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sábado, abril 27, 2013

… e os outros também

• Nicolau Santos, Só falta remodelar o dr. Gaspar [hoje no Expresso/Economia]:
    ‘(…) O ministro das Finanças, que está completamente desacreditado internamente pelos sucessivos falhanços de todos os objetivos que traçou (défice, dívida, crescimento e emprego), é o principal opositor a qualquer alívio fiscal e o talibã que sustenta a necessidade de não só se continuar uma draconiana política de austeridade, como de a reforçar se os resultados não forem alcançados (o que não aconteceu nos dois últimos anos e também não acontecerá este ano). Manter Gaspar nas Finanças e dizer que agora o Governo aposta no crescimento é uma contradição insanável e o mesmo que nos pedirem para acreditar que o sol só nasce todos os dias porque ele está no Executivo.’

segunda-feira, abril 15, 2013

O teste da sobrevivência

• António Correia de Campos, O teste da sobrevivência [hoje no Público]:
    ‘Restam duas questões por resolver: pode este Governo agora recauchutado, entronizado pelo Presidente, suprir os soluços de uma governação pífia ou claudicante? Tendo em conta o que se avizinha no calendário político, eleições autárquicas a cinco meses e europeias a treze meses? E, no calendário económico, com o fim da intervenção da troika em meados de 2014?

    Tenho amigos que pensam estar agora garantida a paz política para os próximos seis meses, isto é, antes das autárquicas não haveria qualquer outra remodelação. Admitem também que, qualquer que seja o sinuoso percurso de obstáculos políticos que nos esperam, o Governo actual, forte da sua maioria parlamentar, resistiria pelo menos até ao final da intervenção da troika. Creio haver duas falhas neste raciocínio: a primeira consiste em não antecipar o resultado das malfeitorias que o Doutor Gaspar, sempre imaginativo e agora reconhecidamente vingativo, reforçado pelo recente apoio do Presidente, irá infligir aos portugueses, sobretudo na segurança social, saúde e educação. A anunciada sobrecarga sobre desempregados e trabalhadores em baixa será uma tentativa pouco saudável de escolher reféns para uma batalha onde tem sido acusado de lhe falecer a coragem para representar Portugal, em vez de patrocinar a troika. A segunda falha consiste em verter vinho novo em odres avinagrados, isto é, pensar que um mau Governo se transforma em bom graças a um ministro com experiência parlamentar e a um académico qualificado a gerir as forças centrífugas regionais do único investimento público que nos resta.’

sexta-feira, janeiro 04, 2013

À saúde de Viegas

Há uns meses, o autor de policiais Francisco José Viegas demitiu-se da Secretaria de Estado da Cultura, alegando razões de saúde. E logo os talibãs do regime se ofenderam quando foi questionada a veracidade de tais razões, sendo então evidente que Viegas simplesmente se dava mal com a comprovada inexistência do departamento que pensava comandar - admitiu-o o próprio ao Le Monde -, além de que, na prática, no que era verdadeiramente importante, era um autêntico verbo de encher, como se comprovou no saneamento político de António Mega Ferreira do CCB e como se estava prestes a comprovar na implosão da Casa da Música.
Aparentemente, a saúde de Viegas melhorou sensivelmente desde que deixou o Governo - o que, além do mais, comprova à saciedade que este governo faz mal à saúde, em todos os sentidos - e é vê-lo opinar pelos cotovelos no seu blogue e - onde haveria de ser? - no Correio da Manha.
Hoje, por exemplo, escreve - imaginem - sobre saúde, mais precisamente sobre a "insanidade" do governo, que quer penalizar os cidadãos obesos e todos aqueles que nada fazem para serem saudáveis.
Mas de que governo fala Viegas? Do português, que no final do ano desencadeou uma cruzada contra os portugueses que teimam em adoecer? Não, Viegas, cidadão do mundo, está preocupado é com... os ingleses.
Donde talvez se possa concluir que há, de facto, um problema de saúde que atormenta o confesso hooligan intelectual.