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domingo, 14 de junho de 2020

Um autódromo na Foz do Arelho ?

Isto da a gente colecionar velharias tem destas coisas.. na revista “O Volante” de 1972 esta era a primeira página.. não me lembro nada deste assunto ser tema de conversa na época.

domingo, 15 de dezembro de 2019

Rafael Bordalo Pinheiro – Um Português genial

Quem me conhece sabe que tenho um fascínio por Rafael Bordalo Pinheiro, e sempre achei estranho que a cidade de Caldas da Rainha, nunca lhe desse a importância merecida, nos últimos anos parece haver uma inversão deste esquecimento e aos poucos vai lhe sendo dado o destaque que merece.
Vem a propósito umas revistas que descobri, onde a figura do mestre merece reportagem, onde a grandeza da sua obra é realçada.
Bordalo Pinheiro foi inventor do Zé Povinho, mas também jornalista da gravura, cronista gráfico, ceramista, empresário (falido), cartoonista e um grande republicano. Foi um homem que nasceu antes do seu tempo, tão destemido quanto temido, tão provocador como carinhoso, em suma um humorista que soube rir dos outros quanto de si próprio.  

sábado, 22 de junho de 2019

Coisas de colecionador

Hoje foi dia de organizar os Boletins da ACCCRO e da CMCR. ….Coisas de colecionador.





domingo, 27 de maio de 2018

Revista Municipal


Como é habitual por alturas do 15 de maio a Autarquia publica a revista municipal, uma espécie de relatório de actividades e onde, legitimamente, publicita as suas obras, benfeitorias e outras acções que esperam que lhe rendam alguns votos.
Isto nada tem de extraordinário se não fosse o facto da revista deste ano estar muitíssima bem feita e com enorme bom gosto. Não conhecendo bem os departamentos que tratam destas coisas julgo que esta revista tem um toque de classe da minha amiga Célia Marques.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

A visita dos caixeiros


A revista “Ilustração Portuguesa” de 1912, nas páginas centrais, tem uma grande reportagem sobre  a vista dos Caixeiros de Lisboa às Caldas da Rainha,

"Os caixeiros de Lisboa foram às Caldas da Rainha n’uma excursão que foi encantadora. Há tempo que os empregados do Comércio d’aquela vila desejavam que os seus colegas de Lisboa ali se apresentassem fazendo-se a ligação, de há muito projectada entre os caixeiros de todo o pais e que se vae obtendo com estas visitas a diversos pontos. Os excursionistas foram recebidos entusiasticamente trocando-se as mais afetuosas manifestações e sendo muito brilhante a recéção que lhes fizeram."

Além da constatação de que somos bons anfitriões, fica a curiosidade de na foto do meio ser visível a loja do Albino Antunes de Castro, na Praça da Republica.
A foto de cima foi tirada na entrada da estação caminhos de ferro e a foto de baixo, julgo ser na Rua General Queiroz (chegada à Praça).

  

sábado, 20 de novembro de 2010

Caldas revisitada

Palavras para quê? Este texto do Fernando Santos leva-nos numa viagem ao passado.

"Um dia a maioria de nós irá separar-se..." Era este o início dum belo texto de Fernando Pessoa que o Maximino enviou há dias para o Blogue da Escola.
Com alguma nostalgia confesso que faço parte dessa maioria. Saí das Caldas em 1961 e ao longo de quase cinquenta anos muita coisa se varreu da minha memória. Todavia alguma coisa ficou.
Na segunda metade dos anos 50 trabalhei no Bairro da Ponte para o Vasco de Oliveira que era agente da Mediator e Siemens, para o Manuel Lourenço agente da Loewe opta, (creio que se escreve assim) para o Gomes da Traviata novo agente da Siemens, para o Campos Fragoeiro e o Luís Piassa que tiveram uma loja na Cova da Onça, e por fim em minha casa. O Luís Girão chegou a convidar-me para trabalhar com ele antes de eu ir para a Siemens, e também me recordo do Albano Antunes na Praça do Peixe com quem nunca trabalhei.
Devo agradecer-lhe os esclarecimentos que me deu sobre a Casa Anselmo pois só me lembro da loja na Rua das Montras, e creio que em 61 ainda tinha a Philips junto com as roupas e tecidos.
As idas a Caldas foram sendo cada vez mais espaçadas. Mais para visitar os meus pais e outros familiares do que os amigos que entretanto foram desaparecendo. Visitas de pouca duração devido ao clima muito húmido e com o qual nunca me dei bem, pois mal lá chegava constipava-me imediatamente. Coisa que não tem acontecido nas últimas estadias.
Muito embora vá à terra uma vez por outra, já não conheço aquela que foi as Caldas do meu tempo. Cinemas Ibéria (onde fui Ajudante de Projeccionista ) Pinheiro Chagas, Bailes do Lisbonense, Verbenas dos Santos Populares no Largo João de Deus e Bairro da Ponte, passeios de barco no lago, Picadeiro no Parque durante o Verão ao som da Banda Comércio e Industria, ou na Praça da Fruta durante o Inverno que aos Domingos se enchia de gente após as Matinées dos cinemas, os convívios entre famílias nos cafés Invicta, Bocage, Central, Lusitano, e Capristanos. As festas de Tornada, do Campo, da Lagoa Parceira, Senhora da Luz (por aquele caminho só de areia) Foz do Arelho, Nadadouro, ( onde o Padre só deixava dançar homens com homens e mulheres com mulheres ) e o Santo Antão. ( Santo Chouriço como lhe chamávamos ) As "viagens" de comboio às praias de Salir e S. Martinho, (alguém o utiliza hoje? ) Para a praia da Foz nas Camionetas ( era assim que se chamavam ) dos Capristanos sempre a abarrotar de gente no Verão, ou de bicicleta alugada no Samagaio. Os acampamentos no Pinhal à entrada da Foz ou na Praia frente ao Lagoa Bar do Zé Felix e da tasca do Robalo, porque ainda não havia Parque de Campismo... Um rol de recordações. Não tínhamos Telemóveis nem Internet mas fomos certamente mais felizes do que os jovens de agora.
Açoteia, Bomtom e montes de casas comerciais que hoje existem nas Caldas só de ler na Gazeta. Por isso as saudades dos velhos tempos levam-me cada vez mais a tentar encontrar os poucos amigos que ainda restam, ou se possível contactar outros mais novos que me dêem notícias do passado. De há tempos para cá, as minhas companhias caldenses são a Gazeta e os blogues da Escola e do ERO.
Tudo o que lhe digo aqui e muito mais, já se encontra escrito nas minhas memórias.

Desejo-lhe um bom fim-de-semana sem frio e muito sol.
Um abraço.

Fernando Santos.

sábado, 19 de agosto de 2006

Revistas "cor de rosa"

De volta às minhas colecções aqui está o Nº1 da Revista Plateia.
O primeiro número da Plateia data de 1 de Abril de 1951, tornando-se num sucesso editorial, para o qual contribuiu as imagens sugestivas e meio desnudadas das vedetas de então. A revista que tinha como especialidade o Cinema e o Teatro, era propriedade da Empresa Aguiar e Dias e publicou 1031 números, acabando a sua publicação em 1986.
As suas páginas com imensas fotografias, a preto e branco, das figuras mais populares, tiveram uma grande popularidade com o aparecimente da televisão em Portugal.
Foi esta revista a percursora das separatas, algumas das quais são peças raras e de grande procura nos alfarrabistas.