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1 de maio de 2016
Novidade Asa | A Carícia do Assassino - A. J. Rich
Sinpose:
Quando a jovem Morgan Prager regressa casa após um dia de trabalho e encontra a porta de casa entreaberta, fica apreensiva.
Ela é uma profiler reputada, está prestes a terminar a tese sobre “psicologia da vítima”, vive sozinha em Nova Iorque. Dificilmente se deixará surpreender, pensa. Mas quando entra no apartamento, percebe o quão enganada estava. Espera-a um cenário dantesco: um rasto de sangue; o seu noivo sem vida, com o corpo dilacerado pelos seus três cães de estimação. É-lhe difícil acreditar que os cães, meigos e treinados, pudessem cometer um crime tão hediondo, mas as provas são irrefutáveis. Destroçada, Morgan tenta localizar os pais do noivo.
O que acontece a seguir vai abalar ainda mais as suas convicções: os futuros sogros não existem, a identidade do homem por quem se apaixonara é um enigma, e ela estava longe de ser a única mulher na sua vida. Para alguém que se dedica a estudar perfis de criminosos e vítimas, a ironia é demolidora.
A sua investigação, inicialmente motivada pela curiosidade e o orgulho ferido, ganha uma nova urgência quando se apercebe de que corre perigo de vida. E não é a única...
23 de março de 2016
Novidade Asa | Os Ambiciosos - Michelle Miller
Sinopse:
Todd, Neha, Beau e Tara são jovens e ambiciosos. Todd é um promissor lobo de Wall Street; implacável e sensual, é um líder nato. Neha é tímida e reservada em todas as áreas da vida exceto uma: o trabalho. No extremo oposto está Beau, o bon vivant oriundo de boas famílias que nunca teve de se esforçar por nada. Por seu lado, Tara parece ter tudo: é atraente, inteligente e perfecionista, mas paga com solidão o preço de uma carreira exemplar.
Juntos - acreditam - vão conquistar o mundo.
A oportunidade surge com uma nova aplicação social – a Hook – que promete revolucionar os encontros amorosos. Todas as empresas de Wall Street querem representá-la mas são os quatro amigos que conseguem o negócio. O único senão: têm apenas dois meses para o concluir. Um prazo quase impossível de cumprir. O que se exige é nada menos do que dedicação e exclusividade totais. Durante dois meses de claustrofóbica proximidade física e emocional, as relações entre eles serão postas à prova, a sua ambição testada ao limite.
Mas no mundo vertiginoso e implacável de Wall Street onde nada é o que aparenta ser, a misteriosa morte de uma estudante universitária vai desencadear uma espiral descontrolada de acontecimentos. Poderá este crime estar relacionado com a tão badalada aplicação?
Os quatro jovens estão perante o negócio de uma vida. Até onde irão para o defender?
22 de fevereiro de 2016
Novidade Asa | Um Caso Tipicamente Inglês - Elizabeth Edmondson
Sinpose:
A verdade raramente é pura, e nunca é simples...
Numa encantadora vila rural inglesa, o Castelo de Selchester definha. A Segunda Guerra Mundial terminou há pouco, e nos imponentes salões restam apenas os ecos de glórias passadas. É um destino pouco apetecível para Hugo Hawksworth, oficial dos Serviços Secretos a quem é confiada a missão de organizar os arquivos do castelo. O jovem chega acompanhado pela irmã mais nova, Georgia, por quem é responsável desde a morte dos pais. Ambos antecipam uma estadia entediante e desconfortável.
Estão enganados.
A vida no campo é uma surpresa constante. Rodeados de aristocratas altivos e grandiosas mansões, empregados excêntricos e vizinhos indiscretos, os irmãos sentem que mergulharam numa outra era. Mas rapidamente se deparam com segredos bem reais, intrigas familiares, uma ou outra traição e... o esqueleto do Conde de Selchester, cujo desaparecimento numa noite de tempestade permanecia envolto em mistério. A polícia encerra o caso sem grandes demoras. Hugo, no entanto, não se deixa convencer. Com a ajuda de Freya Wryton, a tentadora sobrinha do conde, lança-se numa investigação cujas sombrias implicações irão agitar todos os que o rodeiam.
6 de fevereiro de 2016
Novidade Asa | Uma Escolha por Amor - Nicholas Sparks
Sinpose:
Travis Parker tinha tudo o que um homem podia desejar: um bom emprego, grandes amigos e uma casa de sonho. Não encontrara ainda a sua alma gémea, mas também não sentia a sua falta... pelo menos, até ao dia em que um mal-entendido levou Gabby Holland, a nova vizinha, a bater-lhe à porta.
Gabby também não tencionava sucumbir aos encantos de Travis. Para começar, tinha uma relação estável com um namorado de longa data… e o novo vizinho irritava-a imenso. Mas a animosidade depressa deu lugar a uma cordial amizade, e, aos poucos, a algo muito mais sério. Juntos, vão empreender uma jornada que dificilmente poderiam ter antecipado.
Agora, anos mais tarde, Travis está no hospital, a sua vida despedaçada, o futuro uma incógnita. Ele recorda o passado, todos os momentos que o levaram ali. Se ao menos pudesse fazer com que o tempo voltasse atrás... Pois Travis encontra-se perante uma escolha que ninguém deveria ter de fazer… nunca!
Valerá a pena quebrar a promessa que fez ao amor da sua vida?
20 de dezembro de 2015
Passatempo Cabaz de Natal - Asa
Como
não podia deixar de ser a D'Magia não podia deixar passar esta quadra em branco!!! E em parceria com a Asa tem um maravilhoso Cabaz de Natal cheio de presentinhos para vos oferecer. Neste Cabaz de Natal vão poder encontrar os seguintes presentes:
Livro - O Plano de Miss Fairbourne
Livro - Os Sonhos Que Tecemos
Livro - Rendição
Livro - Coração Sem Limites
Livro - A Menina Sem Nome
Para te habilitares a ser o vencedor deste Cabaz de Natal só tens de:
- ser nosso fã e seguidor
- partilhar o passatempo no facebook de forma pública
- preencher o formulário abaixo
O passatempo termina dia 5 de Janeiro.
Caso nos sigas nas nossas plataformas, a tua participação conta como mais uma por cada plataforma em que nos seguires. Basta nos referires na tua participação o teu nome de seguidor em cada uma delas. As nossas plataformas são:
Facebook - https://www.facebook.com/DMagia
Blog D'Magia - https://www.dmagia.blogspot.com
Blog D'Magia LifeStyle / Inconfidências de Pedaços Rasgados de Memória - https://www.pedacosrasgadosdememoria.blogspot.com
Instagram - https://www.instagram.com/gizmah/
Twitter - https://twitter.com/dmagia
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Regras do Passatempo:
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal.
2) Podem participar todos os dias no máximo de uma vez por dia.
3) Só serão aceites participações de fãs e seguidores.
4) Tens de partilhar este passatempo no facebook e a partilha tem de ser pública.
5) Podes partilhar este passatempo uma vez por dia. Cada nova partilha contará como uma participação extra no passatempo. Caso partilhes o passatempo noutra rede social, essa partilha também contará com participação extra.
6) Caso nos sigas no Twitter, no Instagram, ou D'Magia LifeStyle, a tua participação contará como participação extra no passatempo por cada uma das plataformas em que nos seguires.
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados.
8) O vencedor será contactado através de email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio.
18 de outubro de 2015
Opinião - A Guerra Eterna - Joe Haldeman
Título: A Guerra Eterna
Autor: Joe Haldeman
Editora: Edições Asa
Sinopse:
Em 1997 a Terra entra pela primeira vez em contacto com os extraterrestres tauranos. Este encontro marca o início de uma guerra impiedosa. As autoridades terrestres decidem enviar um contingente de elite, e preparam um programa de treino quase inumano, destinado a produzir soldados capazes de aguentar tudo.
William Mandella é um desses soldados.
A fim de viajar até à frente de batalha, os soldados têm de atravessar portais chamados collapsars, que causam uma distorção espáciotemporal, fazendo com que o tempo subjetivo da nave seja mais lento que o tempo «real» do universo. Ou seja, quando Mandella regressa a casa após dois anos, quase três décadas passaram na Terra. E conforme viajam para mais longe, maior é a dilatação, passando de décadas para séculos inteiros.
A luta mais cruel que estes soldados terão de travar será a sua batalha pessoal contra o tempo.
Opinião por Jorge Figueiredo:
Uma das obras fundamentais de Ficção Científica, A Guerra Eterna surpreende pela forma como mistura um cenário de “ópera espacial” com uma forte componente de possível realismo da vida militar em tempo de conflito.
Empolgante como obra de acção, o livro tem uma mensagem anti-bélica que continua a fazer sentido hoje mas cuja expressão é maior quando vista à luz da Guerra do Vietname que acabara há pouco e que o autor conheceu de forma directa: o apelido do protagonista, William Mandella, é uma variação aproximada do do autor.
Por exemplo, a leitura complexa das afinidades e/ou obrigações sexuais dos militares ao longo da obra não podem deixar de ser vistas como uma ponte entre o que fora a geração “Peace and Love” e o rasto de crimes hediondos que os militares deixaram ao longo do tempo de guerra.
Tal como o retorno do protagonista a uma Terra onde se passaram séculos, que para ele não foram mais do que um ano, mostra uma incapacidade de conciliar o serviço militar com a realidade deixada para trás e vice-versa, ou seja, da sociedade aceitar o retorno de homens capazes de cometer atrocidades.
Um sintoma grave da Guerra do Vietname levado ao extremo pela inclusão no livro da Teoria da Relatividade, que enriquece o ambiente do livro.
A preparação do autor ao nível teórico é digna de nota e é suportada pelo facto de Joe Haldeman fazer um trabalho de descrição meticuloso. E isso tanto é bom como mau.
Bom porque funciona de forma brilhante na envolvência das cenas de batalha e porque nos dá uma enorme compreensão da Física que ele inclui no seu romance bélico.
Mau porque, no limite, desequilibra muito o livro que é veloz nos combates e lento nas explicações teóricas.
Talvez fosse difícil conciliar os dois momentos de forma mais contínua e certamente que não é isso que faz com que o livro não seja uma leitura fundamental.
5 de outubro de 2015
Jim Del Monaco está de volta pela mão da ASA e está a chegar às livrarias

Quando se comemoram 30 anos sobre a publicação da primeira aventura no suplemento “Tablóide” do Diário Popular, Jim Del Monaco está de volta pela mão da ASA e chega esta semana às livrarias. O lançamento decorrerá no dia 12 de outubro, às 18h30, na FNAC do Chiado.
Inicialmente inspiradas em Jim das Selvas e tendo por pano de fundo a era colonial de meados do século passado, as aventuras de Jim Del Monaco desenrolam-se em torno dos mitos e lendas do grande continente africano, bem como dos clássicos intemporais da literatura e do cinema de aventura, suspense, mistério e ficção científica.
Os acontecimentos e personagens são tanto reais como ficcionados, mas estão sempre de alguma forma associados ao imaginário da época, embora por vezes pontuados por elementos descontextualizados e importados da modernidade.
Os enredos abordam os temas e situações de forma caricatural, numa linguagem humorística e apimentada, com desenlaces rápidos, inesperados, surreais e até mesmo absurdos, tendo unicamente por objetivo entreter e divertir de forma bem humorada.
Em 2015 assinalam-se 30 anos desde a publicação da primeira aventura de Jim Del Monaco, em Outubro de 1985, no suplemento “Tablóide” do Diário Popular. Também os seus criadores, Louro & Simões, cumprem este ano 50 anos cada um, somando, portanto, um século de vida.
Publicada regularmente entre 1986 e 1993, a série Jim Del Monaco conquistou vários prémios e distinções, destacando-se Melhor BD de 1986 para os leitores do “Tablóide”, Diário Popular; Prémio “Vinheta” – Melhor BD 1986; Prémio “Mosquito” – Melhor Argumentista 1985 e 1986; “Autores da década de 80” para o suplemento; “Espectáculo” d’O Primeiro de Janeiro (31/12/1989)
O CEMITÉRIO DOS ELEFANTES
O aguardado regresso de Jim Del Monaco, metido em novas aventuras: enfrentando zombies excitados, sendo perseguido por amazonas a precisar de dieta, descobrindo a última morada dos elefantes e interferindo com o programa espacial soviético.
Uma edição especial, de histórias inéditas e recheada de extras, concebida para comemorar os 30 anos do mais improvável herói da era do colonialismo em pantufas.
Luís Louro, desenhador (n. 1965)
Luís Louro nasceu em Lisboa, em 1965, tendo sido desde muito cedo um apaixonado pela BD.
A sua primeira banda desenhada foi criada com o argumentista António José (Tozé) Simões, em 1980, mantendo-se essa pareceria, sob o nome Louro & Simões, por mais de dez anos. Juntos produziram um grande número de histórias de aventuras, com especial destaque para a série Jim Del Monaco, que se tornou mítica no panorama da BD portuguesa, com 7 álbuns publicados entre 1986 e 1993.
Em 1989, ainda em parceria com Tozé Simões, iniciou uma nova série, Roques & Folque, da qual saíram três álbuns publicados entre 1989 e 1992.
A partir de 1993, a solo ou em colaborações pontuais, lançou a série O Corvo (1994), Alice na Cidade das Maravilhas(1995), Coração de Papel (1997), O Halo Casto, (2000), Cogito Ergo Sun (2001) e Éden (2002)
Tem entretanto desenvolvido atividade nas áreas da ilustração e da fotografia, sendo sobretudo a esta última que se tem dedicado desde 2007.
As suas obras têm sido apresentadas em diversas exposições individuais e coletivas, e estiveram presentes em alguns dos festivais mais relevantes da especialidade, nomeadamente em diversas edições do Festival de BD da Amadora. De entre as muitas exposições que têm tido a sua obra como referência, a mais completa foi “Luís Louro – Contrastes”, que esteve patente no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem e que constituiu a maior retrospectiva sobre a sua vasta obra.
António José (Tozé) Simões, argumentista (n. 1965)
António José (Tozé) Simões nasceu em Lisboa, em 1965. Cresceu no histórico bairro do Alto do Pina, onde conheceu Luís Louro, com o qual viria desde cedo a colaborar, enquanto argumentista, em várias publicações avulsas e nas séries Jim Del Monaco e Roques & Folque.
Seguiu depois uma carreira profissional ligada à Banca e à Gestão de Empresas, áreas em que tem trabalhado ao longo dos últimos 26 anos.
Há muito, portanto, distanciado da Banda Desenhada, nunca perdeu contudo o desejo de regressar aos argumentos com o seu parceiro de sempre e, sobretudo, ao serviço da personagem que em 2015 celebra 30 anos de vida.
12 de setembro de 2015
O REINO DO FOGO, de Joanne Harris

Autor: Joanne Harris
N.º de Páginas: 336
PVP: 17,50€
O Reino do Fogo é uma recriação das lendas que, ao longo dos séculos, têm inspirado a arte, a música e a literatura mundiais.
Em segredo, prepara-se a batalha que alterará o destino dos Mundos. Deuses e deusas, gigantes, anões e demónios, unem-se numa narrativa poderosa pela mão de Joanne Harris, conhecedora profunda da mitologia nórdica.
UMA VIAGEM AO CORAÇÃO DAS LENDAS NÓRDICAS. Na Cidadela do Céu, longe dos hostis povos do Gelo e das Rochas, os deuses conspiram, sussurram na penumbra, dedicam-se a jogos de poder, cedem às suas paixões.
Loki é um deus nórdico sem par. Desde que o deus Odin, o Pai de Todos, o convenceu a abandonar o reino do Caos para se lhe juntar, Loki é alvo da desconfiança de todos. Perspicaz e melífluo como nenhum outro, desfruta dos favores das deusas mais ousadas e cede à luxúria sem quaisquer escrúpulos. É usado para pôr em prática as mais complexas maquinações mas, por ter nascido como demónio, é mantido à margem das esferas de influência. Contra tudo e todos, Loki está determinado a vingar. Mas ao mesmo tempo que ele planeia a derradeira humilhação dos seus adversários, forças mais poderosas conspiram contra os deuses.
Sobre o autor:
Joanne Harris nasceu no Yorkshire, de mãe francesa e pai inglês. Estudou Línguas Modernas e Medievais em Cambridge e foi professora durante quinze anos. A sua obra está atualmente publicada em quarenta países e foi galardoada com inúmeros prémios literários internacionais. Todos os seus livros integram o catálogo da ASA. Joanne Harris vive com o marido, Kevin, e a filha, Anouchka, a cerca de vinte quilómetros do sítio onde nasceu.
26 de julho de 2015
Opinião – Nunca me Esqueças – Lesley Pearse
Título: Nunca me Esqueças
Autora: Lesley Pearse
Editora: Asa
Sinopse:
Até onde iria por amor?
Num dia…
Com um gesto apenas…
A vida de Mary mudou para sempre.
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary - filha de humildes pescadores da Cornualha - traçou o seu destino ao roubar um chapéu.
O seu castigo: a forca.
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse - a rainha do romance inglês - apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.
Opinião por Fátima Quelhas:
Este foi o primeiro livro que li desta escritora: Lesley Pearse, já tinha ouvido falar dela mas nunca tinha pegado em nenhum livro. Aproveitei uma promoção e comprei o livro com algum receio, mas logo fiquei bastante surpreendida. Gostaria de poder falar desta história como gostaria, mas não ia ter espaço suficiente para tal. Posso começar por dizer que esta é uma história verídica de uma mulher chamada Mary.
Mary é uma mulher guerreira, corajosa, inteligente, determinada, teimosa. Mãe, lutadora… uma mulher que devia ser seguida de exemplo!
Não posso falar muito dos pormenores, pois quem o vai ler perde o interesse todo, mas posso garantir que é um livro carregado de emoções e sentimentos profundos, pois Mary vai ter muitas desilusões (traída pelo marido, perda dos filhos, desesperos profundos, de fome…) Por ser uma história verídica não se sabe o que aconteceu depois, apenas existe um registo do que lhe aconteceu até ao que é descrito no final. Espero sinceramente que tudo lhe tenha corrido pelo melhor, ela bem merecia.
Este foi o primeiro livro que li, mas certamente não será o último tal foi o fascínio que me despertou a sua leitura, uma escrita bastante fluente e envolvente, o que ajuda a tornar a história ainda mais emocionante e comovente. Aconselho a quem não têm medo de histórias tristes, a quem tem sempre uma réstia de esperança e a quem admira a mulher, a coragem e quem faz a diferença no mundo.
19 de julho de 2015
Opinião - A Culpa é das Estrelas - Jonh Green
Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: Jonh Green
Editora: Asa
Sinopse:
Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente reescrita.
Perspicaz, Arrojado, Irreverente e Cru, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.
Opinião por Filipa Monteiro:
Oh o amor adolescente... o amor adolescente deixa sempre as suas marcas, ainda mais se for um grande amor entre dois adolescentes... com cancro.
Hazel Grace e Augustus Waters marcam este romance com a maneira pouco usual como tratam o cancro. Não há lamechices, simplesmente sabem do que se trata, o que já fizeram para o combater e a batalha que à partida está... perdida.
Hazel, é uma doente terminal, Augustus está em remissão e sem vestígios de cancro. Uma dura batalha a travar quando se sabe que o nosso amor está a morrer... vão aproveitar cada pedacinho do que a vida oferece todos os dias. Vão fazer da vida um do outro muito melhor.
Está bem escrito e há tiradas que nos fazem sorrir e também reflectir sobre como nos sentiríamos se e quando semelhante "coisa" nos bater à porta.
Aborda a questão do medo que muitas pessoas (ou todas?!) têm de irmos embora e não deixarmos nada que nos faça relembrar, que nos faça perdurar na memória por mais tempo que passe em que tenhamos desaparecido...
Há ainda uma personagem, Isaac, pela qual nutri um carinho especial pela sua forma de ser, tão bem retratado como o melhor amigo...
John Green é sem dúvida um autor que sabe o que escreve e como escreve. Autor a seguir.
7 de julho de 2015
Opinião - A Menina na Falésia - Lucinda Riley
Título: A Menina da Falésia
Autora: Lucinda Riley
Editora: Asa
Sinopse:
Grania Ryan tem em Nova Iorque a vida com que sempre sonhou. Tudo é perfeito até ao dia em que o seu desejo mais íntimo é brutalmente estilhaçado. Arrasada, Grania decide voltar à Irlanda e aos braços da sua adorada família. E é aqui, à beira de uma falésia, que conhece Aurora Lisle, a menina que vai mudar profundamente a sua vida.
A ligação entre ambas é imediata e profunda. Pouco a pouco, Grania descobre que as histórias das suas duas famílias estão estranha e intrinsecamente ligadas…
De um agridoce romance na Londres do tempo da grande guerra a uma relação tempestuosa na Nova Iorque contemporânea; da devoção a uma criança terna e carente a memórias esquecidas de um irmão perdido, o passado e o presente das famílias Ryan e Lisle estão unidos há um século. Cem longos anos de equívocos e segredos, paixões e ódios… Apenas a intuição e a coragem de Aurora poderão quebrar o feitiço e vencer as barreiras que o passado ergueu.
Assombrosa, terna e comovente, a história de Aurora é uma inspiração para todos nós. Um exemplo de como a esperança e o amor podem ultrapassar todas as perdas.
Opinião por Filipa Monteiro:
Lucinda Riley conseguiu engendrar uma trama tão simples como complexa que me manteve cativa até ao fim!
É uma história tão mas tão bonita... contada por uma pessoa muito especial... que ensina o que é o verdadeiro amor, que o amor tem várias formas, que a vida é curta e que não nos adianta ver o lado negativo das coisas mas o lado positivo e a esperança... porque temos muito pouco tempo por cá... são umas férias, como se costuma dizer...
É a história de duas famílias desde há cem anos, todas as histórias que existiram e que se cruzaram, com as coisas boas e menos boas que acontecem em todas as famílias e, nesta história, houve várias situações que tiveram repercussões incomensuráveis que mudaram vidas... para sempre.
São personagens tão reais e tão especiais. São "pessoas" que ficam na nossa memória.
Tenho a certeza que esta história e seus intervenientes me vão ficar gravados por muito tempo. Uma história para ler e reler. Uma história para ler à familia, uma história que CONTA a família e os seus laços...
17 de junho de 2015
Opinião - Paixão em Florença - William Somerset Maugham
Título: Paixão em Florença
Autor: William Somerset Maugham
Editora: Asa
Sinopse:
Florença. Uma mangnífica casa nas colinas serve de cenário para um sonho que, subitamente, se transformará em pesadelo...
Nesse refúgio de tranquilidade, as violentas emoções do passado são momentaneamente eclipsadas e Mary Panton pode encarar calmamente as perspectivas do seu segundo casamento com Sir Edgar Swift — que ela admira e respeita, mas não ama.
Um simples acto de compaixão, o desejo de proporcionar alguma beleza à vida atribulada e infeliz de um jovem refugiado, vai no entanto dar início a um pesadelo de violência que destruirá a ténue serenidade de Mary. Intuitivamente, ela vai confiar na ajuda e compreensão de Rowley Flint, um estranho de reputação mais que duvidosa. E compreenderá com ele que rejeitar o amor, mesmo com todos os seus múltiplos riscos, é rejeitar a própria vida.
Opinião por Helena Bracieira:
Pequeno em número de páginas, mas tremendamente intenso, este é o terceiro livro que leio de Somerset Maugham - depois de A Lua e Cinco Tostões e Servidão Humana. Só não lhe dei 5* porque, depois da genialidade de Servidão Humana, soube-me a pouco, mas cimentou em mim a vontade de procurar ler todas as suas obras. Genial!
7 de junho de 2015
Opinião - O Véu Pintado - William Somerset Maugham
Título: O Véu Pintado
Autor: William Somerset Maugham
Editora: Asa
Sinopse:
Kitty sente-se prisioneira de um casamento infeliz e de um estilo de vida que está longe de ser aquele que sonhou para si. Sem que tivesse obtido a notoriedade social que desejava e afastada do seu país e da família devido à profissão do marido, bacteriologista destacado para Hong Kong, a jovem acaba por encontrar algum consolo numa relação extraconjugal. Mas a traição acaba por ser descoberta pelo marido, que leva a cabo uma estranha e terrível vingança…
Através do despertar espiritual da adorável e fútil Kitty, Somerset Maugham pinta um retrato vívido da presença britânica na China e apresenta-nos uma galeria de personagens inesquecíveis.
Opinião por Célia Marteniano:
Somerset Maugham é daqueles escritores de que sempre achei que ia gostar, mesmo antes de ter lido o que quer que fosse de sua autoria. Não consigo explicar isto de forma lógica, mas este feeling fez com que tivesse comprado três livros dele antes de ter experimentado qualquer um deles. Há cerca de dois anos, decidi ler O Fio da Navalha e confesso que fiquei algo desiludida. Achei-o um livro muito interessante mas deixou-me indiferente; 2012 foi o meu annus horribilis de leituras e, por isso, atribuí o facto ao meu estado de espírito e pensei para comigo que havia de o reler numa altura melhor.
O Véu Pintado apresenta-se ao leitor na perspetiva de Kitty Fane, uma inglesa recém-casada que vive com o marido em Hong Kong nos anos 1920. Walter e Kitty são um casal improvável: Kitty é uma mulher bonita mas fútil, enquanto Walter é um homem introvertido e inteligente; o seu amor por Kitty levou-o a pedi-la em casamento e Kitty aceitou porque, pasme-se, não queria casar depois da irmã mais nova, que estava na altura de casamento marcado. Esta relação ficou, assim, ferida de morte desde o seu início e, por isso, Kitty não demorou a apaixonar-se por outro homem e a cometer adultério. A ocasião em que a traição de Kitty é descoberta é a cena que inicia este livro e que dá o mote para conhecermos a história destas duas pessoas tão diferentes que se encontram juntas por um acaso do destino.
A descoberta do adultério despoleta vários acontecimentos, que incluem uma viagem do casal a uma localidade remota na China que se encontra assolada pela cólera e onde Walter deseja colocar os seus conhecimentos de medicina ao serviço da população. Esta viagem tem um impacto profundo na vida dos dois e mostra como colocar as situações em perspetiva é, muitas vezes, a melhor forma de relativizar os problemas que nos assolam.
Apesar de Kitty Fane ser uma personagem fútil, egocêntrica e muitas vezes desprezível pela forma como pensa e se comporta, dei por mim com muita dificuldade em não gostar dela. O mérito todo vai para o autor, que consegue pintar um retrato perfeito desta personagem, com todos os tons e sub-tons necessários à sua compreensão. Kitty Fane é perfeita na sua imperfeição, é uma personagem que falha, que nós sabemos que falha e que vai voltar a falhar, mas com a qual não conseguimos deixar de sentir uma certa simpatia porque, no fundo, é uma imagem genuína das nossas próprias imperfeições.
Já disse que fiquei deliciada com a prosa de W. Somerset Maugham? Na sua aparente simplicidade, a escrita oferece-nos uma caracterização sublime da sua personagem principal e é notável também a forma como o leitor percebe quem é Walter Fane apesar de só o conhecermos através dos olhos da sua mulher. Quanto ao enredo, não gostei do final mas sinto que não podia ter sido de outra forma. Há livros em que o autor nos irrita com as suas escolhas, em que achamos que as coisas deveriam ter acontecido de outro modo… aqui não. Desejei sinceramente que este livro não fosse tão triste, mas sei que se não fosse exatamente o que é não me teria marcado tanto. Sem dúvida, um dos melhores livros que li nos últimos tempos.
5 de junho de 2015
Opinião Ligeiramente Casados - Mary Balogh
Título: Ligeiramente Casados
Autora: Mary Balogh
Editora: Asa
Sinopse:
Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas. Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano. E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o "casamento de conveniência" de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente…
Opinião por Sónia Melo:
Mais um livro histórico de Mary Balogh. Digo desde já que adorei os anteriores pelas suas histórias imensamente românticas e envolventes. No entanto, não consegui criar a mesma empatia com este livro.
Principal motivo: não gostei particularmente da personalidade de Eve ou da frieza de Aidan. Tanto um como outro não têm propriamente o tipo de personalidade que me cativa. Ele é resignado, apático e um quanto distante emocionalmente dos outros, como pontos positivos aponto o seu bom coração, a sua coragem para enfrentar seja quem for e a sua imensa riqueza. Ela é uma mulher sem qualquer grama de romantismo, pelo menos na sua maneira de pensar, e que não faz praticamente nada para lutar pelo seu futuro ao lado do homem que ama. Além disso, é surrealmente ingénua e julga-se forte. Como pontos positivos da sua personalidade destaco o amor incondicional pelos seus subalternos, designados de “patinhos feios” por Aidan, assim como a sua visão inovadora para a construção de uma espécie de refúgio para os deficientes da guerra, o que é de louvar, uma vez que na altura as mulheres não eram reconhecidas pela sua capacidade de criar e gerir algo desse nível.
Não é um livro muito romântico. Os protagonistas passam a maior parte do livro sem nutrir qualquer tipo de paixão um pelo outro e, quando o sentem, é tudo demasiado mecânico. Eles apreendem a respeitar e estimar um ao outro sem se sentirem atraídos febrilmente como é costume neste tipo de histórias. Provavelmente, a autora não pretendia uma história de amor arrebatadora mas sim um amor calmo e verdadeiro. Todavia, faltou entusiamo na forma como nos descreveu a história, faltou magia… Talvez, eu esteja demasiado habituada a ler romances de autoras mais eloquentes como Sherrliyn Kenyon, Madeline Hunter ou até mesmo Nora Roberts, ou talvez, este não seja um dos melhores livros da autora, uma vez que adorei “Um Verão Inesquecível” e não senti essa falha, muito pelo contrário.
A família Bedwing é muito estranha. Tentei gostar deles mas não consegui. Acho que todos têm um qualquer problema de personalidade. Apesar de, terem nascido no seio de uma família rica e de os seus pais terem sido apaixonados um pelo outro, parecem-me um bando de amargurados. Não consigo compreender e muito menos ver a razão para a frieza que todos eles expressam à primeira vista. São pessoas demasiado arrogantes que ficariam melhor no papel de vilões do que de heróis, mas trata-se apenas da minha opinião.
Como nem tudo é mau, não quero deixar de apontar a beleza estética da escrita da autora que tem um cuidado com os pormenores digno de nota. A referência constante à guerra na Península Ibérica que confere familiaridade à história mas que podia ter sido mais explorada. O ambiente da época que consegue nos envolver com primazia e as personagens apesar de tudo conseguem ser bastante reais e até palpáveis.
28 de maio de 2015
Novidade Asa: A Historia de Lupita de Laura Esquivel

Título: A História de Lupita
Autor: Laura Esquivel
PVP: 14,90€
N.º de Páginas: 224
Lupita é uma mulher fora de série. Forte. Ardente. Inesquecível. Numa sociedade obcecada com as aparências, o dinheiro e o poder, ela é uma heroína improvável. Uma lutadora que protege os mais fracos e injustiçados.
Na sua busca por amor, ela dá por si no lugar errado à hora errada. Bastarão apenas uns segundos para mudar a sua vida. Ao testemunhar um assassinato, Lupita passa a ser uma mulher marcada. Mas a revolta que nasce dentro de si é mais forte do que o medo que sente. A vítima, Arturo, era o único homem em que acreditava incondicionalmente. A sua morte leva-a a tomar uma decisão extrema: lutar até ao limite das suas forças e fazer justiça… por Arturo, por si própria e por todos aqueles que não têm voz.
A escritora mexicana Laura Esquivel, autora do clássico contemporâneo Como Água para Chocolate, está de volta com uma parábola mágica sobre afetos, coragem e redenção. A sua linguagem plena de misticismo e espiritualidade dá vida a uma mulher excecional, uma heroína atípica que ficará gravada para sempre na memória dos leitores.
Sobre a autora:
Laura Esquivel nasceu em 1950, na Cidade do México. Começou por ser professora e escreveu peças de teatro para a infância. Revela-se como argumentista, até que, ao publicar o seu primeiro romance, Como Água para Chocolate, obtém um clamoroso êxito internacional. De sua autoria, a ASA publicou Como Água Para Chocolate, A Lei do Amor, Íntimas Suculências, A Pequena Estrela do Mar, O Livro das Emoções, Tão Veloz como o Desejo, Malinche e o livro de não-ficção Escreva a Sua Própria História – Como mudar a sua vida em 12 lições.
9 de maio de 2015
Opinião - Morte na Aldeia - Caroline Graham
Título: Morte na Aldeia
Autora: Caroline Graham
Editora: Asa
Sinopse:
Badger’s Drift é a típica aldeia inglesa onde todos se conhecem e, aparentemente, nada acontece. Tem um vigário, um médico desastrado, umas quantas figuras excêntricas e uma solteirona amorosa, famosa pelas suas bolachas caseiras. Mas quando a velhinha morre subitamente, a sua melhor amiga não se conforma. Ela sabe que aquela morte não foi natural. O inspector-chefe Barnaby e o incansável sargento Troy não têm alternativa senão investigar. E o lado sombrio da pitoresca aldeia começa lentamente a ser revelado. Perante velhos ressentimentos e novas rivalidades, ódios intensos e paixões dissimuladas, Barnaby está cada vez mais alarmado. Infelizmente, um segundo e hediondo crime vai confirmar as suas piores suspeitas.
Opinião por Filipa Monteiro:
Um livro cheio de mistério, suspense, aldeãos que mentem, aldeãos coscuvilheiros, muitas personagens, um investigador competente - uma cabecinha pensadora e. . . mortes. Aqui estão os ingredientes deste livro.
Tudo começa com a morte de uma velhota. A amiga velhota desta velhota (confuso?!) desconfia que a morte não foi natural como tudo indica e explica o porquê ao investigador e assim se dá o mote para a investigação começar. Infidelidades aos molhos. Algum romance. . . Um romance sórdido. Um romance que me apanhou completamente despercebida. Um romance que eu nunca estaria à espera, aconteceu. Temos apaixonados por arte, temos uma coscuvilheira que até mantém arquivos sobre os vizinhos, temos um plano arquitectado que culmina no fim mas que se percebe que desde o início foi concebido para ter sucesso, nada acontece por acaso. . .
Ao longo do livro vamos tendo várias revelações, umas que se revelam verdade, outras nem por isso. Vamos tendo descobertas e vamos acompanhando o que o polícia pensa. Excepto no fim. O livro encontra-se dividido em quatro partes, consoante a investigação avança. Uma escrita com constantes desenvolvimentos de acção bastante rápida. Capítulos curtos também.
Se tivesse de apontar o dedo, seria apenas pelas muitas personagens que aparecem, pois no meu caso tive um dia sem pegar no livro e quando no outro dia fui ler, tive que estar a ver quem era a personagem sobre a qual estava a ler, mas também pode ter sido falta de atenção da minha parte. As muitas personagens são mesmo precisas para criar a confusão.
Sendo assim, só posso concluir que, com este livro, nada é o que parece. . . as aparências iludem. . . não acreditar em tudo o que se vê e ouve. . .
5 de maio de 2015
Opinião - As Dez figuras Negras - Agatha Christie
Título: As Dez Figuras Negras
Autora: Agatha Christie
Editora: Asa
Sinpose:
Dez desconhecidos que aparentemente nada têm em comum são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo. Nessa mesma noite um deles é assassinado. A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino se encontra entre eles como se prepara para atacar uma e outra vez…
Opinião por Filipa Monteiro:
Há muito tempo que não lia a Duquesa da Morte.
Quando demoramos muito a regressar a um autor, esquecemos por vezes, o quanto gostamos de os ler.
Tinha-me esquecido o quanto gosto de ler Agatha Christie.
Um livro excelente para ler nesta altura, pois, para além de viajarmos para uma ilha na história, o livro é de leitura fácil e rápida.
Estamos contantantemente alerta mas isso também faz com que, com a ansiedade gerada, só queiramos mais e mais até chegarmos finalmente ao fim.
É um livro de leitura compulsiva.
Como é costume nos livros desta autora, há muitos suspeitos e muitas personagens, o que nos faz mudar as nossas suspeitas e inclinações a toda a hora.
Em "As dez figuras negras", há dez pessoas que vão para uma ilha a convite de um homem misterioso e, logo nessa primeira noite, ao chegarem, o propósito de lá estarem é revelado.
Foram ludibriados para irem passar uma semana à ilha e, quando chegam percebem que algo de muito errado se passa.
Nessa ilha, há uma casa muito grande e, é nessa casa que, em todos os quartos há uma lengalenga infantil em relação a dez figuras negras.... uma lengalenga que passa despercebida aos recentes hóspedes...
Mal estão instalados e acabados de jantar, há uma voz saída de um gramofone que os acusa a todos, sem excepção de terem cometido crimes no passado...
Instala-se o pânico, indignação, revolta e o medo.
É neste ponto que o livro começa a avançar a um ritmo rápido com mortes atrás de mortes, com tensão agravada e, em que os protagonistas se acusam uns aos outros.
Ninguém dorme descansado...
E isto passa-se em apenas... uma semana...
Um livro realmente terrífico e mordaz, com um ambiente negro e em que o vilão é um personagem que se esconde muito bem por trás.... da sua sapiência.
Não lhe vou dar as 5* por uma razão muito simples.
Pela primeira vez (em três livros que leio da autora) desconfiei desde o início do que se viria a revelar como vilão.
Ao longo do livro, mudei para outros, no entanto, aquela minha inclinação esteve sempre no fundo do meu pensamento e, quase perto do final, só pensava na solução como sendo... a que realmente foi.
Só por essa razão não lhe dou as 5*, por não ter sido totalmente surpreendida, mas acredito que muita gente o irá ser.......
4 de maio de 2015
Opinião - Deslumbrante - Madeline Hunter
Título: Deslumbrante
Autora: Madeline Hunter
Editora: Asa
Sinopse:
Numa época em que a reputação de uma mulher é o seu bem mais precioso, Audrianna desafia todas as convenções. Ela é uma jovem determinada, independente… e disposta a tudo para aniquilar o seu adversário, o altivo Lord Sebastian Sommerhayes. A uni-los está um homem: o pai de Audrianna, que morreu envolto nas malhas de uma conspiração. Para Audrianna, essa tragédia significou o fim da sua inocência. Para Sebastian, que liderou a investigação, foi apenas uma morte merecida. Audrianna jurou limpar o nome do pai, mas nunca esperou sentir um desejo tão avassalador pelo homem que o arrasou. A busca pela verdade vai levá-la demasiado longe numa sociedade que é implacável perante a ousadia feminina. Ao ver-se mergulhada num escândalo que pode ser-lhe fatal, Audrianna tem apenas uma inconcebível opção…
Opinião por Fátima Quelhas:
Por vezes é difícil escrever uma opinião. Porquê? Porque ainda estamos num estado contagiante depois da leitura do livro, e porque muitas vezes acabamos por repetir um pouco aquilo que já dissemos em outras opiniões… o livro que vou comentar é da escritora mais admirada e querida no mundo literário, Madeline Hunter.
Deslumbrante é o primeiro volume da série as flores mais raras, trata-se de um romance de época que traz um ar de mistério. Podemos prever desde o início que o par está destinado a ficar um com o outro. No entanto, ao desenrolar na história os protagonistas andam as voltas e reviravoltas que a autora cria em torno da historia, levando-nos a reflectir sobre os assuntos que, em circunstâncias do nosso quotidiano, não pensaríamos.
Audrianna, que tenta a todo o custo limpar o nome do pai, que se suicidou, por ter sido acusado de ter mandado pólvora em más condições para o campo de batalha. Quanto ao, Sebastian, à primeira vista parece um pouco mais apagado pela presença do irmão. Isso acontece visto que ele apenas estar numa posição de poder porque esse irmão se encontra numa cadeira de rodas, incapacitado da cintura para baixo devido a ferimentos de guerra. Apesar disso, ele não mostra qualquer ressentimento e luta todos os dias pelos ideais da sua família perante o governo e os seus pares. Ele é um homem integro, inteligente e que tudo faz para proteger aqueles que ama.
Comecei a ler romances de época a pouco tempo e estou adorar. O que me agradou é o mistério e o desenvolvimento de quatro mulheres que, unidas por uma forte amizade, vivem na mesma casa, partilhando experiencias, mas nunca se abrindo sobre o passado. Embora, penso que estes laços enriquecem a história.
Madeline Hunter, como sempre cativa-nos na sua escrita, nas personagens bem descritas e um bom enredo. Uma leitura que dá um imenso prazer e que nos faz ansiar por mais e mais...
2 de maio de 2015
Opinião - A Culpa é das Estrelas - Jonh Green
Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: Jonh Green
Editora: Asa
Sinopse:
Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente reescrita.
Perspicaz, Arrojado, Irreverente e Cru, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.
Opinião por Alexandra Ferreira:
De certeza que já leram este livro ou já ouviram falar dele, pois foi um dos últimos sucessos não só no estrangeiro mas também em terras lusas ainda mais depois de ser lançada a notícia que iriam realizar um filme baseado nesta obra.
Esta obra fala de Hazel Lancaster e August. Hazel é uma doente terminal diagnosticada com cancro nos pulmões. Ela integra um grupo de pessoas também com cancro onde contam as suas experiências, qual o seu diagnóstico, etc, e é aí que conhece Gus e criam laços de imediato. Vão partilhando as suas coisas entre si e a Hazel empresta-lhe um livro que a marcou bastante mas este tem um final aberto. Devido a isto Gus decide utilizar o seu desejo da empresa "Make a Wish" para ir à Alemanha falar com o autor do livro para as suas perguntas serem respondidas.
Esta é a segunda obra que leio do autor, sendo a primeira "Á Procura de Alaska".
Este livro tem tudo! Li-o de uma assentada só, pois a escrita é fluida e leva o leitor a querer sempre o que vão acontecer com estas personagens carismáticas.
Recomendo e com certeza irei reler pois é um dos meus livros favoritos.
29 de abril de 2015
Passatempo - A guerra eterna
A D'Magia em parceria com a Asa tem para oferecer um exemplar de "A guerra eterna" de Joe Haldeman.
Sinopse:
Em 1997 a Terra entra pela primeira vez em contacto com os extraterrestres tauranos. Este encontro marca o início de uma guerra impiedosa. As autoridades terrestres decidem enviar um contingente de elite, e preparam um programa de treino quase inumano, destinado a produzir soldados capazes de aguentar tudo.
William Mandella é um desses soldados.
A fim de viajar até à frente de batalha, os soldados têm de atravessar portais chamados collapsars, que causam uma distorção espáciotemporal, fazendo com que o tempo subjetivo da nave seja mais lento que o tempo «real» do universo. Ou seja, quando Mandella regressa a casa após dois anos, quase três décadas passaram na Terra. E conforme viajam para mais longe, maior é a dilatação, passando de décadas para séculos inteiros.
A luta mais cruel que estes soldados terão de travar será a sua batalha pessoal contra o tempo.
Para te habilitares a ser o vencedor responde às seguintes perguntas:
1 - Em que ano se passa esta narrativa?
1 - Em que ano se passa esta narrativa?
2 - Como se chamam os portais?
E
envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada
e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "A guerra eterna", até
ao dia 17 de Maio, para literatura@dmagia.net.
Regras do passatempo:
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal.
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia.
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores.
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia
5) Ser fã do
facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no
passatempo. Não te esqueças de referir o teu nome de seguidor no email
juntamente com os teus dados
6)
Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez
por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. Basta nos ires enviando os links.
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados.
8) Os vencedores serão contactados por email.
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio.
Boa sorte a todos!!!
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