Mostrar mensagens com a etiqueta imprensa canalha. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta imprensa canalha. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 2 de junho de 2021

o REgresso da NECROmancia EDITOrial




A Chili Com Carne, com a parceria dos Discos de Platãovai regressar com o seu Mercado de Edições Independentes NECROMANCIA EDITORIAL, cuja última edição foi no Milhões de Festa de 2018!!

Mantemo-nos no Norte e assim sendo no Sábado de dia 5 de Junho estaremos no ESTALO!, um evento a acontecer no Instituto de Design de Guimarães, que inclui exposição, filmes e concertos. O horário será entre as 11h e as 19h. 

Estão confirmadas a presença dos seguintes editores: Associação Chili Com Carne + MMMNNNRRRG (2000-20), Atelier Arara + Favela + Fojo + Gabinete Paratextual + Prego + O Gorila + Sonoscopia, Bestiário, Discos de Platão + Sarna, Erva Daninha + Massacre, Imprensa Canalha + Opuntia Books, Palpable Press e Rodolfo Mariano.

Este mercado apresenta o melhor que se produz em zines, revistas, livros, k7s, discos, ou seja a "edição independente" que luta contra a estupidificação do mercado da cultura.

Venham porque já está tudo bem!


Novidades editoriais:

- Fosso #1 (Imprensa Canalha), de José Feitor
- M.A.L. vol. 000, de Rodolfo Mariano
- Pentagrama #0 (Mãotanha Livros), de Rodolfo Mariano
- Querosene (Chili Com Carne), v/a
Swallow the Universe de João Caridade
- Tumulto (Imprensa Canalha), de José feitor


 





De resto, o ESTALO terá uma exposição de originais de André Coelho (Terminal Tower e Acedia) intitulada Território - Término e uma mostra bibliográfica da Fundação Farrajota que volta a ser É só vaidade!



Mostra bibliográfica constituída por fanzines e outras edições independentes do acervo da Fundação Farrajota. Podemos considerar os zines como um artesanato urbano da Era da Informação, publicações amadoras em marginalidade, galerias nómadas e precárias, reações à tirania da História. Localizáveis desde os anos 30, sofreram mutações mas continuam a provocar dores de cabeças a todos que gostam de gavetas certinhas. Estarão expostas uma série de publicações para provarem a sua riqueza de temas e formatos, embora a selecção desta mostra irá-se incidir sobretudo na BD.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

ccc@autobán


Não vamos lá mas vai a Imprensa Canalha com algumas edições nossas. 
Ah! o Rodolfo Mariano também vai estar por lá. 
Férias e fixeza!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

O Presidente Drógado apresenta Quatro Dramas de Faca e Alguidar



Este Sábado que passou, finalmente saiu um disco - um vinilo 12" gravado de um só lado - que marca não só o regresso da saudosa Imprensa Canalha como o do Presidente Drógado a edições decentes, isto para quem tem feito uma carreira fonográfica de CD-Rs pobrezitos (excepção prá edição da Burning Desire). Escrevi "edições decentes"? Meus caros, esta edição é a razão porque se compra discos em vinilo.
'Tá Top! É bem capaz de ser a melhor edição em vinilo em Portugal nesta década ou milénio, já não digo melhor edição fonográfica porque ninguém até hoje bateu as edições da Matarroa desenhadas pelo designer Chemega. Capa em serigrafia, textos explicativos da enorme saga de três anos que demorou para sair o disco - o problema principal, é que com a moda do vinilo, as fábricas de discos estão a ignorar os pedidos de editoras mais pequenas.
Baseado num caderno antigo do século XIX descoberto pelo João Bragança (Succedâneo) que contava uma estória de drama e crime, foi dado o mote para uma pequena recolha im-popular de "murder ballads" em que o Drógado é perito. As gravações vão de 2008 a 2015 e inclui excelentes participações de Patrícia Filipe (com quem partilham o projecto Come-se a Pele), Filipe Felizardo e Rita Braga - que várias vezes apareceu marciana em concertos e gravações do Drógado.
Advertência aos fãs agarrados: as músicas do Drógado neste disco são "dark" e mais trágicas que cómicas, o que poderá fazer algum choque a quem espera apanhar letras irónicas sobre o consumo de estupefacientes ou os clichés da vida contida de Rock'n'Roll deste Lou Reed de Linda-A-Velha. Há um tom de seriedade que casa com o grafismo do disco em perfeição. O simples facto de se colocar o disco na aparelhagem e ouví-lo à medida que se consulta os textos percebe-se que estamos num mundo Pop em estado de "slow food", há que apreciar isto com calma e gosto. Há o espectro "trash" que paira no disco, claro, afinal falamos de baladas populares e que até são descobertas literalmente no lixo mas é daquele "trash" que foi transformado em luxuo e será guardado para sempre nas prateleiras dos doze polegadas...
Parabéns Zé!

terça-feira, 26 de julho de 2011

graph ANTI POP

A 18ª Feira Laica, como já referi aqui, foi um paraíso (infernal, dado ao extremo calor!) de novidades. Não exclusivamente de edições per se, mas também de novos criadores. Muito rapidamente porque as férias chegaram, juntamente com a senhorita preguiça, eis uma lista comentada de edições que partillham a cultura Pop de formas poucos ortodoxas para além de serem todas graphzines.


Famous Tumours (Discordian Ink; 2011) é um zine de Jaime Raposo, autor que habitou em Berlim (quando estavámos de passagem com o Boring Europa) mas que voltou para Lisboa. Para a Feira preparou este zine que promete "anjos e tigres" no meio de baba, ranho e esperma. Creio que a ideia é colocar gente pública no meio de uma escatalogia semi-mutante, resultado mais do que obtido pelo virtuosismo de Jaime Raposo mas que me escapa em parte porque não tenho televisão há 9 anos e como tal há muita gente importante que não faço mínima ideia quem seja.
Admito que já ouvi falar num gajo do golfe chamado Tigers que é buéda bom a jogar e tem pipas de massa mas... who cares!?
Estejam atentos a este autor e esta sua "label". Boa apresentação e bons desenhos! Go!


Outro título / autor que pega em figuras Pop para gozar com elas é Headbanger (Paracetamol; 2011) de David Campos
Zine A5 com capas com capas de papel colorido à escolha do freguês - e já agora está à venda no sítio da CCC - recolhe uma série de ilustrações do autor em companhia com personagens de filme Holywood como o E.T., Robocop, Aliens, etc... ou pelo menos no principio do zine depois começa a desbundar. Mas essas imagens iniciais são bastante divertidas e inconscientes da mensagem que libertam - a minha favorita é o David com personagens do Planeta dos Macacos com o Cristo-Rei de Almada como pano de fundo... uma crítica sobre o Criacionismo? Bem as acompanhei durante a tour Boring Europa... Fico feliz em vê-las todas juntas. Quem for mitra e não comprar este zine pode vê-las todas no blogue do autor.

Outra compilação é Iceberg (Imprensa Canalha; 2010) de José Feitor que ao decidir acabar com o seu blogue escroque.blogspot.com (2005-2010) juntou as suas  ilustrações favoritas para um livro de autor impresso a cores.
As ilustrações apanham alguma História recente de Portugal e arredores como a queda de alguns ditadores (Saddam Hussein) e o regresso de outros (Cavaquistão II) entre outras situações mais díficeis de decifrar uma vez quea edição não inclui um índice (?) sobre os factos a que as ilustrações se reportam.  Os desenhos apesar de terem um ar desbundado são feitos com segurança de traço de quem domina há muito a ilustração de imprensa - embora, diga-se, que o autor não tenha feito assim tanta neste país pouco dado a essas coisas gráficas. Feitor abusa dos animais para serem a sua voz de crítica social enquanto o mundo abusa da sua própria estupidez.
A edição limitada finalmente está toda disponível - vários exemplares ficaram por montar desde o lançamento na 17ª Feira Laica. Aproveitem!

Por fim, do colectivo suiço Hécatombe, um trabalho a solo de Abstien Gachet, Les corps nus cornus (2011), livrinho A5 todo impresso em serigrafia, embora o miolo não pareça de tão fino que é o papel e impressão. Fino é o traço do autor. A vista também não se faz de grossa. Apanhado de desenhos de Gachet numa visita ao Berliner Medizinhistorisches Museum der Charité, onde pelos vistos estão expostas em formol uma colecção de aberrações humanas. As crianças das Stars nunca sairiam assim... Raios, não me apetece escrever mais... Amanhã é outro dia!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Speedball at Cova da Moura

F.Leote : Colagens Sonoras (LeoteRecords, 2010)
Presidente Drógado (LeoteRecords, 2010)

CD-R's de duas facetas de F.Leote, de um lado é o «lamechas-rock dos subúrbios de Lisboa» que serve de contra-ponto ao puritanismo da FlorCaveira - já que o cantaurorismo está na moda - e por outro lado é o "pirata-meister" que faz "phunderfónix"!
Começamos pelo mais abstracto que são as colagens que Leote tem feito para vários projectos - a maior parte deles já divulgados aqui, é só seguir os links. Alguns trabalhos são pessoais como Rádio ou outros são de encomenda para a Imprensa Canalha e as suas antologias gráficas Néscio (sobre Portugal) e Cabeça de Ferro (sobre a Revolução Industrial). As recolhas tem várias fontes, algumas reconhecíveis outras não, que resulta num caos sonoro mas que flui bem para quem já se conhece Negativland e outros do género. É «uma espécie de Mash-Up Mix-Tape» - o que aconteceu ao Psychiatric DJ? - para quem não tem os livros e as outras edições incómodas, eis a súmula da coisa numa pueril caixa de CD cheia de fita de k7 toda "artsy-fartsy"...
O Presidente Drógado é guitarra em punho e boca no trombone, cuspindo a canalha que uma sociedade PC (não é o partido nem o computador, caraldo!) não gosta de ouvir bocas aos seus podres sociais, políticos e higiénicos. Enquanto a FlorCaveira faz isso com a Bíblia na mão, o "Drogas" pega no Vilhena e Mário Henrique Leiria o que torna a coisa muito mais divertida como é óbvio - e de alguma forma a lembrar o Apupópapa. É música de viola que lembra sempre fogueira de acampamento, só que neste os escuteiros foram chacinados e estão a apodrecer nuam vala comum, e alguém passa mais ganza... Não é música para MENINOS! Eu voto no Drógado para Presidente!

como o gajo não sabe o que é um myspace - contactem a Rita Braga que eles costumam tocar juntos.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Post Laica Sound

Kaput "Laica de Verão"! E o que aconteceu por lá?
Saíram muitas novidades editoriais, mostrando que a Laica já se tornou num evento de referência para a edição alternativa em Portugal -sendo que a internacionalização também para lá caminha.
E o mais curioso, é que houve uma série de livros com CD's. O primeiro caso é o livro Cabeça de Ferro / Iron Head (Imprensa Canalha), antologia de ilustração dedicada à Revolução Industrial com trabalhos de alguns dos meus ilustradores favoritos mas onde na realidade quem se destaca é o Filipe Abranches e o Dr. Orango Mandril, especialmente o último. Não que os desenhos das outras pessoas sejam maus, pelo contrário, há bons desenhos mas o que me parece é que para um tema tão aliciante como este, há muito pouco conteúdo... sendo a grande excepção, o trabalho sobre o parque automóvel ao longo do século XX deste peculiar Dr. Orango. O seu trabalho sequenciado é de grande empenho e dedicação, conseguido transmitir uma pesada crítica à automobilização.
O belo livro traz um CD feito de uma colagem sonora do F.Leote e uma remistura do Distimia, dois grandes malandros da cena Improv/Noise. No primeiro casos, são "colados" uma série de ruídos (tlm incluídos!), jingles e discursos (um até sacado ao recente disco da Acto) sobre o tema das Máquinas/Industrialização. O segundo tema é um remix do primeiro que é transformado (é a indústria da transformação?) em Ambient / Noise arrancado... a ferros!

Segundo caso: o "chap book" Long Knives Through the Grapevine de Les D. Turley (poemas), Filipe Abranches (desenhos) e Miguel Mocho (música) editado pela Opuntia Books.
Problema nº1, o tal Les D. Turley existe mesmo? O editor André Lemos diz que comprou, na sua visita a Nova Iorque, dois livros de poemas deste autor norte-americano cuja qualquer informação biográfica pura e simplesmente não existe em lado algum (Lemos até pede ajuda para quem souber de alguma coisa). Os poemas eram tão bons que Lemos pediu a Miguel Mocho (ex-Jack & os Estripadores; e que escreveu o Metamorfina) para cantá-los e para o Filipe Abranches ilustrá-los, resultando num dos melhores objectos / edições da Opuntia Books... Ah! Pois, nem me lembrava disto, o Miguel Mocho, tal como o André Lemos gostam de dar tangas... tangas não de algodão para tapar genitália mas daquelas de pseudónimos e invenções de entidades - bem, para dizer a verdade, quem não gosta? Resultado, não papo o Turley! Como figura misteriosa quer como "persona literária" (as suas palavras não me impressionam)... Mas papo todo o trabalho editorial feito à sua volta: as fabulosas ilustrações de Abranches, cada vez mais seguro do seu traço e aberto à perversão, da música de Mocho, um Blues pós-moderno devedor dos seus mais altos representantes de Americana como Tom Waits, Jim White or Mark Lanegan, é certo que de vez enquando as referências são mais óbvias mas há outras inesperadas e bem-vindas, como o Drum'n'Bass pouco polido da sétima faixa - pena não haver mais.

Por fim, não saiu a tempo da Feira Laica mas apareceu dois dias depois... por isso o Antibothis - volume 2 (Chili Com Carne + Thisco) merece ficar por este "post" porque até era um lançamento esperado no evento.
Mais uma vez é livro + CD de "Occultistas" alguns sagrados e de referência, que tem mudado a Cultura nos últimos 30/40 anos. Falo de gente, por exemplo, como o Boyd Rice que é aqui entrevistado, ou que pretendem a tal. Os textos no Antibothis dividem-se em ensaios, entrevistas e ficção, sendo por norma, as entrevistas os piores textos porque a maior parte das vezes não há uma preocupação, da parte de Fernando Cerqueira (responsável pelo projecto) em editar no sentido clássico da palavra, ou seja corrigir, anotar, cortar, anexar, etc. os textos dos convidados. Assim, alguns textos tornam-se herméticos e totalmente obscuros sem necessidade, arriscando a pregar para os convertidos. Grande excepção para o ensaio do Critical Art Ensemble sobre o "plágio" - muito interessante!
Este segundo volume melhorou a nível gráfico (não que o primeiro volume fosse mau!) mas topa-se a olhos vistos (com ou sem o olho de Agamoto) que tem mais páginas, melhor tratamento de texto e grafismo (cortesia da Ecletricks) e até umas badanas (epá!). Mais uma vez, umas coisas orgánicas e bizarras de André Lemos estão na capa. O CD de música "Electrónica" também melhorou, está mais coerente e em alguns casos revelam-nos que alguns "heróis do passado" ainda não morreram criativamente como é o caso de Controlled Bleeding. Há uma maior abertura para estilos de música, desde o Pop Prog dos Hybryds até ao Etno-Jazz dos Strings of Consciousness. No geral, o "ambiente" é também mais pesado (com Aesthetic Meat Front o que se poderia estar à espera?) e sobretudo mais coerente - com menos altos e baixos como acontecia com o CD anterior.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Belo Cadáver

Imprensa Canalha; Jul'06

Já está à venda na CCC o Belo Cadáver, zine que compila uma noite fora do normal, eis a explicação de Marcos Farrajota: «Uma semana antes de tudo isto, logo de manhã a caminho do emprego, a Joana veio à janela com a sua SuperSoaker (com alcance de 12 metros) para molhar. Eu agachei-me e consegui desviar-me do jacto de água, mas a coluna vertebral pregou-me uma partida mais fatal que a da Joana. O problema resolveu-se naturalmente no dia seguinte. Mas, dias depois, na Terça-Feira seguinte, a dor voltou. Andei, literalmente, de rastos, até ir ao hospital e resolver este problema de trintão. O que tem isto que ver com o “Belo cadáver”?

Quinta-Feira.
Todas as Quintas, haja vernissages ou haja sol, um grupo de pessoas ligadas à edição independente e às artes gráficas reúne-se numa tasca (pária da estupidez das regras higiénicas de Bruxelas*) para experimentar os novos sabores de cervejas que a Super Bock e a Sagres insistem em lançar para o mercado todos os meses. Ah! E discutem a actualidade política ou falam sobre banda desenhada e zines, evocam recordações beirãs e outras palermices mundanas. O fim desta “tertúlia” pode acabar em jantarada e matrecos. Temos uma comunidade-simulacro da vida rural, portanto. E eu a tomar Adalgur – 2 comprimidos de oito em oito horas – mais o gel Voltaren.
Nessa noite íamos ver um DVD, em paz e descanso total, quando “o grupo” veio da tasca, todo mamado, com frangos e embalagens de batatas fritas e claro, umas 5 litrosas. Vinham ter com o camarada convalescente – e eu que não podia beber álcool!
Que ricos amigos! ‘Tou a gozar, é malta fixe!
E o jantar em casa correu bem, até o André Lemos começar a rabiscar – exigiu papel e canetas! – e a passar os desenhos para o Filipe Abranches, o Bruno Borges, o Mike (goes west), a Joana, eu e o José Feitor. E estava a correr bem, em registo de “cadáver esquisito” mas sem o anonimato. Bastava acrescentar mais “coisas” na folha e chegar ao absurdo quase tão dadaísta possível. E escrevo Dada não por tentar justificar o injustificável, ou aliás, justamente por isso. O Dada não se justifica nem reflecte. E queiramos, quer não, era o que estava acontecer, uma orgia de criatividade espontânea. Pretensão Zero. Obrigado, meus caros leitores.
«O que há nesta casa para beber?»
O Mike fez uns rabiscos e foi-se embora. A Joana ainda fez mais uns desenhos e foi para o sofá, cansada.
«Isto está a correr bem… se calhar dava para uma edição.»
(Fixe, boa ideia.)
«Mas temos que fazer mais! Conta quantos estão aí… precisamos de uns 32 desenhos para fazer uma edição! Se temos 16 então temos que fazer o dobro…»
(Oh não!)

E andava eu a guardar as bebidas que restavam, a tirar os cinzeiros cheios da mesa, implorei para irem embora, mas os desgraçados continuavam a rabiscar e a passar uns aos outros em azáfama marada. São quase 3 da manhã e estes gajos não saem de casa. Juntei-me à Joana no sofá e começamos a ver o DVD.
«Então boa noite!»

* onde os cabrões dos belgas não as respeitam, como verifiquei em Outubro de 2005!

Mais informações aqui e aqui. Custa 5€ / 4€ para associados

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Néscio, revista portuguesa de idâias

Imprensa Canalha, Mai'06

«Não há país que fale mais dele próprio que Portugal. E digo isto com causa de conhecimento. Só nos rivalizam os EUA, esse Império Romano que tem esse Direito.» - Marte in Néscio

E de resto está tudo dito, parte da equipa editorial do extinto Zundap, lembrou-se de fazer um zine dedicado a Portugal e a sua envolvente psico-social, e infelizmente, quase como se podia esperar é bater um bocado no ceguinho... Mesmo quando os colaboradores são, sem dúvida, de qualidade acima de qualquer média zinista sente-se uma certa desinspiração. Há momentos altos, como o "texto-polaroid" de Adolfo Luxúria Canibal, as ilustrações "mondo bizarro" de Joana Figueiredo, as bd's "oubapos" de José Feitor e Bruno Borges, e os textos gráficos de Bárbara Róf.
«Long live Zundap!» porque nesse zine os criadores estavam à vontade!
De resto, a "Amálgama Sonora Nacional" (CD-R que acompanha este zine), são 17 minutos de bizarria sonora sobre e de Portugal bastante divertida - especialmente a voz à la BBC sobre o santuário de Fátima (essa Eurodisney dos católicos!). Registos do 25 de Abril, tekno-pimba, Taveira remix e Marco Paulo também estão no saco... upa-upa! Bom trabalho do compilador-remisturador Filipe Leote!

À venda na CCC com desconto 20% para sócios CCC.

domingo, 21 de maio de 2006

Canalhas!!!

Depois do do lançamento do terceiro livro de Rafael Dionísio, intitulado de Lucrécia, e dos títulos da Imprensa Canalha, neste fim-de-semana, no Monte, aproveitamos para informar que um dos títulos da Canalha, o zine Néscio, tem colaborações dos associados Joana Figueiredo, Marcos Farrajota e João Maio Pinto, os mesmos tem os originais dessas participações expostos na mostra orPugatl que está patente até dia 27 de Maio, também no Monte.