casaco deste verão. Frio. Toquei-lhe
o corpo das letras devagar como se
fosse mão que me aguardasse. Frio.
Trouxe-o aos olhos com desejos de
lembrar-me que tarde e de que verão;
li com os lábios esse nome que talvez
me livrasse da doença, tentei escutá-lo
numa voz que me estendesse os dedos.
Frio,frio.
Maria do Rosário Pedreira,Nenhum Nome Depois
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