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quarta-feira, novembro 18, 2015

quarta-feira, abril 15, 2015

Ana Vidigal: de Lisboa à Guarda

GUARDA(-me)
Ana Vidigal

Teatro Municipal da Guarda
Dia 18 de Abril (sábado) às 18.00


“Guarda [-me]” pode ser visitada de terça a quinta-feira das 16h00 às 19h00 e das 21h00 às 23h00, sexta e sábado das 15h00 às 19h00 e das 21h00 às 00h00 e domingo das 15h00 às 19h00. A entrada é livre.
*

E relembrar a exposição AMOUSE –BOUCHE patente na Galeria Diferença até dia 24 de Abril

De Terça a Sexta 14:00-19:00/Sábado 15:00-20:00/Encerra às segundas, domingos e feriados

quarta-feira, outubro 01, 2014

É já amanhã

2 de Outubro - 2 de Novembro

Sala do Veado
Museu Nacional de História Natural e da Ciência
Rua da Escola Politécnica 56/58 - 1250 -102 Lisboa

De 3ª a 6ª feira -10h00 às 17h00
Fim de semana - 11h00 às 18h00
Encerra à 2ª feira e nos feriados

sábado, junho 28, 2014

A insensatez

• Augusto Santos Silva, A insensatez:
    «(…) Eu quero olhar, porém, do lado em que esta história mais me perturba, o do simples senso comum. Como é possível não ver, na instalação de Élsio Menau, exatamente o contrário do que sustenta a acusação? Enforcando a bandeira, como alegoria da situação-limite por que tem passado Portugal, nestes anos sombrios, o artista está a mostrar respeito, ou, mais que respeito, amor pelo seu país, não a ultrajar os seus símbolos.

    Que isso não fosse imediatamente claro à GNR que recebeu a queixa e foi ver o que se passava, percebo. Mas o artista foi chamado a declarações, e logo explicou o contexto e o propósito do seu trabalho. Que o Ministério Público, estudado o caso, tenha concluído pela acusação - a acusação de um crime, entenda-se - é que não consigo conceber.

    Primeiro, pelo ridículo. O mesmo Ministério Público que acusa pede depois a absolvição. Bem sei que pode ser assim, e felizmente que pode. Mas convenhamos que há maneiras mais eficazes de prestigiar a justiça.

    Segundo, pelos custos. Os custos diretos - os incómodos causados ao arguido, que felizmente contou com um honrado advogado que não cobrou honorários (custo, portanto, para o advogado), as horas gastas por polícias, magistrados e funcionários judiciais. Os custos reputacionais. E os custos de oportunidade - o que todos deixaram de fazer para fazer isto, incluindo os processos judiciais sobre crimes realmente crimes, que ficaram parados à espera disto.

    Terceiro, pela falta de senso. E isso, devo dizê-lo, é o que mais me aflige, no modo como ainda se lida, no sistema judicial português, com a liberdade de expressão. A liberdade quer dizer, também, liberdade de crítica e censura moral ao que se vê fazer. Mas isso é diferente de tratá-lo imediatamente como crime. Quem não o compreende, não sei como poderá compreender seja o que for.»