquista de cinco prémios Grammy Latino e nove Prêmios da Música Brasileira. As suas canções foram gravadas por nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Maria Rita, O Rappa, Zélia Duncan, entre muitos outros. Produziu também trabalhos de Maria Rita, Chico César, Pedro Luís e a Parede e do cantor e compositor cabo-verdiano Tcheka, além de bandas sonoras para novelas, series de televisão, filmes, espetáculos de dança e teatro. É sem dúvida um nome grande, da primeira linha da melhor música do Brasil. E quem já o ouviu cantar êxitos como “Paciência” (parceria com Dudu Falcão), “Jack Soul Brasileiro” ou “Hoje eu quero sair só” não lhe nega os aplausos que de facto merece.

Opinião:
Muitas eram as pessoas que já desde a confirmação de Lenine no Misty Fest 2015 o aguardavam impacientemente e marcaram todos dias do calendário até dia 7 de Novembro. Um artista com um portfólio invejável, com uma carreira de 30 anos e mais de 10 albuns. 

Este foi um concerto muito mais inclinado para as músicas do seu mais recente albúm Carbono. O cantor apresentou-se com um cenário muito minimalista, apenas um microfone e as suas guitarras, e foi com os primeiros acordes que se deu inicio a uma noite cheia de fortes emoções, letras profundas, nostalgia e a uma enorme demonstração de talento por parte de Lenine.

Iniciando com algumas luzes ainda acesas, ajudando à intimidade do espetáculo e ao clima de carinho que se manteve durante a noite, rapidamente fomos transportados para um mundo de ritmos com muita influência brasileira que nos levaram numa autêntica viagem para climas mais quentes. 

As letras de Lenine são de uma simplicidade profunda, concisas e arrebatadoras, e é por isto que prefere cantar em paises latinos. Ele diz que se perde muito na falta de compreensão das letras, perdendo assim alguma ligação do público com as suas músicas. Segundo Lenine: "É um prazer poder falar e ser compreendido".

Todas as músicas ganharam uma nova dimensão quando nos começaram a ser apresentadas como filhos do artista, uns mais novos, outros com idade para serem pais. Assim fomos apresentados a todos estes filhos de idades variadas, mas todos com muito para contar sobre a vida e preserverança. Sermos apresentados aos seus filhos daquela forma, foi apenas uma mera formalidade. O público já sabia todas as letras e fazia questão de acompanhar o artista, quer fosse com palmas, quer fosse respondendo e complementando as letras. E todos os finais de músicas foram tidos como finais de concerto, aplaudidos com tanto carinho que era impossível não ficar contagiado. Foram nestes momentos que Lenine demonstrou que estava ali simplesmente para o público, não tendo medo de parar músicas a meio para garantir que tudo estava perfeito, ou até mesmo para combinar com a plateia o melhor arranjo para a música. Profissionalismo puro!

Toda a gente na plateia mostrou o seu apreço por todos estes detalhes e por todas as emoções que as suas músicas despertaram durante todos estes anos de criatividade e talento. Este talento foi bastante visível durante todo o espetáculo, pois estavamos a ser presenteados com algo que, segundo o artista, "são as músicas enquanto nuas, despidas de arranjos, puras e sem compromisso". Uma noite incomparável, carregada de sentimento e ritmo, que certamente vai andar a vaguear as memórias de todos durante muito tempo e que deu muita vontade de ter tempo para conhecer todo este vasto repertório que Lenine criou, e que certamente ainda irá criar.

17 de novembro de 2015

Opinião - D.A.M.A Campo Pequeno / 14-11-2015

Sinopse:
A banda oriunda de Lisboa, tem vindo a destacar-se pelas suas canções contagiantes, empatia com público e a energia que imprimem nas actuações ao vivo nos seus espectáculos.
A sonoridade pop dos D.A.M.A é uma fusão de estilos que sintetiza o espírito dos seus três elementos, com uma mensagem positiva e sempre actual, onde a pop e as canções são a essência, e as relações humanas e os sentimentos despertam a inspiração para as letras.
Neste grande espectáculo que a banda vai realizar, em Novembro, não vão faltar temas como: “Balada do Desajeitado”, “Luísa”, “Às Vezes”, entre muitos outros sucessos.

Opinião por Maria Ana Jordão

Sem atrasos o concerto iniciou às 22:00, com a subida ao palco dos três vocalistas, Miguel Cristovinho, Francisco Pereira e Miguel Coimbra, acompanhados dos seus músicos.
A entrada dos “Deixa-me aclarar-te a mente, amigo” só não foi simples, pelo entusiasmo com que foram recebidos na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa.

Casa cheia e iluminada em concordância com a sua sonoridade, os músicos inspirados em outros géneros conferem personalidade à sua música estilo pop, que por vezes, evitado que o seu resultado final seja monocórdico.  As músicas que ouvimos são compostas pela banda e cantadas em Português há muita rima, sons latinos, saxofone, trompete, bateria etc.

Os D.A.M.A cantam sons populares como “Luísa”, “Balada do desajeitado”, “Talvez”, como também, o mais recente trabalho “Não faço questão em parceria com Gabriel o pensador etc.
Ao estilo da banda junta-se uma atitude que têm em palco, o que que os torna únicos, pois, cada um dos membros tem o seu papel, embora todos cantem, um faz rap outro destaca-se mais a tocar viola.

Durante todo o concerto a banda pediu ao poderoso grupo de fãs que fizesse barulho.  Contra todas as expectativas, os seus fãs, mulheres na sua maioria, eram de todas as idades.  Cheios de carisma e energia, os D.A.M.A interagem constantemente com o público e fazem com que o tempo passe tão rápido que as horas se transformam em minutos.

A banda faz questão de quebrar as barreiras entre o palco e o público tornando a noite única, fazendo com que tivéssemos a sensação de que também somos parte integrante do seu espectáculo.

Com profissionalismo, em palco, os jovens querem se divertir e entreter concentrando as nossas atenções apenas naquele momento.  Surpreenderam os fãs com convidados que estes desconheciam e alguns bem conhecidos entre o público, como Mia Rose. O sucesso da banda é sólido mas, jovens como são estão sempre a tempo de crescer musicalmente.

O segundo álbum “Dá-me um segundo” saiu dia 9 de Outubro e a avaliar pelo seu fiel público, que sabia tudo de cor, os jovens músicos não vão cair em esquecimento e prometem esgotar os espectáculos em Portugal e não só.

14 de novembro de 2015

Opinião - Misty Fest - Dom La Nena / 4 Novembro 2015


Dona de uma voz harmoniosa e melodiosa, Dom La Nena levou até ao pequeno auditório do CCB as músicas que cedo farão parte da minha conta iTunes. A performance apresentada trouxe ao palco um one woman show onde todos os arranjos eram conseguidos através da gravação de samples dos instrumentos à sua disposição: guitarra acústica, tarola e pratos, ukulele, sintetizador, entre outros. Certo é que o talento encheu o palco rapidamente e muitas foram as caras de surpresa quando Dom La Nena disse as suas primeiras palavras em brasileiro, depois de ter interpretado em espanhol. Muito bom!!
Apesar de claramente ser artista para poder ocupar palcos maiores, o público pôde assistir a uma sucessão de músicas muito inspiradas nos locais onde teve as suas maiores experiências: Buenos Aires, Brasil, Lisboa e França. Assim a diversidade musical foi algo muito apreciado e em qualquer ponto do espectáculo houve algum tipo de gosto a ser satisfeito por entre a audiência.
Apesar de ter um início muito suave e calmo, o ritmo das músicas foi subindo e houve até um dance off onde o prémio era um CD de Dom La Nena. Para ganhar os candidatos só teriam de dançar um pouco de samba, em pé, nos seus lugares e, aos poucos, um por um, muitos foram concorrentes. Neste momento, foram convidados alguns elementos do público a subir ao palco para poder dançar e estar um pouco com a cantora. Um momento de festa inesperado que deu o mote para o que se seguiu: ainda mais alegria e partilha.
Um dos momentos mais acarinhados da noite foi uma performance unplugged, sem amplificação vocal que foi mais do que suficiente para encher o palco, a plateia e os corações de todos. Um outro grande momento, esteve intrinsecamente ligado ao que foi o valor de produção deste espectáculo. 
Som, palco, decoração, timings e iluminação: juntos todos estes elementos tornaram coeso este espectáculo e funcionaram perfeitamente num único momento onde Dom La Nena "magicamente" transferiu luz da sua mão para estrelas que davam mais iluminação ao palco e posteriormente para o público também. Muito carinhoso, muito inocente e sobretudo muito bem executado, tendo em conta o formato one woman show.
Esta foi uma noite que cedo não vai abandonar as memórias de quem teve o prazer de ver esta cantora em palco. Mas será certo que se irão sentir as saudades de ver mais uma performance de Dom La Nena. Uma artista que definitivamente não é para perder de vista!

6 de novembro de 2015

Apresentação do Festival Vodafone Mexefest


Experiências únicas, novas descobertas, de Música e também de espaços da cidade, movimento e alegria, são alguns dos ingredientes que, ano após ano, fazem do Vodafone Mexefest uma experiência musical única. O cartaz está finalmente completo e os roteiros para os dias 27 e 28 de novembro podem ser já construídos pelo público. Já disponíveis estão também os horários e as salas, com destaque para as novidades: o Tanque, a Sala 3 do Cinema São Jorge e o regresso tão desejado do Teatro Tivoli BBVA. E porque as experiências inesquecíveis fazem parte do ADN do Vodafone Mexefest, apresenta-se também o Vodafone Blackout Room, uma experiência sensorial que promete surpreender todos aqueles que entrarem nestes espetáculos especiais. 
Pelos palcos da Avenida estava já garantida muita da melhor música nova Nacional e Internacional. O cartaz fica completo com as últimas confirmações: Beautify Junkyards, Best Youth, Cave Story, Ciência Rítmica Avançada (curadoria por Rui Miguel Abreu): Bison & Squareffekt, Roger Plexico, Nerve e Dj Firmeza, Coletivo Bomba de Oxigénio: Tiago Santos, Carlos Cardoso, Ricardo Guerra e Mary B, El Salvador, Flamingos, Holy Nothing, Jenny Hval, Meu Kamba Live, Pás de Probléme, Rita & O Revólver, Salvador Sobral, San Holo, The Babe Rainbow, The Sunflowers. Muitos nomes nacionais, reforçando a aposta na música portuguesa do Festival, e as estreias no nosso país de Jenny Hval, San Holo e The Babe Rainbow, completam o cartaz do Vodafone Mexefest.
A descoberta de espaços inusitados, por norma fechados ou onde não é habitual decorrerem espetáculos, é um dos grandes pontos de interesse do Vodafone Mexefest. Excelente exemplo disso na edição deste ano é a estreia no roteiro do Festival da antiga piscina do Ateneu Comercial de Lisboa, agora conhecida como Tanque. Com o palco colocado literalmente dentro da piscina, este espaço é o sítio ideal para o público “mergulhar” no espirito Vodafone Mexefest. Outra estreia é a Sala 3 do Cinema São Jorge, que irá receber o Vodafone Blackout Room. Outra novidade é o regresso ao Teatro Tivoli BBVA, espaço emblemático da cidade e também do Festival, onde já decorreram alguns dos melhores concertos de edições passadas.
Todos os anos a Vodafone procura desenvolver ações que, para além de potenciarem o espírito irreverente, dinâmico e trendsetter que a marca assume na sua ligação à música, contribuem para ampliar e aprofundar a experiência de quem vai ao Festival. O melhor exemplo disso é o Vodafone Blackout Room, a grande novidade da edição de 2015. Na Sala 3 do Cinema São Jorge, tempo e espaço ganham uma nova perspetiva, proporcionando uma experiência musical única. Os concertos acontecem às escuras, apelando a uma experiência puramente sensorial e imperdível.


Bilhetes
Até 26 de outubro: 45€
Nos dias 27 e 28 de novembro: 50€
O bilhete é um passe único que deverá ser trocado por pulseira, pessoal e intransmissível, colocada ao próprio pela Organização, na bilheteira do Festival localizada no Coliseu dos Recreios, a partir de 26 de novembro.

Locais de Venda
Facebook Música no Coração, Blueticket - Call Center 707 780 000, lojas FNAC, lojas Worten, El Corte Inglês (Lisboa e V. N. Gaia), Centros Comerciais Dolce Vita (Amadora, Porto, Vila Real, Ovar, Coimbra e Funchal), Casino de Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Abep, Estações de Correios, lojas Media Markt, Turismo de Lisboa, Bilheteira Online, Ticketline, Coliseu dos Recreios, Festicket.

3 de novembro de 2015

Opinião - Futuro Eu / David Fonseca - CCB 30 Outubro 2015


Um dos melhores artistas portugueses e claramente um dos melhores compositores e escritores no activo. Se forem como eu, puderam acompanhar de perto a evolução e crescimento de David Fonseca, mas longe vão os tempos dos Silence 4 e cada vez mais essa memória desvanece de todas as nossas mentes. A verdade é que a qualidade e engenho musical de David Fonseca fazem com que seja cada vez mais um artista de nome próprio. Mas nem por um segundo parece que todos estes factores influenciam o a pessoa e o estado de espírito deste artista, e é por todas estas razões que cada novo álbum seu é visto com muita admiração e carinho pelos fãs.
É assim que chegamos a dia 30 de Outubro de 2015, com o concerto de apresentação do seu novo álbum: Futuro Eu. Dando o mote logo desde o inicio com o single do mesmo nome, a música Futuro Eu foi apresentada como uma bandeira da ginástica musical de David Fonseca. Mas nem só de músicas novas viveu este concerto e como nem todos podemos ser fãs acérrimos do artista, mas todos temos pelo menos uma música sua que nos marca, este não foi apenas um concerto de apresentação.
Por entre muitas músicas do novo álbum e a convidada surpresa, Márcia, e interpretação em dueto da música É-me igual, houve muitos momentos de pura exaltação. Um desses momentos foi o início da música Superstars que colocou todo o público a dançar e bater palmas de forma espontânea. Esta celebração estendeu-se para a música Stop 4 a Minute. E nesta não foram só palmas que soaram em toda a sala, mas também toda a letra e os seus gemidos característicos. E foi no meio de tudo isto que David Fonseca saiu do palco e aventurou-se por entre o público com a sua guitarra e ali ficou até ao final. Loucura geral!! Absolutamente incrível!! Mas não foi esta a única vez que o cantor partiu numa aventura dessas! Pois, a seu pedido, ele fez circular um pára-quedas aberto por todos os elementos do público e posteriormente abrigou-se por debaixo dele com alguma parte do público, partilhando assim com eles uma das partes mais intimistas do espetáculo.
Uma das maiores qualidades de David Fonseca, fora da música, é a sua persona em palco, o que torna todos os seus espetáculos em experiências intimistas e de extrema cumplicidade. E esta é uma vertente que David exibe como ninguém. Desta forma, frases e até mesmo conversas inteiras como o público foram recorrentes e esperadas com grande antecipação por todos nós. E só assim poderíamos ter conhecimento de um elemento do público que poderá ou não ter conseguido um "blind-date" tentando vender um bilhete para o espetáculo no OLX, ou até mesmo da confissão do próprio David sobre pequenos "furtos" inocentes de chocolates... pequenas preciosidades que só poderiam acontecer num concerto deste calibre.
E eis que após 2 encores e uma pequena inconfidência de David sobre o significado destes momentos nos espetáculos de hoje em dia, chegámos ao verdadeiro fim do concerto e à musica The 80's, que deixou o público com muita vontade de um verdadeiro encore, acabando o espetáculo em alta e deixando o público já a pensar em qual seria a próxima vez que podería ver David Fonseca de novo em palco.

28 de outubro de 2015

OS IMPROVÁVEIS apresentam IMPROFADO no Museu do Fado

ImproFado
Peça de Teatro improvisada de 1h15 (sem interrupções para pedir novas intervenções à plateia) que nasce de uma sugestão inicial do público. É uma viagem pluridisciplinar, que mistura Teatro, Música e Pintura num ambiente improvisado mas com conteúdos mais poéticos, sensoriais e emocionais. Ao longo da peça vai sendo criado um fado, único em cada espectáculo. Composto por 3 actores, 1 pianista, 1 guitarrista e/ou 1 cantora, 1 pintor. 

SINOPSE
Peça de teatro 100% improvisada, nasce a partir da inspiração de um fado escolhido aleatoriamente pelo público, no início de cada espectáculo. Sem estrutura, cenas, personagens ou textos pré-definidos, cada espectáculo IMPROFADO é criado em conjunto com o público e em tempo real, combinando, de forma poética e emocional, artes tão diferentes, e ao mesmo tempo tão complementares, como a música, a pintura e o teatro.

Pouco a pouco, a narrativa ganha forma através das relações humanas que se geram e das ligações entre as diversas cenas. Se a princípio tudo parece desconexo, aos poucos a lógica instala-se assente na improvisação dos actores que se desdobram em múltiplas personagens e aproveitam positivamente todos os contributos dos presentes. Também em palco, músicos e cantor/a criam em tempo real temas e melodias de suporte às diversas histórias, enquanto um pintor as vai ilustrando.

Cada espectáculo é único, irrepetível e tem um fado próprio. Cada espectáculo é possível pela extraordinária dinâmica de grupo existente que, apesar de assente num profundo conhecimento mútuo e na utilização de técnicas comuns, consegue em palco e em tempo real que o improvável se torne real.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA 
Concepção Artística: OS IMPROVÁVEIS 
Interpretação: Marta Borges, Pedro Borges e Telmo Ramalho 
Músicos: Ruben Alves (piano), Ana Lúcia Magalhães (voz) e Nome a confirmar (guitarra)
Pintura e Ilustração: Tiago Taron

DURAÇÃO: 1h15
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/16
PREÇO: 5€

CONCEPÇÃO E TÉCNICA DO ESPECTÁCULO IMPROFADO
O espectáculo IMPROFADO usa uma técnica de criação colectiva espontânea e pluridisciplinar, praticamente desconhecida em Portugal – o longform - que OS IMPROVÁVEIS (Pedro Borges, Telmo Ramalho e Marta Borges) foram pioneiros a trazer para palco em Portugal. Em 2010 viajaram para Chicago (capital mundial do Improviso) e frequentaram uma especialização nesta área nos conceituados Second City e iO Chicago Theatre. Desde então continuam a apostar em formação, passando, por exemplo, pelo The Annoyance Theater e Upright Citizens Brigade Theatre, que formaram conhecidos profissionais como Tina Fey, Amy Poehler, Mike Meyers, Andy Richter ou Bill Murray. Mantêm-se em constante pesquisa, já criaram e vão continuar a criar vários formatos distintos de espectáculos de improviso, fazem regularmente intercâmbios com profissionais de renome mundial da área e participam em Festivais Internacionais (Amesterdão, Berlim, Chicago, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Corfu, Madrid, etc).

PERCURSO DO ESPECTÁCULO IMPROFADO
Espectáculo de TEATRO DE IMPROVISO (longo formato) do Grupo OS IMPROVÁVEIS, que estreou em Junho de 2013, no Festival Internacional DEL CLOSE MARATHON, no palco da mítica UCB Theatre Chelsea em Nova Iorque, para uma plateia internacional. Em Portugal foi apresentado em Maio de 2014, no Festival Internacional de Teatro de Improviso ESPONTÂNEO, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra e Abril no Teatro Meridional, em Lisboa.

No ano de 2010 OS IMPROVÁVEIS estrearam (em cena até hoje) outro espectáculo de Improviso que utiliza a mesma técnica de longform usada no IMPROFADO, denominado “PEÇAS DO IMPROVISO”. Esteve em cena em Portugal no Teatro A Barraca, Teatro-Estúdio Mário Viegas, Teatro São Luiz e Fábrica Braço de Prata (Lisboa). No estrangeiro passou pelo iO Chicago Theatre e Atheneum Theatre durante o Chicago Improv Festival (Chicago, EUA, em 2010) e pelo Teatro SESC Copacabana e Casa da Cultura Laura Alvim no Festival FESTLIP Brasil (Rio de Janeiro, 2011 e 2014).

3 de outubro de 2015

The Famous Fest 2015 - Boleros Sinceros: Manuel João Vieira convida Gisela João e Filipe Melo


E para uma mudança radical de tom, subiram ao palco Filipe Melo e Manuel José Vieira com Boleros Sinceros. Um toque de jazz, um toque de soul e muito ritmo e capacidade de dar vida a temas que retratam episódios e situações da vida amorosa, mostrando assim um novo olhar sobre sentimentos de saudade, pesar e rejeição. 
Filipe Melo ao piano ofereceu uma base perfeita para a voz de Manuel José Vieira, mesmo quando falou a cantar, criando níveis diferentes de sensualidade e desejo. 
A maior ovação da noite coube ao elemento final deste trio: Gisela João, uma das grandes vozes portuguesas da atualidade, que passeou talento no palco apesar de ter estado a maior parte do tempo sentada. Com sensualidade, classe e talento, Gisela proporcionou os momentos mais comoventes da noite com a sua voz e presença incomparáveis. 
Os duetos com Manuel contavam verdadeiras histórias de amor e rejeição criando muita empatia com todo o público. 
Algo para se apreciar e degustar, foi este o espetáculo que este trio levou ao palco principal do Famous Fest 2015.

2 de outubro de 2015

The Famous Fest 2015 - Top Genius: Vasco Palmeirim e Nuno Markl


No dia 26, o palco principal iniciou com duas das vozes mais conhecidas da Rádio Comercial: Nuno Markl e Vasco Palmeirim. Juntos criaram o seu programa: Top Genius - uma hora e meia de música adaptada de grandes clássicos dos anos 80 e 90. 
Numa noite cheia de recordações de pequenos tesourinhos da nossa infância, Nuno Markl presenteou-nos com uma letra dedicada aos balões da Nivea que se encontravam antigamente nas praias, acompanhada pela música dos Cars: "Drive". Escusado será dizer que rimar com a palavra Nivea não é tarefa fácil, mas se há pessoa que o consegue fazer, será certamente Nuno Markl. 
Num tom de conversa muito informal Markl partilhou ainda como tem medo que o seu filho herde a grande maioria dos seus genes pois, se tal acontecer, o seu filho será "abençoado" com sinusite e rinite, e, tal como Ebony and Ivory (Stevie Wonder e Paul McCartney), elas encontram-se em perfeita harmonia. 
Um dos grandes momentos da noite deu-se quando Vasco Palmeirim mostrou que consegue inserir letras de Sérgio Godinho em músicas de grande sucesso, numa espécie de rapsódia, alterando por completo o tom e intuito de ambos os temas originais. 
E, de um grande momento para outro, mais uma vez, Vasco conseguiu explicar numa música todo o enredo e peculiaridades do filme TopGun usando o próprio tema criado para o filme. Assim "Take my Breath Away" transformou-se em "É Deveras Gay", lembrando o quanto muitas das cenas do filmes ficam na memória em oposição ao próprio enredo. 
Um inicio de noite cheio de humor e música que envolveu por completo o público, que também foi participando através de algumas pequenas intervenções solicitadas por estes dois grandes pesos da rádio.

The Famous Fest 2015 - Cantadores de Histórias: Miguel Araújo, Luisa Sobral e Tatanka


No mesmo palco tivemos de seguida "Cantadores de Histórias" que juntou as grandes vozes de Miguel Araújo (Os Azeitonas), Luisa Sobral e Pedro Tatanka (Black Mamba). Uma conversa muito informal e relaxada que colocou o público numa autêntica Jam Session com estes grandes nomes. 
Tocando vários temas uns dos outros, contaram pequenas histórias e curiosidades que levaram cada um ao sitio onde se encontram hoje. Coisas como pequenos deslizes como a "queda com estilo" em palco de Pedro e até mesmo memórias de infância tais como as primeiras músicas que aprenderam a tocar ou até mesmo como é viver em familias que têm a música como paixão. 
As 3 vozes funcionaram muito bem em conjunto, mostrando a qualidade musical e vocal de cada um dos elementos. Verdadeiros talentos que invadiram o palco e muito rapidamente verteram para o público. A voz de Luisa Sobral é simplesmente encantadora e as harmonias de Pedro e Miguel são arrepiantes. 
Apesar do alinhamento consistir no reportório de cada um dos artistas, o público foi brindado com aquelas que foram as suas primeirissimas músicas, o que foi comovente e, no caso de Pedro Tatanka, hilariante, que acabou por contar em jeito de confidencia que fez uma música para um colega de escola, com o qual frequentemente "andava ao estalo" e onde, devido ao tamanho do seu colega, ele lhe pedia para não lhe bater com força. Um final de noite cheio de emoções, humor e muito, mas mesmo muito talento, encerrando o primeiro dia de Famous Fest com chave de ouro. 

2 de agosto de 2015

Novo Single: Quero Cantar para a Lua | Katia Guerreiro



"Quero Cantar para a Lua" é o 2º single do mais recente álbum de Katia Guerreiro, ATÉ AO FIM!

Gravado ao vivo no CCB, foi um dos momentos mais emocionantes vividos no inesquecível concerto de 18 de Abril. Acompanhada por Pedro de Castro na guitarra portuguesa, João Veiga e André Ramos na viola eFernando Júdice na viola baixo, Katia cantou o poema de Amália Rodrigues, com música de Pedro de Castro, com a paixão que a caracteriza e a torna uma das mais queridas fadistas da actualidade.

7 de julho de 2015

O NOS Alive está quase a chegar!!


O NOS Alive tem vindo a consolidar o seu espaço no panorama musical nacional e internacional, e é apenas natural que o trabalho por trás dos palcos seja planeado ao mais pequeno pormenor, e como todos os grandes planos os melhores são imperceptíveis ao público. Quer seja nos trabalhos prévios e de preparação, quer seja durante o festival, para melhor garantir uma boa experiência, todo um exército trabalha e organiza espaços, localizações e horários para poder proporcionar momentos inesqueciveis, quer para o público quer para os artistas. Neste último caso, os aldeamentos disponibilizados para as bandas tentam fornecer o maior conforto possível às mesmas e às respectivas comitivas.

Perspectivando um dos anos com maior afluência em termos de logística de bandas, a doca dos autocarros foi aumentada, tornando o espaço por detrás do palco quase digno de um próprio festival. Não é só uma grande afluência de comitivas que é esperada pela organização, este ano no NOS Alive, são esperados 55 000 festivaleiros e, como tal, para uma melhor experiência foram tomadas diversas medidas para melhor aproveitar todos os artistas, assim alguns dos espaços foram alargados e aquando das actuações dos cabeças de cartaz os palcos secundários não terão artistas, redirecionando o público para o palco principal, melhorando deste modo a experiência para o público e permitindo às bandas nos palcos secundários uma melhor exposição e apreciação.

Não é novidade nenhuma que Portugal é cada vez mais reconhecido pelos seus festivais de verão e pelo seu público, tornando-se cada vez mais apetecível quer para as bandas quer para o público, tanto nacional como estrangeiro, e é este público que cada vez mais faz parte dos muitos que afluem ao NOS Alive. Este ano são esperados cerca de 15 000 estrangeiros espalhados por 56 nacionalidades, sendo o público europeu o melhor representado. 

A verdade é que a exposição mediática que este festival proporciona, garante uma melhor visibilidade e, consequentemente, muito reconhecimento, o que permite cada vez mais alargar o espectro e poder assim colocar Portugal como destino musical de eleição. Já o público português irá (naturalmente) comparecer em maior número, preferindo porém optar mais pela visita diária, ao invés de acampar e viver o verdadeiro espírito festivaleiro

São muitas as marcas que usam a visibilidade do Nos Alive para darem melhor a conhecer um outro lado da sua marca, aproximando-se de potenciais novos públicos, contribuindo também para o espírito geral do festival e fornecendo muita diversão que vai mais para além da música. E como nem só de música vive um festival, o NOS Alive volta a apresentar o Palco Comédia, graças ao grande sucesso da edição passada, muitos vão ser os comediantes a pisar este palco, tais como: Herman José, Rui Unas e José Carreira, entre outros. Provando que a organização está atenta aos gostos do seu público e tenta proporcionar diversão para todos os gostos.

Um dos factores mais importantes num evento desta magnitude é sem dúvida a responsabilidade social, e um dos aspectos mais curiosos do NOS Alive é não proporcionar trabalho voluntário, remunerando todos aqueles que ajudam a construir e manter este enorme recinto. Um dos aspectos menos conhecido é o facto de haver zonas de cariz científico, que dão a possibilidade de trocar ideias com alguns cientistas, numa espécie de "speed-dating". Um factor de notar é ainda a atribuição de bolsas de investigação, sendo que este ano as áreas escolhidas são a investigação na área do cancro e da biodiversidade genética.

É por estas razões que o NOS Alive continua a ser o festival de verão de eleição, estando na vanguarda no que toca a criar experiências para o público, tentando agradar a diversos gostos e públicos.