O Zé Povinho

“O Zé Povinho nasceu pela mão do Mestre Rafael Bordalo Pinheiro, com o 5º número da revista “A Lanterna Mágica”, de 12 de Junho de 1875. Em 1879, com o lançamento do novo jornal “O António Maria” (primeira série), apesar de analfabeto, surge com uma presença constante que ridiculariza os factos nacionais.
Zé Povinho espalha indiscriminadamente todo o seu fôlego satírico, ilustrando o catálogo da vida nacional, política e social, e das suas incongruências."
Agora o Zé está mais crescido, pela mão do António e de outros cartoonistas já é um cidadão da Europa, e continua a fazer justiça ao principio do seu criador, e nem a sua provecta idade, 145 anos, o impede de ser um ícone importante no imaginário popular.
(Desenho do cartoonista António, na estação de metro do Aeroporto-Lisboa)

O Zé Povinho no Metro

Neste País permanentemente adiado, de vez em quando surgem obras interessantes e com uma decoração de extraordinário bom gosto, é o caso da Linha de metro que liga o Aeroporto à estação do Oriente, mas particularmente a estação do aeroporto decorada com 53 caricaturas do António um mestre na sua arte.

O caricaturista admitiu que este trabalho foi um "desafio profundo" por ter de apresentar desenhos numa escala maior da que costuma fazer.

"Deixei de lado a crítica e estas são caricaturas simpáticas, sobretudo de homenagem a gente que nos marcou", afirmou aos jornalistas António, como é apresentado António Moreira Antunes, destacando entre as 53 personalidades retratadas Vieira da Silva, Amália e Carlos Paredes. “

António destacou a importância da presença pela primeira vez da caricatura nas paredes de uma estação de metro, o que tem despertado a curiosidade de outros desenhadores internacionais.

Um dia destes vou lá para fotografar o nosso Bordalo Pinheiro com o seu Zé Povinho