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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Poesia de Dulce Saldanha - Contigo e Sem ti; Ciúme; Meus passos

 
Poesia de Dulce Saldanha - Contigo e Sem ti; Ciúme; Meus passos
 
 
Contigo e Sem ti
 
 Contigo os meus beijos tomam forma
 d'um coração repleto de amor
 na cascata que jorra e se transforma
 na tela digna de qualquer pintor

 
Sem ti a minha vida era vazia
 é como a água que secou na fonte
 no céu a minha estrela não luzia
 nem via o pôr do sol no horizonte

 
Ciúme
 
 Sentimento que destrói
 que fragmenta,
 que corrói,
 dilacera o coração,
 é uma faca com gume
 que tem nome de ciúme
 chega a ser obsessão

 
é dor,
 raiva
 e amor,

 
Meus passos
 
 Meus passos pelos quais acerto o passo
 seguindo os teus passos p'lo caminho
 à espera dos teus braços, num abraço
 que mostrem teu amor e teu carinho,

 
Mas nas veredas que sigo sozinha,
 fico pensativa a meditar
 se é esta devoção só sina minha
 se na verdade eu não te deva amar

 
 
Leia o texto completo a partir de 28/01/2013 carregando aqui.
 
 
 

 
 
 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

POEMAS FALO-TE - ESCUTO -TE de Dulce Saldanha e Carlos Fragata

               
 
POEMAS FALO-TE - ESCUTO -TE de Dulce Saldanha e Carlos Fragata
 
 
FALO-TE
 
 Falo-te!
 das noites em que em silêncio
 escuto sem dormir
 os passos na madrugada,
 Falo-te
 de pessoas solitárias,
 gente que não tem abrigo,
 nem um canto, nem amigos,
 nem família, nem dinheiro.
 Falo-te!
 dos meus anseios
 dos dias em que oiço apenas
 o sussurrar do vento
 e o frio nos corações,
 
ESCUTO-TE
 
 Oiço-te
 mas a gente que passava,
 esses passos que escutaste
 eram os passos que eu dava...
 Escuto
 os lamentos de quem passa,
 dessa gente que ocupava
 toda a tua compaixão
 e teu peito magoava...
 Penso
 que a tua dor
 é reflexo incontrolado
 das noites de solidão,
 e dos dias sem amor...
 
 
 
 

 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Poesia de Dulce Saldanha - PANTUM; O que restou afinal?

 
Poesia de Dulce Saldanha - PANTUM; O que restou afinal?  
 
PANTUM
 
 O PANTUM é um poema de origem Malaia, introduzido na Europa por Victor Hugo. Foi muito utilizado por Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.

Suas regras consistem em intercalar versos de forma que o 2º e 4º verso de cada estrofe passem a ser o 1º e 3º verso da estrofe seguinte. O último verso do poema tem de ser similar ao que iniciou o Pantum. Vejamos:

A carta que te escrevia
 escrevia e molhava
 na dor que ali havia
 o meu pranto a salgava.

Escrevia e molhava
 lágrimas do meu desgosto
 o meu pranto a salgava
 ao deslizarem no rosto.
 
O que restou afinal?
 
 Uma estrelinha eu vi
 perdida no areal,
 lembra a vida que eu vivi,
 também me perdi por ti...
 e o que restou afinal?