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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O Ano em que eu nasci

As coisas que nós aprendemos.
Ao ler este livrinho fiquei a saber que em 1952, ano em que nasci:
O Presidente da República era o General Craveiro Lopes.
Portugal tinha uma População de 8549486. Nasceram 109580 rapazes e 101114 raparigas. Casamentos foram 67059.
Nasceu Robin Williams, e morreu “Evita” Péron.
O General Eisenhower vence as eleições nos Estados Unidos, e Isabel II sobe ao trono no Reino Unido, em Cuba Fulgencio Batista toma o poder depois de um golpe de Estado, na china o dirigente Maoista Mao-Tse-Tung, lança um forte ataque contra a burguesia.
Brigitte Bardot casa com Roger Vadim e é publicado o “Diário de Anne Frank”.
No Monumental estreia a Revista “Lisboa Nova” no Maria Vitória “Rebola a Bola” e no Avenida “Ó Rosa Arredonda a Saia”.
John Steinbeck publica “A Leste do Paraíso”. Nos écrans passa Gene Kelly com “Serenata à Chuva” e Gary Cooper no “O Comboio Apitou três vezes”.
Em Londres, Charles Chaplin estreia “Luzes da Ribalta”.
Há um novo som no ar, uma mistura de folk com blues que é tocada em ritmo acelerado, e que as pessoas estão a chamar de Rock-and-roll.
Termina a construção do Laboratório Nacional Engenharia Civil, projecto de Pardal Monteiro.
São fabricadas pela primeira vez as pílulas contraceptivas e o EUA constrói o submarino nuclear Nautilus.
Foi apresentada com pompa e circunstância uma máquina electrónica de calcular, a IBM 701.
A pasta medicinal Couto e as máquinas de costura Singer eram marcas conceituadas, e a nova Margarina Vaqueiro Fazia as delicias das donas de casa .



sábado, 18 de junho de 2022

O Senhor Joarsan

O meu amigo Joaquim Ramos, do alto da sua longevidade, não esteve com meias medidas e resolveu trazer à luz do dia as suas memórias, e fez muito bem, porque quando para trás ficam 85 anos de uma vida cheia, é de elementar justiça que este seu percurso fique registado em livro.
Da sua actividade comercial, lembro-me da papelaria Polana e Aurea. Desportivamente foi o fundador do Futebol Clube das Caldas, e a sua paixão pelo Basquetebol teve vários capítulos, que o levou até à criação da Joarsan, nome que tem origem no seu próprio nome, Joaquim Ramos Santos.
Foi com prazer que li este documento de um grande Caldense, que por acaso até é do Reguengo Grande.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

A Cerâmica das Caldas

Ainda a propósito do Livro “Roteiro dos Ceramistas” trago hoje dois belíssimos livros sobre a cerâmica Caldense, um deles sobre Rafael Bordalo Pinheiro, da autoria da minha amiga Aida de Sousa Dias, uma magnifica escultora e colega dos tempos de Escola.
Sobre Bordalo diz ela:
“Nos meios intitulados eruditos, a sua obra não foi levada muito a sério, mas isso não impediu a sua expansão e a total aceitação de todos, maior do que a das vias literárias dos críticos mordazes que foram Ramalho Ortigão e Fialho de Almeida. Através dos seus meios de expressão, Bordalo dá-nos totalmente uma leitura sociocultural e política do agitado fim do século XIX e princípio do século XX.
Não sendo propriamente um activista político, esteve sempre ao lado dos mais desprotegidos, alertando-os das condições de exploração em que viviam. Criou postos de trabalho, enquanto alguns industriais se fechavam num egoísmo de estreitos horizontes. Bordalo deu, na sua fábrica, formação e instrução aos alunos das escolas do Estado e contribuiu para a defesa da independência económica nacional, evitando a importação de produtos cerâmicos. Como director artístico da Fábrica Faianças das Caldas da Rainha, impulsionou e levou além-fronteiras uma indústria cerâmica, genuinamente portuguesa, e que tanto êxito alcançou em certames nacionais e internacionais.”




sábado, 5 de fevereiro de 2022

Roteiro dos ceramistas de Caldas da Rainha

Esta tarde fui até ao CCC (Centro Cultural) para assistir ao lançamento do livro “Roteiro dos ceramistas de Caldas da Rainha”, uma belíssima pesquisa da minha amiga Isabel Castanheira, com fotografia do Carlos Barroso.
Como referiu a Isabel Castanheira, desde sempre que Caldas da Rainha foi conhecida por ser uma terra de oleiros e ceramistas e por isso faz todo o sentido este levantamento, desta centena de artistas, que todos os dias, com o seu trabalho contribuem para a riqueza da região.
É um livro muito interessante, um trabalho bem cuidado, aliás como a Isabel Castanheira já nos habituou.


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Os arrozais de Óbidos

 O Dr. Mário Tavares é um estudioso dos assuntos sobre a nossa região, e um dia destes teve a amabilidade de me oferecer um pequeno livro sobre a cultura do arroz nas várzeas de Óbidos e Caldas.um estudo elaborado para um Seminário de História do Mundo Rural.
Ficamos a saber que em 1854 eram extensos os campos de arroz nas várzeas de Óbidos que se estendiam até à Amoreira, e aos terrenos pantanosos da Lagoa de Óbidos.
Curiosa também é a animosidade que se instalou contra o “latifundiário” Faustino da Gama, que com a passagem dos bens que pertenciam à Casa das Rainhas para a Fazenda Nacional, fez com que Faustino da Gama, negociante da praça de Lisboa, entrasse, por aquisição, na posse da Várzea da Rainha, como da Quinta do Talvai, pertencente ao Hospital Real das Caldas.
 - “este entendeu que comprava o domínio pleno da dita 'Várgea, ou finge entende-lo assim e quer dispor dela a seu talante, já arrendando as porções que quer pelo preço e tempo que quer, e a quem lhe parece, cedendo os pastos comuns e recebendo renda deles, arrendando até as sanguessugas que se criam nos rios e valas e sustentando estas e outras prepotências e abusos por meio d'homens armados contra as reclamações e esforços que os Supp.es. empregam, para a manutenção das suas posses e antigos contratos e produzindo assim tais vexames e extorsões que podem levar os povos a atos de desesperação, que muito comprometerão o sossego deste Concelho”.
Alegadamente problemas de saúde publica devido aos arrozais, levaram a lutas intensas que culminou com abaixo assinado em 5 de Janeiro de 1859, no sentido da proibição absoluta da cultura do arroz neste concelho.
Em 1867 o Ministro das Obras Publicas, Andrade Corvo, decretou o fim dos arrozais.

sábado, 27 de março de 2021

Cidade Termal

Como sou um cidadão obediente, aqui estou eu devidamente confinado e a ocupar o tempo com algumas leituras. Hoje dei uma espreitadela aos Cadernos “Cidade Termal”, publicação editada pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha com a direcção de Jorge Mangorrinha.
Tenho na minha estante 9 números, não sei se houve mais alguns, mas estas publicações que vão de 2002 a 2005, tem artigos muito interessantes sobre o urbanismo e o termalismo, e o que é preocupante é que quase vinte anos depois destas publicações, esta cidade que nasceu das águas, continua em busca do seu posicionamento estratégico.


domingo, 19 de janeiro de 2020

Ferreira da Silva

Confesso que não sou um grande apreciador da arte de Ferreira da Silva, mas a sua obra também não me é indiferente, e hoje, como os programas da TV são uma “pessegada” que já não há pachorra, aproveitei para dar uma olhadela ao livro do João Serra sobre a vida e obra de Luis Ferreira da Silva.
Não mudei a minha opinião, embora considere que foi um homem muito à frente do seu tempo com algumas obras arrojadas, mas que não são de fácil apreciação.

   

domingo, 1 de dezembro de 2019

Os Galegos ou o 1º de Dezembro?

O meu antigo professor e amigo, Sá Lopes, perguntava se sem a Restauração, ainda seriamos Galegos?
A esta pergunta ninguém saberá responder, em qualquer dos casos como nunca morri de amores por espanhóis, estou agradecido aos 120 conspiradores que na manhã de 1 de dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para acabar com o domínio Espanhol, representado por Miguel de Vasconcelos.   
Mas ainda sobre a questão dos Galegos, se recuarmos até ao período que se segue ao Terramoto de lisboa, é impressionante a chegada de Galegos a Portugal, nomeadamente a Lisboa, onde ainda hoje se encontra descendentes desta imensa comunidade.
Para ilustrar este pequeno apontamento, aqui fica uma imagem do livro sobre o mesmo tema com ilustrações de Rafael Bordalo Pinheiro.  

sábado, 19 de outubro de 2019

As memórias do Maximino

Pode-se dizer que conheci o Maximino por causa dos Encontros dos Antigos Alunos da Escola Industrial e Comercial de Caldas da Rainha, e nestes últimos 20 anos tive oportunidade de constatar como ele é um Homem Bom, para não me alongar em grandes elogios acrescento que é um privilégio ter amigos como ele, além do mais é um “Lagarto” dos quatros costados.
Pois bem o Max passou para o papel as inúmeras histórias que nos tem contado e teve honras de apresentação do seu livro no Fólio 2019 e claro que eu não podia faltar.
Já li alguns textos e gostei, para vos aguçar o apetite aqui deixo uma passagem das “Idas às Caldas”  

“ Das lojas de mercearias desse tempo, lembro-me da loja do Pena, hoje uma mercearia de referência, ainda a loja do Frias e Gonçalves, também da loja do senhor Francisco situada na antiga praça do peixe, ambas fecharam há muito em parte devido à abertura de grandes superfícies, e para os tecidos e linhas, na ainda existente loja do João Vintém no topo norte da praça do peixe, sendo também um ponto de referência a loja do senhor Jaime Neto, na rua das Montras.”     


sábado, 5 de outubro de 2019

República, Zé Povinho e Eleições

Este livro de caricaturas de Rui Pimentel, tem tudo a ver com o dia de hoje, foi editado pela Biblioteca Museu República e Resistência, para comemorar a implantação da Republica, e em véspera de eleições este carton do Zé Povinho é um lembrete para amanhã fazermos valer o nosso direito de escolha.
É um lugar comum mas quem fica em casa perde a autoridade moral para reclamar e além disso o direito ao voto deu muito trabalho para alcançar.


domingo, 17 de fevereiro de 2019

Rodrigo Berquó o arquiteto das termas

Rodrigo Berquó foi um visionário. Para ele transformar as Caldas da Rainha numa das primeiras cidades termais da Europa, era uma missão que só não foi totalmente realizada por motivo da sua morte ocorrida no exercício da direcção do Hospital Termal, mas isso não lhe tira o mérito de ter sido um dos homens do seu tempo, com uns horizontes de futuro que ainda hoje se reconhece.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Um livro muito interessante

Continuando à volta da minha estante, hoje trago um livro que foi publicado pelo PH em 1999 da autoria de José Augusto Pimentel, que é um excelente contributo para a história das oficinas de Automóveis nas Caldas da Rainha.
Além da pesquisa meticulosa das oficinas, conta-nos também que o primeiro automóvel nas Caldas foi comprado pelo Sr. Fernando da Silva Duarte “O Barateiro”, que naquele tempo tinha uma loja na Rua de Camões.
O dito carro tinha a marca PEACHAROV (Sait Etiénne) e foi comprado em 1905 por 800§00.
Para que os Caldenses tivessem o prazer de o ver, todos os dias era exposto na Rua Heróis da Grande Guerra, junto à casa onde foi a Livraria 107.
Segundo os relatos da época, os caldenses ali acorriam para o ver, como se fosse um extraterrestre. 

domingo, 6 de janeiro de 2019

Bandas e Ranchos

O Natal já lá vai e o Ano Novo também já entrou, e para começar este 2019, que espero que seja de muita saúde para todos, deixo aqui algumas considerações sobre um livro que o pai natal me ofereceu.
“Bandas Filarmónicas e Ranchos Folclóricos das Caldas da Rainha e Óbidos”, é um livro publicado pela Gazeta das Caldas e da autoria de Maria Beatriz Raposo. Tal como o titulo indica é um “inventário” das Associações da região, que têm estas valências culturais.
Como diz Humberto Marques, Presidente da C.M.Óbidos,  
“Este livro traduz na perfeição aquilo que tem sido o trabalho, a dedicação e abnegação destas associações culturais e musicais na valorização e salvaguarda da matriz cultural da nossa região.
Mais do que recordar, dar a conhecer, ou recriar, perpetua-se a memória colectiva de um povo que são já parte integrante das nossas vidas e merecem a nossa admiração porquanto são estruturantes da vida social e cultural local. mas também na Formação musical que, voluntariamente e de forma desinteressada, é desenvolvida.
Sobre estas entidades, verdadeiras dinamizadoras do espaço público. o Prof, Galopim de Carvalho, dizia que "contagiavam vida, reabilitavam e despertavam Forças perdidas ou adormecidas"

domingo, 11 de novembro de 2018

O Bordado das Caldas

Neste livro de Mário Tavares com a preciosa colaboração da D. Idalina Lameiras, descobri que o Bordado das Caldas teve a sua origem “ao tempo em que a Rainha D.Leonor, pessoalmente, dirigia serões de agulha a que acorriam senhoras da sua vila que principiava”  
Esses bordados eram depois vendidos nas arcadas do Hospital Real em dias festivos e de feiras.
Dizem os apreciadores que este bordado de linha cor de canela é “D’um sabor leve e agradável que parecem pratos de arroz doce enfeitados.

domingo, 4 de novembro de 2018

Como eu gostava de uma boa “Coboiada”

Deste de miúdo que tenho o espírito do colecionismo, por isso tenho grande dificuldade em desfazer-me de peças que para mim são interessantes e provavelmente para a maioria das pessoas é lixo, mas sou assim e não há nada a fazer.
Isto vem a propósito porque este fim de semana, enquanto organizava estas minhas “relíquias” passou-me pelas mãos alguns exemplares das nossas leituras de há cinquenta anos.
Estes são alguns exemplos, mas o Mundo de Aventuras e o Falcão com as aventuras do Major Alvega são inesquecíveis.
Agora os gostos da BD são mais sofisticados e de leituras digitais, mas estes romances de “Cordel” tiveram o mérito de me criar o hábito da leitura.  

domingo, 30 de setembro de 2018

A Foz do Arelho na Lenda e na História

Para terminar o fim de semana, nada melhor do que uma leitura sobre a história da Foz do Arelho.
Livro curioso de Jaime Umbelino, um Torreense nascido na Foz, que neste livro tem “ um punhado de apontamentos, de caracter evocativo, sem pretensões literárias, e que tem como finalidade dar uma ajuda a qualquer Focence que,  um dia, se encha de brio e de coragem para o fazer”  


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Morreu o Herminio de Oliveira

Embora fosse de uma geração mais velha do que a minha, era um amigo por quem tinha grande admiração, com uma memória prodigiosa, uma autêntica enciclopédia das Caldas.
Recorri a ele para me esclarecer sobre alguns assuntos e a paixão que ele punha nas suas descrições era admirável.
Teve uma vida cheia, Alfaiate, Político, Alfarrabistas, Radialista, Escritor… eu sei lá que mais.
Para a Família vai o meu abraço de solidariedade.  

domingo, 10 de junho de 2018

Tábua e Caldas da Rainha ou a história da Padaria Morgado

Já não constituem qualquer surpresa as iniciativas do meu amigo Mário Lino, e este livro a propósito da história da Padaria Morgado, foi mais longe e uniu os Municípios de Caldas da Rainha e Tábua, de onde era natural José da Costa Morgado.
O Nascimento de António Morgado, no ano de 1912, em Caldas da Rainha permite-nos situar os primórdios desta fábrica de pão e de recordações, que ainda hoje se mantem de pé, depois de ter estado durante cerca de meio século, associada à Upacal, encerrada por motivos de insolvência 
Este livro acaba por ser também uma homenagem aos padeiros  

domingo, 3 de junho de 2018

O Ritual da visita à Feira do Livro

Todos os anos por esta altura cumpro religiosamente um ritual. Vou passear à Feira do Livro.
Este ano não fugiu à regra e lá fui eu ver as novidades literárias e não só.
Bem sei que com as modernices, já se pode ler um livro no Tablet, ou comprar na internet, mas convenhamos, que não é a mesma coisa, ir á feira é um hábito que não abdico.   
Confesso que este ano não fui grande comprador, mas ainda assim dei a minha contribuição para manter viva esta manifestação de cultura.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

A Revista “tintin” faz hoje 50 anos

Hoje, Dia Mundial da Criança, faz precisamente 50 anos sobre o lançamento do nº 1 da revista do Tintin em Portugal! Uma edição que mudou e marcou a vida de muitos de nós, para sempre.
Esta publicação que encantou uma legião de fãs durante gerações e que foi a responsável pela descoberta da BD franco-belga em Portugal, contribuiu para eu desenvolver o gosto e o prazer da leitura! Esperava ansiosamente todas as semanas pela continuação das histórias.