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domingo, 21 de julho de 2019

O Salão Ibéria

Esta fotografia é uma preciosidade. Trata-se do interior do Salão Ibéria, onde se pode ver uma vasta assistência atenta a um evento ainda não identificado.
Julgo que não há muitas fotos que mostrem o interior desta sala de cinema, que marcou a nossa geração, (estou a falar para os cinquentões). A plateia, com as suas cadeiras de pau, para a “plebe”, porque as almofadadas eram as do balcão e estavam reservadas à classe mais abastada, estava repleta de assistentes. Curiosamente na fila da frente lá estão os meus sogros, no lado esquerdo, de óculos e engravatado, o Orlando Carteiro, um companheiro de Escola que já não vejo há anos e de camisola aos quadrados outro grande amigo, o Tomé Borges, que já nos deixou.
Mas voltando ao Salão Ibéria, segundo o jornal Circulo das Caldas de 8 de Agosto de 1917, as sessões de cinema já vinham funcionando há algum tempo. Nos anos cinquenta a sua arquitectura inicial foi reformulada, permitindo a exibição de filmes em “cinemascope”.
Após longos anos de actividade o edifício ruiu na noite de 9 de Outubro de 1978.
Nota: A Fotografia original é do meu amigo António Guilherme

domingo, 24 de janeiro de 2010

Spartacus

Julgo que tinha mais ou menos 12 anos quando vi no Salão Ibéria o filme “Spartacus”, e se houve filmes que nunca mais esqueci, seguramente este foi um deles.
O filme era a história de um homem que fez da sua vida uma luta contra a escravidão, imposta pelo Império Romano.
Tornado Gladiador, revolta-se contra o poder de Roma, e lidera uma revolta de escravos

“O ápice do filme é a extraordinária cena da batalha onde os escravos são derrotados pelas legiões romanas. Na cena, mostra muito bem como as legiões romanas se movimentavam no campo de batalha. Spartacus sem sombra de dúvidas foi um dos melhores feitos na História do cinema no género épico.”

Lembrei-me disso porque li no DN que hoje morreu a actriz inglesa Jean Simmons, que com Kirk Douglas foram protagonistas deste filme, que como dizíamos na época era em “cinemascope” e de “32 partes”.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

O Salão Ibéria

Quando andava de volta dos caixotes para encontrar umas quantas fotos da Escola para publicação no Blog dos Antigos Alunos, o meu amigo Guilherme, descobriu esta fotografia que é uma preciosidade.
Trata-se do interior do Salão Ibéria, onde se pode ver uma vasta assistência atenta a um evento ainda não identificado.
Julgo que não há muitas fotos que mostrem o interior desta sala de cinema que marcou a nossa geração, (estou a falar para os cinquentões). A plateia, com as suas cadeiras de pau, porque as almofadadas eram as do balcão, e estavam reservadas à classe mais abastada, estava repleta de assistentes. Curiosamente na fila da frente lá estão os meus sogros, no lado esquerdo, de óculos e engravatado, o Orlando Carteiro, um companheiro de Escola que já não vejo há anos, (dá notícias) e de camisola aos quadrados outro amigo, o Tomé Borges, a quem mando um abraço.
Mas voltando ao Salão Ibéria, segundo o jornal Circulo das Caldas de 8 de Agosto de 1917, as sessões de cinema já vinham funcionando há algum tempo. Nos anos cinquenta a sua arquitectura inicial foi reformulada, permitindo a exibição de filmes em “cinemascope”. Após longos anos de actividade o edifício ruiu na noite de 9 de Outubro de 1978.

Dados recolhidos na publicação “Duas memórias das Caldas”