Uma jornalista perguntou a Alan Ladd,
dois anos antes do ator falecer: “O que
você mudaria em si próprio, se pudesse?” A resposta de Alan Ladd foi
surpreendente: “Tudo! Eu mudaria tudo e
teria feito tudo diferente na minha vida se pudesse”. É no mínimo estranho
que um dos atores mais queridos do cinema por quase duas décadas, que
constituiu uma bela família e se tornou milionário, demonstre descontentamento
com sua vida. Essa declaração deixa de ser estranha quando se conhece um pouco
mais profundamente a alma verdadeiramente torturada de Alan Ladd.
Acima Alan Ladd com sua mãe Ina Beavers; abaixo com a tuma de saltos ornamentais; e o magnífico atleta Alan Ladd. |
Pequeno
grande atleta - Os pais de Alan Ladd, imigrantes ingleses, chegaram aos
Estados Unidos em 1912. A mãe de Alan chamava-se Ina Raleigh Ladd e o pai Alan
Ladd . Em 3 de setembro de 1913, na cidade de Hot Springs, Arkansas, nascia
Alan Walbridge Ladd. Alan Sr. viajava a trabalho e o pequeno Alan quase nunca o
via, mal conseguindo se lembrar dele, falecido quando Alan tinha quatro anos.
Muito pobre, Ina se casou novamente com James Beavers, um pintor de paredes que
desempregado decidiu levar esposa e enteado para a Califórnia num velho Ford
1914. James Beavers pintava casas mas terminou contratado pela companhia
cinemato-gráfica FBO Studios para pintar cenários de filmes. Louríssimo e com
feições angelicais, Alan Ladd era uma criança muito pequena para sua idade. Na
escola não se destacava em nenhuma matéria e era alvo de chacotas por parte dos
colegas por ser, além de péssimo aluno, sempre o menor da turma. Quando Alan
entrou para a North Caroline High School, sua mãe Ana Beavers alterou a data de
nascimento para 1914 para que o adolescente escapasse das gozações, mas ainda
assim ele continuava sendo o menor da classe e o cabeça mais dura da turma. Durante
o curso médio na North Caroline High School, Alan se destacou nos esportes. O
rapaz corria os 100 metros rasos em 9’8 segundos e os 200 metros em
20’02. Mas era na piscina que Alan virava um verdadeiro assombro e ninguém
saltava melhor que ele. Depois de uma série de vitórias contra outros colégios,
inclusive a famosa UCLA (Universidade da Califórnia), Alan estava garantido
para participar dos Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles, representando seu
país nos saltos ornamentais. Pouco antes do início dos Jogos Alan sofreu uma
queda na piscina e a contusão fez com que ele fosse desligado da delegação.
Única foto existente de Alan Ladd com a esposa Midge e o filho Alan Ladd Jr. |
O
casamento com Midge e o suicídio da mãe - A professora de
Inglês de Alan Ladd o encaminhou para o grupo de teatro da North Caroline High
School, onde ele tomou gostou pela interpretação. O colégio era vizinho dos
estúdios da Universal, que estava contratando jovens para seu estoque de
atores. Alan tentou a sorte mas lhe disseram que ele era ‘muito louro e muito
baixo’. Carl Laemmle, dono do estúdio, que era igualmente baixinho, aprovou o
jovem Alan Ladd que trabalhou esporadicamente e sem contrato para a Universal. Foi
nesse tempo que Alan se enamorou de uma pequena e bonita jovem morena de nome
Marjorie Jane Harrold, apelidada ‘Midge’. A família da moça gostava de Alan mas
era contra o casamento pois ele não tinha trabalho estável. Mesmo assim Alan e
Midge se casaram em outubro de 1936 e foram morar numa modestíssima casa em Los
Angeles, onde em 22/10/1937 veio a nascer o filho do casal que recebeu o nome de
Alan Ladd Jr. Para sustentar a família Alan trabalhou na distribuição de um
jornal e com sua excelente voz conseguiu emprego numa rádio. O padrasto de Alan
havia falecido de um ataque cardíaco e sua mãe Ana Beavers tornou-se
alcoólatra. Certo dia Ana Beavers pediu dinheiro a Alan e este a atendeu
pensando que a mãe fosse comprar bebida. No entanto ela comprou veneno para
ratos, ingerindo-o e tendo uma morte horrível por envenenamento.
Acima Sue Carol quando ainda era atriz; Alan respondendo às milhares de cartas. |
Sue
Carol descobre Alan Ladd - Uma agente de nome Sue Carol, após
ouvir a voz de Alan em um programa de rádio no qual o ator interpretava um
menino de oito anos e também um idoso de 80, se interessou em contratar o
radioator. Ao conhecê-lo e se admirar com a beleza do jovem, Sue Carol decidiu
que o lugar dele era no cinema. Sue Carol, nascida em 1903, havia sido atriz e
chegou a ser cotada como rival de Clara Bow, tendo participado de diversos
filmes até trocar a carreira de atriz pela de agente. Sue Carol estava já em
seu terceiro casamento, tendo uma filha (Carol Lee) do segundo matrimônio. Após
a assinatura do contrato, Sue Carol passou a se dedicar em tempo integral a
promover a carreira de Alan Ladd, tentando em todos os estúdios uma
oportunidade para o jovem ator. Os dois terminaram por se envolver
emocionalmente, mesmo sendo Sue Carol dez anos mais velha que Alan. Ambos se
divorciaram de seus cônjuges e se casaram em 15 de março de 1942. Depois de
diversos mas pouco significativos trabalhos no cinema, inclusive uma ponta em
“Cidadão Kane”, Sue Carol conseguiu que Alan Ladd tivesse importante
participação em “Alma Torturada” (1942), policial noir da Paramount. O filme
foi um sucesso e mesmo creditado como quinto nome do elenco, Alan Ladd foi o
grande destaque do filme. A Paramount percebendo que havia descoberto um astro
em potencial, refez o contrato com Alan Ladd, em bases bastante melhores, ainda
que modestas para os padrões da capital do cinema
Alan Ladd em seu primeiro sucesso como o o assassino ____ Raven em "Alma Torturada". |
O
star-system de Hollywood - Além das críticas elogiosas por sua
atuação, Alan Ladd passou a receber um enorme volume de correspondência dos
fãs, isto sem ter feito um único filme como astro. Os anos 40 eram tempos em
que o star-system funcionava com perfeição e a Paramount investiu fortemente em
Alan Ladd. A começar por uma sucessão de filmes, alguns com a mesma estrela de
“Alma Torturada”, a loura de 1,53m de altura Veronica Lake, par perfeito para
Ladd, qu tinha 1,64m de altura. O ator virou capa de todas as publicações
voltadas para o cinema e sua vida foi contada diversas vezes, mostrando seu
feliz casamento com Sue Carol. Em 1943 havia nascido Alana Susan Ladd para
completar a felicidade do casal Ladd. O primeiro casamento de Alan Ladd bem
como a existência de seu filho Alan Ladd Jr. (Laddie) eram cuidadosamente omitidos nas
reportagens pois se revelados comprometeriam a imagem que o estúdio construíra para
Alan Ladd. Nem mesmo Louella Parsons sabia desse casamento. Em 1945,
inconformado por seus filmes darem estupendo lucro à Paramount e seu salário se
manter inalterado, Alan Ladd decidiu se negar a fazer outros filmes, sendo
suspenso pelo estúdio. Essa e todas as decisões sobre a carreira de Alan Ladd
eram tomadas por Sue Carol. No braço-de-ferro com a Paramount, Ladd-Sue Carol
levaram a melhor e Alan conseguiu substancial reajuste de salário.
Alan Ladd como 'Whispering Smith' em "Abutres Humanos", seu primeiro western. |
A
mina de ouro da Paramount - Os filmes de Alan Ladd obedeciam a
uma fórmula que vinha dando certo: filmes rodados com baixo orçamento, sem
maiores pretensões, com diretores de segundo e terceiro escalão e atrizes principais que
não eram grandes estrelas. Ao final da década de 40 os filmes de Alan Ladd para
a Paramount haviam arrecadado um total de 55 milhões de dólares para o estúdio,
ou seja, Alan Ladd era uma mina de ouro. Alan Ladd era educado e reservado, taciturno mesmo, sendo poucos seus amigos, o principal deles o ator William Bendix, com quem
atuara em diversos filmes. Mesmo sabedor de suas limitações como ator, Alan
queria trabalhos mais importantes, como o que estava sendo preparado com um
grande sucesso da Broadway intitulado “Detective Story” (Chaga de Fogo). O
diretor seria William Wyler e Alan sonhava interpretar o papel principal. A
Paramount preferiu escalar Kirk Douglas, o que frustrou bastante Alan. William
Bendix atuou nesse filme e Alan confidenciava ao amigo que admirava seu talento
interpretativo dizendo-lhe: “Bill, você é
um ator de verdade. Eu não.” Ainda assim o público venerava Alan Ladd, o
campeão, por larga vantagem, de correspondência da Paramount, com mais de 20
mil cartas por mês. Em 1948 Alan Ladd atuaria em seu primeiro western como
astro e também seu primeiro filme em cores, intitulado “Abutres Humanos”. Dois
anos depois filmaria “O Último Caudilho”, outro faroeste. Mas um grande western,
filmado em 1951, marcaria para sempre a carreira de Alan Ladd.
Acima Alan Ladd com George Stevens; abaixo com o filho Laddie no set de "Os Brutos Também Amam". |
As
filmagens de Shane - George Stevens era um dos mais
importantes diretores norte-americanos e compunha o elenco para o western que
iria filmar em locações no Wyoming, intitulado “Shane” (Os Brutos Também Amam).
Stevens queria Montgomery Clift como
‘Shane’, William Holden como ‘Joe Starrett’ e Katharine Hepburn como ‘Marian
Starrett’. Não conseguindo nenhum desses atores, George Stevens aceitou
dirigir Alan Ladd, contratado da Paramount. Ladd entendeu-se perfeitamente com
o Stevens que extraiu dele a melhor interpretação de sua carreira. “Shane”, no
entanto, esperaria dois anos para ser lançado, o que ocorreu em 1953. Laddie, o
filho de Alan Ladd com Midge passava cada vez mais tempo com o pai e o acompanhou
com o restante da família às locações em Jackson Hole. David Ladd, o filho
mais novo também estava com seus pais. Foi acompanhando as filmagens de “Shane”
que Laddie decidiu que quando crescesse trabalharia na produção de filmes. Aos
40 anos de idade, em 1977, Alan Ladd Jr. seria o mais jovem presidente da 20th
Century-Fox e responsável direto pelo projeto milionário “Guerra nas Estrelas”.
Alan Ladd, George Stevens e Van Heflin. |
Alan
Ladd se recusou a interpretar ‘Jett Rink’ em “Giant” -
Terminado seu contrato com a Paramount e cansado de ser explorado pelo estúdio,
Alan Ladd abandonou aquela que era sua casa há dez anos, passando para a Warner Bros. Os
filmes de Alan Ladd no novo estúdio pouco acrescentaram à sua carreira, nenhum
deles sendo memorável. O melhor deles foi o western “Rajadas de Ódio” (Drum
Beat), produzido pela recém criada produtora de Ladd, a Jaguar, em parceria com
a Warner Bros. Se “Shane” com seu colossal sucesso tivesse sido lançado antes
da decisão de abandonar a Paramount, certamente Alan Ladd teria sido indicado
ao Oscar de Melhor Ator por sua comovente atuação nesse filme. E a carreira de
Alan Ladd poderia ter tomado rumos diferentes. Em 1954 George Stevens estava
preparando seu novo filme “Giant” (Assim Caminha a Humanidade) e queria Alan
Ladd no elenco. Ladd havia lido o livro de Edna Ferber e trabalharia até de
graça para Stevens, desde que interpretando Bick Benedict. Mas o diretor pensava
em Ladd para o papel coadjuvante de Jett Rink. Sue Carol disse a Alan que em
hipótese alguma ele aceitaria ser coadjuvante, o que fez George Stevens
lamentar bastante. James Dean ficou com o papel, o último de sua vida, numa
interpretação que não agradou George Stevens. Azar de Alan Ladd, por culpa de sua
esposa Sue Carol.
Pela primeira vez Alan Ladd se apaixonou por uma leading-lady, a suave June Allysson. |
A
paixão de Alan Ladd por June Allyson - Sue Carol era presença constante nos
sets de filmagem de qualquer trabalho de Alan Ladd, impedindo assim que as
atrizes se interessassem pelo galã que era seu marido. Durante as filmagens de
“Voando para o Além”, em 1955, Sue Carol afrouxou a marcação sobre Alan devido
aos preparativos para o casamento de sua filha Carol Lee. A atriz principal de
“Voando para o Além” era June Allyson, que em muito lembrava Midge, a primeira
esposa de Alan Ladd. O ator se apaixonou indisfarçavelmente por June Allyson,
que era casada com Dick Powell. Os boatos correram por toda Hollywood e,
apanhada de surpresa, Sue Carol resolveu tirar satisfação com June Allyson que,
claro, desmentiu os boatos de um romance com Alan. Não satisfeita, Sue Carol ligou para Dick
Powell dizendo a ele que Alan Ladd estava apaixonado por June Allyson. Bem
humorado e conhecendo sua esposa, Dick respondeu a Sue Carol: “E quem não é apaixonado por June?”.
Dick disse depois a Sue Carol que nem toda mulher era como ela própria,
acostumada a roubar o marido de outras mulheres, lembrando o que Sue havia
feito ao destruir o casamento de Alan Ladd com Midge. Por sinal Midge viria a
falecer em 1957 e Laddie passaria a morar com o pai definitivamente.
Olivia De Havilland, David Ladd e um precocemente envelhecido Alan Ladd (aos 45 anos de idade). |
O
sucesso de David Ladd como ator infantil
- Acostumado com a humilhante situação de ter que utilizar uma pequena
plataforma para parecer mais alto, em 1957, durante as filmagens de “A Lenda da
Estátua Nua” Alan Ladd sofreu o maior constrangimento de sua carreira. Sua
leading-lady era Sophia Loren e, não bastasse a atriz ser muito mais alta que
ele, Alan teve ainda que servir de ‘escada’ num filme feito para tornar Sophia mais
conhecida do público norte-americano. Com a carreira irremediavelmente em
declínio, Alan Ladd acumulava filme após filme, ou mesmo fora deles, uma série
inexplicável de acidentes físicos. Alguns desses acidentes muito provavelmente
causados pelo álcool que decididamente entrara na vida de Alan Ladd tornando-se
sua permanente companhia. O único filme de Alan Ladd depois de “Shane” que
mereceu aprovação da crítica foi o singelo “O Rebelde Orgulhoso” (The Proud
Rebel), de 1958, com Olivia De Havilland e David Ladd como ator infantil. A
atuação de David Ladd foi elogiadíssima e não poucos, sarcasticamente, disseram
que o pai poderia aprender muito com o filho.
Pôster de "Duelo de Campeões", filme do qual Alan Ladd sentiu vergonha. |
O
pior de todos os filmes de Alan Ladd - A maldade cada vez maior da imprensa
tinha efeito fulminante no sempre inseguro Alan Ladd. Em 1960 Alan Ladd
participou de dois filmes produzidos por sua própria companhia, a Jaguar
Filmes, ambos resultando em fracassos financeiros. A depressão cada vez mais
tomava conta de Alan Ladd que, sem ser procurado para novos filmes, afundava-se
cada vez mais na bebida. Mas como contratar um ator que se transformara numa
caricatura do que era poucos anos antes? O rosto inchado e o corpo deformado em
nada lembrava o atlético ator que tanta admiração causava. Mesmo assim Alan
Ladd foi lembrado por produtores europeus e participou de “Duelo de
Campeões” (Horatio), talvez o pior dos filmes em que trabalhou ao longo de sua
carreira. Ladd chegou mesmo a abandonar as filmagens e tomar um navio para os
Estados Unidos (Alan nunca viajava de avião) porque não conseguia receber o
salário combinado. Esse fiasco cinematográfico mal chegou a ser exibido e visto
nos Estados Unidos, livrando o ator de um vexame ainda maior.
Alan Ladd em seu último filme "Os Insaciáveis" abraçando a bela Carroll Baker. |
Tentativa
de suicídio - Recluso a maior parte do tempo em um de seus dois ranchos,
o ‘Alsulana’, próximo a Santa Barbara, Alan Ladd se recusava a ler roteiros pois sabia que não havia
mais papéis para ele no cinema. Isto até que foi levado à tela o sucesso literário de Harold Robbins intitulado “The Carpetbaggers” (Os Insaciavéis),
sendo Alan Ladd convidado para interpretar ‘Nevada Smith’. O filme rendeu bem
nas bilheterias e a crítica condoída com a imagem de Alan Ladd foi complacente
com sua atuação e com sua deteriorada imagem. Ladd possuía dois únicos amigos
com quem gostava de conversar: Van Heflin e William Bendix. Ambos porém tinham
seus trabalhos e Alan Ladd tinha como companhia única a bebida da qual não se
separava há tempos. Em 1962 Alan Ladd foi hospitalizado após ter disparado um
revólver contra seu próprio corpo, perfurando um pulmão. A incoerente versão contada à
imprensa desmentindo a tentativa de suicídio só fez todos acreditarem que o
ator havia tentado mesmo se matar. Um ano e meio depois, em 28 de janeiro de
1964, Alan Ladd foi encontrado morto resultado de uma combinação fatal de
bebida e sedativos para dormir. Nunca se conseguiu apurar se houve outra deliberada
tentativa de suicídio ou se Alan não resistiu aos efeitos da mistura.
Alan Ladd |
O
legado de Alan Ladd - Além de seu famoso rancho
‘Alsulana’, Alan Ladd possuía outra grande propriedade rural,
duas mansões em Hollywood, um grande número de quadros de pintores famosos, um
prédio de escritórios e uma loja de departamentos no centro de Los Angeles. Ao
falecer, o patrimônio de Alan Ladd foi avaliado em seis milhões de dólares. Sue
Carol permaneceu viúva pelo resto de sua vida, até falecer em 1982, aos 79 anos
de idade. Alan Ladd Jr. após chegar à presidência da 20th Century-Fox deixou o
cargo transformando-se em bem sucedido produtor. David Ladd esteve algum tempo
casado com Sheryl Ladd, uma das garotas do seriado de TV “As Panteras”. Alana
Ladd e Carol Lee tiveram sorte nos casamentos com homens ligados ao meio
cinematográfico. Todos que conheceram Alan Ladd enalteceram sua simplicidade,
tão grande quanto sua insegurança, que carregou por toda a carreira. Alan Ladd
pode não ter sido o melhor dos atores, mas deixou alguns excelentes trabalhos
em filmes memoráveis, o principal deles, sem dúvida, “Shane”. Se pudesse, Alan
Ladd teria feito tudo diferente, como afirmou, mas será que sem ter sido fruto
dos star-system seu nome seria lembrado até hoje? Difícil também dizer se ele
não teria feito tudo diferente em sua vida pessoal e aí também fica a certeza
que sem Sue Carol não teria havido Alan Ladd.
Alan Ladd com sua esposa Sue Carol. |
Ladd pai com David Ladd. Na foto maior raro flagrante de Alan Ladd com os filhos David e Laddie (Alan Ladd Jr.). |
Alan Ladd com a filha Alana, e com seus cães; David Ladd e a esposa Cheryl Ladd; uma das casas de Alan Ladd e o cemitério onde descansa. |
Amigos de Alan Ladd: Van Heflin com Alan; William Bendix com Alan; Bendix, Anthony Caruso e Alan; na foto maior Bill Bendix e Alan Ladd. |