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Uma praia e muito sol. O mar daquela cor... esmeralda? Pessoas morenas ou nem por isso. Um ambiente pacífico banhado pelo Atlântico a namorar o Mediterrâneo. Uma aldeia que é pura invenção onde a vida se desenrola ao ritmo das ondas. Calmaria absoluta. Isto é, assim de repente, o que me é dado recordar dos últimos dias, passados na Ilha de Armona, atirada ao mar, ali defronte a Olhão. Um Algarve absoluta e genuínamente português, a fazer-me acreditar que há lugares impossíveis de estragar com aldeamentos turísticos de pacotilha e canalizadores ingleses em férias armados em lordes malcriados. Um lugar para esvaziar a cabeça e enchê-la de coisa nenhuma. Paz, apenas. O que já é muito e é tudo, ou quase nada, ou nada mesmo. Absolutamente nada. O fim-de-semana passou assim, como uma nuvem. Volto lá no próximo. Será possível repetir o sossego que encontrei? Talvez. É por isso que lá volto. Em busca desse sossego, para tentar encher de vazio os espaços na minha cabeça que ainda têm algum lixo.