Virginia Woolf (1882-1941)
I feel certain that I am going mad again. I feel we can't go through another of those terrible times. And I shan't recover this time. I begin to hear voices, and I can't concentrate. So I am doing what seems the best thing to do. You have given me the greatest possible happiness. You have been in every way all that anyone could be. I don't think two people could have been happier till this terrible disease came. I can't fight any longer. I know that I am spoiling your life, that without me you could work. And you will I know. You see I can't even write this properly. I can't read. What I want to say is I owe all the happiness of my life to you. You have been entirely patient with me and incredibly good. I want to say that - everybody knows it. If anybody could have saved me it would have been you. Everything has gone from me but the certainty of your goodness. I can't go on spoiling your life any longer.
Virginia Woolf, carta a Leonard Woolf
6 comentários:
que é feito de ti...?
Eu adoro a escrita dessa mulher, assim como ainda recordo essas mesmas palavras lidas no filme "As Horas"...quer dizer, talvez te recordes que eu fui ver o filme 3 vezes ao cinema - que foi coisa inédita para quem não gasta dinheiro assim sem sentido como eu.
O outro dia estive a matar saudades das paredes, agora de um amarelo mais vivo, e da árvore no pátio, que já nem é mais a mesma. Já não consigo lembrar como antes...
Jinho
Bem, Nuno, eu tenho aparecido, pouco, é certo, mas não tenho tempo para mais...
Sim, Vera, tenho ideia de o filme te ter impressionado. Por momentos, pus-me a pensar se haveria algum pátio no filme, ou paredes amarelas, mas percebi que falavas de outras horas. As paredes estavam pintadas de branco e cinzento antes, não? Apesar das mudanças, a maioria das coisas continua intacta. Se prestares atenção,ainda se ouve os vossos risos - mesmo antes do toque de entrada. E há imensas pessoas com quem esbarro sem querer nos intervalos...
Beijinho!
Espero que continues a esbarrar, mesmo que sem querer, porque eu esbarro por vontade só para sentir as "horas" que também foram tuas...
Há horas, como esta em que eu sinto-me tão pequenina, de volta ao passado, onde me dou ao "luxo" de pensar no teu nome na pertença que mais recordo...recordo-me pouco da minha mãe e há coincidências sublimes de nome e de amor.
Enviar um comentário