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sábado, julho 18, 2015
E serviu para quê?
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É perigoso ficar já "farto" de falar da Grécia
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- «(…) Hoje não foi a senhora Le Pen que foi dizer aos eleitores que devem ser egoístas se são ricos e submissos se são pobres. Foram Passos Coelho e Cavaco Silva, em Portugal, foi Rajoy em Espanha, foi Dijsselbloem na Holanda, foi Merkel na Alemanha, foram partidos e governantes como os antigos Verdadeiros Finlandeses, que até há pouco tempo eram esconjurados pelos europeístas e agora são eles que dão o tom à “Europa”. (…)»
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segunda-feira, julho 06, 2015
Sensatez (dos credores) precisa-se
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- «No final de abril de 2010, quando a Grécia assinou o seu primeiro memorando, a União Europeia inverteu a sua política orçamental, apostando na austeridade expansionista: austeridade rápido e em força. O objectivo desta estratégia, para além de alegadamente servir para melhorar a sustentabilidade da dívida pública, era o de criar um choque positivo na confiança dos investidores que reduziria os juros, criaria estabilidade e que levaria a um ciclo virtuoso de crescimento económico e criação de emprego. Aconteceu o oposto. A crise alastrou-se e tornou-se (explicitamente) sistémica, a situação da dívida deteriorou-se ainda mais, a confiança dos investidores piorou, os juros na periferia não baixaram, a instabilidade aumentou, a situação económica degradou-se significativamente e o desemprego disparou. A tal confiança só começou a surgir quando o BCE entrou em cena e a economia só começou a recuperar quando a austeridade abrandou, nuns países por opção, noutros, como o nosso, a contragosto, por imposição do Tribunal Constitucional.
A austeridade expansionista falhou todos os seus objectivos, e falhou tanto mais quanto mais violentamente foi aplicada. É difícil encontrar um teste empírico sobre a validade da tese da austeridade expansionista mais definitivo do que este. E o que fazem os defensores da estratégia que falhou de forma tão clamorosa? Recusam-se a reconhecer a devastação causada pelas suas políticas e inventam desculpas, cada vez mais esfarrapadas e, sobretudo, cada vez mais indecorosas para não admitir o seu erro e reconhecer a necessidade de mudar de políticas.
A Grécia é apenas a versão extrema desta cegueira e radicalismo. Uma queda do PIB superior a 25%, cortes na despesa primária de 30%, desemprego superior a 25%, desemprego jovem acima dos 60%, a pensão média caiu 40%, e por aí fora. Isto é, a todos os níveis, uma tragédia económica e social. E isto não aconteceu porque os sucessivos governos gregos, e foram vários, não aplicassem a receita prescrita. Antes pelo contrário, como mostram os números e o relatório da OCDE que diz que a Grécia foi o país europeu que fez mais “reformas estruturais”. Ninguém questiona que a Grécia tem enormes deficiências institucionais e económicas e carece de reformas profundas. Mas tais reformas nunca poderão ocorrer enquanto o país se mantiver numa situação de depressão económica e de desagregação social.
O governo grego pode ser radical, incompetente, chantagista, irresponsável, extremista, pouco sério ou louco. Ou pode ser o oposto. Pouco importa. Porque o governo grego é, acima de tudo, um produto da destruição e da loucura dos últimos 5 anos. O governo grego não é a causa dos problemas, é o seu resultado. É o resultado do desespero de uma população e do fracasso de todos os governos que tentaram cumprir as imposições, cada vez mais irrazoáveis, dos credores. Bem ou mal, de forma mais ou menos aceitável, os gregos dizem uma verdade incontornável: a estratégia que está a ser seguida na Grécia não está a resultar, é insustentável e tem de ser alterada. Discutir a natureza do Syriza e dos governantes gregos, discutir a estratégia negocial, condenar ou elogiar o seu comportamento torna-se um pouco irrelevante quando o problema principal é o facto de todas as propostas feitas pelos credores, antes e depois das eleições, implicarem um agravamento da situação crise grega. Não são uma solução, nem sequer o primeiro passo de uma solução, representam o agravamento do problema, a todos os níveis – económico, social e, sobretudo, político. E é natural e inteiramente razoável que os gregos insistam em dizer não.
A Grécia pode ter muitas culpas, imensos defeitos, mas foi a maior vítima de uma estratégia fracassada, que não resolveu nenhum problema, agravou os que já existiam e criou novos, como a implosão do centro político e o aparecimento de uma força política nazi. A Grécia é o caso extremo da aplicação da austeridade expansionista, e é por isso que está como está. Até que se reconheça este facto, e até que existam propostas que permitam melhorar a situação económica e social na Grécia, não haverá lugar para a Grécia na Zona Euro. E a culpa não será seguramente dos gregos, nem do seu governo, mas sim da irredutibilidade dos credores (e dos aspirantes a credores). Se a Grécia sair do euro, para além do irreparável dano político no projecto europeu, uma coisa é certa: a dívida que os credores recusam negociar com a Grécia não será paga e os custos serão ainda maiores.»
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sábado, julho 04, 2015
19-1≠18
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sexta-feira, julho 03, 2015
«A "linha dura" fez tudo o que estava ao seu alcance
para impedir um acordo que pudesse legitimar a afirmação
de uma alternativa ao pensamento dominante»
para impedir um acordo que pudesse legitimar a afirmação
de uma alternativa ao pensamento dominante»
• Pedro Silva Pereira, A culpa:
- «Confirmado o referendo em Atenas e suspensas as negociações em Bruxelas, nunca esteve tão eminente o pior dos cenários para o povo grego é para a zona euro: a saída desordenada da Grécia. Na lógica simplista da política prevalecente nas modernas sociedades mediáticas, um desastre de tamanhas proporções precisa, obviamente, de um culpado, alguém a quem possam ser imputadas responsabilidades pelas consequências da ruptura a que se chegou. Ao que parece, o candidato natural é Alex Tsipras. Mas nem sempre o que parece é.
Sem dúvida, Tsipras fez mais do que o suficiente para partilhar pesadas responsabilidades. Oriundo de uma formação política radical, o jovem primeiro-ministro grego subiu na vida política vendendo ilusões e prometendo o que não podia cumprir. Apostou tudo numa atitude negocial de confrontação - e falhou. O seu falhanço, como se vislumbra já, não é coisa pouca: implica o caos no sistema financeiro e no funcionamento da economia e do Estado. Ao longo de meia dúzia de meses, Tsipras tardou em apresentar propostas convincentes e acabou, no final, por ser forçado a consentir em quase tudo o que antes dizia rejeitar: primeiro, o agravamento da austeridade (via enorme aumento de impostos) e, depois, o pedido de um terceiro resgate. Como se não bastasse, foi dele a iniciativa de abandonar unilateralmente as negociações (que depois, desesperadamente, tentou retomar) e foi dele a ideia de convocar este bizarro referendo (enquanto ainda mantinha uma intensa troca de cartas com propostas negociais). Entretanto, o seu ministro das Finanças, Varoufakis, acenava aos eleitores com a derradeira ilusão, anunciando o propósito de regressar na segunda-feira à mesa das negociações como se nada fosse, mas em posição reforçada por um "grande não", para fechar "rapidamente" (!) um acordo imaginário, sabe-se lá com quem. Embora convocado em nome da democracia, este apressado referendo decorre sob pressupostos de tal modo falsos e em condições de tamanha anormalidade que só pode constituir um monumental equívoco democrático.
Dito isto, que é tudo verdade, é preciso dizer também que seria um gravíssimo erro esconder as responsabilidades maiores dos credores por trás das responsabilidades do Syriza e da sua liderança. Desde logo, convém recordar que as "instituições" são responsáveis por terem imposto à Grécia e aos seus sucessivos governos uma política de austeridade errada e absolutamente devastadora, que agravou em muito o problema da dívida pública ao mesmo tempo que retirava à economia a capacidade para gerar a riqueza necessária para que essa dívida pudesse ser paga. Nesse ponto - que é o ponto essencial e que deveria inspirar não apenas um acordo mas um acordo diferente - era Tsipras que tinha razão. Sucede que as "instituições" se recusaram sempre a reconhecer o fracasso da política de austeridade e a necessidade de construir uma solução para a dívida pública grega. Pelo contrário, preferiram teimar na fracassada receita austeritária, sempre fiéis à inspiração alemã e correspondendo às inqualificáveis exigências de governos como os de Portugal e de Espanha.
Em bom rigor, porém, também não foi a insistência na austeridade que impediu a conclusão deste acordo. De facto, não pode contar-se a história destas tumultuosas negociações ignorando um facto essencial: no início da semana passada, o Governo grego apresentou uma proposta que foi efusivamente saudada pelos parceiros europeus como "credível" e em que Tsipras cedia praticamente em toda a linha (a ponto de deixar em risco a sua própria sobrevivência política). Como aqui escrevi há oito dias, quando ainda subsistia a esperança num acordo, "depois de todas as cedências feitas pelo Governo grego, já não será possível responsabilizar o Syriza pelo falhanço das negociações". Foi o que escrevi e mantenho. Está por explicar a razão pela qual essa proposta, dita "credível", não chegou, aos olhos do FMI e das "instituições", para servir de base a um acordo que poupasse a Grécia e a zona euro ao cenário de catástrofe que agora se anuncia.
A verdade é que, do princípio ao fim, a "linha dura" fez tudo o que estava ao seu alcance para impedir um acordo que pudesse legitimar a afirmação de uma alternativa ao pensamento dominante. Conseguiu. Aliás, conseguiria sempre. Porque sempre teve a faca e o queijo na mão.»
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quinta-feira, março 05, 2015
A pieguice do aluno enquanto chumba
• Renato Miguel do Carmo, A pieguice do aluno enquanto chumba:
- «(…) A eleição do Syriza na Grécia e o consequente processo negocial iniciado pelo governo grego com as instituições europeias deita por terra o mito do aluno disciplinado. Afinal, a Grécia, país periférico do sul da Europa, resgata para si o direito à sua cátedra, cuja origem da palavra significa cadeira, assento. Face a isto, o governo português reage como o aluno que faz queixinhas ao professor, acusando o colega de ser infantil, irresponsável e de querer sentar-se numa cadeira que não lhe pertence. Tudo isto é demasiado triste para ser verdade. Numa altura em que a Europa está a viver uma crise profunda, os governantes Ibéricos entretêm-se a enviar recadinhos aos congéneres europeus, em vez de assumirem os seus assentos de forma a defenderem categoricamente o interesse colectivo dos povos que representam no quadro da coesão europeia. Na verdade, isto resume-se a meia dúzia de pieguices de um Governo que para agradar ao professor teima em chumbar perante os portugueses e as populações da Europa.»
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sexta-feira, fevereiro 27, 2015
A passadeira vermelha
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- «O ministro das Finanças alemão não cabe em si de contente; o Governo grego, garantiu ele, terá muitas "dificuldades em explicar o acordo aos seus eleitores". Diz-se que era exactamente assim que Nero sorria ao ver as chamas na capital do seu império.
Aprecio o esforço dos que andam a vasculhar nas entrelinhas do pré-acordo entre a Grécia e o Eurogrupo e da "primeira" (sic) lista de reformas com que o novo Governo grego se comprometeu em Bruxelas (cuja versão final só ficará estabelecida no mês de Abril) em busca dos raros vestígios das conquistas obtidas pelo Syriza. Sem dúvida, o combate travado em defesa de uma alternativa política não austeritária e da própria dignidade do povo grego é merecedor de respeito. E é certo que alguma coisa foi alcançada graças a esta nova atitude negocial.
Mas não adianta iludir a realidade: a permanência da Grécia no Euro e as garantias (provisórias) de financiamento do Estado e da economia helénicos foram conseguidos à custa de uma cedência generalizada por parte do Governo grego quanto à execução de uma parte substancial do seu programa político, tal como votado pelos eleitores. E a dimensão da cedência tenderá a revelar-se ainda maior quando o Governo de Atenas for chamado a detalhar e quantificar o impacto orçamental de algumas das medidas que agora anunciou, explicando, por exemplo, o que significa "racionalizar" as taxas do IVA para "maximizar as receitas", eliminar "benefícios fiscais" nos impostos sobre o rendimento, acabar com "benefícios não salariais" na função pública ou adoptar "medidas de redução da despesa" em todos os ministérios, incluindo nas áreas sociais.
Curiosamente, como aliás os próprios logo trataram de sublinhar, o melhor que Alex Tsipras e Yanis Varoufakis têm para mostrar é o que não está no acordo: não haverá despedimentos na função pública; não haverá cortes nos salários e nas pensões; não haverá aumentos de impostos para os mais pobres e a classe média e não haverá aumentos do IVA na alimentação e na saúde. Apetece perguntar: este discurso explicativo não vos faz lembrar nada? Talvez uma certa esquerda entenda agora melhor a gravidade da situação que o Governo socialista teve de enfrentar em 2011 quando foi forçado a pedir ajuda externa e a negociar o Memorando de Entendimento em consequência do constrangimento financeiro causado pela reacção do BCE e dos mercados ao "chumbo" do PEC IV. Assumir a responsabilidade de governar tem destas coisas: começa logo a ver-se o Mundo de outra maneira.
O directório alemão e os demais defensores da "linha dura", com o Governo português na dianteira, exultam com esta vitória esmagadora da austeridade. Embalados pelo triunfo, julgam-se com resposta para tudo: os eleitores gregos votaram contra? "Tanto pior. A austeridade está inscrita nas regras, não depende do voto. E a vontade dos gregos não vale mais do que a dos outros". Não lhes ocorre reconhecer a ficção em que assenta a legitimidade democrática da política europeia de austeridade e menos ainda que o flagrante desprezo pelos resultados eleitorais na Grécia é apenas mais lenha para a fogueira do projecto europeu. Talvez por isso, há um ambiente pesado de claustrofobia democrática nesta festa da política de austeridade. Mas não deixa de haver também uma vistosa passadeira vermelha. E é por lá que ainda há-de desfilar a senhora Le Pen.»
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segunda-feira, fevereiro 02, 2015
Não é o Syriza, estúpido!
• João Galamba, Não é o Syriza, estúpido!:
- «(…) Não é possível, e muito menos é sério, falar do radicalismo do Syriza sem falar do radicalismo (e absurdo) do que foi imposto aos gregos desde 2010. Recapitulemos o que se passou desde 2010, quando foi acordado o primeiro programa de resgate à Grécia: desprezando todos os ensinamentos da história, foi pedido à Grécia que, no meio de uma violenta crise económica e financeira, encolhesse selvaticamente a sua economia para honrar os seus compromissos com os credores. Tudo isto enquanto se emprestava mais dinheiro à Grécia para cumprir tão desvairado programa. Como é evidente, os resultados são os que se conhecem: a economia grega encolheu mais de 25%, o desemprego está acima dos 25% há quase cinco anos (acima dos 60% para os jovens), há um partido Nazi com assento no Parlamento. E a dívida, apesar de várias restruturações, disparou, aproximando-se dos 180% do PIB. O Syriza é, portanto, uma consequência, nunca a causa, dos problemas que a Grécia enfrenta. (…)»
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quinta-feira, janeiro 29, 2015
Oportunidade para a Europa
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- «Quando em 2010, concedeu o maior empréstimo da história para garantir a estabilidade do sistema financeiro, quis fazer da Grécia um ‘exemplo': impôs um ajustamento tão violento para que mais ninguém quisesse repetir a experiência da 'ajuda'. Na altura, muitos afirmaram que a solução era injusta, insustentável e ineficaz, mas a mentalidade de Versalhes vingou. Se as consequências socioeconómicas são conhecidas - queda de 25% do PIB, desemprego nos 25%, dívida acima dos 170%/PIB -, as políticas eram previsíveis: em eleições, os gregos entregariam o governo a quem lhes desse esperança para pôr fim à humilhação.
Depois de domingo, entrámos no domínio da incerteza. Assumindo que os líderes europeus e que o governo grego querem que a Grécia fique no euro (e na UE), vão abrir-se duras negociações. O Programa de Salónica do Syriza é suficientemente amplo para que os gregos definam prioridades e saibam bater-se pela concretização das mais eficazes para a reconstrução do país. Neste processo, vai ser crucial o modo como os governos europeus souberem gerir as opiniões públicas - a começar pelo próprio Syriza.
Porém, o maior risco não está na desilusão dos eleitores gregos, que muitos, aliás, infantilizam. O maior risco de todo este processo está na possível tentação revanchista da direita europeia de querer ensinar aos gregos uma nova ‘lição', recusando qualquer cedência para não dar esperança a outros partidos em ano de eleições em Inglaterra, Finlândia, Portugal e Espanha.
Se esta lógica vingar, desperdiçar-se-á uma oportunidade para produzir alterações mais profundas na arquitectura institucional da zona euro, dando continuidade aos passos que - mesmo que insuficientes -, a Comissão e o BCE deram recentemente. Os líderes europeus têm repetido, nos últimos dias, que "há regras". É verdade: é, aliás, no seu desenho que residem muitos problemas da zona euro. Se, em cooperação com outros parceiros, o governo grego se conseguir começar alterá-lo, estará a fazer um favor ao projecto europeu.»
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segunda-feira, janeiro 26, 2015
O que acontece em Atenas não fica em Atenas
• David Pontes, O que acontece em Atenas não fica em Atenas:
- «(…) O BCE fez alguma coisa por isso, esta semana, e a proposta do Syriza de realizar uma conferência europeia para a reestruturação da dívida não é uma solução tão inédita que não mereça que governos como o português olhem para ela a tempo de se colocarem no lado certo.
Uma reestruturação semelhante já aconteceu em 1956, em Londres, quando 26 países, entre eles a Grécia, acordaram um perdão de cerca de 50% da dívida alemã.»
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domingo, janeiro 25, 2015
sábado, janeiro 24, 2015
O efeito de contágio
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sexta-feira, janeiro 09, 2015
A democracia de Atenas
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