Os sons dos 80: Tropicalíssimo - Texto recolhido no Blogue Bairro do Oriente
Depois do êxito da telenovela «Gabriela, Cravo e Canela», inspirada na novela homónima de Jorge Amado no Portugal dos anos 70, as portas ficaram abertas para uma «invasão» de produtos da cultura brasileira.
Cultura salvo seja, pois algumas dessas telenovelas eram verdadeiros enlatados que pouco ou nada tinham a ver com a nossa realidade ainda um tanto ou quanto cinzentona, mas outro «produto»que chegava do outro lado do Atlântico era a música.
A música brasileira, quer na sua vertente da MPB ou da bossa-nova, era considerada «subversiva»pelo antigo regime, mas começou a ganhar expressão entre nós nos finais da década da revolução, e por meados dos anos 80 era um fenómeno de popularidade. Os artistas brasileiros chegavam à Portela, onde eram recebidos em apoteose, diziam que «adoravam Portugal», e arranjavam sempre um parente português, mesmo que fosse distante, para ganhar ainda mais simpatia entre o público lusitano. Vamos recordar aqui alguns destes artistas do país irmão.
E começamos logo por cima, com o Roberto Carlos, um cantor que - e pasme-se - tem agora 72 anos de idade, e mais de 50 de carreira. Aquele que foi nos anos chamado de «o rei do ié-ié» era nos anos 80 um charmoso quarentão, e tinha o particular de quase todos os seus álbuns terem o seu nome: «Roberto Carlos». Só mudava mesmo era o ano, e um dos seus maiores sucessos no nosso país foi o de 1985, que ficou conhecido por «Verde e Amarelo».
Depois do êxito da telenovela «Gabriela, Cravo e Canela», inspirada na novela homónima de Jorge Amado no Portugal dos anos 70, as portas ficaram abertas para uma «invasão» de produtos da cultura brasileira.
Cultura salvo seja, pois algumas dessas telenovelas eram verdadeiros enlatados que pouco ou nada tinham a ver com a nossa realidade ainda um tanto ou quanto cinzentona, mas outro «produto»que chegava do outro lado do Atlântico era a música.
A música brasileira, quer na sua vertente da MPB ou da bossa-nova, era considerada «subversiva»pelo antigo regime, mas começou a ganhar expressão entre nós nos finais da década da revolução, e por meados dos anos 80 era um fenómeno de popularidade. Os artistas brasileiros chegavam à Portela, onde eram recebidos em apoteose, diziam que «adoravam Portugal», e arranjavam sempre um parente português, mesmo que fosse distante, para ganhar ainda mais simpatia entre o público lusitano. Vamos recordar aqui alguns destes artistas do país irmão.
E começamos logo por cima, com o Roberto Carlos, um cantor que - e pasme-se - tem agora 72 anos de idade, e mais de 50 de carreira. Aquele que foi nos anos chamado de «o rei do ié-ié» era nos anos 80 um charmoso quarentão, e tinha o particular de quase todos os seus álbuns terem o seu nome: «Roberto Carlos». Só mudava mesmo era o ano, e um dos seus maiores sucessos no nosso país foi o de 1985, que ficou conhecido por «Verde e Amarelo».