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Luís Rattus in Loud!
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Posted by Rodrigo Villalba at 02:07:00 0 comments
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Chili Com Carne is looking for foreigner publishers for the following book: "a" maiúsculo com círculo à volta - or is you prefer: Caps "a" with circle around.
It's a book about music and anarchy written by renowed music critic Rui Eduardo Paes (or REP, his friendly acronym) and illustrated by various Chili Com Carne artists: Joana Pires, Marcos Farrajota, André Coelho, Jucifer, Bráulio Amado (also Designer of the book), José Feitor, David Campos, Daniel Lopes, André Lemos, João Chambel and Ana Menezes.
Often, and in a few cases if not abusively, Punk is identified with Anarchism. In another music areas, there's the usual analogies of the so-called "free-improvisation" with libertarian principles, even if some of the players are musicians with political and social perspectives influenced by Marxist currents such as the Trotzkism and Maoism. There are more connections between music and Anarchy that meets the eye and that's what this short book of Rui Eduardo Paes will reveal... In it, REP lists the music of norwadays like jazz, improvisation, pop-rock, noise or experimental electronics. Daniel Carter, Lê Quan Ninh, John Cage, Fela Kuti, Frank Zappa, Thom York (Radiohead) and Nicolas Collins are some of the figures portrayed by his analytical writing with philosophical dimension, often with humor and provocative thoughts has this essayist and editor of the online magazine jazz.pt is known for. Among the topics covered throughout the ten chapters widely illustrated are the occult, spirituality, science, science fiction, technology, love and sex, with reference to authors as Robert Anton Wilson, Hakim Bey, Murray Bookchin, Starhawk and Ursula K. Le Guin.
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ilustração-homenagem de Bráulio Amado |
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Posted by MMMNNNRRRG at 12:55:00 0 comments
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O ofício de escrever é uma tarefa ingrata, tal como a de tocar música, a de criar qualquer tipo de arte em geral ou até a de falar sobre quem escreve.
Escrever pode ser um acto frustrante por ter sempre um carácter subjectivo. Escrever sobre arte ainda o é mais, já que a criação artística é sempre uma tarefa espiritual – pragmaticamente nada traz de utilitário; apenas nos ajuda a sonhar ou a construir pensamento (o que já não é pouco).
Escrever sobre arte pode ser também um acto de risco: se por um lado provoca o bem-estar, por outro consegue levar a estados de ansiedade e desconforto no criador da arte e no próprio leitor. O centro da questão é ser-se compreendido ou não. Tanto para o artista como para o crítico é sempre desgastante tentar fazer valer a sua verdade.
A escrita do Rui Eduardo Paes vai ainda mais além nestes argumentos porque estabelece sempre cruzamentos entre a arte e a vida. No fundo o que ele escreve são textos sociológicos sobre música. É uma escrita pedagógica, dado que traz inúmeros ensinamentos, e ao mesmo tempo revela-se vanguardista nessa pedagogia por não assentar em dogmas mas sim nas aprendizagens, no percurso que o escritor fez na apreensão da sua verdade e na construção da sua afirmação. E por isso é uma escrita sexy, já que mostra as entranhas (a forma como se adquirem os conhecimentos) e também porque aponta caminhos. É uma escrita sensual (por vezes promíscua ou até barroca) porque existe sempre envolta nalgum mistério (como uma névoa de ideias) e emaranhada em combinações de factores diversos. É uma escrita insinuante que por vezes nos vai chegando como que distraidamente mas que nos consegue depois agarrar com uma grande energia.
Ao ler o REP, mais do que ficar documentado, o leitor apropria-se de todo um universo de imprevistos e agitações. Ninguém mais se lembraria de construir aqueles desconcertantes cruzamentos entre coisas tão distanciadas como por exemplo a arte da relojoaria e a música de Ernesto Rodrigues, ou as mochilas e o violoncelo de Daniel Levin, ou o trompetista Nate Wooley e um pontapé no rabo, ou os berlindes e a microtonalidade, ou ainda a música do CCV Wind3 e certos problemas de calcanhares e pés…
Sendo uma escrita carregada de referências e de algum humor, a sua estratégia de construção pode considerar-se musical (vá lá saber-se porquê). O REP escreve sobre música como se fizesse música – compõe textos como se fossem sonatas, suites, baladas. A sua escrita desenvolve-se como uma verdadeira progressão harmónica de ideias ou até mesmo como um contraponto de texturas tímbricas que são as suas metáforas.
ilustração de Jucifer para o livro |
Posted by MMMNNNRRRG at 11:26:00 0 comments
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