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25 de maio de 2015

Opinião - As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley


Título: As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia
Autora: Marion Zimmer Bradley
Editora: Difel

Sinopse:
As Brumas de Avalon é um dos mais fantásticos épicos medievais alguma vez escrito, no qual Marion Zimmer Bradley recria as lendas arturianas, desta vez narrado através do olhar das mulheres que, por detrás do trono, governaram os próprios actos masculinos e foram as verdadeiras detentoras do poder.
Num universo paralelo à Grã-Bretanha celta, a enigmática ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados. E os que estão destinados a viver nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza, e às suas forças obscuras, e à nova fé cristã que procura espalhar-se no território.
No centro de A Senhora da Magia, primeiro dos quatro volumes desta saga, está Morgaine, a meia-irmã de Arthur, que se encontra num processo de iniciação para se tornar Grã-Sacerdotisa de Avalon. O seu grande objectivo é afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original, ao mesmo tempo que desenvolve todos os esforços para colocar o seu meio-irmão no poder, como símbolo e líder da Bretanha unificada, sob a égide de Avalon e da Espada Mágica, Excalibur.
Num ambiente verdadeiramente mágico de paganismo, cristianismo, rituais mágicos e visões, sensualidade e realidade, A Senhora da Magia introduz-nos no mundo lendário do Rei Arthur, dos Cavaleiros da Távola Redonda e das Cruzadas. É o olhar feminino sobre o tempo da busca da paz e da unificação da Bretanha: cheio de inesperadas cintilações e magias, repleto de penumbras, brumas e rituais femininos. Uma perspectiva alucinante e vertiginosa de uma época onde tudo era possível através dos poderes das mulheres.

Opinião por Vitor Caixeiro:
Marion Zimmer Bradley faz renascer a lenda de Arthur sob um forma muito peculiar. Com esta obra, regressamos a uma Inglaterra longínqua, imemorial, temperada por um ambiente obscuro de conflitos entre reinos e religiões. A paz é o ideal mais desejado, mas consegui-la requer uma força superior que não está ao alcance de um mero mortal. Sacrifícios são necessários para fazer mover a história no sentido correcto e talvez a solução esteja onde menos se espera, escondida entre as brumas de uma terra há muito inatingível.
Nesta primeira parte de As Brumas de Avalon, torna-se claro que há uma forte vertente mágica a percorrer a narrativa. Este misticismo é fascinante, conferindo o toque ideal de fantasia à história. Porém, o que transforma esta história em algo tão especial e único é o facto de a magia ser uma característica que está intrinsecamente ligada às suas personagens.
Introduzem-se três mulheres que lideram o protagonismo. São elas Igraine, Viviane e Morgaine. Partilhando laços familiares muito próximos, depressa se consegue encontrar semelhanças entre elas, destacando-se o espírito de sacrifício, a perseverança e a independência comum às três. Porém, muitas são também as diferenças que as distinguem. Igraine, em primeiro lugar, apresenta-se como uma mulher resignada ao seu destino, com um espírito enegrecido pela tristeza em que vive. No entanto, é quando Viviane, a sua irmã, vem ao seu encontro que se põe em curso uma mudança drástica na vida de Igraine. É confrontada com as suas origens que agora lhe colocam um desafio inesperado, que terá de superar para garantir o funcionamento do plano de Viviane. Esta é determinada, perspicaz e recta como a sua posição lhe exige. É ela que concebe um futuro inquebrável e imutável, agindo de modo a acontecer aquilo que pretende sem olhar às adversidades que daí poderão surgir. Ainda assim, a certa altura Viviane revela-se uma mulher sofrida, que tal como Igraine se resignou ao seu doloroso fado. Mas é Morgaine, filha de Igraine e sobrinha de Viviane, quem se torna o centro do livro. Ainda criança, assiste a uma reviravolta na sua realidade que irá transformá-la interiormente. Ao atingir a fase adulta, dá-se um momento que a preenche de revolta e mágoa, alterando todas as suas crenças que até aí eram inquestionáveis. A decisão que toma, por fim, é arriscada e controversa, constituindo um preâmbulo de um futuro vago e incerto. Portanto, são três personagens marcantes, sendo Igraine a que mais alterações sofre ao longo da obra.
Ao apostar fortemente na perspectiva feminina, a autora faz com A Senhora da Magia uma ode à mulher. Numa época em que o homem dominava em força e inteligência, Bradley criou exemplos vincados de mulheres independentes, lutadoras e sábias que provam não ser inferiores ao mais banal dos homens, conseguindo ainda que estas os superassem com a sua visão única e consciente do mundo.
Outro aspecto importante mencionado neste livro é o conflito eminente entre religiões. De um lado figura o Cristianismo, com os seus ideais aparentemente imutáveis. É evidente o tom crítico existente em algumas passagens, que salienta a faceta primordial da Igreja, a da intolerância e da aversão relativamente a outras crenças. Do outro lado, surge o Paganismo, com as suas claras diferenças. Os seus rituais e costumes próprios são deslumbrantes, que aliados a um certo misticismo conseguem manter o leitor interessado em conhecer mais. As personagens regem-se à volta desta ambiguidade de crenças, contudo quando chega a altura de questionar sobre o que está bem ou mal em cada uma delas, conseguem-se óptimos momentos de reflexão ética que resultam na percepção de que não existe uma religião na humanidade que seja absolutamente perfeita.
É de destacar ainda que a história gira em torno de interesses políticos. Cada um tenta reunir o máximo de aliados possíveis de forma a concretizar os seus objectivos. Para tal, não importa se as acções são tomadas de forma honesta e leal ou usando a traição como arma de ataque, desde que o poder supremo fique garantido a quem se proclamar vencedor.
Dentro do género, Bradley é um caso singular. A sua escrita surpreendeu-me por ser rápida, inteligente e funcional, revelando-se extremamente estimulante. Os acontecimentos sucedem-se na ausência de pausas significativas, havendo por vezes saltos temporais que impedem a monotonia da leitura. Além disso, os cenários são magnificamente elaborados, transmitindo uma magia muito própria. Deste modo, depressa se atinge o final com a ânsia de ler imediatamente o próximo volume.
Com muito agrado terminei A Senhora da Magia, o primeiro de quatro volumes de uma saga que se principia de maneira magistral. Algumas ideias fulcrais ficam esclarecidas, como o dever de fazer aquilo que está correcto, a imprevisibilidade do destino e ainda a impotência em controlar forças que estão para além do nosso limiar de acção. Estes são ensinamentos a ter em conta a fim de assegurar um futuro concreto para Avalon e para aqueles que lhe foram, são e serão fiéis.

30 de dezembro de 2012

Opinião - A Cidade dos Deuses Selvagens

 
Título: A Cidade dos Deuses Selvagens 
Autor: Isabel Allende
Editora: Círculo de Leitores/ Difel

Sinopse: 
Alexander Cold embarca com a sua temerária avó numa perigosa expedição da International Geographic ao Amazonas. A sua missão e a dos seus companheiros de viagem - um célebre antropólogo, um guia local e a sua filha, Nádia, e uma médica - é capturar o lendário Abominável Homem da Selva, mais conhecido como "a Besta". 
No mundo oculto da impenetrável selva tropical, Alexander descobre muito mais do que imaginara. Coma força do jaguar e da águia, guias espirituais de Alex e Nádia, os dois jovens deixam-se conduzir pelo invisível Povo da Neblina numa apaixonante e inesquecível aventura, e encaminham o leitor numa viagem por um território misterioso, onde se esbatem os limites entre a realidade e o sonho, onde homens e deuses se confundem, onde os espíritos andam de mão dada com os vivos. 

Opinião por Maria João Diogo: 
Há determinados livros que ou se amam ou se odeiam. E, devido ao tema deste primeiro livro da triologia de Isabel Allende, é um deles. Sempre gostei de livros de fantasia (Marion Zimmer Bradley, Juliet Marillier) e adoro a forma de escrever da Isabel Allende, por isso estes livros fizeram a minha delicia há muitos anos atrás e não me desiludiram nesta releitura! 
Alexander Cold vê-se no meio de uma aventura com a sua avó Kate na selva Amazónica, pois a sua mãe está muito doente e precisa de fazer tratamento longe de casa. Alexander vai descobrir que afinal é muito mais forte e muito mais corajoso do que alguma vez pensou e, juntamente com Nádia (filha do guia) vão viver a aventura das suas vidas, ao serem aceites e respeitados no seio da tribo de indíos designados Povo da Neblina, por terem a capacidade de se tornarem invisiveis. Para salvarem esta tribo irão ao território de "A Besta", assim designada pelo seu tamanho, ferocidade e cheiro. E é precisamente por causa deste ser misterioso que a avó de Alex está na selva amazónica, juntamente com a sua equipa, para efectuar uma reportagem para a revista International Geographic. Alex e Nádia vão descobrir que afinal os invasores e os ferozes não são os habitantes da selva, mas sim quem dela se tenta aproveitar! 
Adoro esta história e adoro as descrições da selva amazónica! Muitas das vezes senti-me transportada para lá, vivi aquele ambiente. E é esta magia que eu admiro em Isabel Allende. 

Classificação: 8,5/10

4 de janeiro de 2012

Opinião - Por Favor Não Matem a Cotovia

Título: Por Favor Não Matem a Cotovia
Autor:
Harper Lee
Editora: Difel

Sinopse:
Durante os anos da Depressão, Atticus Finch, um advogado viúvo de Maycomb, uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, recebe a dura tarefa de defender um homem negro injustamente acusado de violar uma jovem branca. Através do olhar curioso e rebelde de uma criança, Harper Lee descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando-nos, ao mesmo tempo, o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típicos da infância. Recentemente, alguns dos mais importantes livreiros norte-americanos atribuíram grande destaque ao livro, ao elegerem-no como o melhor romance do século XX.

Opinião por Odete Silva:
A 1ª vez que ouvi falar deste livro maravilhoso foi numa série que vejo com frequência já há algum tempo, e fiquei super curiosa:“Everybody Loves Raymond” (“Todos Gostam do Raymond”). Debra, uma das personagens principais, fez a sua tese na universidade sobre este livro “To Kill a Mockingbird” o titulo original e, de vez em quando, falavam dele nos episódios da série. A partir daí foi fazer uma procura desenfreada para comprar o livro, esgotado por sinal!

"POR FAVOR NÃO MATEM A COTOVIA", eleito recentemente pelos principais livreiros norte-americanos como «O Melhor Romance do Século XX» e que se tornou numa obra-prima da literatura americana, 1ª edição em 1960 (há 51anos).

História contada "através do olhar de uma criança, a autora descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora, onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando ao mesmo tempo o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típico da infância".

É um livro excepcional, poderoso pelo seu conteúdo. A sua beleza está precisamente, porque é vista através dos olhos de uma criança, filha de um advogado, que, na sua inocência, quer perceber o racismo e o significado das palavras "amigo de pretos", algo que no fundo ela não entende.

Apesar ser centrada em três crianças e na sua vida do dia a dia, escola, casa, amigos, é de uma profundidade sem limites, pois recorda-nos os preconceitos raciais sobre as pessoas negras naquela época. Toca profundamente quem for sensível a estas questões.

As personagens são espectaculares cada uma à sua maneira:
- Scout, esta menina brilha pela sua simplicidade e beleza interior
- Jem, o seu irmão mais velho com quem brinca
- Dill, o amigo de ambos

Mas de repente as suas vidas são afectadas quando Atticus Finch, o pai, advogado com a sua calma, inteligência e sem preconceitos, assume a defesa de um negro acusado injustamente de violar uma rapariga branca. Calpurnia, a criada, é um elemento fundamental para fazer a ligação entre a família e a comunidade negra.

Excerto:
- "Defendes pretos, Atticus? - perguntei-lhe eu nessa mesma tarde"
- "Claro que sim. Não digas preto, Scout. É feio"
- "Mas é o que toda a gente diz na escola"
- "Então, a partir de agora passa a ser toda a gente, menos uma pessoa...”

Os três amigos vão assistir ao desenrolar de todo o julgamento na sua enorme inocência, juntamente com toda a comunidade ignorante e cheia de preconceitos.
Nas alegações finais perante o júri Atticus diz entre muitas outras coisas algo tocante e dá para ver tal era a ignorância das pessoas: « No fundo do meu coração só há lugar para uma pena que sinto pela testemunha principal de acusação, mas a minha pena não é suficiente para poder arriscar a vida de
um homem inocente e foi isso mesmo que ela fez numa tentativa de se isentar da sua própria culpabilidade»

É um livro que, sem dúvida, nos dá uma enorme lição de vida, de coragem, de moral e de valores. Houve partes em que ri a bom rir pela forma como a escritora descreve as personagens e pelas suas falas. É lindo! Outras, em que senti muita revolta pelo facto de saber que são descritos factos reais, passados na América naquela época!

A autora tem uma forma de escrever brilhante e espectacular, ninguém fica indiferente a este livro. Um livro obrigatório! Adorei...

15 de novembro de 2011

Opinião - Isabel Allende

Título: Isabel Allende
Autor: Inés da minha alma
Editora: Difel

Sinopse:
No ano de 1537, Inés Suárez chega ao Mundo Novo, procurando o seu esposo, única forma que, naquela época, podia justificar a viagem de uma mulher sozinha. Juan de Málaga a havia deixado na Espanha com dívidas e sua única alternativa era converter-se em outra mais das viúvas das Índias, então ela decide mudar o seu destino e termina convertendo-se em uma das conquistadoras do Chile.Depois de uma viagem de dois meses em barco chega na Venezuela e desde lá segue a pista do marido, para descobrir em Cuzco que Juan havia morrido em uma batalha. Francisco Pizarro concede permissão e apoio para ela ficar vivendo com discrição nesta cidade, algo difícil para uma mulher sozinha e para quem não fatavam pretendentes.É graças a um destes incidentes que Inés conhece a Pedro de Vadívia, um valente e honorável servidor da Coroa Espanhola, que estava empenhado em fundar um novo país nos territérios do Chile. Diego de Almagro já havia tentado antes, mas havia regressado derrotado do Chile, sem encontrar o ouro e a prata que todos desejavam na época.Inés e Pedro de Valdívia investem tudo nesta desatinada campanha e partem para o Chile. O Objetivo de Valdívia não era a riqueza e sim a glória que lhe daria fundar um país em que as pessoas de esforço pudessem construir um futuro. Inés, mulher apaixonada, segue ao seu novo amor, apesar deste não poder oferecer-lhe mais do que aventuras. Pedro de Valdívia havia deixado a sua esposa na Espanha.Nesta dura travessia esta mulher luta dia após dia contra as condições inóspitas do deserto, a falta de alimentos e os ataques dos Mapuches, aborígenes que resitiriam à conquista dos espanhóis por mais de 300 anos. E que terminam matando Pedro de Valdívia.Inés continua com o seu trabalho de fundar escolas, igrejas e alimentar aos pobres. Assim como dar conselhos e todo o seu amor ao que seria seu esposo, Rodrigo Quiroga, até o úlimo dia de sua vida. Esta é a história de uma mulher excepcional.

Opinião por Odete Silva:
"Sou muito suspeita em relação a Isabel Allende por ser uma das minhas escritoras de eleição, e fiquei super fã desde a "Casa dos Espíritos", "Filha da Fortuna" e "Retrato a Sépia"... Já li todos os livros editados em Portugal.

Gostaria mais de falar dos livros em geral de Isabel Allende do que propriamente de um só, porque Allende é muito descritiva quer com as suas personagens, quer em tudo o que as envolva como o ambiente, por exemplo. Daí que não é uma leitura fácil, mas sim um bocado complicada para quem não esteja habituado.

Mais uma vez Isabel Allende não me decepcionou neste romance épico com a sua personagem Inés Suárez. Inés da minha alma" é um livro fantástico, magnífico, e conta-nos a história de uma jovem mulher costureira da Estremadura Espanhola que parte para a América à procura do seu marido e para escapar à vida claustrofóbica da sua terra. É uma mulher bastante forte, aventureira, cheia de conflitos, desejos, paixão e amor.

Como em quase todos dos livros de Allende, este consegue misturar o fantástico com o real, o misticismo religioso dos conquistadores/invasores Espanhóis, e uma história de amor com a história de um país e de um continente.

Todo o sofrimento das mulheres no século XVI está bem patente neste livro, tudo era vedado às mulheres neste século e é precisamente isso o que esta personagem quer viver: as aventuras que não podia ter.

E também vamos, ao longo do livro, confirmando a realidade que era viver naqueles tempos devido à violência e à crueldade de um momento histórico no Chile.

Mudamos de página sempre querendo ler mais e mais sobre o que se vai passar a seguir. Simplesmente delicioso de se ler... como todos os seus livros!"

19 de maio de 2011

Opinião - O nome da Rosa

Título: O nome da Rosa
Autor: Humberto Eco
Editora: Difel

Sinopse:
Um estudioso descobre casualmente a tradução francesa de um manuscrito do século XIV: o autor é um monge beneditino alemão, Adso de Melk, que narra, já em idade avançada, uma perturbante aventura da sua adolescência, vivida ao lado de um franciscano inglês, Guilherme de Baskerville.
Estamos em 1327. Numa abadia beneditina reúnem-se os teólogos de João XXII e os do Imperador. O objecto da discussão é a pregação dos Franciscanos, que chamam a igreja à pobreza evangélica e, implicitamente, à renúncia ao poder temporal.
Guilherme de Baskerville, tendo chegado com Adso pouco antes das duas delegações, encontra-se subitamente envolvido numa verdadeira história policial. Um monge morreu misteriosamente, mas este é apenas o primeiro dos sete cadáveres que irão transtornar a comunidade durante sete dias. Guilherme recebe o encargo de investigar esses prováveis crimes. O encontro entre os teólogos fracassa, mas não a investigação do nosso Sherlock Holmes da Idade Média, atento decifrador de sinais, que através de uma série de descobertas extraordinárias, conseguira no final encontrar o culpado nos labirintos da Biblioteca.

Opinião por Graça Aguas:
Creio que a religião, seja qual for, é um meio através do qual se pratica a fé, se repensa valores, se faz reflexões sobre o que é bom e o que é para o bem da sociedade. Sendo as diferentes religiões, assim como os estados, governada por homens, creio que as religiões ficam a mercê de ideias de poder, dominação e imposição. Foi o que acontecera com a católica durante grande período de sua história. Talvez, até hoje ela esconda informações que possam contradizê-la frente aos seus preceitos. Como saber a verdade? Tenho minhas convicções e fé, e creio que a igreja, por mais próxima que esteja dos preceitos estabelecidos quando fora criada (crendo também que estes preceitos estavam próximos aos preconizados por Jesus), foi governada por homens...e para mim, nisto está, a principal razão de tantas heresias.

O livro perfeito para explorar este tipo de temáticas.